Washington, 14 jan (EFE).- Os suicídios nas Forças Armadas americanas alcançaram em 2012 o número recorde de 349, frente aos 301 do ano anterior e acima até mesmo dos mortos em combate no Afeganistão, informaram fontes militares.
"Estamos profundamente preocupados com os suicídios nas Forças Armadas, que é um dos problemas mais urgentes que enfrentamos", indicou à Agência Efe Cynthia Smith, uma porta-voz do Departamento de Defesa.
Segundo os dados compilados pelo Pentágono, no ano passado se registrou o maior número de suicídios desde que a contagem foi iniciada, em 2001, e superou os 310 mortos em combate no Afeganistão, segundo a organização icasualties.org.
O Exército é o braço das Forças Armadas que mais vítimas registrou, com 182, enquanto o Corpo de Infantaria da Marinha viu esse fenômeno aumentar em 50%, alcançando 48.
A Força Aérea registrou 59 suicídios, 16% mais que no ano anterior, e a Marinha teve 60 baixas, ou seja, alta de 15%.
A prevenção do suicídio se transformou em uma prioridade do Pentágono, como manifestou o próprio secretário de Defesa, Leon Panetta, embora seja um problema que persiste.
O Pentágono assegura que está comprometido em encontrar soluções para ajudar os militares que necessitem, já que "nosso mais valioso recurso neste departamento é nosso pessoal", assegurou Cynthia Smith.
A porta-voz assinalou que há diferentes fatores que podem contribuir para o suicídio, como problemas financeiros, sociais, emocionais, físicos, mentais e do ambiente.
O Departamento de Defesa iniciou uma política global para a prevenção de suicídios e, por recomendação de um grupo de trabalho especializado, em novembro de 2011 estabeleceu o Escritório de Prevenção de Suicídios.
Atualmente há 9 mil psiquiatras, psicólogos, trabalhadores sociais e enfermeiras especializadas em saúde mental em clínicas e hospitais militares, um número que cresceu 35% nos últimos três anos. EFE
Segundo os dados compilados pelo Pentágono, no ano passado se registrou o maior número de suicídios desde que a contagem foi iniciada, em 2001, e superou os 310 mortos em combate no Afeganistão, segundo a organização icasualties.org.
O Exército é o braço das Forças Armadas que mais vítimas registrou, com 182, enquanto o Corpo de Infantaria da Marinha viu esse fenômeno aumentar em 50%, alcançando 48.
A Força Aérea registrou 59 suicídios, 16% mais que no ano anterior, e a Marinha teve 60 baixas, ou seja, alta de 15%.
A prevenção do suicídio se transformou em uma prioridade do Pentágono, como manifestou o próprio secretário de Defesa, Leon Panetta, embora seja um problema que persiste.
O Pentágono assegura que está comprometido em encontrar soluções para ajudar os militares que necessitem, já que "nosso mais valioso recurso neste departamento é nosso pessoal", assegurou Cynthia Smith.
A porta-voz assinalou que há diferentes fatores que podem contribuir para o suicídio, como problemas financeiros, sociais, emocionais, físicos, mentais e do ambiente.
O Departamento de Defesa iniciou uma política global para a prevenção de suicídios e, por recomendação de um grupo de trabalho especializado, em novembro de 2011 estabeleceu o Escritório de Prevenção de Suicídios.
Atualmente há 9 mil psiquiatras, psicólogos, trabalhadores sociais e enfermeiras especializadas em saúde mental em clínicas e hospitais militares, um número que cresceu 35% nos últimos três anos. EFE
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