Milos Zeman bateu o atual ministro dos Negócios Estrangeiros, o conservador e aristocrata Karel Schwarzenberg, tendo conseguido 55,7% dos votos contra 44,3% dos alcançados pelo seu rival, quando 93% dos votos já estavam contados.
Naquela que é a primeira eleição direta para o cargo de presidente da República Checa vence um economista, que ganhou nome na Checoslováquia comunista pouco antes do totalitarismo ter passado a controlar o país em 1989 por ter publicado um artigo de opinião onde decretou o falhanço completa da economia comandada pelos ideais comunistas.
Milos Zeman juntou-se ao Partido Comunista durante as reformas da primavera de Praga em 1968 na antiga Checoslováquia. Este curto período de maior liberdade foi brutalmente esmagado por uma invasão soviética.
Dois anos depois foi expulso do partido e perdeu o seu emprego como professor de economia, mas voltou a bater à porta do Partido Comunista no ano passado para pedir apoio na sua candidatura presidencial.
O presidente eleito tentou arrecadar os votos tanto da direita como da esquerda, particularmente entre os mais descontentes com os efeitos da recessão e da austeridade aplicada pelo governo de centro-direita.
"Sou um político de esquerda, mas estou à procura de votos da esquerda à direita. Um idiota de esquerda é tão perigoso como um idiota de direita", disse aos eleitores num encontro recente.
Milos Zeman juntou-se ao Partido Social Democrata -- tendencialmente de esquerda -- após a queda do comunismo em 1993. Cinco anos mais tarde, formou um governo de minoria responsável pelas negociações para a adesão da República Checa à União Europeia em 2004.
Durante o seu mandato como primeiro-ministro entre 1998 e 2002, causou grande polémica ao comparar o líder palestiniano Yasser Arafat ao ex-ditador nazi Adolf Hitler.
Lusa
Naquela que é a primeira eleição direta para o cargo de presidente da República Checa vence um economista, que ganhou nome na Checoslováquia comunista pouco antes do totalitarismo ter passado a controlar o país em 1989 por ter publicado um artigo de opinião onde decretou o falhanço completa da economia comandada pelos ideais comunistas.
Milos Zeman juntou-se ao Partido Comunista durante as reformas da primavera de Praga em 1968 na antiga Checoslováquia. Este curto período de maior liberdade foi brutalmente esmagado por uma invasão soviética.
Dois anos depois foi expulso do partido e perdeu o seu emprego como professor de economia, mas voltou a bater à porta do Partido Comunista no ano passado para pedir apoio na sua candidatura presidencial.
O presidente eleito tentou arrecadar os votos tanto da direita como da esquerda, particularmente entre os mais descontentes com os efeitos da recessão e da austeridade aplicada pelo governo de centro-direita.
"Sou um político de esquerda, mas estou à procura de votos da esquerda à direita. Um idiota de esquerda é tão perigoso como um idiota de direita", disse aos eleitores num encontro recente.
Milos Zeman juntou-se ao Partido Social Democrata -- tendencialmente de esquerda -- após a queda do comunismo em 1993. Cinco anos mais tarde, formou um governo de minoria responsável pelas negociações para a adesão da República Checa à União Europeia em 2004.
Durante o seu mandato como primeiro-ministro entre 1998 e 2002, causou grande polémica ao comparar o líder palestiniano Yasser Arafat ao ex-ditador nazi Adolf Hitler.
Lusa
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