Reflexões(136) de: Adelino Buque
O Partido MDM realizou, recentemente, o seu I Congresso. Por este facto, devo, antes de mais, endereçar, as minhas sinceras congratulações à direcção deste partido por mais este feito: parabéns, MDM. Trata-se de uma nova forma de a oposição estar na política. Querendo ou não, o MDM introduziu outra forma de fazer política em Moçambique. São pessoas de diferentes idades que abordam a vida socioeconómica sem rancor e sem recurso à força, apesar dalguns resquícios vindos do partido RENAMO se fazerem sentir. O importante é que, felizmente, não são dominantes e ainda bem que assim é.
O I Congresso do MDM teve um pouco daquilo que caracteriza um encontro do género em diferentes latitudes do mundo, incluindo actividades culturais retratando a vida do partido. São apenas três anos, mas de muita história. É preciso recordar aos estimados leitores que o MDM é fruto de uma visão política errada da RENAMO, ao subestimar um membro seu e descartá-lo, como se de um bem fora de prazo se tratasse, no caso Daviz Simango.
Antes foi Raul Domingos, que, infelizmente, não soube capitalizar-se e, igualmente, não soube ser vítima da RENAMO e de Afonso Dhlakama. As políticas inconsequentes da RENAMO continuam.
O Partido MDM realizou, recentemente, o seu I Congresso. Por este facto, devo, antes de mais, endereçar, as minhas sinceras congratulações à direcção deste partido por mais este feito: parabéns, MDM. Trata-se de uma nova forma de a oposição estar na política. Querendo ou não, o MDM introduziu outra forma de fazer política em Moçambique. São pessoas de diferentes idades que abordam a vida socioeconómica sem rancor e sem recurso à força, apesar dalguns resquícios vindos do partido RENAMO se fazerem sentir. O importante é que, felizmente, não são dominantes e ainda bem que assim é.
O I Congresso do MDM teve um pouco daquilo que caracteriza um encontro do género em diferentes latitudes do mundo, incluindo actividades culturais retratando a vida do partido. São apenas três anos, mas de muita história. É preciso recordar aos estimados leitores que o MDM é fruto de uma visão política errada da RENAMO, ao subestimar um membro seu e descartá-lo, como se de um bem fora de prazo se tratasse, no caso Daviz Simango.
Antes foi Raul Domingos, que, infelizmente, não soube capitalizar-se e, igualmente, não soube ser vítima da RENAMO e de Afonso Dhlakama. As políticas inconsequentes da RENAMO continuam.
Enquanto o MDM realizava o seu I Congresso, o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, estava aquartelado em Gorongosa. Numa altura crucial para os partidos políticos, com as eleições de 2013 e 2014 à vista, Dhlakama e RENAMO preferem acordos de partilha ao invés de serem sufragados pelo voto popular. Isto lembra o que se designa "vitórias de secretaria no desporto”!
Mas, como dizia, as políticas inconsequentes da RENAMO criaram o MDM e este, paulatinamente, vai subindo no xadrez político nacional. Enquanto a contagem da RENAMO é decrescente, a do MDM pode ser crescente pela forma como se posiciona na política. Explico-me: enquanto a RENAMO caiu de 117 deputados na Assembleia da República para os actuais 51, o MDM poderá passar dos actuais sete para mais. Enquanto a RENAMO cai nas autárquicas de cinco municípios para 0, o MDM sobe de um para dois em um mandato como produto das intercalares. Pela forma como se organiza, acredito, poderá subir de fasquia. É importante retermos isto: com o trabalho levado a cabo pelo MDM, do ponto de vista político, se tudo continuar nesta normalidade, sem dúvida que irá aumentar quer de autarquias a governar quer do número de deputados na nossa Assembleia da República, para além das provinciais e assembleias municipais.
Como dizia acima, tudo por mérito do MDM e, reconheça-se, por incapacidade de fazer leituras consentâneas com o momento por parte dos integrantes da RENAMO. Se o PDD fosse capaz de fazer alguma diferença, nos próximos pleitos certamente que o xadrez político estaria completamente alterado.
Que pena! Aqui também se pode ver o real valor dos dirigentes. Antes da expulsão de Raul Domingos da RENAMO, tudo indicava que ele era um político com muita influência. Contudo, o que parecia não é, ao contrário de Simango, que não parecia, mas é!
Voltemos ao I Congresso do MDM: notou-se que o partido possui organizações sociais do partido, desde a mulher até a juventude. Não ouvi falar de continuadores.
Estas organizações, pela sua natureza, são as que alimentam um partido através das acções de mobilização dos cidadãos. São estas organizações que actuam como elementos congregadores nas diferentes abordagens por segmento, jovem, mulher, adulto, etc. Neste aspecto particular, o MDM também soube capitalizar. Ainda bem para a nação moçambicana porque na verdade o país precisa de outras vozes, outras opiniões e outros posicionamentos políticos.
Um dado interessante é que o MDM produziu no seu I Congresso um programa de governação para um determinado horizonte ou seja, quando participar nas eleições autárquicas, o partido tem um chapéu que cobre, quando for às provinciais, nacionais e presidenciais igualmente. Pelo que, o MDM não se irá apresentar na sociedade de improviso e sem manifesto devidamente sufragado pelo partido. Isto faz muita diferença, porque o manifesto de alguns partidos da oposição parece um insulto aos dirigentes do partido no poder. Nas campanhas eleitorais, ao invés de apresentarem as linhas de força de governação, porque não têm, enveredam por insultos e impropérios nada aconselháveis em política séria. Por tudo isso, o MDM faz a diferença. Ainda bem que é assim.
Apesar de tanto se falar da partidarização das forças policiais, o MDM benefi ciou de segurança proporcionada pela PRM. Isto revela que os serviços estão lá, a questão é saber usá-los. Não quero dizer que não haja situações censuráveis, mas a questão central é a disponibilidade dos serviços da PRM para servir os interesses dos diferentes segmentos da sociedade. O I Congresso do MDM mostrou que a PRM está vocacionada a servir os moçambicanos.
Outra nota de realce tem a ver com a atitude do Parlamento, que ao adiar as sessões plenárias mostrou uma grande maturidade. São simplesmente sete deputados, mas paralisaram a Assembleia, num claro respeito pelo outro, e, aqui, o abuso da maioria parlamentar cai por terra. A Frelimo demonstrou que respeita as outras organizações, para além de ter participado como convidado neste congresso. São estas atitudes que podem mudar a nossa forma de ver a política. Precisamos de mais acções concretas, por isso, congratulo o partido MDM pela realização do seu I Congresso.
PS: Coincidência ou não eu também não tenho problemas de sono, durmo que nem uma "pedra”. Caro amigo Machado da Graça, relativamente a estar na Comissão do Governo, não preciso dizer que não faço parte do Governo, sou membro da Frelimo no escalão da célula de um distrito. Pode ser que participe a este nível caso haja necessidade de diálogo. Não sou membro sénior da Frelimo como se pretende dar a entender. De qualquer modo agradeço a sua apreciação e, desde já, desejo-lhe festas felizes e bom 2013.
Um abraço.
CORREIO DA MANHÃ – 17.12.2012
1 comentário:
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