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- Publicado em quinta, 22 novembro 2012
“DM” - O presidente foi eleito para concluir um mandato iniciado não por si e já desenhou muitos projectos, sendo que resta um ano. Vai cumprir com a sua agenda?
BEG - Penso que muitas acções da agenda vão ser efectuadas, mas também sinto que há projectos que não será possível concretizá-los num ano. Esses vão iniciar, mas para ter continuidade noutro mandato. Falo de estradas porque, na verdade, não é possível fazer todas de uma única vez. A construção e apetrechamento de salas de aulas. É verdade que já começamos mas não é possível concluir na sua totalidade num período de um ano. É o caso de fornecimento de energia.
É verdade que a nossa aposta é de abranger todos os bairros até ao próximo ano. Mas depois disso há necessidade de, dentro de cada bairro, estender para diferentes quarteirões. Portanto, são projectos que em um ano não é possível concluir na sua totalidade. É o caso, por exemplo, da urbanização, em que estamos a desenhar um plano de estrutura urbana. Isso leva o seu tempo e só depois de aprovado é que se seguirá a sua aplicação. Isso não se faz em curto espaço de tempo. Para dizer que, de facto, estamos com muitos projectos, alguns já iniciados, outros vamos iniciar mas que não terminarão neste período de um ano que nos resta.
“DM” - Terminado o tempo que falta para este mandato, certamente com alguns projectos concluídos e outros não, como atrás se referiu, gostaria de concorrer para continuar ou não?
BEG - Eu vim da Educação, que responde por uma determinada área para o Conselho Municipal. Então, o meu partido achou por bem que devia deixar de dirigir na Educação para dirigir os destinos da autarquia e os munícipes aceitaram. Portanto, da mesma maneira que o meu partido político confiou-me para esta missão, quando terminar o período que falta o partido também vai dizer se devo continuar ou se devo seguir ou abraçar uma outra área. Para dizer que estou às ordens do meu partido político.
“DM” - Se for para continuar, estará preparado?
BEG - Se assim for a decisão do meu partido também seria bom para dar continuidade aos projectos que eu iniciei e que gostaria de vê-los terminados, mesmo que fosse por mais um mandato. Até porque não gostaria de ficar muito tempo a dirigir o Conselho Municipal. Apenas o suficiente para concretizar alguns projectos que julgo de grande interesse social. Mas cabe ao meu partido.
“DM” - Quantos munícipes tem a cidade de Inhambane e como se sente no seio deles?
BEG - Segundo o senso de 2007, temos 65 mil munícipes e quanto à minha inserção, a resposta devia ser dada pelos próprios munícipes. Mas sinto-me bem, recebo a todos, não tenho escolha, para ouvir as suas preocupações e dou as soluções que estão ao meu alcance, dentro das regras. As que requerem uma análise minuciosa, peço que me dêem tempo para dar resposta. Portanto, até aqui não tenho motivo de queixa e estou aberto para todos quanto fazem parte deste município.
CUMPRIMENTO DAS LEIS É PARA TODOS
“DM” - Há pouco tempo mandou demolir algumas construções, facto que dividiu algumas vozes da cidade…
BEG - Nós temos uma postura municipal que deve ser observada, porque é uma lei e nós temos que usá-la. O próprio presidente do município também está sujeito a esta lei, daí que todos temos que cumprir. De modo que, quando aparecem alguns dos nossos concidadãos que não cumprem, o Conselho Municipal tem que aplicar a lei e foi nesse sentido que nós observamos que houve, aqui na cidade, um muro construído à revelia, sem licença e num espaço comum, sem consenso de todos os seus usuários. Portanto, aqui houve duas violações: primeiro a construção ilegal, depois à revelia dos outros. Instamos o visado para destruir o muro, não o fez, aplicamos uma multa, também não quis pagar. O Conselho Municipal teve que agir.
Na Praia do Tofo houve um erro da nossa parte, porque atribuímos um DUAT numa zona de reserva e nós tínhamos que rectificar esse erro quando o indivíduo já tinha construído o muro. Assim, indemnizamos o lesado, no valor de 163 mil meticais, retiramos o DUAT e destruímos o muro. O valor pago é a estimativa do custo feito pelas Obras Públicas. Estamos a negociar um outro espaço para atribuir a este concidadão, só que ele queria que fosse anexo à sua estância turística, mas ali é uma reserva do Conselho Municipal e nós não podíamos fazer vista grossa.
“DM” - A outra questão que mexe com a instituição é a punição dos funcionários infractores…
BEG - Como disse, o nosso comprometimento é mesmo com os munícipes. A nossa razão de existir sãos os munícipes. Quando alguns colegas nossos, uma minoria, que não compreendem esta filosofia de trabalho, começam a comprometer a nossa missão, nada nos resta senão aplicar a lei.
Temos que servir os munícipes e não servirmo-nos dos munícipes. Alguns colegas colectavam receitas e ao invés de canalizar para o Conselho Municipal desviavam para uso pessoal. Essas atitudes só podiam culminar com levantamento de um processo disciplinar.
Neste momento estamos a processar disciplinarmente três funcionários, por sinal chefes de alguns sectores, porque estavam a desviar fundos do Estado. Os mesmos já cessaram as funções de chefia e também estão suspensos das suas actividades e os processos foram submetidos ao Gabinete Provincial do Combate à Corrupção. Isso para dizer que estamos a proceder disciplinar e criminalmente contra eles.
“DM”- Quanto dinheiro foi desviado?
BEG- Neste momento não podemos avançar com os números porque o trabalho ainda está a decorrer. No momento oportuno vamos dizer quanto é e quem são os visados.
BEG - Penso que muitas acções da agenda vão ser efectuadas, mas também sinto que há projectos que não será possível concretizá-los num ano. Esses vão iniciar, mas para ter continuidade noutro mandato. Falo de estradas porque, na verdade, não é possível fazer todas de uma única vez. A construção e apetrechamento de salas de aulas. É verdade que já começamos mas não é possível concluir na sua totalidade num período de um ano. É o caso de fornecimento de energia.
É verdade que a nossa aposta é de abranger todos os bairros até ao próximo ano. Mas depois disso há necessidade de, dentro de cada bairro, estender para diferentes quarteirões. Portanto, são projectos que em um ano não é possível concluir na sua totalidade. É o caso, por exemplo, da urbanização, em que estamos a desenhar um plano de estrutura urbana. Isso leva o seu tempo e só depois de aprovado é que se seguirá a sua aplicação. Isso não se faz em curto espaço de tempo. Para dizer que, de facto, estamos com muitos projectos, alguns já iniciados, outros vamos iniciar mas que não terminarão neste período de um ano que nos resta.
“DM” - Terminado o tempo que falta para este mandato, certamente com alguns projectos concluídos e outros não, como atrás se referiu, gostaria de concorrer para continuar ou não?
BEG - Eu vim da Educação, que responde por uma determinada área para o Conselho Municipal. Então, o meu partido achou por bem que devia deixar de dirigir na Educação para dirigir os destinos da autarquia e os munícipes aceitaram. Portanto, da mesma maneira que o meu partido político confiou-me para esta missão, quando terminar o período que falta o partido também vai dizer se devo continuar ou se devo seguir ou abraçar uma outra área. Para dizer que estou às ordens do meu partido político.
“DM” - Se for para continuar, estará preparado?
BEG - Se assim for a decisão do meu partido também seria bom para dar continuidade aos projectos que eu iniciei e que gostaria de vê-los terminados, mesmo que fosse por mais um mandato. Até porque não gostaria de ficar muito tempo a dirigir o Conselho Municipal. Apenas o suficiente para concretizar alguns projectos que julgo de grande interesse social. Mas cabe ao meu partido.
“DM” - Quantos munícipes tem a cidade de Inhambane e como se sente no seio deles?
BEG - Segundo o senso de 2007, temos 65 mil munícipes e quanto à minha inserção, a resposta devia ser dada pelos próprios munícipes. Mas sinto-me bem, recebo a todos, não tenho escolha, para ouvir as suas preocupações e dou as soluções que estão ao meu alcance, dentro das regras. As que requerem uma análise minuciosa, peço que me dêem tempo para dar resposta. Portanto, até aqui não tenho motivo de queixa e estou aberto para todos quanto fazem parte deste município.
CUMPRIMENTO DAS LEIS É PARA TODOS
“DM” - Há pouco tempo mandou demolir algumas construções, facto que dividiu algumas vozes da cidade…
BEG - Nós temos uma postura municipal que deve ser observada, porque é uma lei e nós temos que usá-la. O próprio presidente do município também está sujeito a esta lei, daí que todos temos que cumprir. De modo que, quando aparecem alguns dos nossos concidadãos que não cumprem, o Conselho Municipal tem que aplicar a lei e foi nesse sentido que nós observamos que houve, aqui na cidade, um muro construído à revelia, sem licença e num espaço comum, sem consenso de todos os seus usuários. Portanto, aqui houve duas violações: primeiro a construção ilegal, depois à revelia dos outros. Instamos o visado para destruir o muro, não o fez, aplicamos uma multa, também não quis pagar. O Conselho Municipal teve que agir.
Na Praia do Tofo houve um erro da nossa parte, porque atribuímos um DUAT numa zona de reserva e nós tínhamos que rectificar esse erro quando o indivíduo já tinha construído o muro. Assim, indemnizamos o lesado, no valor de 163 mil meticais, retiramos o DUAT e destruímos o muro. O valor pago é a estimativa do custo feito pelas Obras Públicas. Estamos a negociar um outro espaço para atribuir a este concidadão, só que ele queria que fosse anexo à sua estância turística, mas ali é uma reserva do Conselho Municipal e nós não podíamos fazer vista grossa.
“DM” - A outra questão que mexe com a instituição é a punição dos funcionários infractores…
BEG - Como disse, o nosso comprometimento é mesmo com os munícipes. A nossa razão de existir sãos os munícipes. Quando alguns colegas nossos, uma minoria, que não compreendem esta filosofia de trabalho, começam a comprometer a nossa missão, nada nos resta senão aplicar a lei.
Temos que servir os munícipes e não servirmo-nos dos munícipes. Alguns colegas colectavam receitas e ao invés de canalizar para o Conselho Municipal desviavam para uso pessoal. Essas atitudes só podiam culminar com levantamento de um processo disciplinar.
Neste momento estamos a processar disciplinarmente três funcionários, por sinal chefes de alguns sectores, porque estavam a desviar fundos do Estado. Os mesmos já cessaram as funções de chefia e também estão suspensos das suas actividades e os processos foram submetidos ao Gabinete Provincial do Combate à Corrupção. Isso para dizer que estamos a proceder disciplinar e criminalmente contra eles.
“DM”- Quanto dinheiro foi desviado?
BEG- Neste momento não podemos avançar com os números porque o trabalho ainda está a decorrer. No momento oportuno vamos dizer quanto é e quem são os visados.
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