O PODER ABSOLUTO CORROMPE ABSOLUTAMENTE

Afonso Macacho Marceta Dhlakama shared Renamo Resistência Nacional Moçambicana's status update.

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  Renamo Resistência Nacional Moçambicana

  O PODER ABSOLUTO CORROMPE ABSOLUTAMENTE
  Para o historiador Para o historiador lord Acton, o poder tende a corromper, ou melhor, o poder absoluto corrompe absolutamente. A psicóloga e psicanalista Ilcé borba entende que estas palavras são reveladoras do conhecimento que Lord tinha da natureza humana, onde mais tarde vir...

  ia a acrescentar que “Grandes homens quase sempre são homens maus!”.
  Quando as verdades sobre os regimes nazistas, fascistas e comunistas vieram a público, ele se tornou um profeta do século XX. Pessoas inteligentes e observadoras, século após século, têm considerado os perigos e os benefícios de permitir a concentração de um grande poder nas mãos de uma só pessoa.
  No nosso país, está se consolidando uma tendência que indica no sentido de perverter a pluralidade no seu todo, conduzindo-nos a um processo de maior centralização do poder nas mãos dos dirigentes do partido governamental, reforçando cada vez mais o controlo absoluto, com braço de ferro sobre todas as coisas. Pelo que nos é dado a perceber, a tendência “maioritária” parece querer conduzir-nos ao esmagamento das forças oposicionista, especialmente da RENAMO. E tal, nos leva a recordar um modus operandi dos velhos tempos do marxismo-leninismo no nosso solo pátrio.
  Para quem viveu aqueles tempos, não pode morrer de saudades. É de facto intrigante quando nos apercebemos que alguns espertinhos “escovistas”, tentam acompanhar a carruagem dando a entender que preferem o regresso àquele sistema maldito, opressor. De facto, nenhum homem de pleno juízo pode querer voltar para o sistema esclavagista dos nossos tempos, o comunismo.
  Democrático, do dirigismo, do culto do líder e da concertação mafiosa de políticas do partido no poder. E quando estes ditadores e centralizadores do poder se apercebem das borradas que cometeram, começam a resistir no poder, não mais querem sair dos palácios, viciam a vontade do povo com medo do futuro, pois sabem dos males que fizeram contra o mesmo povo que dizem representar.
  Na presente sessão da A.R. o deputado Palaço falou na sua intervenção antes da ordem do dia, que um simples e básico conceito do Direito Eleitoral é o princípio de paridade baseado na igualdade de oportunidade e de tratamento perante todos os concorrentes. O princípio de paridade defende que não faz sentido determinar as regras de um júri escolhido por maioria de um dos clubes concorrentes.
  Ainda para este representante do povo, essa é a razão do finca-pé do regime moçambicano quanto à composição da CNE porque sabe que é através dela que se ganha, tenha ou não apoio popular. Daí, querer sempre manter o sistema menos transparente de entregar ao mesmo clube que sempre roubou, a oportunidade de indicar a maioria dos membros dos órgãos eleitorais.
  Terminamos com a segunda parte da afirmação de Lord Acton dizendo que o poder absoluto corrompe absolutamente quem o exerce.
  A demonstração de que o poder político absoluto é intrinsecamente corruptor foi cabalmente feita pelo exercício do poder totalitário principalmente, pelo nazismo alemão e pelo Estalinismo comunista russo, o mesmo sistema que foi importado para o nosso país pelos governantes que ainda hoje estão no poder à custa de manipulação eleitoral. Estas formas de poder político levaram ao limite o conceito do poder político absoluto, que encontramos ainda hoje de forma implícita no nosso país.
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  http://renamo.org.mz/documentos/aperdiz/PERDIZ10.pdf