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O Ministério da Comunicação da Venezuela está a emitir boletins clínicos regulares. Tranquiliza a população, mas prepara-a, também, para uma notícia má.
O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sofreu uma hemorragia grave durante a cirurgia a que se submeteu em Cuba devido a um cancro pélvico. De acordo com o Ministério da Comunicação, que está a divulgar os boletins clínicos do chefe de Estado, está "estável", mas a sua situação ainda é perigosa.
Os boletins clínicos estão a ser lidos pelo ministro da Comunicação, Ernesto Villegas, que disse na televisão nacional que o Presidente, recentemente reeleito, recupera "progressivamente" das "complicações" da cirurgia.
Explicou que Chávez terá de se submeter a uma série de procedimentos médicos para recuperar de uma operação "de grande complexidade", o que exigirá um "tempo prudencial" para que se recomponha.
Aos poucos, Villegas vai preparando os venezuelanos para a possibilidade de Hugo Chávez não poder tomar posse, em Janeiro. O próprio Chávez dera essa indicação, antes de viajar para Cuba, ao pedir aos venezuelanos para não deixarem morrer o chavismo e votarem no vice-presidente, Nicolás Maduro.
Em caso de o Presidente eleito não poder tomar posse, a Constituição venezuelana prevê a realização de novas eleições.
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