by Dércio Ernesto on Tuesday, 15 May 2012 at 16:44 ·
SR. DIRECTOR!
Em primeiro lugar saúdo a V.Excia por ter aceite publicar este artigo. Tem sido a retórica diária o assunto sobre os recursos minerais descobertos ou que estão sendo descobertos no nosso país. E com estas vem uma pergunta que não quer calar: “Afinal de contas, o que nós (povo) ganhamos com isto”?
Maputo, Terça-Feira, 15 de Maio de 2012:: Notícias
Seria fácil de responder a esta pergunta se houvesse uma resposta directa para a mesma. Recursos naturais são bons, claramente quando trazem benefícios para todos e de forma aberta é dividida a fatia dos mesmos para todos.
Indo de concreto para o que me faz escrever este artigo, centro-me na ideia do que colocou “Moçambique na boca do Mundo” concretamente com a descoberta do carvão em Tete, e do gás natural na bacia do Rovuma (só para citar algumas) que tem estado a despoletar vozes que já fazem julgamento sobre o que Moçambique tem estado a ganhar com isto, mas esquecendo-se que a sua comercialização (carvão), por parte de uma das companhias exploradora do carvão em Moçambique, só começou a efectivar-se no ano passado (Agosto) e geralmente quando se descobre uma mina levam-se anos ainda nas escavações e testagens, até que esta entre realmente na fase de comercialização.
Recentemente o Presidente da República Armando E. Guebuza, fez uma visita a convite do seu homólogo David Cameron ao Reino Unido, dentre vários pontos de agenda que se tinham programado, proferiu uma palestra aos nossos compatriotas residentes naquele país do ocidente, e uma das coisas que mais me chamou atenção é que a essência dos seus discursos centrava-se na economia e tinha como ponto a análise da situação económica actual na qual Moçambique se encontra, e mais precisamente aos altos investimentos que se fazem no sector mineiro no país, como é evidente, também foi o acompanhamento na sua visita pela Ministra dos Recursos Naturais.
Armando Guebuza falando numa entrevista passada na noite de 08 de Maio no Telejornal da Televisão de Moçambique1 aquando da sua visita ao Reino Unido, disse e bem que “(...) Nós não comemos gás nem carvão Mineral, mas sim comida e esta nós devemos produzir...”, é verdadeiramente uma clara explicação da visão que os moçambicanos devem ter quando se fala dos benefícios que se colhem em relação aos recursos naturais, que têm estado a mexer com os moçambicanos, em vez de ficar a tentar tirar proveito de algo que ainda é embrionário para o seu real proveito.
Estes recursos não nos trarão de noite para o dia a felicidade, “felicidade esta que é conseguida com a barriga, e a barriga alegra-se com a comida”.
Outro aspecto a realçar, é que Moçambique se está onde está hoje não é devido aos recursos naturais e se tem os 7% em média de crescimento por ano, não é devido a estes recursos, mas sim ao trabalho de cada moçambicano.
“Com o trabalho e a escola venceremos a fome”.
Em primeiro lugar saúdo a V.Excia por ter aceite publicar este artigo. Tem sido a retórica diária o assunto sobre os recursos minerais descobertos ou que estão sendo descobertos no nosso país. E com estas vem uma pergunta que não quer calar: “Afinal de contas, o que nós (povo) ganhamos com isto”?
Maputo, Terça-Feira, 15 de Maio de 2012:: Notícias
Seria fácil de responder a esta pergunta se houvesse uma resposta directa para a mesma. Recursos naturais são bons, claramente quando trazem benefícios para todos e de forma aberta é dividida a fatia dos mesmos para todos.
Indo de concreto para o que me faz escrever este artigo, centro-me na ideia do que colocou “Moçambique na boca do Mundo” concretamente com a descoberta do carvão em Tete, e do gás natural na bacia do Rovuma (só para citar algumas) que tem estado a despoletar vozes que já fazem julgamento sobre o que Moçambique tem estado a ganhar com isto, mas esquecendo-se que a sua comercialização (carvão), por parte de uma das companhias exploradora do carvão em Moçambique, só começou a efectivar-se no ano passado (Agosto) e geralmente quando se descobre uma mina levam-se anos ainda nas escavações e testagens, até que esta entre realmente na fase de comercialização.
Recentemente o Presidente da República Armando E. Guebuza, fez uma visita a convite do seu homólogo David Cameron ao Reino Unido, dentre vários pontos de agenda que se tinham programado, proferiu uma palestra aos nossos compatriotas residentes naquele país do ocidente, e uma das coisas que mais me chamou atenção é que a essência dos seus discursos centrava-se na economia e tinha como ponto a análise da situação económica actual na qual Moçambique se encontra, e mais precisamente aos altos investimentos que se fazem no sector mineiro no país, como é evidente, também foi o acompanhamento na sua visita pela Ministra dos Recursos Naturais.
Armando Guebuza falando numa entrevista passada na noite de 08 de Maio no Telejornal da Televisão de Moçambique1 aquando da sua visita ao Reino Unido, disse e bem que “(...) Nós não comemos gás nem carvão Mineral, mas sim comida e esta nós devemos produzir...”, é verdadeiramente uma clara explicação da visão que os moçambicanos devem ter quando se fala dos benefícios que se colhem em relação aos recursos naturais, que têm estado a mexer com os moçambicanos, em vez de ficar a tentar tirar proveito de algo que ainda é embrionário para o seu real proveito.
Estes recursos não nos trarão de noite para o dia a felicidade, “felicidade esta que é conseguida com a barriga, e a barriga alegra-se com a comida”.
Outro aspecto a realçar, é que Moçambique se está onde está hoje não é devido aos recursos naturais e se tem os 7% em média de crescimento por ano, não é devido a estes recursos, mas sim ao trabalho de cada moçambicano.
“Com o trabalho e a escola venceremos a fome”.
- DÉRCIO ERNESTO J. TSANDZANA
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