R.P.
| Hoje às 00:36
Hayat Boumeddiene, uma das mulheres mais procuradas do Mundo, companheira de Amédy Coulibaly, o ativista islâmico que, no mês passado, matou uma mulher-polícia e cinco clientes de um supermercado judaico em Paris, afirmou, em entrevista à publicação "Dar al-Islam" (As Terras do Islão), que foi fácil fugir de França após os atentados.
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FOTO REUTERS
Hayat Boumeddiene e Amédy Coulibaly
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"Louvado seja Alá que fez o caminho fácil. Não tive nenhuma dificuldade para chegar aqui. Estou aliviada por ter cumprido esta obrigação", referiu.
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No entanto, autoridades ocidentais disseram que não há nada no artigo que permita datar a entrevista ou descobrir onde se encontra Boumeddiene.
A revista tem na primeira página, escrita em francês, imagem da Torre Eiffel e o título "Que Alá amaldiçoe a França".
Questionada sobre o que sentiu o marido quando foi declarado o Califado, Hayat afirmou que "ele se alegrou muito". "O seu coração ardia com o desejo de se juntar aos seus irmãos e lutar contra os inimigos de Deus na terra do Califado. Seus olhos brilhavam cada vez que via vídeos do Estado Islâmico", afirmou.
Na entrevista apelou às suas "irmãs muçulmanas" para "serem fortes suportes dos seus maridos, irmãos, pais e filhos" e "tornar as coisas mais fáceis para eles".
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