Segundo uma sondagem da Universidade da Macedónia tida como fiável, entre 72 e 75% dos gregos apoiam a posição do Governo perante a troika e a UE (e 40% são da Nova Democracia, o partido de centro Direita que governou com a troika) – o que significa um notório aumento relativamente aos resultados das últimas eleições.
Como por aí se diz, o Syriza, e sobretudo o primeiro-ministro mais o ministro das Finanças, que são neste momento os mais expostos à imprensa de todo o mundo, estão a ganhar as opiniões públicas. Em Espanha, as sondagens já davam há muito o PODEMOS à frente de todos os partidos, mas agora dão-no ainda mais confortavelmente.
Pelos vistos, é a esquerda radical que está a desbravar os novos caminhos da Europa (para além de ganhar a opinião pública, já repôs a politica à frente da economia). O drama é que se não o conseguir, não se limita a deixar as coisas igualmente más como agora (o que penso ter percebido ser a posição de figuras como Manuela Ferreira Leite).
O drama é que se falhar, a seguir virá a extrema direita, que é quem está em posição para isso, em toda a Europa. E essa será mais a matar, mais extrema mesmo (não apenas radical), com governos de coronéis, e sem grandes debates.
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