quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Quem diz que a "mão externa" é fantasma?



Só tardava pronunciar-se publicamente contra a unicidade do Estado moçambicano.

Este "conceituado catedrático" é natural de onde, na Pérola do Índico?


O que motivou a sua escolha pela nacionalidade moçambicana, com tantas outras que podia escolher?

Está a cumprir agenda de quem aqui na Pérola do Índico?

Depois de ter tentado a indicação para um cargo internacional e não ter conseguido ser a nossa opção, este "conceituado catedrático" ficou literalmente ZANGADO com o Governo e Estado moçambicanos, que agora aposta em distrair para destruir. Um pouco depois desse momento para este tempo, este senhor tem sido visto a fazer corte aos "quadros" e propagandistas da Renamo.

Vão continuar a dizer-me que estou a conspirar contra os nossos "parceiros de cooperação"?


Like · · Share


9 people like this.

Muhamad Yassine Nao concordo aqui com dois pontos : a questão da nacionalidade original, e a liberdade de estar com quem ele quer estar, pois em muitos outros assuntos que ele trás e ajuda a constituição lhe chamamos de constitucionalista nato, mas bastou trazer algo que nao agrada entao tem agenda externa ? Vamos ser coerentes amigo. Também nao vejo qual eh o problema de andar com membros da Renamo, o Gamito anda com membros de que partido?

Elvino Dias Mano Julião João Cumbane, ele somente interpretou um artigo que esta na nossa constituicao e nao emitiu qualquer opiniao

Geraldo Mandlate Amigo Juliao, o que custa mostrar com argumentos baseados no CRM ou outras leis do ESTADO para provar que o Professor Doutor esta errado? Nao percebe que Falar de naciionalidade e sua originalidade dele nao esta a dizer nada? Por favor, argumente e contraargumente que ele esta errado com factos.

Brazao Catopola Julião João Cumbane, creio que é docente universitário nem!! e creio que um dos fundamentos da universidade está na noção do Universitas que quer dizer todos, ou tornar um em latim. e este constitui o fundamento das universidade que é formar um. Isto não significa que já é um mas em fase de ser um. Ora a posição do Cistac que muito cuidadosamente li, em nenhum momento diz ter acomodação política, diz que pode ter, isto é abre a possibilidade que no final ele ainda acrescenta que depende de ajustes na assembleia, na constituição. outro sim, ele não disse que é, mostrou como pode ser interpretado a lei. Ora, sendo ele um academico e da universidade o seu proposito não é dizer que é assim, mas de tornar esse um, criar condições para que se possa pensar de outra forma para se tornar um esse é u fundamento acadmico contido nessa entrevista e não mão externa que pressupões a não ser claro, que segundo a sua perspetivas os indivíduos co nacionalidade adquirida não têm direito a opinião

Geraldo Mandlate Bem dito Sr. Brazao. Certissimo. Temos, infelizmente, o habito de nao analizar e debater assuntos. Os nossos debates sao do tipo, 'pronto-a- vestir"; É que esse é da oposicao/ É uma agenda externa/ É contra unidade nacional , etc, etc. Desde que o Professor deu a sua exolicacao , ainda nao vi um argumento que contrarie o que ele apresenta. Ja agora eu acrescento com uma pergunta: O QUE ANDA A FAZER UM GOVERNADOR PROVINCIAL indicado a dedo PERANTE UMA ASSEMBLEIA PROVINCIAL ELEITA?

Bicas LPasso " Este "conceituado catedrático" é natural de onde na Pérola do Índico?" Cf. Artigo 27 da CRM. Caro Julião João Cumbane, tenho percorrido pelos seus textos e sinto que muitas vezes tens te exagerado nas tuas emoções, chegando até a se comparar com os pronunciamentos do DHL. Bolas baixas. Vamos discutir a essência do texto, não pessoas e muito menos origens. Traga o contraditório e não parte com preconceitos.....
..

Elidio Cuco Meu caro, na tua opiniao o que eh mao externa? Um academico eh academico em qualquer espaco do mundo e eh obrigacao dele opinar em assuntos da sua area, nos que discutimos em espaco publico a politica dos outros Estado e ate somos criticos a politica de governao somos a mao externa? eu nem quero entrar para o debate da nacionalidade!

Carlos Nuno Castel-Branco Há uma diferença fundamental entre questionar um argumento com um argumento melhor e questionar o argumento questionando o direito da pessoa a tê-lo. O segundo é absoluta violação de direitos humanos - todas as pessoas têm direito a opinião e a expressar os seus argumentos. O primeiro valoriza o debate - respeitar o direito não significa respeitar a opinião ou argumento emitido por esse direito. Retirar o direito é repressão. Quando se questiona o direito, ainda por cima o com recurso a questões como local de nascimento, raça, religião ou outra forma de descriminação, além de violarmos um direito humano e a essência da liberdade, estamos a violar a própria constituição que dizemos respeitar. O prof fez um argumento com base na sua interpretação da constituição. Faça um melhor e rebata o dele. Ou vamos voltar ao tempo do Galileo Galileu, em que argumentos e evidência científicos eram rebatidos com dogma religioso. Neste caso, o argumento jurídico está a ser rebatido com a retirada do direito do jurista de o pronunciar por razões de origem de nascimento. Pior a emenda que o soneto.

Elidio Cuco Sem duvidas Prof. Castel, uma das coisas que enfrequece os nossos debates eh falta de pontos de equilibrio,temos que discutir o merto ou demerto dos argumentos!

Bicas LPasso Espanta-me o Julião João Cumbane que sempre defendeu isso, para hoje aparecer contraproducente.

Manuel J. P. Sumbana Julião João Cumbana, estás a tornar-te uma vergonha e um grande embaraço para a nossa academia. A tua mal-formação está a ficar MUITO enjoativa. Diz-se que educação é o que resta quando esquecemos tudo o que aprendemos. Infelizmente, no teu caso pareece nada ter restado. Triste. Começo a ter receios de recomendar a quem quer que seja para se fazer admitir na UEM enquanto ela não se livrar de docentes da tua estirpe.

Alves Talala Lastima!!!

Elvino Dias Tenho certeza que o mano Julião não irá responder. Poupem-no por favor. Mas também ele exagerou

Ariel Sonto Aqui está uma daquelas reacções que previas, Sic Spirou

Sic Spirou Heheeheh. Uma "nova amiga" já disse que nós temos esta mania de chamar acadêmico a tudo e qualquer um que aceita com agrado esse título e outros. E estamos hj a ver verdadeiros descalabros aqui. I cant f***.waste my time with this bulls****

Geraldo Mandlate É falta de humildade e HONESTIDADE. Sendo a assim , eu ca por mim, nao espero nenhuma reacao. Vai gritar o seu silencio ate esquecermos o assunto. Só espero que os entendidos na materia levantada pelo Professor, tragam nos mais subcidios. Sabemos que os nossos politicos parece nao ter tempo para consultas. Assim pode ser uma contribuicao valiosa.

Raúl Salomão Jamisse Que interpretação tendenciosa mano Julião João Cumbane, gosto de esquivar teus posts por serem longos mas este chamou minha atenção pela brevidade e encontro uma informação que nada tem a ver com a opinião do prof Guilles Cistac mas sim com sua nacionalidade e tendências partidárias...oppsss estou a espera do argumento contra a opinião dele e prometo mesmo que seja longo hei-de ler desta vez..

Circle Langa Edgar Barroso, não precisa comentar. Basta ler apenas.Manuel J. P. Sumbana, antes de ler o teu comentário, cheguei a julgar que um "hacker" violou este "timeline" e escreveu isto. Julguei errado! P.S.: DEVERAS LAMENTÁVEL. QUE DEUS "GUARDE AS NOSSAS ACADEMIAS".

Julião João Cumbane Meus caros, compreendo e reconheço que extravasei as fronteiras da minha liberdade—e até transgredi a própria Constituição da República de Moçambique (CRM)—ao questionar a naturalidade do Gilles e os seus motivos para escolher ser moçambicano. Agradeço o reparo e peço o devido perdão a todos e, especialmente, ao Gilles.

Porém, não haja equívoco aqui. O que o Gilles Cistac está a fazer é usar as liberdades consagradas na CRM para conspirar deliberadamente contra quem lhe garante essas liberdades: o Estado moçambicano. A sua interpretação do no. 4 do artigo 273 da CRM, sendo correcta como parece ser, denuncia a origem das manobras da Renamo na mesa do diálogo e das incoerências do Afonso Dhlakama. Ninguém ignora aquela disposição constitucional, criada exactamente a pensar-se num futuro que a Renamo—agitada por académicos mal intencionados—pretende antecipar por perdido as eleições.

Vejamos o que o Gilles Cistac diz: 

"Quando a 'Perdiz' fala de 'região autónoma', refere-se à província... Neste contexto, o que se pode fazer é transformar as províncias numa autarquia local, o que é constitucional (nos termos do no. 4 do artigo 273), e o legislador (a Assembleia da República) pode acomodar a questão sem precisar de efectuar alterações na CRM. […]uma das implicações da concretização da criação de 'regiões autónomas' no Centro e Norte do país seria a transferência de competências dos actuais governos provinciais para a nova administração. Isso… deve ser estudado, porque é uma proposta interessante e uma oportunidade para a implantação qualitativa da democracia local."

Ora, isto dito no contexto em que está a decorrer o diálogo com uma agenda já aprovada pelas partes, outra intenção não pode ter senão criar uma agitação! Onde e quando foi que a Renamo já colocou essa proposta? Todos sabemos que a Renamo nunca evocou, ela própria, este dispositivo constitucional, sendo que ela (a Renamo) aprovou a CRM (2004). Claramente, o Gilles está a actuar como assessor da Renamo, mas não no sentido de facilitar, mas sim de dificultar, o diálogo em curso. Quem diz isto é o momento em que Gilles intervem publicamente sobre uma questão que ameaça a unidade nacional e nos conduz ao secessionismo. Isto é perigoso. É mal-intencionado. Os académicos do estatura do Gilles deve saber medir o impacto das suas intervenções, para poderem saber como e quando intervir. Se tiver sido com má intenção, então o Gilles foi infeliz na escolha do momento para se pronunciar nos termos em que fez desta vez. A CRM não é somente um código jurídico; é também um documento político.

Note-se que o fórum apropriado para a Renamo colocar as suas propostas é na AR. Mas o "líder" instruiu os cidadãos eleitos para deputados da AR pelo se "partido" para não tomarem posse. É fácil adivinhar que a pretensão é levar este assunto num novo pacote exigências à mesa do diálogo político em curso no Centro de Conferências Joaquim Chissano. São estas adendas constantes, recomendadas por académicos com agendas não confessas a partir dos bastidores, que complicam o diálogo. 

Numa outra postagem minha sobre "política e tecnocracia", aqui no Facebook, alerto sobre o perigo que existe em os académicos pretenderem ENFORMAR em vez de INFORMAR a política. Nesta intervenção do Gilles Cistac estamos perante tal situação em que um académico age no sentido de enformar e não de informar a política. Isso está errado. Só cria confusão na cabeça de políticos mal preparados, como os quadros da Renamo têm revelado ser, salvo excepções.

Gracio Abdula É sempre infeliz quem resvala para racismos, regionalismos, fundamentalismos, discriminações, etnicismos...etc. Muito mais grave quando se põe em causa uma interpretação, naturalmente discutível de certo sujeito, baseando-se na sua nacionalidade originária. Posições retrógradas constituem um grande entrave ao progresso e evolução das sociedades. Por isso, meu caro Julião João Cumbane se não faz parte de nenhuma polícia de investigação responsável por detectar e denunciar inimigos do Estado moçambicano, debata ideias, contrarie ou refute posicionamentos em relação às quais não se revê. Adquira uma postura crítica mas nunca uma atitude retrógrada que aponta o dedo acusador baseando-se em complexos de natureza estranha... O assunto da nacionalidade é muito complexo e não está no domínio de leigos. Até arrisco afirmando que muitos juristas não têm a noção da complexidade que o conceito de nacionalidade encerra.
Vamos debater ideias e não pessoas.

Sic Spirou Tarde e imperdoável o erro.

Eusébio A. P. Gwembe Julião João Cumbane, o local de nascimento não é essencial para qualquer debate. Aliás, no caso, quem lhe concedeu a nacionalidade moçambicana? Há camaradas que não nasceram em Moçambique (embora no B.I. apareçam com naturalidade). Exemplos são muitos, basta folhearmos arquivos da PIDE e das polícias dos países que nos rodeiam para saber onde estavam os pais de alguns quando eles nasceram.

Bicas LPasso Conselho amigo caro Julião João Cumbane, ao invés de te expores mais e te ridicularizares, bem que poderias deixar a poeira passar. Use o silêncio como sua arma para este post.

Bicas LPasso "Às vezes alguém cria uma grande impressão por ter dito alguma coisa, e às vezes alguém cria uma impressão igualmente grande ficando calado". DALAI LAMA.

Gouveia Sumale Tenho muita pena de académicos como o Sr. Julião João Cumbane... Na minha opinião, devia abandonar imediatamente a academia e seguir a carreira de sucesso num outro fórum... já escreveu coisas que me interessam, mas de uns tempos para cá, está muito complicado entendê-lo... E se pertencesse à um fórum de académicos, deviam começar a investigar seus desvios... Não me parece normal alguns dos seus raciocínios... Deus queira que eu esteja enganado...

Julião João Cumbane O meu "like" ao comentário do Carlos Nuno Castel-Branco é total; o "like" ao comentário do Gracio Abdula é parcial (não total), porque também resvala num erro parecido com que o cometi e assumo!

Devo confessar que me irrita facilmente ver académicos bem nomeados usarem o seu "know-how" e "know-why" para manipular processos de desfavor de quem não gostam pelas razões que tenham. Este momento é muito delicado e todos o sabemos. Em situações delicadas as nossas liberdades devem ser exercitadas com cautela, sob pena de as perdermos totalmente. Não haja equívoco aqui: a Renamo não é uma organização democrática. Muito cuidado!

Gouveia Sumale As liberdades na CRM não são para embelezar seja lá o que for, mas sim para ser usadas, ou então, que se retirem... Por mim, aceito as desculpas, porém, ficaria grato se parasse definitivamente de escrever barbaridades, contra academia.

Gracio Abdula Fica bem reconhecermos os nossos erros. Eu entendo e já me manifestei nesse sentido, de que o assunto das regiões autónomas ou governos provinciais autónomos, etc, devem ser debatidos para posteriores pleitos eleitorais e não para resolver questões nascidas a meio de umas eleições que se guiaram dentro dos parâmetros que todos os partidos subescreveram e 
aceitaram. Por isso não concordo com as reivindicações da Renamo por serem extemporâneas e inaceitáveis à luz da lei vigente.

Gracio Abdula Julião João Cumbane não aponta o erro que cometi, mas a ser verdade não tenho problema nenhum em assumí-lo! Até porque gosto mais de quem discorda de mim do que de quem concorda comigo, pelo simples facto de os primeiros me obrigarem a replicar... O debate só tem interesse qdo há posições antagónicas.

Julião João Cumbane "o assunto das regiões autónomas ou governos provinciais autónomos, etc, devem ser debatidos para posteriores pleitos eleitorais e não para resolver questões nascidas a meio de umas eleições que se guiaram dentro dos parâmetros que todos os partidos subescreveram e s
aceitaram." (sic). Pois bem, Gracio Abdula. Qual é a motivação do Gilles Cistac para trazer este assunto a debate público, exactamente agora? Quantas leituras diferentes são possíveis fazer da sua atitude, tendo em conta o potencial de influência da sua opinião? Um académico maduro e responsável, como nós celebramos o Gilles Cistac, deve saber discernir o impacto das suas intervenções públicas. O Gilles sabe fazer isso. É por isso que duvido que se trate de um exercicío genuíno de liberdade fundamentais. Ao que me parece, trata-se de abuso de liberdades.

Inacio Arnaldo Arnaldo Nao so a CRM,nao preve governos autonómos e tambem as eleiçoes nao foram regionais.

Inacio Arnaldo Arnaldo Geraldo Mandlate,faço-te a seguinte pergunta: O que é que anda a fazer um Ministro perante a uma AR eleita pelo Povo?

Gracio Abdula Não vejo qualquer problema que façamos reflexões e debates sobre factos que uma experiência recente nos trouxe. Aliás é normalíssimo debater o que é recente e actual. Agora o que não concordo é que queiramos aplicar as possiveis novas soluções aos factos sujeitos a uma lei em vigor. É preciso revogá-la primeiro... Foi isso que quis defender opondo-me à Renamo. Não me referi ao Prof Gilles Cistac porque não me parece que ele tenha defendido que se deve adoptar uma solução que desrespeite a lei em vigor.

Geraldo Mandlate Gostei de ver pedido de DESCULPA. É bom reconhecer quando erramos, por que nao somos perfeito. Agora dizer 'Não haja equívoco aqui: a Renamo não é uma organização democrática'. Vai de novo nos remeter ao debate de duas listas: ORGANIZACOES DEMOCRATICAS...See More

Inacio Arnaldo Arnaldo Juliao Joao Cumabane,eu solidarizo-me contigo o pico tira-se com outro pico,agora sobre o nº 4 do artº 427 da CRM, a sua aplicaçao nao pode ser automatica,isto é o Dhlakama perdeu eleiçoes gerais e nao autonomas digo regionais porque nunca tiveram lug...See More

Manuel J. P. Sumbana Cumbane. Todos nós temos o direito de manter o silêncio quando nos surge uma questâo controversa na mesa. A posiçáo de Dlhakama sobre a(s) regiôes autónoma(s) foi manifestada publicamente. Todos temos o direito de nos pronunciarmos sobre ela.
Giles Cis...See More

Inacio Arnaldo Arnaldo Queria dizer 273.

Geraldo Mandlate Certo Sr. Inacio. O Ministro representa o Governo do presidente eleito para todo o teritorio nacional numa Assembleia Nacioonal. Assim , Descendo para o teritorio provincial, entao ACHO que faria sentido um Governador eleito, que nomeia os seus elementos, tipo , PR que nomeia os seus ministros , que respondem numa Assembleia provincial , tambem eleita. O QUE acha, Sr. Inacio?

Inacio Arnaldo Arnaldo É que é assim,a nossa CRM,embora nao a tenho perto diz que o Governador Provincial é o representante do Governo Central,entao ele é nomeado pelo mesmo dispositivo que nomeia o Ministro que vai a uma AR eleita pelo Povo tal como ele pelas mesmas circustancia ja citadas vai a uma AP eleita tambem pelo Povo.

Geraldo Mandlate Certo Sr. Inacio. Concordo consigo que é isso que é e que esta acontecer. A minha pergunta é uma camada para a reflexao. E tentei fazer um parelelismo. Seja o governo central ou governo provincial ,atraves dos ministros ou diretores, vai a Assembleia nacional ou assembleia provincial eleita PRESTAR CONTA. Mas como o pais continua o mesmo. O governador representa o PR na mesma.

Julião João Cumbane Gracio Abdula, resvalaste no erro—infelizmente frequente entre nós—de, não concordando com a minha opinião ou com o meu questionamento no 'post', começares a duvidar da minha normalidade intelectual. Na tua primeira intervenção neste debate, está implícito que me consideras um indivíduo "retrógrado", "racista", "regionalista", ... tudo isto porque questiono a naturalidade do Gilles Cistac. O meu questionamento conduziu-te a pensar que estou a dizer (sem, porém, o dizer) que Gilles não se deve pronunciar sobre questões nacionais porque não é moçambicano originário. Este teu pensamento sobre as minhas questões é similar ao doCarlos Nuno Castel-Branco. Porém, veja a classe como que este outro interveniente (Nuno) chama atenção ao exacerbar do meu posicionamento, sem no entanto me dirigir um ataque pessoal com adjectivos explícitos .

O hábito de atacar quem tem opinião diferente da nossa é a táctica de eleição dos adeptos da oposição na Pérola do Índico. Porém, quando isso é feito por outrem contra a oposição, eis que os apoiantes desta oposição emergem como abelhas para ferretoar o "atacante" da sua colmeia. Isso mata o debate, porque, infelizmente, as pessoas dão muito valor aos insultos. Ofendem-se facilmente. Só que há algo de bom nos insultos! Quero dizer que alguém te ataca, só te ataca quando está enfraquecido, quando não tem argumentos.

Ao contrário do entendimento do naipe de advogados que intervém aqui, no meu texto eu não ataco o Gilles Cistac. Questiono, isso sim, a verdadeira intenção da sua intervenção no contexto actual. A questiono a sua probidade para com os esforços para o alcance da paz efectiva em Moçambique. Ora, repara que ninguém está a discutir isto! Todos estão contra mim, exactamente como abelhas contra quem lhes quer tira o mel. É engraçado, então não achas, Gracio? Atenta, por exemplo, os comentários do Manuel J. P. Sumbana, Gouveia Sumale, Bicas LPasso, Sic Spirou, Circle Langa, Ariel Sonto, Elvino Dias, Raúl Salomão Jamisse, Alves Talala,Brazao Catopola, Elidio Cuco, ... São simplesmente INÚTEIS para este debate. Todos resvalam em ataques contra mim, directamente ou indirectamente. Este é o comportamento típico da do Afonso Dhlakama e daRenamo no nosso debate político. Não sabem discutir ideias. Insultam. Resmungam. Ameaçam. Sabotam... Tudo o que se pode imaginar ruim, eles fazem. São tão fracos em articular uma opinião construtiva perante uma opinião adversa à sua. Ficam como baratas tontas, dizendo e se desdizendo. Vejo isso cada vez que alguém aparece com uma opinião diferente da que eles têm sobre qualquer. Vi, por exemplo, quando apareceu o tal de G40. Largaram tudo para fazer frente contra este grupo. Até se esquereceram de ajudar a Renamo a organizar-se para as eleições. É por isso que o tal G40 foi eficaz em proteger os governantes, mesmo aqueles com fraco desempenho. 

Tenho em mim que é por causa de ter este "naipe" de apoiantes que não sabem ficar frios e apreciar o mérito do que se diz diferente do que pensam que a Renamo não evolui politicamente. O comportamento de insultar os adversários, confundindo-os com inimigos, é que faz da Renamo um antro de insolentes. Caso para dizer: que pena para a nossa jovem democracia! 

Enfim, assim se faz política cá entre nós! 

Compreendes-me agora Gracio Abdula? Às vezes tu também resvalas!

Hermes Sueia É lamentavel a forma como Julião Cumbane esgrime os seus argumentos. Mais lamentavel, quando esses pronunciamentos são de um professor. Um professor universitário. Lamentável.........

Hermes Sueia ´Se um professor (?) universitário, não consegue respeitar um Professor Universitário Catedratico na mesma universidade, e não sabe o que é um debate, mal vai a sociedade universitária.

Julião João Cumbane Não me vou dar o tempo para diálogo desinteressante com ninguém, Hermes Sueia. És livre de julgares os meus argumentos como te convir. Não estou a esgrimir coisa nenhuma. Lamentável é mesmo tu pensares dessa forma. Por que não discute o conteúdo do 'post', se tens alguma ideia? Acho que não vens aqui para me avaliar. Não estou em prova aqui!

Brazao Catopola Julião João Cumbane, apraz me ver te atirar para todos os lados por onde pensas que pode haver alvos para teus intentos. Em nenhum momento em meu comentário há uma só palavra para te atacar, comecei e termino mostrando que Cistac é acadêmico e que sua posição foi em função disso. Naverdade quem ataca aqui es tu e a todos que curisosamente se opoe a ti. Se em algum momento questionasses a intenção com intenção de teres resposta jamais ( digo isto com toda a segurança do mundo como quem faz analise de discurso e especificamente de discurso político) começarias com as seguintes frases o teu texto: " Quem diz que a "mão externa" é fantasma? 

Só tardava pronunciar-se publicamente contra a unicidade do Estado moçambicano.

Este "conceituado catedrático" é natural de onde na Pérola do Índico?

O que motivou a sua escolha pela nacionalidade moçambicana, com tantas outras que podia escolher? Em linguística discursiva chama-se a isso de coesão e coerência línguistica e através disso se ligam elementos de forma imediata e mediata". Ora commo voce vem agora com argumento que estava a questionar esforços para paz se voce já inicia seu texto sob alegação que este sujeito de fala fe-lo intencionalmente com uma mão externa? Desafio-o a mostrar aqui uma unica frase em que eu o ataco. Alias, posso estender mais, desafio-o a encontrar em qualquer post seu ou de outrens uma vez que temos amigos em comum a encontrar um comentário ou post meu que eu fujo do conteúdo para a pessoa... e mais ainda é complicado falar em unicidade do estado, isto é pior das gafes que se pode dizer

Elidio Cuco Meu caro achas mesmo que o seu post tem algum ponto de equilibrio para termos um bom debate, so para ver ja estas a nos ligar a Renamo no seu ultimo comentario, hummm Prof.Cumbane!

Hermes Sueia Comecei por discutir primeiro a forma do post, Professor Doutor Julião Cumbane. Quanto ao resto não sou formado em direito constitucional, para pôr em causa a opinião de um reputável constitucionalista. Apenas uma questão de respeitar a ciência.

Hermes Sueia Longe de mim avaliar Julião Cumbana. Peço as minhas desculpas se passei a ideia de tentar avalia-lo.

Julião João Cumbane Brazao Catopola e Elidio Cuco, se este 'post' não tem conteúdo que seja do vosso interesse, então fazeis a coisa mais sábia: não percais tempo construindo insultos ou fazendo avaliações do meu estado psiquico. Não estou interessado em que seja muita gente a apoiar o que escrevo. Longe disso. O meu objectivo é mesmo de saber se há alguém que pensa diferente de mim e porquê. Infelizmente, nunca dizem o que pensam. Só avaliam e reprovam o meu pensamento. Lá no texto e no meu primeiro comentário, eu exponho o que penso. Alguns poucos aqui comentam sobre isso. Muito bem. Porém, a maioria dos comentadores não traz qualquer valor ao debate. Esta é a minha opinião. Desafio-vos a contrariar, se tendes ideias!

Manuel J. P. Sumbana Cumbane, és useiro e yezeiro neste tipo de pronunciamentos que sâo tipicos de das pessoas com muitas lacunas educacionais. Para ti quem nâo é da Frelimo ou a critica nâo é patriota. No entanto Nhussi disse no seu discurso que as boas ideias ideias nâo ...See More

Brazao Catopola Julião João Cumbane, por favor peço que identifiques uma unica frase em que eu te ataco ou insulto. Uma unica frase. Voce vai poder reparar que em nehum momento pus em causa a si, mas o que diz e isso sim, é interesse do post. Agora mostre para todo mundo aqui que eu o ataquei pessoalmente ou insultei.

Julião João Cumbane A ciência está constantemente a ser questionada, caro Hermes Sueia. É desse questionamento constante que resulta o progresso! A ciência não está estanque e quem deve questionar não só os especialistas! Que venham argumentos que acrescentem ou retirem m...See More

Hermes Sueia Plenamente de acordo, Julião Cumbana. Abaixo a Xenofobia.

Brazao Catopola kkkkkkkkk..agora morri de rir Hermes Sueia

Manuel J. P. Sumbana É isso, Cumbane. Usas bem o velho truque 'a melhor defesa é o ataque'. Meu amigo, o que tens que fazer é repudiar este estùpido post e pedir desculpas ao Giles Cistac. Isso é o que poderia repór-te alguma dignidade intelectual.
E já farta o uso que fazes do que o Elisio Macamo diz para justificares este tipo de posiçôes. Tenho a maxima certeza que o Elisio náo subscreve este tipo de porcaria.

Julião João Cumbane Onde foi chamado o Elisio Macamo aqui, Manuel J. P. Sumbana. Quem foi que disse que preciso de aprovação de quem quer que seja para intervir quando assim bem entendo. E falas de "melhor defesa ser o ataque". Ataquei a quem?....
.....
Estás a ver/ouvir o que o Gilles está a dizer na STV?....

Manuel J. P. Sumbana Falei no Elisio porque o tens citado muitas vezes, Cumbane. Tens que ter cuidado com as distorçôes que tens feito.

Julião João Cumbane Hermes Sueia, obrigado pelo puxão de orelha, no que respeita à xenofobia. Está no sangue. Temos que lutar premanentemente contra isso, para fazermos do mundo uma verdadeira aldeia global. Mas não ignora que xenofobia existe e não raras vezes se manisfe...See More

Manuel J. P. Sumbana Tu é que estás a abusar dos créditos que nâo tens, Cumbane. Ele é especialista na área dele.

Já te convidei a discutir temas interessantes como a pesquisa sismica na área de pesquisa de petróleos, as telecomunicaçóes å satélite na meteorolopia e questôes de energias alternativas. Aqui eu e tu teríamos discussôes muito interessantes. Ao Cistac e ao Elisio, no que concerne as areas eles, só podemos pedir que nos ponham os seus pensamentos em linguagem que entendemos. E ê o que também faremos com eles.

Ariel Sonto Apenas convidei um amigo para ver o quao ridiculo eh o debate por si levantado. Em que parte o meu comentario eh inutil? Eh assim como se da com estudantes la na academia? Quando nao falam o que queres, viram inuteis?

Julião João Cumbane Manuel J. P. Sumbana, posso, alguma vez, ter interpretado mal o Elisio Macamo. Não me dei conta e agradecia que fosses específico. Agora, citá-lo mal não me lembro! E não compreendo qual é a razão da tua preocupação como isso aqui, porque ele próprio nunca me interpelou a intimar-me por fosse o que fosse. Queres dizer que ele te nomeou seu porta-voz junto de mim? 

Manuel J. P. Sumbana Nada disso, Cumbane. Eu também o interpreto mal muitas vezes. E agora arrisco pouco.
Tu o citas muito mal. E metes muito piri-piri ideolôgico da tua produçâo caseira.

Julião João Cumbane Ariel Sonto, o que é mais rídiculo é tu andares no Facebook à procuras de debates "ridículos", para depois chamares os outros para te fazere, companhia. Quem tu pensas que és? Outros Gilles Cistac? Pára de ser presunçoso, Ariel!. Aliás, esta é a mensagem principal do texto polémico que gerou este debate "ridículo" que. tu homem douto, estas a seguir. 

Ariel Sonto Prefiro nao continuar. Abracos!

Julião João Cumbane Respeito a tua opinião, Manuel J. P. Sumbana! Que tal se fizesses o mesmo? Tu gostas muito de andar a dizer aos outros o que devem ou não fazer aqui no Facebbok. Já agora, que direito tens tu de fazer isso? Às vezes deixas ficar a impressão de que o Facebook é plataforma tua e tu traças a política de seu uso. Será isso?!...

Manuel J. P. Sumbana Também retiro-me. Bom feriado, Cumbane.

Julião João Cumbane Fica bem, Ariel Sonto! É isso mesmo que deves fazer sempre, quando não tens nada de útil para contribuir num debate! Outro abraço. (Nota que, geralmente, não respondo a pessoas como tu. Calhou que hoje tenho tempo!)

Julião João Cumbane Vai bem, Manuel J. P. Sumbana! Fazes muito bem quando manténs os teus punhos cerrados, não tendo nada de útil para dizer/escrever!

Diofano Das Dores Armando iesh!!!!!! halalala!!!!

Azarias Felisberto Nos meus tempos chiconhequice era uma excepção ,mas hoje em dia é regra .sempre que alguem fica do lado da verdade é visto como anti-nós.

Julião João Cumbane Caro Carlos Nuno Castel-Branco, não pretendi dirigir nenhum ataque xenófobo ao Gilles. Ao reler ao meu texto, vejo que cometi o mesmo erro que tu cometeste contra Armando Emílio Guebuza, quando ele era ainda coberto por imunidade e tratamento reservado, na sua qualidade de Presidente da República. Valorizo sobremaneira a tua chamada de atenção aqui, tendo em conta aquela tua experiência com erros como este meu aqui. Mas, igual que tu naquele caso, mantenho a posição de que o Gilles está a abusar dos seus créditos para instigar mais confusão. Ele que reservasse a sua intervenção para um momento politicamente mais correcto. Definitivamente, ele foi infleiz por ter escolhid este momento para dar lições públicas de Direito Constitucional. Pode questionar-se a legitimidade das minhas intervenções algo (se não extremamente) controversas aqui. Mas eu sou um 'elemento' chamado Julião Cumbane e ele é um 'composto' chamdado Gilles Cistac!

Gilberto Correia "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las".
Voltaire

Carlos Nuno Castel-Branco Julião João Cumbane, há várias questões importantes a tomar em conta aqui. Primeiro, qualquer pessoa tem direito a expressar a sua opiniao/análise. Esse direito inclui o direito de o fazer em qualquer momento. Ninguém pode restringir esse direito com base em qualquer que seja o argumento. Caso contrário, é repressão. Segundo, o momento politicamente correcto é para os "politicos" e outros que tais, e não para académicos. Nenhum académico é obrigado a esperar pela opinião de um partido político sobre o momento politicamente correcto de fazer alguma coisa, a não ser que o esteja a fazer em nome desse partido e para esse partido. Terceiro, o Giles respondeu a uma solicitação social de dar uma opinião profissional sobre um debate. Para ele, o momento de expressar era o o que coincidia com essa solicitação e não com o desejo do partido A ou B. Quarto, a sociedade toda tem direito de participar neste debate e de fazer as sua definições com base numa boa informação. Consultar alguém como o Giles é parte desse processo de informação. Ninguém é obrigado a concordar com ele nem ele tentou impor a sua opinião - fundamentou-a e apresentou-a. Quinto, o Giles não fez propaganda da Renamo. Ele apenas disse que a ideia é interessante para debate (qualquer ideia sobre a formatação do estado o é) e que pode ser prosseguida sem emendas constitucionais dados alguns parâmetros. É uma opinião profissional fundamentada no direito nacional. Certamente existem outras e não há mal nenhum nosso. Sexto, do seu post depreendo que está a dizer que o timing da opinião do Giles é favorável às propostas da Renamo e, por isso, é um timing politicamente incorrecto. Porquê? Porque é que esconder informação que pode ser útil ao país e à sociedade é politicamente correcto? Afinal o tal diálogo tem em vista uma parte ganhar à outra - mesmo que por via de sonegação de informação - ou tem em vista encontrar a melhor solução política disponível para o país? Finalmente, eu nunca disse que Guebuza não tinha direito a ter e expressar opiniões - disse que o eu pensava que as suas opiniões expressas como o foram naquela altura, numa série de entrevistas, mostravam a tendência de fascização da sociedade. Mas um vez recorro à diferença entre o direito de expressar opiniões e de respeitar ou concordar com essas opiniões.

Raúl Salomão Jamisse Mano Julião João Cumbane para si o Guilles Cistac está a "botar" mais lenha na fogueira por opinar dando luz verde à acomodação das exigências da RENAMO, para o mano o melhor que ele podia fazer é dizer que se respeite o que se decidiu pelos órgãos de ...See More

Julião João Cumbane Muito obrigado, Gilberto Correia! Afinal eu tenho o mesmo direito que tem Gilles Cistac. Só não devo me deixar vencer pela tendência selvagem de xenofobia, que ficou aparente no texto "debatido" aqui. Muito obrigado, do fundo do meu coração!

Inacio Arnaldo Arnaldo O debate está quente!

Julião João Cumbane Carlos Nuno Castel-Branco, só vou comentar a sexta das tuas sete "questões a ter em conta" [sete é um número mágico e não gsoto, mas gosto do seis (6) por razões que não sei explicar, mas que penso que têm a ver o ser isso--seis--de cima e de baixo]. Gilles Cistac não revelou nada escondido por ninguém. A Renamo sempre esteve representada na Assembleia da República, desde o advento da democracia multipartidária neste país. A Renamo aprovou a o texto constitucional de 2004. Ela (a Renamo) sabe da existência daquela disposição constitucional referida pelo Gilles Cistac. Por que o Gilles tem que funcionar como "memória" daRenamo, justamente agora? O problema começa exactamente aqui. Tu sabes, Nuno, que nós académicos somos excessivamente presunçosos e podemos manipular a política com o nosso discurso. Eu sou contrário à manipulação (ou tentativa de manipulação) da política pelos académicos. As liberdades não deve ser gozadas em detrimento do interesse do povo. O povo quer a paz o mais rapidamente possível. O governo e Renamo estão a dialogar. Neste diálogo, a Renamo é aquela parte que sempre aparece com novas exigências. Isso dilata o tempo do diálogo. É isso satisfatório para tiNuno? O que eu estou a dizer e vou reiterar é que o exercício das nossas liberdades deve não só ser juridicamente correcto, mas tem que ser também politicamente correcto. Não vamos exercer o gozo dos nossos direito segundo a lei de "terra queimada", como me parece ser o que Gilles está a fazer ultimamente, abusando dos seus créditos. Julgo isto irresponsável e intelectualemente desonesto.

Gracio Abdula Meu caro Julião JoãoCumbane, lê com atenção o texto(sem complexos de suprioridade nem inferioridade) que escrevi e verás que laboras num erro imperdoável ao seleccionares proposições como "...começares a duvidar da minha normalidade intelectual." "...consideras um indivíduo retrógrado, racista..."

Torres Lameque Remigio Prontos pah...o Juliao retractou se quanto a parte que ele descerra algum racismo e tribalismo assustador vindo de uma pessoa que nao a conhecendo é tudo isto que li aqui a seu respeito, ...a saida é uma de tantas possiveis... Creio que a atitude mais sensata seria, na impossibilidade de reconhecer alguns problemas na construção e formulacao do raciocínio pensar e encarar aos outros como quem discorda do post (que sao a esmagadora maioria dos que comentaram) como quem nao entendeu a essencia do post e por isso mesmo deixar de avancar com mais contra-argumentos. E sendo amanha feriado ha muitas barracas ainda abertas com 3 100

Gracio Abdula Na verdade não quero afinar pelo teu diapasão que é de inextrincável confusão e me leva a concordar com o Manuel J. P. Sumbana, pois em nenhum momento disse "implicitamente" que eras racista ou regionalista. Não costumo nem nunca insultei ninguém. Fazes um esforço inglório de te vitimizares usando um meio pouco feliz para tentar encontrar matéria que me possa aos olhos dos outros fazer "resvalar" para algo maquiavélico...não estou nessa onda!
Tinhas a obrigação de ler melhor para compreenderes o conteúdo do que escrevi.
Normalmente não respondo a certas falhas de palmatória...abri contigo uma excepção por se tratar de um Prof Universitário que me merece consideração e respeito.
Já agora vou dar uma ajuda. Qdo referi a racismo, fundamentalismo, regionalismo etc...fi-lo genericamente. Tambem foi de forma objectiva que usei o adjectivo retrógrado. Directamente para ti fi-lo com menção prévia e explícita de que era para ti. Lê outra vez e verás que não foi "implicitamente" p ti.
Sabes qual é o teu problema? Devias ser Deputado porque és adepto do "politicamente correcto"... (risos)

Julião João Cumbane Continuas sem argumento para este debate, Torres Lameque Remigio. Pena é que preferes não cerrar os teus punhos, como fizeram os outros, que seria muito elegante. Mas és livre de continuar, querendo, a expressar-te inutilmente para este debate. Não vai ser por ser a maioria que perfilou aqui e não concorda comigo, que a minha intervenção não perde mérito, se o tiver. Avalia o mérito da minha intervenção, se fores capaz, não a mim. Eu sou o que sou, as minhas ideias valem por aquilo que são. Eu e as minhas ideias somos duas entidades diferentes! Consegues distinguir-nos, Torres?

Carlos Nuno Castel-Branco Julião João Cumbane, o debate que iniciaste não é sobre o mérito da Renamo mas sobre o direito, mérito e sentido de oportunidade do comentário go Giles. Se queres discutir a Renamo e os seus méritos o debate muda. Além disso, qualquer sociedade civilizada e democrática tem que saber encaixar todos, incluindo académicos. Mais presunçosos e perigosos que os políticos e os capitalistas não há. Nem.os académicos o são. Se desconfias tanto do povo, do projecto de unidade e integridade territorial nacional e da maturidade da sociedade para pensares que só calando académicos que se limitaram a expressar a possibilidade constitucional de um projecto diferente, então o problema é teu. O Gilberto Correia, por exemplo, é um benfiquista ferrenho. Pergunta-lhe se ele pensa que para o projecto SLB triunfar (ser campeão português e europeu) ele quer banir os outros clubes de jogarem. Penso que não. Ele tem confiança no seu projecto. Se perde, melhora e tenta de novo. Se tens confiança na maturidade e força do projecto do teu partido, porque estás tão aflito com a opinião genuína e profissional de um académico sobre a viabilidade de um projecto diferente? Deixa a sociedade informar-se, debater e decidir com maturidade e confiança. Não é, o povo moçambicano, maravilhoso? De que tens medo? A ameaça à unidade nacional e integridade territorial vem da exclusão económica, social, política, cultural, étnica. Não vem da análise académica do Giles. Combate a exclusão e, como parte desse combate, deixa que mil escolas de pensamento floresçam.

Julião João Cumbane Estás a ver, Gracio Abdula? Nem humildade suficiente tens para voltares a ler o que escreveste, lá mais para cima. Não se por isso. Eu estou envolto em confusão. Tu não. Estás a ver o que estás a fazer, mesmo neste teu último comentárioa. Não estás a debater o conteúdo do texto do 'post'! Ora, vamos terminar assim: não insinuates nada; não me insultaste. É por isso que alinhas com o Manuel J. P. Sumbana. Boa companhia! Está bom assim, Gracio?

Manuel J. P. Sumbana Por acaso nunca preciso de claque. Engraçado...nem consegues ver que nâo tens o único comentário abonatório. Hà campo para individualizares as acusaçôes? Nada. Em breve vais chegar å conclusâo de que todos os moçambicanos sáo agentes de interesses externos. Falta pouco.

Gracio Abdula Julião João Cumbane tens que abandonar a teoria da conspiração. Andas às vezes equivocado qdo se trata de interpretares textos. A tua sorte é que a Física não se presta a equívocos. Os textos para debates sim. Ja reli o que escrevi e não tem nada do que esforças em auto-vitimizares-te. Mas por hoje basta pois não há motivos para te sentires tão vitimizado.
A posição que assumes perante a opinião do Prof Gilles Cistac é inoportuna. Já fundamentei anteriormente e n vou repetir-me.
Um grande abraço jovem Prof Doutor Julião Cumbane.
Fiquemos em Paz para comemorarmos o Dia dos Heróis Moçambicanos!

Julião João Cumbane Carlos Nuno Castel-Branco, o debate começa como o meu questionamente sobre o objectivo dos pronunciamentos do Gilles sobre "regiões autónomas" numa altura em que a Renamo, na voz, do seu líder, fala em divir o país. Este discurso não é de hoje. E tu sabes disso,Nuno. A razão pela qual autarquias com territórios maiores do que os territórios municipais das grandes cidades deste país não é o desconhecimento do dispoto no no. 4 do artigo 273 da CRM. É o momento que ainda não chegou. Temos que deixar a democracia amadurecer! E Gilles Cistac sabe disso. Por que, então, ele sugere esse debate agora que a Renamo anda no barrulho em que está, de dividir o país? Diz um adágio vernáculo: "não corre atraz da galinha com o sal na mão". É suposto os académicos da nomeada do Gilles Cistac pronunciarem-se com cautela, para não instigar corridas atraz de galinhas com sal nas mãos.

Agora, caro Carlos Nuno Castel-Branco, não compara desporto com política! Não se aplica. E eu não sugeri a eliminação de adversários. Mas de inimigos sim!

Mário Xavier Caro Julião João Cumbane, esse senhor e dos mais reputados academicos moçambicanos. Varias geraçoes de moçambicanos passaram por suas maos nas diversas intituiçoes academicas. Foi meu professor na Faculdade de Direito da UEM ha cerca de duas decadas. E moçambicano. A sua abordagem analitica sobre as questoes politicas nacionais, enquadram-se nos direitos e liberdades constitucionalmente consagradas! A tentativa de ataque a sua pessoa com recurso a fundamentos xenofobos, pelo simples facto de ter opinioes que nao alinham com o que o Juliao Joao Cumbana gostaria de ouvir, nao lhe podem dar a si nem a mim nem a qualquer outro compatriota, o direito de extravasar da critica as suas opinioes ao ataque pessoal. Qualquer cidadao naturalizado numa sociedade moderna, exerce plenamente os seus direitos de cidadania, nomeadamente o se opinar sobre as questoes politicas. E que de contrario, a sociedade cosmopolita, a aldeia global em que o mundo civilizado hoje se transformou, nao tinha razao de ser. O provincianismo rustico subjacente ao seu ataque pessoal ao Prof. Gilles Cistac, e a desgraça de nos, moçambicanos. E a causa primaria do nosso raquitismo politico! Apresente os teus contra argumentos com base na lei, na doutrina ou na jurisprudencia e mostre-nos a nos, a força do teu argumento sem recurso ao vilipendio!!!

Julião João Cumbane "tens que abandonar a teoria da conspiração." Releia só isto que escreveste, Gracio Abdula! Parece uma aberração. É um conselho ou uma ordem?! É este tipo de posições ditatoriais, de instrutores militares, que mata debates. Com que autoridade e propriedade sobre quem tu te diriges a mim desta maneira. Por que não te concentras no texto e rebate o que eu disse, em vez de pretenderes aconselhar-me ou dar ordens?

Carlos Nuno Castel-Branco Julião João Cumbane, acho que estás a perder o controlo do teu próprio debate. Se a Renamo, ou Giles, ou o debate ou os académicos são teus inimigos a eliminar, o problema é teu. Tens direito de expressar essa opinião, e eu tenho direito de não ter nenhum respeito pela tua opinião. Vai descansar que a noite é boa conselheira.

Julião João Cumbane Mário Xavier, o Gilles Cistac é ou pode ser tudo o que o quiseres lhe chamar, mas não é o nosso Deus omnisciente. Ele não é inquestionável. É essa figura de "inquestionável" que se dá aos académicos conceituados que é perigosa. Eu não sou da corrente dos que pensam que Gilles Cistac não pode ser questionado em razão da sua sabedoria e experiência. Respeita esta minha posição e me deixa assumir as consequências de estar errado, se não conseguires me demover com argumentos válidos! Não serás tu o culpado pela minha desgraça.

Carlos Nuno Castel-Branco Quem é que define que assuntos podem ou não ser discutidos, se a democracia já amadureceu ou não? É o teu partido? Com base em que critérios e com que direito? Queres dizer que o projecto do teu partido só é válido porque a democracia ainda não amadureceu? Queres dizer que o povo ainda não é maravilhoso? Podes dizê-lo, tens direito a esse direito de expressar o que pensas. Mas tenho pena de ti, se é isso que realmente pensas.

Castigo Joao Massuira O Julião João Cumbane pediu desculpas pelo argumento ad homem (ataque a pessoa do prof. Gilles Cistac). Vejo algumas pessoas a cometerem o mesmo erro (ataque a pessoa do Cumbane), ao invés de rebater seus argumentos. Sigam o exemplo do prof. Carlos Nuno Castel-Branco.

Carlos Nuno Castel-Branco Toda a gente tem direito que questionar seja o que for. Nem o Cistac nem ninguem é inquestionável. Mas ninguém tem direito de proibir o debate. É isso que eatas a fazer. Podes discordar do Cistac, mas apenas estás a dizer que discordas porque não serve os propósitos do teu partido. E, porque não serve tais propósitos, então o Cistac é mão externa, inimigo sem legitimidade de se exprimir e, mesmo que tivesse tal legitimidade, o momento não é oportuno para o fazer. Isso é bem próximo do fascismo que eu disse que Guebuza representava. Podes discordar do Cistac, mas se queres ter alguma credibilidade discute os seus argumentos e não ponhas em causa os seus direitos e a oportunidade da sua intervenção. Lamento, mas enquanto o respeito pelo teu direito de te exprimires é inabalável, o respeito pelo que tu dizes desceu para abaixo de zero.

Julião João Cumbane "Vai descansar que a noite é boa conselheira." (sic). Façamos isto ambos, Carlos Nuno Castel-Branco! O mesmo direito que te assiste para não respeitares a minha opinião assiste a mim também para não respeitar o teu "conselho". Não perdi o controlo deste debate. Quem está a perder controlo é quem me quer fazer ver com os seus olhos. Impossível, não achas, Nuno? O Gilles foi inoportuno e infeliz, a meu ver! Esta é a minha opinião, que tu não respeitas. Tudo bem. Mas eu não devo (mesmo podendo) ver as coisas só como a ti convém. Não é justo.

Carlos Nuno Castel-Branco Não pedi para veres como eu. Tens direito à tua opinião. Mas iniciaste o debate, não foi? Então assume o debate. De facto, o problema está mais comigo. Quando vi o texto original do debate deveria ter evitado entrar porque o nível não me agradava (nível, não a opinião em si). Mas aproveita para reconhecer que a forma como organizaste o debate não tem nada de académico nem intelectualmente sério. Puseste na boca e nas intenções do Cistac o que lá não está, usaste o método de ilegitimação do Cistac com base em preconceitos descriminatorios anticonstitucionais em vez de discussão dos seus argumentos, e queres à força impor uma lógica de oportunidade política num debate que deve ser livre. Estás a propor impedir o debate. Isso é ilegítimo do ponto de vista da liberdade.

Gracio Abdula Julião João Cumbane estás descontrolado! Dizer-te para abandonares a teoria da conspiração é ditadura? É uma ordem?...francamente?! Nem uma coisa nem outra. Também não é um conselho. É uma constatação depois de tanto nervosismo teu contra todos quase sem excepção, parece óbvio que tu estejas numa de que "todos se uniram contra ti para te tramar". Fica frio que se trata apenas de opiniões. Sobre o post ja dei a minha opinião.
Agora um conselho: Não cries a convicção errônea de que estão todos contra ti! Tu próprio disseste que tu és tu, as tuas opiniões são outra coisa. Estouem desacordo com a tua opinião neste post. Não posso?
Abraço fraterno

Julião João Cumbane Carlos Nuno Castel-Branco, eu respeito a tua opinião no que respeita ao nível do respeito que tenhas pela minha opinião. E se entendes que o meu questionamento ao intervencionismo do Gilles nos últimos tempos significa coarctar os seus direitos, então me entendes. Eu discordo não com a opinião do Gilles, mas sim com o momento e a forma em que ele se expressa. Não é verdade que todos os momentos são equivalentes, no exercício responsável dos nossos direitos. Não temos só direitos. Também temos deveres. Temos o dever de verificar, por exemplo, se é ou não oportuno pronunciarmos sobre determinadas matérias. O Gilles não observou este dever. Isso é mau exercício de direitos. Veja, por exemplo, que agora o Gilles ataca a Ordem dos Advogados. Ele é árbitro de que jogo? Isto é até onde pode levar a glorificação de alguém. Começa a pensar que é omnisciente. Foi contra isso que estiveste no caso do Armando Guebuza. Por que agora assumes um posicionamento diferente. Não achas que isso também denuncia alguma tendência discriminatória do teu lado?

Carlos Nuno Castel-Branco O meu posicionamento é diferente em quê? O que eu disse até agora foi muito simples. Vou resumir. Primeiro, o Giles tem direito de se expressar. Esse direito não pode ser tirado. Segundo, oportunidade política definida por um partido não pode condicionar debate social ou académico. Terceiro, o perigo para a unidade nacional provém da exclusão e do banimento do debate social. Quarto, tens direito de exprimires o que quiseres mas não podes legitimar a subordinação do debate intelectual e social aos interesses de um grupo político. Quinto, rebate os argumentos do Giles, questiona-os - o que ainda não fizeste - e não o direito dele de os ter e apresentar. Finalmente, ainda não disse que concordo com o argumento do Giles. Mesmo que concordasse com ele sobre um debate não tenho que concordar com ele em tudo. O Gilberto Correia rebateu os argumentos do Giles sobre a ordem dos advogados mas não impediu o debate nem ilegítimou o Giles ou seus direitos. Não consegues discutir os seus argumentos sem tentares ilegítimar o debate? Então o problema é teu. Boa noite. Vou trabalhar.

Julião João Cumbane Estejas em desacordo comigo, Gracio Abdula. Isso é legal. Também podes dar conselhos. Mas para o teu conselho ser útil ele tem que estar com alinhado com as necessidades. Se não estiver, não será útil. Para me dares um conselho útil tens que saber o que me falta. Ao parece, pensas que sabes o que preciso e achas que estás certo, Isso, a ser verdade, é presunção em demasia. Dizes, por exemplo, que eu estou a pensar que "todos se uniram contra ti para te tramar". Por acreditares nisto, dás o seguinte conselho: "Fica frio que se trata apenas de opiniões". Ora, pensamento errado e, consequentemente, conselho inútil. Eu não sinto atacado por ninguém, porque não admito. Mas não vais negar negar que houve gente que comentou insultuosamente aqui. Não retalhei. As pessoas retiraram-se do debate. Perdi o quê? Não tinham nada para contribuir. Vinham só inviabilizar o debate. Estou contra isso.

Reitero que o Gilles Cistac foi inoportuno e infeliz, para uma personalidade da sua craveira. E nos últimos tempos está a ficar cada mais incaracterísticos, salvo se eu o conhecia mal. Isso abre espaço para a minha especulação sobre "mão externa". Não estou proibido de especular. Ou achas que estou, Gracio?...

Julião João Cumbane Tudo bem, Carlos Nuno Castel-Branco. Bom trabalho. Mas fica com esta correcção: questiono por que o Gilles só agora aparece a falar de constitucionalidade ou não de criação de "regiões autónomas"; questiono a intenção por detrás desta intervenção do Gi...See More

Brazao Catopola Infelizmente o fuso não me ajudou meu caro amigo, mas como viste não pudeste encontrar nenhuma justificativa que demonstra como disseste que te insultei... e melhor de tudo não contra-argumentaste o que disse

Inacio Arnaldo Arnaldo Ele,ao apoiar a instalaçao do governo autonomo,agiu como se fosse apoionte e/ou advogado da perdiz.

Elvino Dias Meu mano Julião João Cumbane, o Professor Gilles Cistac é catedrático de renome internacional. Não podemos banalizar os seus argumentos como você pretende fazer. Bom feriado mano

Julião João Cumbane Brazao Catopola, estás fora do assunto, caro amigo. O meu texto não é sobre ti. O texto que despoletou este "bate-boca" ou debate, como queiras chamar, é sobre o pronunciamento público de Gilles Cistac, dizendo que a Renamo "tem cobertura constitucional para gerir de forma autónoma as províncias em que ganhou as eleições"—com uma margem muito pequena, diga-se em abono da verdae—e que a proposta daRenamo (que de facto não apresenta como proposta, mas sim como uma exigência, o que é insensato) é interessante por providenciar "uma oportunidade para a implantação qualitativa da democracia local." 

Ora, considero este pronunciamento como atentatório contra o progresso do diálogo em curso entre o Governo e a Renamo, e acho que Gilles Cistac fê-lo sabendo disto, pelo que considero que ele está abusando das suas liberdades e dos seus créditos como proeminente académic para instigar mais confusão no país. Este meu posicionamento não é de cariz jurídico, mas sim político. Nesta linha, julgo que o Gilles Cistac foi inoportuno e infeliz ao se pronunciar como o fez. Se queres rebater isto, então venha daí, porque isto é o que procuro exteriozar nesta minha intervenção. 

Agora, se inicialmente não ficou assim claro, eu já tive oportunidade para esclarecer, ainda aqui. Por isso, considero descabido que insistas em desvirtuar o sentido da minha intervenção. Vamos discutir o pronunciamento do Gilles Cistac, não só do ponto de vista jurídico mas também político.

Julião João Cumbane "Gilles Cistac é catedrático de renome internacional. Não podemos banalizar os seus argumentos como você pretende fazer." Hahahahaha! Era só o que me faltava ouvir, Elvino Dias. Então o que o Gilles Cistac é omnisciente e não deve ser questionado. É esta pobreza de espírito inquisitivo que agrava a nossa pobreza material e intelectual. Fica tu sem questionar o Gilles Cistac e deixa nós que queremos o questionar fazê-lo! Isso até pode fazer bem à sua erudição.

Brazao Catopola ohh, Julião João Cumbane, não venhaagora com truque de dizer que o post não é para mim. Voce se lembra da minha primeira intervenção? Eu, resumidamente, disse que oProf Cistac intervia como acadèmico e que a opinião dele pode ser discutida para além de que tinha mesmo direito que qualquer moçambicano. Sua resposta foi que eu o ataquei e insultei. Te desafiei a mostrar uma unica palavra na qual te ataco ou insulto e até agora nada e vens dizer que o post não é para mim? Fala sério amigo, reconhecer um deslize é um processo de afirmação que pessoal quer academico. Vezes sem conta já disse que estava errado e o farei sempre que assim compreender.

Elvino Dias Meu irmão Julião João Cumbane, ainda bem que você não foi meu Prof. Eu pessoalmente teria muita vergonha em te-lo. Um Prof. ilumina a sociedade e você faz o inverso. Desculpa debater a sua pessoa, eh que mano sofre de frelimite

Almeida Guissamulo A inteligencia nao tem nacionalidade e nem e xonofobica. A ciencia é universal.

Inacio Arnaldo Arnaldo Elvino Dias,o que quer dizer Frelimite?

Julião João Cumbane Brazao Catopola, já não tens assunto. No teu lugar, eu ficava quieto, que seria mais elegante.

Elvino Dias, estás a cometer o mesmo erro de outros tantos. Por que não pensas que eu é que teria vergonha de ter tido a ti como meu estudante? Na verdade, em todo o lugar onde apareces aqui no Facebook nunca tens assunto. Não és muito diferente do Afonso Dhlakam que vive atacando a Frelimo, enquanto esta governa e ele continua na perferia do poder.

Almeida Guissamulo, concordo e subscrevo o que dizes.

Inacio Arnaldo Arnaldo, boa pergunta a tua ao Elvino Dias. Vamos ver se ele responde. Desafio-o!

Brazao Catopola meu assunto tem muitos com o mesmo pensar... agora me acusaste e não podes fazer sem dados é isso que quero que assumas

Milton Chembeze Há pessoas que dizem por ai, que temos que viabilizar Moçambique.
Mas me parece que esse apelo encontra barreiras intrasponíveis como:
1. Tem de haver um tempo específico para opinar (se por acaso virem algo, antes de elaborarem o vosso juízo perguntem antes se o momento é oportuno ou não); 
2. Em certas postagens, se tiverem uma opinião diferente da do autor, melhor ficar em silencio;
3. Pessoas há que já privatizaram as redes sociais, alguns preferem bloquear como forma de. "silenciar" o debate.

Milton Chembeze O senhor Julião João Cumbane, diz que devemos viabilizar Moçambique mas, não quer deixar outros opinarem. TRISTE

Julião João Cumbane Milton Chembeze, estás aqui. Opina! Ninguém te impede de fazer isso.

Ragu Ibraimo Assuade Voces escrevem ate o que podiam.

Elvino Dias Mano Julião João Cumbane, frelimite é uma doença que afecta o cérebro que faz você só amar a FRELIMO independentemente da razoabilidade do que você gosta ou não.

Julião João Cumbane Oh! O teu diagnóstico está errado, Elvino Dias. És muito mau médico!

Circle Langa A "adulação aguda" faz com que qualquer "adulador" julgue que está sendo inteligente. O pior constata-se quando o aludido "assassina" toda uma personalidade que construiu com tamanho sacrifício. É DESOLADOR!

Azarias Felisberto Dr Juliao , acho que deve parar de diabolizar a pessoa do Dr Sistac e tentar perceber o que ele pretende dizer . " mao externa sao as palavras mais sonantes para justificar os nossos fracassos . Sempre que alguem tem uma posiçao diferente ou fala contra o glorioso é visto como inimigo ,porque?

Julião João Cumbane Azarias Felisberto, a par dos nossos próprios fracassos, a "mão exter" existe. Nunca nos devemos descurar disso! Por qualquer razão, o Cistac está a instigar confusão. A disposição estatutária que interpreta a favor da Renamo, esta mesma Renamo a conhece e foi aprovada com o seu voto a favor na Assembleia da República!

Azarias Felisberto Concordo contigo Dr Juliao Joao, mas isso nao nos dà legitimidade para diabolizarmos a imagem do Dr Cistac sò porque ele nao se alinha com o glorioso . Se ele tivesse dito que Dlhakama é um psicopata , ai seria bom menino mesmo sabendo que nao é. O comboio só vai ferir aquele que està nja linha férea

Liliana Sulila 20/24. Mais nada.

Wilsa Sofia Willy Caro Dr. Gilles Cistac, Alguns, uns poucos acomodados nas dependências do regime, estão-se a rir de si. Não é fácil assumir posições iguais as suas, onde muitos afinam pelo politicamente correcto (a mesma prática dos batráquios, rás e obnóxios) , dos que perderam as vértebras por crerem e acreditarem que o certo é o que os patrões dizem e pensam, daí a razão do nosso pobre e pequeno país encontrar-se nas mãos dos astutos. Caro Dr. Cistac, eu que não sou constitucionalista, cheguei ao teu caminho por outra via. Lançando mão da Carta das Nações Unidas para os Direitos Civis e Políticos, nada obsta a Afonso Dhlakama de lutar para impor a autonomia nas províncias onde ele teve maior votação, consubstanciando que a Carta das Nações Unidas para os Direitos Civis e Políticos é um instrumento supra-constitucional, que regula dos direitos civis e políticos em todas as Nações modernas do mundo. Para consubstanciar a sua pretensão, o líder da Renamo pode invocar que os Estados Partes do Pacto acima referido “comprometem-se a assegurar o direito igual dos homens e das mulheres a usufruir de todos os direitos civis e políticos enunciados” nele -artigo 3 do mesmo Pacto. o Estado é violador desse Pacto, de que é subscritor há bastantes anos. A pretensão desse povo, que parece acolher a manifesta pretensão demonstrada nos banhos das multidões em todos os locais visitados pelos líder, nas seis ou sete províncias reivindicadas, não pode ser defraudada pelo Estado, porquanto a Carta das Nações Unidas reconhece a dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis, sendo estes os fundamentos da liberdade, da justiça e da paz no Mundo, conforme o preâmbulo da Carta das Nações Unidas para os Direitos Civis e Políticos, de 16 de Dezembro de 1976. A Carta das Nações Unidas para os Direitos Civis e Políticos reconhece (preâmbulo) que estes direitos decorrem da dignidade inerente à pessoa humana. Reconhece ainda que, em conformidade com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, o ideal do ser humano livre, usufruindo das liberdades civis e políticas e liberto do medo e da miséria, não pode ser realizado a menos que sejam criadas condições que permitam a cada um gozar dos seus direitos civis e políticos, bem como dos seus direitos económicos, sociais e culturais. A Carta das Nações Unidas impõe aos Estados a obrigação de promoverem o respeito universal e efectivo dos direitos e das liberdades do homem. Assim, o líder da Renamo tem elementos bastantes na sua pretensão, porquanto sustenta que a soberania deste povo foi capturada por um punhado de gente que detém as rédeas da esfera do poder e controla as instituições jurídicas e de organização/gestão eleitoral. O presidente da Renamo, como indivíduo, tem deveres em relação a outrem e em relação à colectividade a que pertence e tem a responsabilidade de se esforçar a promover e respeitar os direitos reconhecidos no presente Pacto, servindo-se da legitimidade que o voto lhe concede, pois sabe-se que o vencedor das eleições foi proclamado sem que para tal se baseasse na soma aritmética e parcelar dos editais das assembleias dos votos, em pretensa acção tendente a favorecer o candidato da Frelimo. Ora, Caro Dr. Cistac, a pretensão da Renamo e do seu líder tem cabimento, pois as províncias autónomas tem por objectivo (artigo 1 da Carta das Nações Unidas para os Direitos Civis e Políticos) que todos os povos tenham o direito a dispor desses mesmos direitos civis e políticos. “Em virtude deste direito, eles determinam livremente o seu estatuto político e dedicam-se livremente ao seu desenvolvimento económico, social e cultural”, como se extrai do segundo parágrafo do mesmo artigo. Para atingir os seus fins (de autonomia, sem que se lhe qualifique de divisionistas), (artigo 1, número 2): “todos os povos podem dispor livremente das suas riquezas e dos seus recursos naturais, sem prejuízo de quaisquer obrigações que decorrem da cooperação económica internacional, fundada sobre o princípio do interesse mútuo e do direito internacional. Em nenhum caso pode um povo ser privado dos seus meios de subsistência”. Para dar provimento à pretensão da Renamo e do seu líder, o artigo 2, número 2 da Carta das Nações Unidas dos Direitos Civis e Política fixa que “os Estados Partes no presente Pacto (no caso o Estado Moçambicano), incluindo aqueles que têm a responsabilidade de administrar territórios não autónomos e territórios sob tutela, são chamados a promover a realização do direito dos povos a disporem de si mesmos e a respeitar esse direito, conforme às disposições da Carta das Nações Unidas”. Cada Estado Parte no presente Pacto compromete-se a adoptar, de acordo com os seus processos constitucionais e com as disposições do presente Pacto, as medidas que permitam a adopção de decisões de ordem legislativa ou outras capazes de dar efeito aos direitos reconhecidos no presente Pacto que ainda não estiverem em vigor, conforme o número 1 do artigo 2 daquele instrumento jurídico. A pretensão dos povos das províncias de Sofala, Manica, Tete, Zambézia, Nampula e Niassa, se se atender legítima da criação de províncias autónomas, não ameaça a existência da Nação. Diferentemente do que um representante dos advogados referiu, visto deste modo, o líder da Renamo não deverá ser submetido à tortura nem a pena ou a tratamentos cruéis, inumanos ou degradantes (artigo 8, número 1 da Carta das Nações Unidas para os Direitos Civis e Políticos), apenas por evocar os direitos de seu povo a uma autonomia administrativa. O Pacto é claro: “Ninguém pode ser privado da sua liberdade a não ser por motivo e em conformidade com processos previstos na lei”, artigo 9, número 1). Nestes termos, o presidente da Renamo como pessoa acusada de infracção penal é de direito presumido inocente. No momento em que o líder da Renamo afirmou sobre a necessidade de regiões autónomas estava consciente de que não poderá ser condenado por actos ou omissões que não constituam um acto delituoso, segundo o direito nacional ou internacional, em se tratando, como você afirmou, a lei moçambicana não limita a autonomia. Assim sendo, de acordo com o princípio geral de direito reconhecido pela comunidade das nações, a Carta das Nações Unidas opõe o julgamento ou a condenação do Presidente da Renamo. (Adelino Timóteo)

Sem comentários: