segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O povo moçambicano vem de uma longa e dolorosa experiência

O povo moçambicano vem de uma longa e dolorosa experiência desde a exploração colonial, a Guerra pela Independência, Guerra de Resistência pela democracia e a Guerra de Agressão ao Líder da RENAMO em sandjundjira que durou sensivelmente 18 meses na zona centro do país, tendo provocado várias mortes injustificadas. Jovens, crianças e adultos condenados a morte por um regime maníaco, que quer se manter no poder a todo o custo. Todos testemunhamos estas agressões, que pretendiam retalhar a RENAMO e pôr fora do combate o Presidente Afonso Dhlakama. Será que existe alguém com coragem suficiente para contestar esta verdade? Em Moçambique os governantes sempre impuseram ao nosso país um fardo pesadíssimo em termos políticos, económicos e sociais. Impuseram ao país pesados sacrifícios, que só foram contidos graças a resistência abnegada liderada por Afonso Dhlakama, rodeado por um enorme escudo popular que continua a servir como grande muralha protectora e barreira intransponÍvel em defesa do seu líder.

Apesar de estes dias serem dominados pela autonomização regional reivindicada pela RENAMO como única forma de se ultrapassar o imbróglio eleitoral, é quase impossível não voltarmos a estas abordagens que marcaram negativamente o nosso povo e a comunidade internacional. Convém que nos lembremos para que ninguém fique enganado. É preciso que todos continuemos sem pestanejar, visto estarmos num país de tudo ou nada para os governantes da FRELIMO se manterem no poder. Alguém ainda pode duvidar que as atitudes destes governantes, ladrões de votos e seus promotores sejam para enganar o povo e desvirtuar os desígnios dos moçambicanos? Olhando para a constituição pelo Comité Central da FRELIMO do fracassado G40, que anda a vazar fundos do erário público, gente que não passa de puxa sacos, um grupo de ignorantes, que recusam ter ideias próprias, que tudo fazem para contrariarem as ideias da RENAMO e seu Presidente e até aliciam outros grupos da dita sociedade civil para engrossarem sua fileiras. Se bem que alguém tinha dúvidas sobre o mau intencionamento deste grupo, fiquem desde já dissipadas.

Agora lá estão eles a mando da ala dura do batuque e da maçaroca, irreconciliável consigo mesma, implorando as entidades legais para que haja chumbo da proposta da RENAMO sobre as regiões autónomas! Se bem que estamos lembrados, os mesmos encorajaram, num passado próximo o roubo de votos, matanças policiais, e incitaram à repressão das opiniões e liberdades constitucionalmente previstas. O papel desempenhado por estes homens é uma barbaridade sem limites. Olhando para a sua raiva, algo típico de alguns camaradas, podemos perceber invariavelmente, que para sofocar o diálogo nacional eles são capazes de pedir e defender com unhas e dentes uma intervenção militar contra o povo, em defesa dos seus próprios umbigos. Há um forte investimento do regime, na contratação de gente tagarela e gente que insulta muito bem, gente essa, que se reproduz pelas províncias com a finalidade de insultar e desvalorizar a RENAMO. Vivemos o maior absurdo jamais visto, algo incomum numa sociedade civilizada e democrática, que ninguém deve se conformar com esta estupidez grosseira de quem realmente não sabe o que faz.

Lutar para que não se aprove o projecto da RENAMO sobre a autonomização, é no mínimo andar para trás, é lutar pelo retrocesso. Isso é sinal de que tudo está realmente mau, mas tão mau que para eles a melhor arma é recorrer a baixaria e a ignorância. Os insultos e a mentira, o nervosismo e a vingança, só mostram o muito de crise do servilismo destes que tentam passar a triste mensagem de que no seu governo está tudo bem, por mais que vejam que o barco já está a admitir água por tudo o que é lado. Preferem morrer a ver que capitular. Com essa atitude só se apresentam como cidadãos de péssima catadura como cidadãos de terceira classe, que preferem ficar de fora do mundo, por pensarem que só assim se sobrevive. Compatriotas, inclusos os comentadores do G40 e todos que entram na onda só por causa do dólar e de whisky e quiçá outras mordomiazinhas, lembrem-se que nada existe melhor que liberdade.

Liberdade não é apenas livre circulação de um ponto para o outro. É também o poder e abertura para aprender, adquirir cultura, se desenvolver como ser humano, e isso só acontece em clima verdadeiramente democrático, onde se usufrui uma democracia, com o respeito pela escolha da maioria. Por tudo isso, os arrancadores do poder mostram-se quão insensatos são quando nomeiam pessoas que encapotadas de jornalistas desempenharam vergonhosamente o papel de hebdomadários desvirtuando a nobre profissão de informar. Este só pode ser um governo de faz de contas, que incentiva banditismo e eleva os melhores desavergonhados. É uma vergonha termos um Presidente da República assessorado e rodeado por gangsters. Bom, num governo de faz de contas, assim vai a roda.

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