quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Texmoque encerrada

Nova Texmoque encerrada devido à poluição ambiental
As autoridades do sector do Ambiente na província de Nampula acabam de ordenar a paralisação das actividades da unidade industrial Nova Texmoque, que opera naquele ponto do país há quatro anos, em substituição da extinta Texmoque.
Em causa, segundo um comunicado enviado à nossa Redacção, está o facto desta escoar água contendo produtos químicos que podem perigar o ambiente.
O documento que nos foi enviado refere que desde a sua entrada em funcionamento, em 2008, a Nova Texmoque em nenhum momento submeteu às autoridades competentes um processo visando a avaliação do impacto ambiental, do qual se concluiria como assegurar que o exercício não seja uma ameaça ambiental, de acordo com o disposto na legislação do ramo.
Em função da não observância desse princípio, de acordo ainda com o comunicado, várias advertências foram dadas, enquanto em paralelo apareciam denúncias feitas por singulares sobre o perigo decorrente das actividades da unidade industrial.
Das denúncias, segundo soube o nosso Jornal, consta a do grupo de produtores de hortícolas nas margens dos rios Napipine e Nicutha, por onde é descarregada a água resultante dos trabalhos da Nova Texmoque, segundo o qual a sua actividade estava em perigo.
Em perigo igualmente está todo aquele cidadão que consome a produção da região, até prova em contrário, dado que, de acordo com alguns círculos, aquela água transporta consigo produtos químicos que fazem mal à saúde.
Tal como soubemos de fontes do Ambiente em Nampula, ao longo dos tempos, muito trabalho de sensibilização e persuasão terá sido levado a cabo junto dos gestores da fábrica, mas nunca resultaram.
Fonte do “Diário de Moçambique” chegou mesmo a questionar o porquê de não se instalar equipamento apropriado para o tratamento das águas residuais, à semelhança do que sempre foi aquando da Texmoque, o que evitou que houvesse problemas que hoje se registam.
Perante esta situação e porque a lei existe e deve ser posta em prática, a equipa de inspectores do Ambiente que durante semanas trabalhou naquela unidade industrial e conferidos os resultados das análises no Laboratório Nacional de Higiene de Alimentos e Água concluiu não haver razões para continuar a operar senão mesmo a paralisação até que sejam resolvidas todas as irregularidades.
Adicionado à paralisação, com efeitos desde 12 de Dezembro corrente, a direcção da Nova Texmoque deverá pagar uma multa no valor de 240 mil meticais.
A Nova Texmoque, uma indústria têxtil que se dedica ao fornecimento de capulanas ao mercado do Norte do país, conta com perto de 600 trabalhadores.

1 comentário:

Anónimo disse...

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