O partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), que se diz ser composto por membros dissidentes do partido no poder, a Frelimo. vai anunciar, nas próximas 48 horas, o candidato presidencial para as eleições, até aqui, aprazadas para 15 Outubro próximo.
A garantia foi dada por Zefanias Langa. porta-voz do PODEMOS, em conversa com "Carta" na manhã deste domingo Zefanias Langa avançou que. neste momento, decorre o processo de selecção da figura que vai disputar a corrida à presidência do país com Filipe Nyusi (actual Presidente da República e candidato da Frelimo). Ossufo Momade (Renamo) e Daviz Simango (Movimento Democrático de Moçambique), todos confirmados pelas formações políticas que lideram.
O processo, explicou Langa. deverá ser concluído nas próximas horas, isto porque o partido vai hoje (segunda-feira) junto dos órgãos eleitorais, manifestar a intenção de concorrer no pleito que se avizinha.
Entretanto Zefanias Langa fechou-se em copas em relação à figura que vai dar a cara pelo PODEMOS nas presidenciais de Outubro. Zefanias Langa assegurou que o partido vai concorrer, para além das presidenciais, nas Legislativas e nas Assembleias Provinciais, que. segundo se sabe, terá o condão de eleger, pela primeira vez. os governadores de província, por via do sistema de cabeça-de-iista.
A manifestação de interesse e a apresentação de candidatura para as presidenciais iniciou no passado dia 1 e termina a 15 do corrente mês. Ainda na breve conversa que manteve com "Carta", Zefanias Langa teceu críticas à postura dos órgãos eleitorais nomeadamente o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e Comissão
Nacional de Eleições (CNE), isto no que a gestão do processo eleitoral, que culminará com votação no dia 15 Outubro próximo, diz respeito.
Nacional de Eleições (CNE), isto no que a gestão do processo eleitoral, que culminará com votação no dia 15 Outubro próximo, diz respeito.
Langa acusou os órgãos eleitorais de estarem a "agir de má-fé", precisamente, porque no seu entender estão a investir em manobras para impedir que a formação política participe nas eleições que se avizinham.
Apontou a título de exemplo, que a CNE, de forma "propositada", ocultou que na fase da manifestação de interesse iria, igualmente, acontecer a entrega das candidaturas para eleição do Presidente de República.
Esta omissão premeditada, anotou Zefanias Langa, quase comprometia o processo de recolha de assinaturas para suportar a candidatura Presidencial. Sobre o processo (recolha de assinaturas), Langa anotou que esforços estavam a ser envidados no sentido de, num curto espaço de tempo, o mesmo vir a ser encerrado de modo a viabilizar a
participação do partido nas eleições de Outubro próximo.
participação do partido nas eleições de Outubro próximo.
"Sentimos que a CNE está a agir de má-fé. Está a investir em manobras para nós não participarmos Fomos surpreendidos, quando íamos manifestar o interesse em concorrer às eleições que, na mesma fase iria decorrer a entrega de candidaturas para as presidenciais. Não há clareza no processo. Existe uma fraude que está a ser devidamente preparada pelos órgãos eleitorais", atirou Zefanias Langa.
CARTA – 03.06.2019
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