Feizal Sidat roubou 27 milhões de meticais (1)!
Existe um valor de 27 milhões de meticais gasto sem justificativos durante o tempo em que Feizal Sidat foi presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF). A FIFA quer os respectivos justificativos. A KPMG é que descobriu o buraco e desde 2015 que Feizal Sidat anda às voltas. Não tem nenhum documento que comprove onde é que o dinheiro foi parar. E se não tem justificativos, claro que meteu no bolso os 27 milhões de meticais de uma Federação que já anda de rastos.
Isto é falta de escrúpulos. Feizal Sidat não foi à FMF porque queria contribuir para o desenvolvimento do nosso futebol. Queria fazer negócio. Tanto assim é que parte de algum equipamento vinha das suas lojas. Ele é que vendia à Federação obedecendo critérios escusos. E viu que isto era pouco, roubou os 27 milhões de meticais. E a FIFA ameaça cortar o financiamento à Federação por causa de Feizal Sidat. Há que ter vergonha. Ele tem que devolver o dinheiro do nosso futebol.
Na semana passada foi ouvido. Não disse quase nada. Não se explicou e nem foi lá munido de justificativos que comprovam que os 27 milhões de meticais foram gastos honestamente. Só foi. Ameaçou. Provou que ele é impune dadas as suas negociatas com o partido do Governo. O futebol não é da Frelimo. Queremos os 27 milhões de meticais.
E jornalistas há que foram comprados por Feizal Sidat para não publicarem nada sobre este assunto. Por isso que o silêncio é quase ensurdecedor. Só o Desafio é que escreveu qualquer coisa. Isto é mau. Não se pode permitir. E esse mesmo Feizal Sidat, que lesou o FMF, quer voltar a candidatar-se à presidência deste organismo. Até parece teatro. Quer outros 27 milhões ou o dobro?
E não falta dinheiro a Feizal Sidat. A sua empresa, a Académica Uniprit, anda sempre em negociatas com a podre da Frelimo. Ainda há bem pouco tempo a Comissão Nacional de Eleições (CNE) adjudicou por ajuste directo o fornecimento de material do recenseamento para as eleições gerais de 2019 à empresa Académica. A empresa forneceu três mil máquinas electrónicas de registo de eleitores, no valor global de 550 milhões meticais. Para os boletins de inscrição, a empresa leva para casa mais 450 milhões de meticais. Para quê roubar os 27 milhões do nosso Moçambola? Ridículo!
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Onde está o Brigadeiro Josefo de Sousa?
Pessoas há que nos apelidam de estarmos contra o partido Renamo, quando publicamos assuntos, sistematicamente, relacionados com o mau desempenho deste partido. Nós não estamos contra a Renamo e também seria hipocrisia se disséssemos que morremos de amor pela Renamo. Não. Não somos Renamistas e muito menos Frelimistas. Somos moçambicanos. Preocupados com o bem-estar do País.
Agora, uma coisa é certa: não vamos ficar impávidos e serenos aassistir o maior partido da oposição em Moçambique a decompor-se. A Renamo está em franca decomposição e isto deve-se à falta de estratégia política do líder Ossufo Momade.
O General Mariano Nhongo, antigo estratega de Afonso Dhlakama, acusa Ossufo Momade de eliminar alguns militares de topo, com destaque para o Brigadeiro Josefo Sousa. Momade nunca apareceu para se defender. A sua caixa-de-ressonância, André Majibiri, é que tem dito por ai que o Brigadeiro Josefo Sousa está vivo e numa das bases. Ora, a Renamo prefere enfrentar revoltas dos militares do que apresentar, são e salvo, o Brigadeiro deles? A Renamo prefere improvisar, andar de desculpa em desculpa, de mentira em mentira, do que apresentar Josefo de Sousa? Francamente. O que a Renamo está a fazer, neste momento, é um imenso investimento para a sua própria derrota nas eleições de Outubro.
Pois bem: a Renamo diz que o grupo liderado pelo General Marcelino Nhongo está a ser instrumentalizado pela Frelimo e que o Brigadeiro está vivo. Porquê não apresentam publicamente o Brigadeiro para acabarem com este mal-entendido? É que, não sabemos se a Renamo percebe: o único que sai beliscado nesta situação é a Renamo. Isto em nada abona o partido. As eleições, meus senhores, são em Outubro. Quem vai votar num partido que a priori se apresenta escangalhado como é o caso da Renamo?
Se o Josefo e os outros três estão vivos, apresentem-nos publicamente e acabem com o "mal-entendido".
A Renamo e o seu líder perdem as eleições porque não trabalham com o povo, ao longo dos cinco anos que intermedeiam as eleições. O actual líder, o senhor Ossufo Momade, não investe na sua própria educação politico-democrática, aprendendo coisas como a estratégia política, a importância da planificação das actividades políticas, a importância de gerir um partido como a Renamo, mas depois de Outubro, de certeza, virá de Kalashnikov em riste a reclamar vitória, assegurando que trabalhou muito para merece-la e que foi roubado. Estamos cansados destas mentiras propositadas para desestabilizar o País.
Só quem é cego é que não vê que o senhor Ossufo Momade, desde que herdou o trono de Afonso Dhlakama, não fez nenhum trabalho político de base, o tal que deveria servir de rampa para o lançar à vitória em Outubro. Como é que quer colher frutos se não trabalhou?
Esta Renamo de Ossufo Momade, se não existisse havia que inventá-la!
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