Julgamento do pedido de extradição para os EUA de três antigos banqueiros do Credit Suisse acusados de envolvimento no processo de dívidas ocultas de Moçambique foi adiado para 11 de novembro.
O Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, decidiu esta sexta-feira adiar para 11 de novembro julgamento do pedido de extradição para os EUA de três antigos banqueiros do Credit Suisse acusados de envolvimento no processo de dívidas ocultas de Moçambique.
O neozelandês Andrew Pearse, antigo diretor do banco Credit Suisse, o britânico Surjan Singh, diretor no Credit Suisse Global Financing Group, e a búlgara Detelina Subeva, vice-presidente deste grupo, aguardam a extradição para os EUA, na sequência de um processo por "fraude de grande escala" pela justiça norte-americana.
Segundo a acusação, estima-se que tenham recebido mais de 50 milhões de dólares em subornos e comissões irregulares. Numa audiência no tribunal de magistrados de Westminster, em Londres, esta tarde, o julgamento foi adiado para 11 de novembro e prevê-se que se prolongue por quatro a cinco dias.
Medidas de coação
Os três suspeitos foram inicialmente detidos em 03 de janeiro e estiveram presentes esta sexta-feira na sala do tribunal, mas foram libertados e renovadas as medidas de coação, a apreensão dos passaportes e a impossibilidade de viajar, bem como nomeadamente a apresentação regular numa esquadra de polícia.
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Editorial: Os abutres e a desgraça dos moçambicanos
O ciclone IDAI que fustigou a região Centro do país é tido, até então, como uma das piores e mais violentas calamidades que se abateu sobre Moçambique em particular, e o hemisfério sul no geral. A terrível situação que arrasou especificamente a cidade da Beira, provocando centenas de mortos e deixando milhares de moçambicanos na mais desgrenhada miséria causou comoção, diga-se de passagem, ao mundo inteiro.
A realidade mostra que os sobreviventes do ciclone IDAI vão precisar de ajuda pelo menos um ano para se recuperarem, facto que requer bastante apoio humanitário. Como resposta à tragédia dos moçambicanos, não falta(r)am iniciativas de apoio. Diversas organizações e organismo, tanto internacional como nacional, anuncia(ra)m as suas singelas doações. São milhões e milhões de dólares norte-americanos em dinheiro, bens e produtos para minimizar a dores dos afectados.
Consequentemente, o desatre do Centro de Moçambique também fez emergir os abutres de ocasião. Com os telemóveis nas mãos, os abutres de ocasião registavam a sua “acção supostamente degraça”. Numa atitude hipócrita e sem nenhuma réstia de sentimento, estes oportunistas espalham fotografias e vídeos, segurando um saco de qualquer alimento ou vestuário.
Mas mais do que esses abutres de smartphones nas mãos, há que temer os abutres cravados nas instituições e/ou do Estado, que têm estado a empurrar Moçambique para o abismo, devido a sua insanciável fome pelo bem comum. Exemplo disso, são os inúmeros casos de corrupção são reportados quase todos os dias.
Diga-se em abono da verdade que os abutres do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades são os que mais desejam a desgraça dos moçambicanos. É sabido, por experiência feita, que os nossos gestores de coisa pública têm mãos leves e, aproveitam-se do sofrimento dos moçambicanos para levarem água ao seu moinho e ampliarem os seus patrimónios pessoais. Por isso, não espanta o facto de estes reclamarem quando o país não enfrentam situações de cheias e outras calamidades naturais.
É sabido que nas situações como essas em que se vivem na região Centro assistiremos os nossos gestores públicos de calamidades a erguerem mansões e adquirindo viaturas luxuosas e de alta cilindrada, até porque é de sangue e da tragédia que se alimentam estes abutres da desgraça alheia. Aliás, os desastres naturais em Moçambique são vistos por alguns quadrantes como um meio de enriquecimento fácil.
Portanto, diante da má fama que o Governo da Frelimo tem no que diz respeito a falta de transparência, a corrupção, o desvio de fundos e bens e a ausência de prestação de contas, é, de facto, necessário uma auditoria externa às doações, tal como solicitado pela Cruz Vermelha de Portugal.
@VERDADE – 29.03.2019
A realidade mostra que os sobreviventes do ciclone IDAI vão precisar de ajuda pelo menos um ano para se recuperarem, facto que requer bastante apoio humanitário. Como resposta à tragédia dos moçambicanos, não falta(r)am iniciativas de apoio. Diversas organizações e organismo, tanto internacional como nacional, anuncia(ra)m as suas singelas doações. São milhões e milhões de dólares norte-americanos em dinheiro, bens e produtos para minimizar a dores dos afectados.
Consequentemente, o desatre do Centro de Moçambique também fez emergir os abutres de ocasião. Com os telemóveis nas mãos, os abutres de ocasião registavam a sua “acção supostamente degraça”. Numa atitude hipócrita e sem nenhuma réstia de sentimento, estes oportunistas espalham fotografias e vídeos, segurando um saco de qualquer alimento ou vestuário.
Mas mais do que esses abutres de smartphones nas mãos, há que temer os abutres cravados nas instituições e/ou do Estado, que têm estado a empurrar Moçambique para o abismo, devido a sua insanciável fome pelo bem comum. Exemplo disso, são os inúmeros casos de corrupção são reportados quase todos os dias.
Diga-se em abono da verdade que os abutres do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades são os que mais desejam a desgraça dos moçambicanos. É sabido, por experiência feita, que os nossos gestores de coisa pública têm mãos leves e, aproveitam-se do sofrimento dos moçambicanos para levarem água ao seu moinho e ampliarem os seus patrimónios pessoais. Por isso, não espanta o facto de estes reclamarem quando o país não enfrentam situações de cheias e outras calamidades naturais.
É sabido que nas situações como essas em que se vivem na região Centro assistiremos os nossos gestores públicos de calamidades a erguerem mansões e adquirindo viaturas luxuosas e de alta cilindrada, até porque é de sangue e da tragédia que se alimentam estes abutres da desgraça alheia. Aliás, os desastres naturais em Moçambique são vistos por alguns quadrantes como um meio de enriquecimento fácil.
Portanto, diante da má fama que o Governo da Frelimo tem no que diz respeito a falta de transparência, a corrupção, o desvio de fundos e bens e a ausência de prestação de contas, é, de facto, necessário uma auditoria externa às doações, tal como solicitado pela Cruz Vermelha de Portugal.
@VERDADE – 29.03.2019
Idai: Nyusi anuncia medidas para minimizar impactos do ciclone
Duas semanas após a devastação no centro de Moçambique, Presidente Filipe Nyusi anunciou medidas para minimizar impactos do ciclone. Também encerrou as operações de resgate de vítimas. Foco agora será ajuda humanitária.
O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou um pacote de medidas que visa minimizar os impactos sociais, materiais e económicos na região central do país, afetada pelo ciclone Idai – que deixou 468 mortos e mais de 1.500 feridos.
"Conscientes dos danos humanos, materiais e financeiros causados por este desastre natural, o meu Governo, no quadro da lei de calamidades naturais, aprovou um pacote de medidas iniciais que irão mitigar impactos nos setores sociais e económicos nas áreas afetadas", avançou Filipe Nyusi, durante conferência de imprensa na noite desta quinta-feira (28.03), na cidade da Beira.
Nyusi anuncia medidas para minimizar impactos do ciclone
O pacote de medidas aprovado pelo Governo inclui a redução de taxas em eletricidade e transportes e assistência médica gratuita, além de uma campanha de vacinação contra a cólera – que já regista mais de 130 casos na cidade da Beira.
Na distribuição de eletricidade, o valor da fatura da indústria e comércio será reduzido para a metade. Nos transportes ferroviários, o Governo moçambicano também vai reduzir em 50% as tarifas para os passageiros nas linhas de Sena e Machipanda, que atravessam a região centro, bem como no transporte de materiais de construção.
Para os alunos afetados, o Governo decidiu redistribuir livros e cadernos escolares. E os agricultores vão beneficiar de uma distribuição gratuita de mil toneladas de sementes, além de 100 mil utensílios agrícolas.
As medidas serão aplicadas "nos distritos afetados até dezembro de 2019", segundo anunciou o chefe de Estado na cidade da Beira.
Fim dos resgates
O Presidente moçambicano também anunciou o fim das operações de busca e salvamento de vítimas do ciclone Idai. Filipe Nyusi garantiu que a fase de salvamentos foi concluída com sucesso, com pelo menos 135 mil pessoas resgatadas, duas semanas depois da passagem do ciclone.
O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou um pacote de medidas que visa minimizar os impactos sociais, materiais e económicos na região central do país, afetada pelo ciclone Idai – que deixou 468 mortos e mais de 1.500 feridos.
"Conscientes dos danos humanos, materiais e financeiros causados por este desastre natural, o meu Governo, no quadro da lei de calamidades naturais, aprovou um pacote de medidas iniciais que irão mitigar impactos nos setores sociais e económicos nas áreas afetadas", avançou Filipe Nyusi, durante conferência de imprensa na noite desta quinta-feira (28.03), na cidade da Beira.
Nyusi anuncia medidas para minimizar impactos do ciclone
O pacote de medidas aprovado pelo Governo inclui a redução de taxas em eletricidade e transportes e assistência médica gratuita, além de uma campanha de vacinação contra a cólera – que já regista mais de 130 casos na cidade da Beira.
Na distribuição de eletricidade, o valor da fatura da indústria e comércio será reduzido para a metade. Nos transportes ferroviários, o Governo moçambicano também vai reduzir em 50% as tarifas para os passageiros nas linhas de Sena e Machipanda, que atravessam a região centro, bem como no transporte de materiais de construção.
Para os alunos afetados, o Governo decidiu redistribuir livros e cadernos escolares. E os agricultores vão beneficiar de uma distribuição gratuita de mil toneladas de sementes, além de 100 mil utensílios agrícolas.
As medidas serão aplicadas "nos distritos afetados até dezembro de 2019", segundo anunciou o chefe de Estado na cidade da Beira.
Fim dos resgates
O Presidente moçambicano também anunciou o fim das operações de busca e salvamento de vítimas do ciclone Idai. Filipe Nyusi garantiu que a fase de salvamentos foi concluída com sucesso, com pelo menos 135 mil pessoas resgatadas, duas semanas depois da passagem do ciclone.
A outra face dos ataques em Cabo Delgado
Acima de 200 pessoas já morreram na sequência dos ataques protagonizados, desde 05 de Outubro de 2017, pelos insurgentes em seis distritos da província de Cabo Delgado. No entanto, aspectos há que não têm merecido a devida atenção por parte dos órgãos de comunicação social, da sociedade e dos órgãos de justiça, como é o caso das bárbaras decapitações a que muitas das vítimas são submetidas.
Um sobrevivente dos ataques, ouvido pela "Carta", em Cabo Delgado, contou que "antes de matarem as suas vitimas, os insurgentes cortam a veia do pescoço do lado de trás, drenam o sangue num balde, galão ou panela. Em seguida, cortam o corpo em pedaços e bebem o sangue das vítimas".
Segundo a nossa fonte, tal prática permite que os insurgentes, conforme eles próprios justificam, não tenham remorsos do que fazem, continuem a praticar os mesmos crimes sem peso de consciência. Esta versão foi também confirmada por oficiais do SISE (Serviço de Informação e Segurança do Estado), presentes nos distritos afectados.
As fontes são unânimes ainda em afirmar que só os homens são mortos pelos insurgentes, independentemente da sua idade. Quanto a mulheres, incluindo grávidas, em caso de resistência, são obrigadas a cozinhar e comer seus próprios filhos.
Conforme apurou o nosso jornal, é também nestes distritos, onde existem indícios de tráfico humano, naquela província, tendo em conta que todos os corpos encontrados aparecem sem os órgãos genitais e a garganta. Supostamente, estes são decepados e, posteriormente, colocados no "mercado negro" além-fronteiras. Os distritos de Palma, Macomia, Mocímboa da Praia, Quissanga, Nangade e Ilha do Ibo, onde aconteceram os últimos ataques, foram encontrados nas aldeias corpos sem órqãos genitais.
Ciclone Idai: INGC aponta para 493 óbitos
Em comunicado enviado à nossa redacção, esta sexta-feira, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades actualizou os dados referentes aos danos humanos e materiais provocados pela passagem do ciclone Idai, no passado dia 14 de Março, na região centro do país.
Até esta quinta-feira, o número de mortos era de 468 e na manhã desta sexta-feira o número subiu para 493 óbitos.
Há ainda o registo de 1,523 feridos, 168,943 famílias afectadas, 3,265 salas de aula danificadas, 143,447 alunos afectados, 53 unidades sanitárias destruídas, 669,903 culturas inundadas, 55,463 casas totalmente destruídas e 15,784 inundadas.
No boletim informativo diário do INGC consta ainda que existem 7 422 pessoas vulneráveis, 140, 784 pessoas salvas, 29.098 estão a receber assistência, e foram criados 161 centros de acomodação em Sofala, Manica, Tete e Zambézia.
No período de 10 a 28 de Março, segundo o INGC houve registo de chuvas fortes em várias regiões do país, com maior destaque para a faixa costeira das províncias de Cabo Delgado e Nampula e nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia e Inhambane que foram afectadas pelo Ciclone Tropical IDAI, tendo-se registado uma quantidade de mais de 200 milimetros de precipitação em 24 horas e Ventos muito fortes, de 180 a 220KM/H, acompanhadas de trovoadas.
No período de 10 a 28 de Março, segundo o INGC houve registo de chuvas fortes em várias regiões do país, com maior destaque para a faixa costeira das províncias de Cabo Delgado e Nampula e nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia e Inhambane que foram afectadas pelo Ciclone Tropical IDAI, tendo-se registado uma quantidade de mais de 200 milimetros de precipitação em 24 horas e Ventos muito fortes, de 180 a 220KM/H, acompanhadas de trovoadas.
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades alerta que os dados ainda são preliminares.
O PAÍS – 29.03.2019
NOTA: E os 450(ou mais) do Dombe não contam? O que se está a esconder?
Veja e ouça em https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2019/03/rdpafrica-450-mortos-s%C3%B3-em-dombe-distrito-de-sussudenga.html
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
28/03/2019
Manica e Sofala no outro lado do tempo(antes de 1975). Para recordar(video)
Manica e Sofala no outro lado do tempo(antes de 1975). Para recordar.
STV-Opinião no Feminino 28.03.2019(video)
Não editado pela STV-SOICO
Posted at 21:59 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Governo moçambicano encomenda estudo sobre recuperação de infraestruturas
Em Moçambique, arranca dia 10 de Abril um estudo que irá revelar quais os valores reais necessários para reconstruir todas as áreas afectadas por aquele que já é considerado o mais devastador ciclone a atingir África nos últimos duzentos anos.
O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, disse à VOA que o levantamento será exaustivo e vai ajudar também a tomar decisões sobre o futuro da cidade da Beira.
O trabalho deve durar quatro semanas e será liderado por ministérios das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos e o da Economia e Finanças.
Na Beira, o ciclone Idai destruiu quase 90 por cento das infraestruturas públicas e privadas e o estudo irá definir o que fazer no futuro.
Uma das áreas que mais sofreu com o ciclone Idai foi o das estradas e pontes.
A estrada nacional número seis, que liga Beira a Machipanda, na fronteira com o Zimbabwe, já foi reaberta e, neste momento, na província de Sofala, as atenções estão agora viradas para a estrada Tica-Búzi. Búzi, distrito cuja vila ficou isolada devido às inundações.
João Machatine garante que o Governo está “a fazer de tudo para que a via esteja transitável o mais rapidamente possível.
VOA – 28.03.2019
RDPAfrica: 450 mortos só em Dombe, distrito de Sussudenga
NOTA: Porque será que o governo não soma estas vítimas aos totais apresentados?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted at 19:07 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Religião - Igrejas, Sociedade | Permalink | Comments (0)
Parlamento aprova leis sobre assembleias provinciais
A Assembleia da República (AR) aprovou hoje, por consenso e na generalidade, as propostas de Lei de Organização e Funcionamento das Assembleias Provinciais e de Lei de Eleição das Assembleias Provinciais.
A Lei de Organização e Funcionamento das Assembleias Provinciais dá, pela primeira vez na história do país, poderes deliberativos às assembleias provinciais, nomeadamente a aprovação do plano e orçamento dos governos provinciais.
A Lei de Eleição das Assembleias Provinciais acolhe a eleição do cabeça-de-lista do partido, coligação de partidos ou grupos de cidadãos vencedor da eleição provincial como governador da província.
Na quarta-feira, a AR aprovou, por consenso e na generalidade, duas propostas de lei sobre governação descentralizada provincial, que preveem a eleição de governadores provinciais pela primeira vez na história do país.
Com o consenso das três bancadas do parlamento moçambicano, a AR aprovou a Proposta de Lei de Organização e Funcionamento do Órgão Executivo de Governação Descentralizada Provincial e a Proposta de Lei de Tutela do Estado sobre Órgãos de Governação Descentralizada Provinciais e das Autarquias Locais.
Ciclone Idai: cólera alastra-se na Beira com 139 casos em 24 horas
O registo de 139 casos da doença infecciosa foi feito em várias unidades sanitárias da Beira, anunciou Ussein Isse, director nacional de saúde de Moçambique, numa conferência de imprensa na cidade da Beira.Desde as cheias do ciclone Idai, quadros de saúde e parceiros nacionais e internacionais lutam para evitar o surgimento da doença. A passagem do ciclone Idai deixou a cidade da Beira sem água potável. Há três dias, que o abastecimento de água nas torneiras e por camiões cisternas voltou a funcionar. Mas a população é apelada a não consumir água sem ferver, recomendando-se também a comprar água mineral ou usar produtos químicos ou filtros mecanicos para purificar a água.
Campanha de vacinação contra a cólera
A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai promover uma campanha de vacinação contra a cólera no centro de Moçambique onde as autoridades já detetaram cerca de 2.500 casos de diarreias.
A campanha arranca na segunda-feira (01.04) e vai ser feita em nove centros de vacinação contra a cólera, cinco dos quais na cidade da Beira, dois no Dondo, outro em Búzi e outro ainda em Nhamatanda, distritos mais afetados pelas cheias na província de Sofala.
"Nós temos 900 mil vacinas a chegar ao país [no sábado] e isso vai fazer com que tenhamos, pelo menos, três doses para cada pessoa, mas é muito provável que nos próximos meses tenhamos de reforçar essas doses para evitar a propagação", afirmou em conferência de imprensa David Wichtwick, líder da equipa da OMS na cidade da Beira.
O líder da equipa da OMS admite que existam ainda muitas comunidades que precisam de assistência, considerando que é preciso tempo para chegar a todas as áreas afetadas pelo ciclone Idai. "Não estamos satisfeitos com o que foi possível fazer até agora, estamos conscientes de que precisamos de fazer mais e acreditamos que é possível chegar a mais lugares onde as pessoas precisam de ser assistidas", declarou.
O que é a cólera?
A cólera é uma infeção do intestino delgado causada por bactérias. Os sintomas mais evidentes são uma grande quantidade de diarreia aquosa com duração de alguns dias, como também vómitos e cãibras musculares. A manifestação de sintomas tem início entre duas horas e cinco dias após a infeção. A diarreia pode causar em poucas horas grave desidratação e distúrbio eletrolítico. Isto pode levar a que os olhos se afundem nas órbitas, à diminuição de elasticidade da pele e ao enrugamento das mãos e dos pés.
Campanha de vacinação contra a cólera
A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai promover uma campanha de vacinação contra a cólera no centro de Moçambique onde as autoridades já detetaram cerca de 2.500 casos de diarreias.
A campanha arranca na segunda-feira (01.04) e vai ser feita em nove centros de vacinação contra a cólera, cinco dos quais na cidade da Beira, dois no Dondo, outro em Búzi e outro ainda em Nhamatanda, distritos mais afetados pelas cheias na província de Sofala.
"Nós temos 900 mil vacinas a chegar ao país [no sábado] e isso vai fazer com que tenhamos, pelo menos, três doses para cada pessoa, mas é muito provável que nos próximos meses tenhamos de reforçar essas doses para evitar a propagação", afirmou em conferência de imprensa David Wichtwick, líder da equipa da OMS na cidade da Beira.
O líder da equipa da OMS admite que existam ainda muitas comunidades que precisam de assistência, considerando que é preciso tempo para chegar a todas as áreas afetadas pelo ciclone Idai. "Não estamos satisfeitos com o que foi possível fazer até agora, estamos conscientes de que precisamos de fazer mais e acreditamos que é possível chegar a mais lugares onde as pessoas precisam de ser assistidas", declarou.
O que é a cólera?
A cólera é uma infeção do intestino delgado causada por bactérias. Os sintomas mais evidentes são uma grande quantidade de diarreia aquosa com duração de alguns dias, como também vómitos e cãibras musculares. A manifestação de sintomas tem início entre duas horas e cinco dias após a infeção. A diarreia pode causar em poucas horas grave desidratação e distúrbio eletrolítico. Isto pode levar a que os olhos se afundem nas órbitas, à diminuição de elasticidade da pele e ao enrugamento das mãos e dos pés.
Búzi volta a ter água potável
Por Marcelo Mosse
Já tem água no Buzi. Sim, água potável. Os especialistas em materiais perigosos da portuguesa GNR (Guarda Nacional Republicana) foram exímios no trabalho. Na terça-feira esbarravam com uma torrente de dificuldades para voltar a fazer funcionar a estação local de tratamento de água. Ontem, finalmente conseguiram e aqui está a prova. Água potável é um meio caminho andado contra as doenças à espreita. O pessoal médico agradece. As crianças exultam. A senhoras celebram. Buzi está recuperando sua vida, sua narrativa onde a água das cheias, que parece trágica, é marca antropológica do quotidiano.
CARTA – 28.03.2019
Já tem água no Buzi. Sim, água potável. Os especialistas em materiais perigosos da portuguesa GNR (Guarda Nacional Republicana) foram exímios no trabalho. Na terça-feira esbarravam com uma torrente de dificuldades para voltar a fazer funcionar a estação local de tratamento de água. Ontem, finalmente conseguiram e aqui está a prova. Água potável é um meio caminho andado contra as doenças à espreita. O pessoal médico agradece. As crianças exultam. A senhoras celebram. Buzi está recuperando sua vida, sua narrativa onde a água das cheias, que parece trágica, é marca antropológica do quotidiano.
CARTA – 28.03.2019
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Moçambique: EUA incluem mais um distrito de Cabo Delgado com viagens desaconselhadas
A embaixada dos Estados Unidos em Moçambique atualizou hoje o aviso em que desaconselha viagens à província de Cabo Delgado, no norte do país, passando a incluir o distrito de Meluco nas zonas alvo de ataques armados.
Meluco junta-se aos distritos de Mocímboa da Praia, Nangade, Palma, Macomia, Ibo e Quissanga na lista dos alvos de "ataques por extremistas violentos" que "têm usado catanas e armas de fogo para realizar ataques letais, além de queimarem veículos e casas".
A atualização surge depois de, na última semana, meios de comunicação social moçambicanos terem reportado ataques em zonas novas de Meluco e Ancuabe, em que morreram, pelo menos, dois residentes.
As agressões mostram uma deslocação da ocorrência destes ataques mais para centro e em direção ao interior da província.
Numa escala de 1 a 4 (sendo 1 o mais seguro e 4 o mais arriscado) os EUA mantêm a província de Cabo Delgado no "nível de alerta 3 - reconsiderar a viagem".
A violência acontece na região em que está a nascer um dos maiores investimentos de uma empresa norte-americana no país, com a construção de uma fábrica e infraestruturas associadas para exploração de gás natural da bacia do Rovuma.
A petrolífera Anadarko lidera o consórcio da Área 1 de exploração e já viu alguns dos seus funcionários atacados, em fevereiro, com um subcontratado morto, considerando, ainda assim, que se tratou de um caso isolado e que os casos não visam o investimento.
Desde outubro de 2017, os ataques de grupos armados não identificados e que tiveram origem em mesquitas já provocaram, pelo menos, 150 mortos.
Além de Cabo Delgado, o aviso dos EUA mantém Maputo no "nível de alerta 2 - ter precauções acrescidas", devido a crimes violentos, como assaltos.
LUSA – 28.03.2019
Meluco junta-se aos distritos de Mocímboa da Praia, Nangade, Palma, Macomia, Ibo e Quissanga na lista dos alvos de "ataques por extremistas violentos" que "têm usado catanas e armas de fogo para realizar ataques letais, além de queimarem veículos e casas".
A atualização surge depois de, na última semana, meios de comunicação social moçambicanos terem reportado ataques em zonas novas de Meluco e Ancuabe, em que morreram, pelo menos, dois residentes.
As agressões mostram uma deslocação da ocorrência destes ataques mais para centro e em direção ao interior da província.
Numa escala de 1 a 4 (sendo 1 o mais seguro e 4 o mais arriscado) os EUA mantêm a província de Cabo Delgado no "nível de alerta 3 - reconsiderar a viagem".
A violência acontece na região em que está a nascer um dos maiores investimentos de uma empresa norte-americana no país, com a construção de uma fábrica e infraestruturas associadas para exploração de gás natural da bacia do Rovuma.
A petrolífera Anadarko lidera o consórcio da Área 1 de exploração e já viu alguns dos seus funcionários atacados, em fevereiro, com um subcontratado morto, considerando, ainda assim, que se tratou de um caso isolado e que os casos não visam o investimento.
Desde outubro de 2017, os ataques de grupos armados não identificados e que tiveram origem em mesquitas já provocaram, pelo menos, 150 mortos.
Além de Cabo Delgado, o aviso dos EUA mantém Maputo no "nível de alerta 2 - ter precauções acrescidas", devido a crimes violentos, como assaltos.
LUSA – 28.03.2019
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Governo prepara Fundo Soberano de Moçambique à porta fechada com multinacionais e banqueiros
Sem a presença do povo, membros dos partidos de oposição ou de jornalistas o Governo começou, nesta quarta-feira (27), a preparar à porta fechada a pertinência da criação de um Fundo Soberano com as receitas da exploração dos recursos minerais, que o Presidente Filipe Nyusi disse serem “pertença de todo o povo”. Questões sobre o momento certo para sua criação, como conciliar as necessidades imediatas com as necessidades futuras ou os modelos de fiscalização estão a ser discutidas em Maputo apenas com as multinacionais e banqueiros.
Quase 20 anos depois dos recursos naturais de Moçambique terem começado a ser explorados pela Sasol sem grandes benefícios para o povo o nosso país prepara-se para se tornar no segundo maior produtor de gás natural do continente africano. A Anadarko deverá anunciar a sua Decisão Final de Investimento (DFI) até finais de Abril próximo e ainda este ano seguir-se-á a DFI da ExxonMobil, que juntamente com a produção da Eni, deverão gerar receitas aos cofres públicos de 49,4 biliões de dólares norte-americanos nos próximos 30 a 40 anos.
Discursando na abertura de Seminário organizado pelo Banco de Moçambique em parceria com o Fundo Monetário Internacional com o mote de preparar Moçambique para a era do gás natural o Presidente Filipe Nyusi partilhou aquela que disse ser a visão do seu Governo sobre como esses recursos devem ser geridos. “O nosso princípio é de que os recursos minerais são pertença de todo o povo moçambicano, pelo que os benefícios devem ser partilhados por todos os moçambicanos, desta geração e das gerações vindouras. Devemos usar desta oportunidade para fazermos a transformação que a nossa economia precisa para crescer de forma robusta, sustentável e inclusiva, elevando os padrões de desenvolvimento do nosso povo”.
“A maldição dos recursos ocorre quando os rendimentos gerados pela sua exploração são ilicitamente apropriados ou delapidados e/ou quando essas receitas apenas beneficiam um limitado grupo de interesses e não contribuem para alavancar e diversificar a economia do país”, afirmou o Chefe de Estado que, recorde-se, pretende penhorar já parte desses rendimentos para pagar as dívidas ilegais das empresas Proindicus, EMATUM e MAM.
Posted at 17:14 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Pela estrada fora na N6, que faz a Beira começar a renascer
Na berma passam mulheres levando à cabeça milho, arroz, banana; homens carregando chapas novas e velhas, ou paus e folhas para reconstruírem casas. Mas ainda há caminhos que a ajuda humanitária não alcança e Búzi continua isolada.
A mesquita de Tica, 75 quilómetros a noroeste da cidade da Beira, está transformada num tanque de lavar roupa. O local de culto está intacto nos seus dois tons de verde, mas o espaço do complexo sofreu com o ciclone Idai que assolou o centro de Moçambique nos dias 14 de 15 de Março. Os armazéns ficaram destruídos, o pátio central transformou-se num lago onde nadam dois patos — e a rampa de entrada, com uma inclinação suave, tornou-se o lugar perfeito para as mulheres lavarem a roupa.
Musa, o velho guardião da mesquita, vestido com djilaba, pés descalços e boca desdentada, diz que as orações continuam a ser feitas neste lugar de culto.
Os que tinham procurado o templo para se abrigar, depois de o ciclone ter destruído tudo à sua passagem, foram levados para os centros de alojamento. No resto da povoação, a vida começa a regressar ao ritmo normal — mesmo que seja um normal adaptado, como a secagem de panos ao sol à entrada do templo.
Leia em https://www.publico.pt/2019/03/27/mundo/noticia/aqui-mocambique-good-1866996
A mesquita de Tica, 75 quilómetros a noroeste da cidade da Beira, está transformada num tanque de lavar roupa. O local de culto está intacto nos seus dois tons de verde, mas o espaço do complexo sofreu com o ciclone Idai que assolou o centro de Moçambique nos dias 14 de 15 de Março. Os armazéns ficaram destruídos, o pátio central transformou-se num lago onde nadam dois patos — e a rampa de entrada, com uma inclinação suave, tornou-se o lugar perfeito para as mulheres lavarem a roupa.
Musa, o velho guardião da mesquita, vestido com djilaba, pés descalços e boca desdentada, diz que as orações continuam a ser feitas neste lugar de culto.
Os que tinham procurado o templo para se abrigar, depois de o ciclone ter destruído tudo à sua passagem, foram levados para os centros de alojamento. No resto da povoação, a vida começa a regressar ao ritmo normal — mesmo que seja um normal adaptado, como a secagem de panos ao sol à entrada do templo.
Leia em https://www.publico.pt/2019/03/27/mundo/noticia/aqui-mocambique-good-1866996
Buzi secou e renasce das cheias anunciadas por uma corrente de bois e cabritos
Um dia antes de as águas chegarem e inundarem a vila, deixando-a isolada do resto do país, como conta à Lusa um habitante de Buzi, começou a ver-se na corrente do rio bois e cabritos, uns mortos e outros vivos.
O que é isso? A corrente está a puxar boi? Alguns meteram-se à água, conseguiram levar os animais para terra. Conta o mesmo habitante que o fenómeno deixou algumas pessoas alerta, que nessa noite já não dormiram.
O resto já é conhecido, a chegada das águas, depois do ciclone que destruiu quase tudo, as pessoas refugiadas em locais altos, nos telhados das casas.
Toda a gente de Buzi tem uma história assim para contar.
A de Joana Francisco, agora calmamente a lavar roupa num alguidar, é assim, a de alguém que não tem casa, não tem comida e não tem "panela para cozinhar".
A de alguém também vários dias em cima de um telhado, à espera que a água descesse e que chegasse ajuda.
Desde o final da semana passada essa ajuda também se faz em português, pela mão da Força de Reação Imediata, constituída por militares dos três ramos, Marinha, Força Aérea e Exército.
Na tarde de quarta-feira em seis botes, a maior parte com fuzileiros, fizeram-se ao mar para, por um lado ir levar alimentos a aldeias na região de Buzi e por outro providenciarem água potável.
O tenente Santos Moreira, que comandou a força, explicou à Lusa que a Força de Reação Imediata está a trabalhar desde sexta-feira passada para "dar o apoio, com géneros alimentares e farmacêuticos, e apoio médico-sanitário, às comunidades isoladas na região de Buzi".
No cais da vila sede de Buzi, no rio com o mesmo nome, para carregar os botes com alimentos e medicamentos, o responsável explicou que os fuzileiros transportaram os alimentos para Buzi numa primeira fase e que agora é dali que partem carregados para chegar a pessoas que estão a passar necessidades, "que estão sem água e sem alimentos".
Desde a semana passada este vaivém é diário.
O que é isso? A corrente está a puxar boi? Alguns meteram-se à água, conseguiram levar os animais para terra. Conta o mesmo habitante que o fenómeno deixou algumas pessoas alerta, que nessa noite já não dormiram.
O resto já é conhecido, a chegada das águas, depois do ciclone que destruiu quase tudo, as pessoas refugiadas em locais altos, nos telhados das casas.
Toda a gente de Buzi tem uma história assim para contar.
A de Joana Francisco, agora calmamente a lavar roupa num alguidar, é assim, a de alguém que não tem casa, não tem comida e não tem "panela para cozinhar".
A de alguém também vários dias em cima de um telhado, à espera que a água descesse e que chegasse ajuda.
Desde o final da semana passada essa ajuda também se faz em português, pela mão da Força de Reação Imediata, constituída por militares dos três ramos, Marinha, Força Aérea e Exército.
Na tarde de quarta-feira em seis botes, a maior parte com fuzileiros, fizeram-se ao mar para, por um lado ir levar alimentos a aldeias na região de Buzi e por outro providenciarem água potável.
O tenente Santos Moreira, que comandou a força, explicou à Lusa que a Força de Reação Imediata está a trabalhar desde sexta-feira passada para "dar o apoio, com géneros alimentares e farmacêuticos, e apoio médico-sanitário, às comunidades isoladas na região de Buzi".
No cais da vila sede de Buzi, no rio com o mesmo nome, para carregar os botes com alimentos e medicamentos, o responsável explicou que os fuzileiros transportaram os alimentos para Buzi numa primeira fase e que agora é dali que partem carregados para chegar a pessoas que estão a passar necessidades, "que estão sem água e sem alimentos".
Desde a semana passada este vaivém é diário.
Comité Central da Frelimo reúne-se de 03 a 05 de Maio
O encontro devia ter decorrido entre 22 e 24 de Março, mas acabaria por ser adiado sem data devido à situação de emergência nacional após a destruição provocada pelo ciclone Idai no centro do país.
"A comissão política analisou o estado dos preparativos da III Sessão Ordinária do Comité Central a realizar-se de 03 a 05 de maio na Escola Central do Partido, na cidade da Matola, província de Maputo, e considera estarem criadas as condições para que o evento decorra com sucesso", lê-se no comunicado relativo à reunião de hoje da comissão política.
A reunião do Comité Central, que acontece uma vez por ano, será a última antes das eleições gerais de 15 de outubro, às quais o atual líder do partido e chefe de Estado, Filipe Nyusi, será candidato da Frelimo à Presidência da República, em busca de um segundo mandato.
A escolha foi tomada no 11.º Congresso do partido, realizado em 2017.
O Comité Central é o órgão máximo da Frelimo entre congressos e é composto pelo presidente do partido, mais 180 membros efetivos e 18 suplentes eleitos pelo congresso.
O ciclone Idai provocou 468 mortes (números provisórios) nas duas últimas semanas, em Moçambique, país onde afetou mais de 800.000 pessoas, submergindo parte da província de Sofala e destruindo parcialmente a cidade da Beira.
LUSA – 28.03.2019
"A comissão política analisou o estado dos preparativos da III Sessão Ordinária do Comité Central a realizar-se de 03 a 05 de maio na Escola Central do Partido, na cidade da Matola, província de Maputo, e considera estarem criadas as condições para que o evento decorra com sucesso", lê-se no comunicado relativo à reunião de hoje da comissão política.
A reunião do Comité Central, que acontece uma vez por ano, será a última antes das eleições gerais de 15 de outubro, às quais o atual líder do partido e chefe de Estado, Filipe Nyusi, será candidato da Frelimo à Presidência da República, em busca de um segundo mandato.
A escolha foi tomada no 11.º Congresso do partido, realizado em 2017.
O Comité Central é o órgão máximo da Frelimo entre congressos e é composto pelo presidente do partido, mais 180 membros efetivos e 18 suplentes eleitos pelo congresso.
O ciclone Idai provocou 468 mortes (números provisórios) nas duas últimas semanas, em Moçambique, país onde afetou mais de 800.000 pessoas, submergindo parte da província de Sofala e destruindo parcialmente a cidade da Beira.
LUSA – 28.03.2019
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