O Ministério Público acusou o empresário Nini Satar, capturado na Tailândia após violar as regras de liberdade condicional, da prática de cinco crimes, depois de na semana passada ter sido acusado de três delitos.
O Ministério Público, escreve hoje o jornal Notícias, o principal diário do País, acusou esta semana Nini Satar da prática de cinco crimes.
Os cinco crimes incluem um de rapto consumado e um outro de rapto na forma tentada, associação para cometer delitos, uso de armas proibidas e roubo qualificado.
Na semana passada, o Ministério Público acusou Nini Satar por falsificação de passaporte, uso de nome falso e corrupção.
Nos três últimos crimes estão igualmente implicados um sobrinho do arguido, cujo nome foi adotado pelo foragido no passaporte que lhe permitiu a entrada na Tailândia, e uma funcionária do Serviço Nacional de Migração, que emitiu o documento.
Nini Satar foi capturado na Tailândia pelas autoridades do país, em cumprimento de um mandato internacional.
O foragido recusou-se a voltar ao país, depois de ter obtido uma autorização judicial para tratamento médico no estrangeiro, na sequência de uma liberdade condicional, após cumprir metade dos 24 anos de prisão a que foi condenado em 2003 pelo homicídio do jornalista moçambicano Carlos Cardoso.
A justiça moçambicana suspeita que Nini Satar seja um dos mandantes da onda de raptos que atingiu Maputo entre 2011 e 2014, visando principalmente homens de negócios ou seus familiares.
LUSA – 21.09.2018
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