23 de Dezembro 08h37 - 70 Visitas
A decisão de Donald Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel levantou um grande debate a nível internacional. Devido à gravidade do assunto, numa disputa que também envolve a Palestina, as Nações Unidas levaram o caso à votação, na qual, a maioria dos países disse “Não” à decisão do presidente norte-americano. A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas chegou a dizer, depois dos resultados da votação serem conhecidos, que o seu país iria se lembrar dos que votaram a favor da decisão de Donald Trump.
Neste contexto, de acordo com AIM, Moçambique integra um grupo de 128 países que, quinta-feira, votaram a favor de uma resolução na Assembleia Geral das Nações Unidas que exige dos Estados Unidos o não reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.
A resolução em causa refere que “qualquer decisão ou acção que tenha o propósito de alterar o carácter, o status ou a composição demográfica da Cidade Sagrada de Jerusalém não terá nenhum efeito legal, será nula, vazia e deverá ser rescindida conforme as resoluções relevantes do Conselho de Segurança”. Por isso, a resolução apela a todos os Estados a absterem-se de estabelecer missões diplomáticas em Jerusalém, de acordo com a resolução 478 de 1980, aprovada pelo Conselho de Segurança.
A votação segue-se a um sinal dirigido ao presidente dos EUA, Donald Trump, quando dias antes os membros do Conselho de Segurança deixaram totalmente isolada a embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley.
Conforme informa AIM, a resolução que convida os EUA a retirar o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel ganhou o apoio dos restantes 14 membros do Conselho de Segurança, incluindo países normalmente considerados aliados próximos dos EUA, tais como a Grã-Bretanha e França.
A resolução não tem efeito vinculativo, porque os EUA usaram o seu poder de veto. Contudo, a embaixadora americana não conseguiu esconder a sua fúria, descrevendo a resolução como 'um insulto' que os EUA jamais iriam esquecer.
A resolução em causa refere que “qualquer decisão ou acção que tenha o propósito de alterar o carácter, o status ou a composição demográfica da Cidade Sagrada de Jerusalém não terá nenhum efeito legal, será nula, vazia e deverá ser rescindida conforme as resoluções relevantes do Conselho de Segurança”. Por isso, a resolução apela a todos os Estados a absterem-se de estabelecer missões diplomáticas em Jerusalém, de acordo com a resolução 478 de 1980, aprovada pelo Conselho de Segurança.
A votação segue-se a um sinal dirigido ao presidente dos EUA, Donald Trump, quando dias antes os membros do Conselho de Segurança deixaram totalmente isolada a embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley.
Conforme informa AIM, a resolução que convida os EUA a retirar o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel ganhou o apoio dos restantes 14 membros do Conselho de Segurança, incluindo países normalmente considerados aliados próximos dos EUA, tais como a Grã-Bretanha e França.
A resolução não tem efeito vinculativo, porque os EUA usaram o seu poder de veto. Contudo, a embaixadora americana não conseguiu esconder a sua fúria, descrevendo a resolução como 'um insulto' que os EUA jamais iriam esquecer.
A AIM avança que Trump ameaçou cortar assistência financeira aos países que votassem a favor da resolução da ONU, o que é mesmo que dizer votar contra a sua decisão de reconhecer Jerusalém como capital israelita. O presidente norte-americano afirmou: 'nós vamos economizar muito. Nós não nos importamos. Não será como dantes quando eles podiam votar contra nós e continuarmos a dar-lhes centenas de milhões de dólares. Não vamos permitir que continuem a aproveitarem-se de nós”.
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