Wednesday, December 28, 2016

Dlhakama é grande estratega político militar!


BREAKINS NEWS* BREAKING NEWS
28/12/16
ENQUANTO DHLAKAMA E NYUSI BRINCAM DE TREGUAS A FRELIMO VAI POSICIONANDO NO TERRENO SUAS FORCAS E SISE
Depois que ouvimos as varias falacias sobre a alegada pausa das operacoes militares entre frelimo e Renamo, as equipes da redacao BF e como sempre entramos num processo de investigacao, bem arriacado e perigoso porem valioso para o povo Mocambicano e para renamo em especial
Os resultados nao sao surprendentes. Pois todo Mocambicano bem informado sabe muito bem que Filipe Nyusi alem de ser ilegal na presidencia, ele nao tem autoridades nenhuma.
Ou seja Nyusi e um PR nao executivo.
Oqui nos provamos e equi desde ontem anoite ate a este momento a frelimo esta abastecendo os agentes secretos e policias armada a paisana com subcidios alimentares (BRDM) em dinheiro vivo, dinheuro cortado apartir do decimo terceiro.
De aacordo com as fontes, estes agentes tem a missao bem clara:
"Aproveitar se da tregua para penetrarem ao maximo ate no interior afim de trazerem informacoes fiaveis (reconhecimentos) sobre o dominio da renamo e seu lider a estas zonas, antes do dia 04/01/2017"
Os policias a paisana tem o dever de sequestrar e mortalmente penalizar aos que nao colaborarem no fornecimento de informacoes para os sise. Para o efeito, esta que e denominada operacao Camaleo, foi preparada por 45 dias. Isto incluia treinos de GPS, cooredenadas de dados e comunicacoes, linguagens de codicos, etc, ate que culminasse com as partidas que comecaram exactamente ontem.
"Nao ha tempo a perder vamos so temos 8 dias para sairmos antes de entrarem os fuzileiros" ordenava assim um chefe de um dos grupo.
So para Gorongosa foram despachados mais de 100 homens reconhecedores. A maioria naturais de Sofala. O ultimo grupo vai partir amanha cedo das cidades provinciais.
"Vao bebendo la mesmo vossas cervejas no dia 1, mas tragam resultados" e assim que decidiam firmemente com estas orientacoes os chefes provinciais no momento da reuniao de tarefas.
Alias uma prova de que Afonso Dhlakama sera apanhado na esquina da cilada atraves de manobras dilatorias mas bem habeis da frelimo, foi o facto de logo depois que Dhlakama anunciou o cessar fogo ( que em nossa openiao nao seria ele a falar pois em nunhum momento a renamo teve iniciativa propria de declarar ou iniciar esta guerra ou ataque armada), no posto adminiatrativo de Mungare distrito de Guro, foram ontem pelas 16 horas sequestrados dois menbros da Renamo que visitavam sua familias depois que andaram quase 9 meses escondidos. Afinal os sise estavam vigiando os e suas casas. Depois que relaxaram e cairam na cilada da tregua foram pegos pelos frelos, e por estas alturas suspeita se que ja estejam mortos.
E a cilada pode apanhar por varias vezes a Dhlakama como aconteceu em sua residencia na Beira. Mas porque a sorte nao se repete, um dia Nyusi vai ter trofeu de cabeca do filho mais querido da Africa e Mocambique em particular.
Todavia porque nossa ( nos jornalistas internautas) missao voluntaria e gratuita seja planificar, elaborar, investigar, criticar, sensurar, noticiar, alertar, advertir, informar e aconselhar, entao, cabe ao leitor em especial o lider da Renamo entender o presente post, digerir e aplicar segundo sua vontade.
Mas, que fique claro o aviso: frelimo nunca descansara enquanto nao eliminar o presidente da Renamo, atraves de todas vias e artemanhas.
Um facto curioso e que quem esta em frente de todos planos das armadilhas e orientacoes dos SISEs e o ex presidente Joaquim Alberto Chissano.
Incrivel e expantoso nao e!?

- Através de Be Focus

Comentários


Costa De Souza Dhalkama esta demorar . Nyusi não vai fazer nada. GOLPE E SOLUÇÃO.
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Alves Selemane Selemane FUNGULA MASSO MA RENAMO
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Mauricio Guiamba Eu só vou trazer aqui uma correcção meu sigo Unay Cambuma o nyusi é legal na presidência, mas sim ilegítimo
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Albinopereirajopela Jopela É lamentável issu
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Joao Phaza Unga gona, um goniwa


Yaqub Sibindy partilhou a publicação de PIMO - Bloco de Orientação Construtiva.


PIMO - Bloco de Orientação Construtiva adicionou 3 fotos novas.Gostar da Página


DECLARAÇÃO UNILATERAL DE AFONSO DLHAKAMA SOBRE A CESSASSÃO DAS HOSTILIDADES MILITARES COMO PRENDA DAS FESTAS DO FIM DO ANO - PROVA DE SINCERIDADE E SERIEDADE PARA A FRELIMO E O SEU GOVERNO!


Dlhakama é grande estratega político militar!

Consegui fazer engolir à ísca da morte do maquiavélico partido no Poder há mais de 40 anos!

Se os Generais governamentais da Frelimo, tentarem tirar proveito militar à partir desta declaração de Afonso Dhlakama, estarão à renovar gratuitamente mais uma vez o certificado de inocência de Afonso Dhlakama que desde o eclodir deste presente conflito, Dlhakama tem sido acusado pela certa opinião que ele é o exclusivo responsável deste conflito, procurando desmentir às declarações de Afonso Dhlakama que sustentam que está a disparar por simples direito de auto-defesa e que ele nunca pensou em voltar a mergulhar o país numa nova guerra!

Dlhakama tem acusado o Governo da Frelimo de ser intolerante e ter decidido unilateralmente por uma solução de guerra no lugar de previlegiar negociações pacíficas para a solução do dossier das eleições gerais de 2014!

Afinal quem oferece tréguas é o mais forte ou é o fraco?
Afinal quem oferece tréguas é o agressor ou agredido ?
Afinal quem oferece tréguas, é o rebelde ou o Estado?
Afinal quem oferece bacela, é o camponês ou cantineiro?

Essa trégua é um presente envenenado e uma armadilha político militar que Dlhakama montou para testar na praça pública nacional e internacional a prova de seriedade do Governo de Nyusi para provar o real interesse da Frelimo, se pretende uma solução savimbinista ou uma solução de negociações sérias e pacíficas!

Caso o Governo da Frelimo, violar essa trégua, avançando no campo militar em direcção das posições de Dlhakama, à Renamo vai mudar da sua presente agenda militar que se limita numa guerra de auto-defesa neste momento, vai passar para ofensiva militar cujo destino irá terminar na Ponta Vermelha! Dlhakama vai invocar à hipocrisia da Frelimo de simular paz constantemente enquanto por detrás dessa paz está a planificar planos militares para aniquilar militarmente a Renamo e seu Líder!

Agora à batata quente está nas mãos da Frelimo :
1 - Se não corresponder o Cessar fogo unilateral da Renamo, estará a dispir-se perante a opinião pública nacional e internacional que à Frelimo, é o partido que está mais interessado no processo de guerra para alcançar à PAZ! Vai ficar muito feio na fotografia diplomática internacional para o Nyusi!

2 - Se a Frelimo corresponder às tréguas da Renamo, em termos de vantagens políticas, o Governo caso oferecer às 6 províncias para a Governação da Renamo, que fique claro que será o fim da Frelimo!

Pois à raiva do povo contra a Frelimo por causa das suas políticas de neocolonização dos outros pretos, que este partido independentista tem praticado nos últimos anos, após à morte de Samora Machel, fique bem claro e avisados que o povo vai cativar voto desde já a favor da oposição nas próximas eleições de 2018/19!

E Dlhakama vai sair do mato com ares de um grande herói que vai passar a vida à arrastar multidões até às próximas eleições, denunciando todas atrocidades que ele sofreu ao longo da sua sobrevivência milagrosa contra o plano da sua savimbinização!

A FRELIMO ESTÁ ENTRE À ESPADA E PAREDE! A ÚNICA SAIDA PASSA POR OPTAR POR NEGOCIAÇÕES SÉRIAS COM À OPOSIÇÃO E RECONCILIAR-SE SERIAMENTE COM A SOCIEDADE MOÇAMBICANA NA SUA GENERALIDADE!


COMENTANDO O COMENTÁRIO DO ANTOLINHO ANDRÉ SOBRE A CULPABILIDADE DE AFONSO DHLAKAMA EM RELAÇÃO AO PRESENTE CONFLITO

PALAVRAS DE ANTOLINHO ANDRÉ: "Dhlakama ao anunciar aos quatro ventos prova aquilo que todos nós sabemos de que este conflito está sendo alimentado e promovido por ele. Se ele não pegasse em armas e começar a partir do mato ataques a civis e militares este conflito jamais existiria"


COMENTÁRIO DO PIMO : "Meu caro camarada Antolinho André!

Eís o grande texte para os estrategas militares do Governo que estiveram por detrás das duas emboscadas terroristas contra Dlhakama que no fim ao cabo serviram de ponta pé de relançamento do presente conflito militar!

Se às forças governamentais respeitarem às tréguas unilaterais da Renamo, então o Estado moçambicano vai provar a sua inocência sobre a paternidade do presente conflito!

Caso ao contrário se o Governo continuar a perseguir Dlhakama em direção da sua residência em Gorongosa, o Governo vai perder razão, assumindo publicamente à sua estratégia terrorista, de recorrer às armas do Estado para aniquilar os adversários políticos contra o Regime!

Se as Forças Governamentais não avançarem nenhum passo à partir das posições que até hoje ocupam dentro do perímetro do Cessar fogo unilateral, o Presidente Nyusi, vai ganhar muitos pontos, e poderá provar à sua inocência sobre à origem do presente conflito, isolando cada vez mais o Líder da Renamo como saudosista terrorista da guerra dos 16 anos passado que tinha como alvo destruir o Estado moçambicano reconhecido internacionalmente!

Depois de 4 de Janeiro, vamos ver quem vai ser o primeiro a disparar contra posições de um ao outro!?

Depois de 4 de Janeiro, vamos ver d'entre às duas Comissões que compõe a Comissão Mista dos dois Líderes beligerantes, quem vai aparecer em público à desmentir os passos já alcançados sobre os possíveis acordos para a descentralização e nomeação provisória dos governadores vindos da Renamo, rumo à um entendimento sobre a PAZ efectiva e definitiva para Moçambique!

O PIMO - BLOCO DA ORIENTAÇÃO CONSTRUTIVA, reclama o seu espaço natural na mesa de negociações, para contribuir com uma nova agenda denominada com o nome da PAZ ECONÓMICA, adicionando a actual agenda da PAZ Militar em negociação entre o Governo e a Renamo!

Porque nós entendemos que com o somatório entre a PAZ MILITAR + A PAZ ECONÓMICA, Moçambique vai alcançar ultimamente um resultado da PAZ EFECTIVA e $U$TENTÁVEL!

ESTAMOS ATENTOS!...


Isabel Joao Joao

A FRELIMO PREPAROU NOVO EXERCITO PARA ATACAR SATUGUIRA.

Portanto entre segunda feira e terça(26 a 27),no quartel de Chimoio provincia de Manica,foram reunidos oficiais por 48 horas a trasarem plano de acao convista a assalto de serra da gorongosa.Na mesma ocasiao falaram de sucesso da missao ser de muita recompesa,fizeram balanço das ultimas tentativas dizem mostrar sucesso.Desta vez estes oficiais serao acompanhados por 4 chefes que alegam serem desertores da renamo e agora foram patentiados como altos oficiais em serviso de comandos de frelimo.Estes sao pessoas que dominam a area toda da serra.As forças de renamo embora terem recebido as ordens de nao atacarem mas estao em protidao cobativa em casos de perigo.A informacao foi recebida ontem desta missao na maioria das posicoes de renamo,mas os mesmo dizem sejam bem vindo a serra e selva.Os mediadores chegarao no dia 4 de janeiro de 2017 mas antes desta data a renamo vai atacar no sul entre dias 2 e 3 assim em diante.
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Stefan Zweig Fire
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Missao Inigma Seria bom se a renamo ataca se na zona sul para mostrar a superioridade militar
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Ngonhamo Ngonhamo More bulettes on them
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James Chiseko Boas festas e as suas almas descanxem no inferno
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Anselmo Joao Obrigado
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Ákila Eunice Papasseco Domingos A Victoria é nossa
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Pedrocas De Ana Kadzombe İsabel j.joao no comando.
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Kungu FU FU Eu nao disse que era Fantochada e ainda vem grande Guerra por ai. Sem divida e dùvida
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Kanarere Canpeao Nomala Mano Khungu Fu Fu, eu tambem me referi ontem que esta merda de tregua é fanfochada de Nyusi e da Frelixo. A ser assim vai doer aceito que muitas mariazinhas vão morrer e a entetrar em vala comum.
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Azevedo Magobeia Opresidente da renamo ontem falou umas senas via telefonica pra tevisao k nao posso revelar pork kem tem televisor apanhou,e ele nao pronuncio k havera atakes la ou ocula,
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Azevedo Magobeia Os mediadores so vem dar passeios em moz,tamos cansados com eles,è mesma coisa cazar uma mulher k nao faz filho(ngomua)ou plantar uma arvore k nao da fruta,ta neta
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Isabel Joao Joao voce me matou de riso kkkk
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John Wetela Logo que atacarem a serra agora, sul tem que levar.
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Isabel Joao Joao
4 h ·



NA N7 SOLDADOS DA FRELIMO ESCOLTAM VIATURAS.NYUSE E DLAKAMA ACORDARAM UMA PAUSA D ATAQUE POR 7 DIAS ISTO QUER DIZER ATE O FIM DAS FESTIVIDADS D NATAL.HOJE MUITOS AUTOMOBLISTAS FICARAM SURPRENDIDOS PELA PRESENÇA DE SOLDADOS D FRELIMO NAS ESTRADAS.OS SOLDADOS DE FRELIMO FALAM QUEM NOS OUVIMOS AS ORDENS MAS SE NOS PARARMOS VAMOS COMER O QUE NAS POSICOES JA STAO A MESES QUE NAO SAO DADO LOGISTICA,CONTUDO PREFEREM STAR NA STRADA PARA COBRAR OS AUTOMOBILSTAS E PASAGEIRO SEM B.I.ESTA MANHA A COLUNA SAIU DE VADUZI EM DIREÇAO A CHANGARA ASSIM ESTA DE PARA CHIMOIO COM POUCOS CARROS MUITOS SEGUIRAM SEM ESPERAR DA ESCOLTA.SOLDADS DA FRELIMO TODOS OS DIAS DEPOSITAM DINHEIRO ADQUIRO NA COBRAÇA NAS ESCOLTAS ATE ENTRAM NOS BANCOS FARDADOS PARA NAO ESPERAR DA BIXA,OS BANCOS MAIS FREQUENTE SAO BCI,MILENIUM BIM NA CIDADE DE CHIMOIO.




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Ákila Eunice Papasseco Domingos Só em Moçambique mesmo pra acontecer isso
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Raul Joaquim Cumbe Ta ver uk e isso
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Mussa Abubacar Coisa feia
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Isabel Joao Joao nunc vao parar d sabotar o povo eses canalias
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James Chiseko Hitler,mussolini, mabutu,samora tdos exes cair
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Rosinha Levessene Coitado
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Customo Jo Jo M_pesa e eles usam mto
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Malavio Chelene Ladroes de merda
Após 24 horas de vigência do ensaio de paz efectiva para Moçambique

Eles, Filipe Nyusi (à direita, na imagem) e Afonso Dhlakma (à esquerda, na imagem)—o primeiro é o Presidente da República (PR) de Moçambique e o segundo, vivendo em "parte incerta", é o Presidente da Renamo, o maior partido da oposição neste país—conversaram longamente ao telefone, por ocasião da decorrente quadra festiva de fim-de-ano. Da conversa telefónica em alusão entre os dois resultou um acordo informal para a observação de uma trégua com a duração de sete dias, contados entre a hora 00:00 do dia 27 de Dezembro corrente (de 2016) a hora 00:00 do dia 04 de Janeiro de 2017.
Isto ocorre numa altura em que o diálogo pela paz efectiva em Moçambique, que decorre entre uma delegação indicada por Filipe Nyusi e outra indicada por Afonso Dhlakama, com a assistência de uma equipa de mediadores internacionais, se encontra suspenso por deliberação conjunta das partes envolvidas no mesmo (diálogo).
Ocorre que quem fez o anúncio público da trégua foi Afonso Dhlakama, num comunicado de imprensa emitido via telefone, a partir da parte incerta onde se encontra a viver. Ao Filipe Nyusi, PR, apenas coube comunicar aos moçambicanos e ao mundo inteiro, que conversou longamente ao telefone com Afonso Dhlakama, sobre a situação político militar prevalecente na República de Moçambique, caracterizada por um conflito armado entre o braço militar ilegal da Renamo e as forças governamentais moçambicanas. No seu comunicado, Filipe Nyusi disse que cabia ao Afonso Dhlakama divulgar o resultado da conversa telefónica em alusão entre ambos. E assim foi: Afonso Dhlakama convocou a imprensa para a Sede Nacional da Renamo na capital moçambicana, Maputo, para onde ligou e anunciou via telefone a trégua de sete dias referida acima.
Reacções: o que dizem os moçambicanos sobre a trégua?
Grosso modo, uns estão satisfeitos e encorajam Filipe Nyusi a continuar conversando com Afonso Dhlakama usando os meios possíveis para se alcançar a paz efectiva em Moçambique. Outros estão zangados e dizem que Filipe Nyusi e Afonso Dhlakama estão a brincar com os moçambicanos. Perguntam os zangados que se possível acordar uma trégua de sete dias por telefone, então porque não se pode parar definitivamente com o conflito conversando os dois directamente. Outros ainda dizem que Filipe Nyusi cometeu um erro político crasso por permitir que fosse Afonso Dhlakama a anunciar a trégua. "Afinal quem governa em Moçambique?"—questionam estes últimos.
Agora vai a minha opinião. Eu acho que, politicamente, Filipe Nyusi agiu bem ao deixar que fosse Afonso Dhlakama a anunciar a trégua de sete dias, pois quem está a agredir militarmente o Estado moçambicano é a Renamo, dirigida por Afonso Dhlakama. Os homens armados que atacam militarmente alvos civis e destroem bens públicos em Moçambique são comandados superiormente por Afonso Dhlakama. Ademais, o Estado moçambicano, dirigido por Filipe Nyusi não está em guerra com a Renamo. As forças governamentais moçambicanas apenas se confrontam com os homens armados da Renamo quando em cumprimento da sua missão de defender a integridade territorial, os bens públicos e os interesses dos cidadãos, quando isto tudo é atacado pelos homens armados da Renamo, em actos de puro terrorismo.
Na sua qualidade de Chefe de Estado, Filipe Nyusi comanda superiormente as forças governamentais, nos termos da ordem constitucional actualmente vigente na República de Moçambique. Então eu acho que na conversa telefónica com Afonso Dhlakama, Filipe Nyusi deve ter dito que se o Afonso Dhlakama mandasse os seus homens pararem com os ataques ao Estado e aos cidadãos moçambicanos, então ele (Filie Nyusi) também ordenaria as forças governamentais para pararem de perseguir a ele (Afonso Dhlakama) e seus homens. Estou a pensar que Filie Nyusi deve ter dito ao Afonso Dhlakama o seguinte:
«Meu irmão, Moçambique não está em paz, porque tu decidiste optar novamente pela violência armada indiscriminada, usando aqueles homens—nossos irmãos, filhos e sobrinhos—que tu e Joaquim Chissano—nosso compatriota e co-signatário contigo do Acordo Geral de Paz (AGP)—não integraram nas forças governamentais, como acordado no AGP. Voltaste a optar pela violência em protesto aos resultados eleitorais que foram regidas por uma lei que e Armando Guebuza—me antecessor—negociaram e fizeram passar pela Assembleia da República deste nosso país comum. Eu fui proclamado vencedor daquelas eleições e isso não te agradou, por isso voltaste ao mato a partir de onde comandas ataques contra o nosso Estado comum e contra nossos compatriotas. Pessoalmente, eu nunca tive e não tenho nada contra ti. Por isso eu coloquei sempre ao teu dispor para conversarmos sobre como ultrapassar o diferendo eleitoral de 2014, pacificamente. Eu continuo disponível para conversarmos de modo a encontrarmos uma solução que não coloque a mim também em confronto com a lei, como estás tu. Assim, eu sugiro-te suspenderes os ataques armados contra o nosso Estado e nossos compatriotas. Se fizeres isso, eu asseguro-te que vou ordenar as forças governamentais que superiormente comando para pararem de perseguir-te, de modo que se possam abrir os caminhos para um diálogo nacional inclusivo pela pacificação efectiva do nosso país. Repara que eu não estou a usar dos poderes de que estou investido para te mover uma guerra, porque não quero o derramamento de sangue dos moçambicanos por causa das diferenças que nos opõem uns aos outros. É por isso que estou a tolerar violações da lei. Sim, porque o facto de o teu partido ser oficial e ter uma representação na Assembleia da República, enquanto possui um braço armado, é uma violação da lei. Também é violação da lei, eu permitir a existência legal do teu partido nas condições em está—com um braço armado. Portanto, tu e eu estamos ambos numa situação de ilegalidade: tu por estares a comandar uma força armada ilegal e eu por permitir isso para evitar o derramamento de sangue dos nossos compatriotas. Este problema, temos que o resolver juntos, tu e eu, pacificamente. Se estiveres de acordo—e acho que é melhor que estejas de acordo para o bem de todos nós!—, então ficas tu com responsabilidade de anunciar publicamente o resultado desta nossa conversa ao povo moçambicano e ao mundo inteiro. A suspensão dos ataques que comandas contra o Estado e povo do nosso país, seria o primeiro passo importante para dialogarmos em clima de paz. São os teus ataques contra o Estado e o povo de Moçambique que fazem com que este país continue politicamente instável e economicamente pobre. Repara também que, se aceitares suspender os ataques que comandas contra os nossos Estado e povo, ganhas a oportunidade de conseguires o perdão tácito deste povo e de elevares a tua popularidade para níveis até acima da minha. A mim isso não importa agora. O que me importa muito é que o povo moçambicano viva em paz para poder trabalhar em prol do progresso do nosso país comum—Moçambique. Pensa no assunto e diz qualquer coisa nas próximas 24 horas, usando as tuas próprias palavras, sem qualquer receio! Boas festas!»
Penso também que, em resposta, o Afonso Dhlakama deve ter dito o seguinte:
«Meu irmão, eu vou convocar uma conferência de imprensa na sede nacional do meu partido ai em Maputo, para anunciar a suspensão das hostilidades militares por sete dias, a partir da 00h00 de amanhã, dia 27 de Dezembro de 2016, até à 00h00 do dia 04 de Janeiro de 2017. Isto é para permitir que os "moçambicanos" possam passar a transição do ano de ano de 2016 para o ano de 2017, circulando livremente, sem medo. Durante este período, podemos continuar conversando sobre como é que podemos resolver definitivamente este assunto… Eu quero sair desta mata onde voltei a me meter—enganado novamente—, para também viver uma vida plena como o fazem os líderes dos demais partidos políticos moçambicanos… »
Penso ainda que, em resposta para fechar a conversa, Filipe Nyusi deve ter dito o seguinte:
«Faz isso, irmão. Depois falamos. Abraço.»

Ora, por eu pensar como expus acima, sinto-me menos tenso e mais esperançoso numa possível paz efectiva para Moçambique; isto permite-me continuar a confiar no Filipe Nyusi. Contrariamente, quando eu penso que Filipe Nyusi e Afonso Dhlakama estão a brincar com o povo, fico tenso e menos esperançoso na paz; isto me faz ver Filipe Nyusi e Afonso Dhlakama com dois malandros que vivem do suor do povo, armados em políticos. E quando eu penso que, ao ter permitido que fosse Afonso Afonso Dhlakama a anunciar a trégua de 7 dias, Filipe Nyusi renunciou o poder duramente conquistado pela Frelimo e o entregou, tacitamente e em bandeja de prata, ao Afonso Dhlakama e à Renamo, fico muito zangado com Filipe Nyusi, que chego até a sentenciar que será melhor não permitir que ele (Filipe Nyusi) tenha oportunidade para concorrer a um possível segundo mandato, porque é politicamente irresponsável e não está a saber exercer correctamente o poder que a minha Frelimo lhe chamou para exercer.
Como se pode ver, o meu sentimento e o meu estado de espírito em relação ao Filipe Nyusi dependem do que penso dos seus actos e não dos próprios actos em si. Ou seja, o que comanda os nossos sentimentos em relação ao Filipe Nyusi não é que o ele faz ou deixa de fazer, mas sim o que nós pensamos disso. Logo, Filipe Nyusi não é o problema; o problema são os nossos pensamentos. Filipe Nyusi está a fazer o seu trabalho procedendo como ele acha melhor proceder. E até os seus métodos falharem produzir os resultados que ele espera, nós que estamos observando o que ele (Filipe Nyusi) está a fazer não temos como provar que está liminarmente errado.
Enfim, o ponto que pretendo fazer é o seguinte:
Vamos criticar o Filipe Nyusi por governar fora da lei, mas não por causa do seu estilo de governação. Quem confere poderes ao Filipe Nyusi é a Constituição da República de Moçambique. Mas como ele pessoalmente exerce esses poderes depende do seu próprio estilo, e do seu próprio carácter, pessoal. Não procede exigirmos que Filipe Nyusi exerça os poderes que a Constituição lhe confere como cada um de nós faria no seu lugar. Cada um é de nós é um indivíduo diferente dos demais; pensa e age diferentemente dos demais. Vamos lá deixar o Filipe Nyusi governar Moçambique de acordo com a lei, conjugada com o seu próprio carácter pessoal! Não destratemos Filipe Nyusi em razão dos seus defeitos de carácter, pois qualquer um de nós os tem. Vamos criticar Filipe Nyusi por aquilo que fizer mal, à luz da lei, e não por não por aquilo que fizer diferente do que nós faríamos no seu lugar. Se nós, moçambicanos, fizermos isso, o nosso Presidente da República vai nos servir bem e melhor. Sinais de que assim ele pode estão patentes nos resultados do exercício de governação deste ano de 2016, que foi um ano muito adverso mas, mesmo assim, o Governo de Moçambique, chefiado por Filipe Nyusi, conseguiu manter o país firme na rota do progresso. Se outro Governo poderia ter feito melhor, isso é outro assunto totalmente diferente e bastante discutível...

Viva Filipe Nyusi!

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2 comments:

Unknown said...
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Anonymous said...

Sr Julião cimbane devia sentar no cantinho, do que enganar a opinião pública