Justiça
A
Arábia Saudita executou 153 pessoas em 2016, segundo uma contagem feita
pela agência France Presse (AFP) a partir de anúncios oficiais.
O
reino ultraconservador, que se rege por uma versão rigorosa da "sharia"
(lei islâmica), é um dos países que mais recorre à pena capital,
aplicada em casos de terrorismo, homicídio, violação, assalto à mão
armada e tráfico de droga.
A 02 de
janeiro, 47 pessoas foram executadas por terrorismo, entre as quais o
dignitário e opositor xiita saudita Nimr al-Nimr, cuja execução provocou
uma crise com o Irão.
Em 2015, também
foram executadas na Arábia Saudita 153 pessoas, segundo a contagem da
AFP, número sem precedentes no reino nos 20 anos anteriores.
A
China, o Irão, o Paquistão, a Arábia Saudita e os Estados Unidos foram
os cinco países onde ocorreram o maior número de execuções de condenados
à morte em 2015, de acordo com um relatório da Amnistia Internacional.
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