quinta-feira, 7 de abril de 2016

Anúncio racista? Polémica nas redes sociais leva Gap a pedir desculpa

Um anúncio que mostra um fotografia de quatro raparigas numa postura descontraída está a gerar enorme polémica nas redes sociais. Na imagem aparece ao centro uma rapariga mais alta com o braço sobre a cabeça de uma menina negra, esse é o pormenor controverso. Para uns a foto é totalmente inofensiva, para outros exemplo do racismo "passivo" que continua a vigorar nos Estados Unidos. A discussão ganhou tamanha dimensão que a Gap, marca de roupa publicitada na imagem, veio pedir desculpa e anunciou que a fotografia vai ser retirada da campanha publicitária.

"Qual é a mensagem para as raparigas negras?... Será que elas têm de ser vistas como subordinadas?... Gap, vocês deviam ter vergonha!... ", este é um dos comentários na rede social Twitter que iniciou a polémica.
A nova coleção da Gap, feita em colaboração com a conhecida apresentadora norte-americana Ellen DeGeneres, provocou uma vaga de contestação sem precedentes. O braço da rapariga branca colocado sobre a cabeça da menina negra é objeto de uma interpretação para muitos impensável.
Assume-se que esta colocação das raparigas na foto é racista e que mesmo que a Gap não tenha sido intencionalmente racista, a marca reflete o racismo "passivo" que continua a sentir-se nos Estados Unidos, defendem muitos comentários publicados nas redes sociais.
Apesar de também para muitos outros a imagem ser inofensiva e os comentários sobre racismo serem ridículos, o certo é que a polémica levou ao cancelamento da campanha. Este é apenas mais um exemplo do enorme impacto mediático que as redes sociais têm nos nossos dias.

Alexandre Sardinha · 
OK precisei de ler para perceber o "racismo" dessa foto. Enfim acho (minha opinião) que é um bocado abuso chamar uma campanha racista por aquilo. Mas ok
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Kina Ribeiro · 
Para mim penso que não merece comentario,entáo agora qualquer coisa que se faça onde entrem crianças de outras étenias é racismo?
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Sarah Geoffrey · 
Works at Translator
Se não entrarem é racismo por não entrarem... o melhor é retirar os brancos todos para não se ser ofendido.
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Mário Reis · 
Quanta imbecilidade!...
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Filipe Mauricio · 
Só racistas interpretam isto como racismo...
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Sandra Reis
Ridiculo
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Dina Emanuel
Enfim, que exagero! Os EUA têm uma história pesada de racismo, que até levou a uma guerra para acabar com a escravatura, que acabou por ficar camuflada em apartheid, mas é preciso que não se comece a encontrar racismo onde não existe, a mania da perseguição é consequência desse passado e do presente difícil de alguns, mas não exageremos. Nesta foto não há racismo nenhum! Há mais racismo nos anúncios em que se consideram os cabelos lisos como esterótipo de beleza, felizmente que é um critério em crescente desuso.
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Sarah Geoffrey · 
Works at Translator
A mania da perseguição só continua a existir por marcas como a GAP, em vez de os mandar à merda, pedir desculpas.
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José Semedo
Não o reconheci na imagem, mas, sei que ele existe e é ensinado às crianças em Portugal, é um valor interiorizado maioria da população de pele clara, mesmo naqueles que são mais morenos, não é preciso ir aos EUA para encontrar racismo escondido e sonso.
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António Carlos Gonçalves Magro · 
Eu só vi 4 miúdas, só vim ler a notícia para saber onde está o racismo.
A única coisa que eu vejo de racismo ou complexo de inferioridade aqui é o facto de não se ver só 4miudas na foto e imaginar parvidades.
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Ferreira Fernando
sinceramente esta historia de pessoas que vêm racismo em tudo é uma palhaçada.......nos estados unidos existem clubes so para negros, realizadores como spike lee que so usa actores negros, imaginem se houvesse tudo isto so para brancos............isto tudo é uma imbecilidade......outra coisa....se as pessoas de cor devm ser chamas de negras e não pretas porque eu devo ser chamado de branco? eu nao tenho nada de branco a minha pele nao é branca, por isso a partir de agora eu quero ser chamado de claro.................
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Conceição Rodrigues
pura estupidez........ao que chegou a humanidade sao so quatro miudas descontraidas,nao implicaram por a outra miuda estar a fazer o pino?pode ser uma forma de violencia.....estou a brincar enfim parvoices
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Catarina Veiga Miranda
É surpreendente que não se perceba que a partir do momento em que houve reações de desagrado, foi sentido racismo. E se é sentido racismo ou descriminação é porque a mensagem até involuntariamente o pode sugerir. Sentir discriminação, ou não, tem a ver com a história de cada um. Nos comentários está tudo muito espantado a sugerir com ironia que daqui a pouco mais vale não entrarem brancos em anúncios. Não páram para ver a miúda afro serve, inocentemente de apoio. Bastava fazer a experiência sistemática e diária de colocarem miúdos africanos apoiados em miúdos brancos. Claro que nem assim conseguem perceber que qualquer simbologia ainda pode ferir muita gente. E portanto a Gap fez muito bem em ter retirado a imagem que por muito inofensiva e inocente que seja provocou desconforto a muita gente. É o suficiente. Há e houve infinitas razões para isso.
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Catarina Veiga Miranda
leia-se "discriminação"
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José Semedo
Muito bem. É preciso lucidez.
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Sandra Lopes · 
quem ve esta imagem e acha normal ....na minha opiniao tem graves problemas sociais ....se fossem dois brancos era buling no minimo ...enfim os outros e que sabem .....
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Raquel Santos DaSilva · 
Completamente ridiculo, vivo nos EUA e tudo e racismo.
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Rui Miranda · 
Works at Maquias Bar
Até onde chega a estupidez e o ridicu
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José Semedo
Sinceramente não tinha detetado a mensagem como racista, à primeira. Mas, nunca se sabe, o racismo é camuflado, disfarçado, fingido e é suposto ser feito de modo a que o negro não perceba. Sabendo que existe um código de "discriminar o preto sem ele perceber", é evidente que quem é negro desconfia. A história dos EUA é também rica de simbologia e de codigos racistas que as outras culturas não entendem à 1ª vista. De lembrar que os portugueses, nos EUA os portugueses não são brancos, são latinos, é um país onde a "raça" conceito retrógrado e biologicamente ultrapassado vem escrita no documento de identificação das pessoas. O pior é que continuam a ensinar o racismo às crianças e a passar a mensagem odiosa.

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