Informação em poder do MTQ diz que após a divulgação do que o exército moçambicano já sabia, isto é, a existência de valas comuns dos militares que todos os dias são mortos em confrontos contra o braço armado de Afonso Dhlakama, altas patentes do exército trocaram impressões via telefone sobre que fazer. Ontem mesmo instruíram o administrador de Gorongosa no sentido de fazer de tudo para limpar o local. E, um grupo de militares foi deslocado para proteger a área no sentido de evitar a aproximação de qualquer pessoa estranha ao local, cujo cheiro se sente num raio de mais de 1 km o que levou a que as forças anteriormente colocadas se afastassem mais dando aso aos curiosos que seguiram o cheiro até localizar a vala. Dentro do Governo estão em vista esforços tendentes a pagar membros do G40 dispostos a entregarem o corpo a troco de moedas para desacreditar, nas próximas horas, a reputada agência Lusa que tirou o caso pela primeira vez. A RM, TVM, Jornal Notícias e Jornal Domingo estão em estado de alerta máximo para atacar Portugal sob acusação de pretender voltar a re-colonizar Moçambique. Informações ainda não confirmadas a que o MTQ teve acesso, os primeiros a descobrirem a vala comum com aqueles corpos foram militares da Renamo os quais comunicaram ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama que, por sua vez, tratou de estabelecer contacto ao Jornalista que despoletou o caso. Ainda segundo as mesmas fontes, a contagem das cabeças, primeiro foi feita pelos guerrilheiros da Renamo e os camponeses que se deslocaram ao local voltaram a confirmar o desastre. Em Canda não se fala de outra coisa nestes dias e diz-se que a partir de algumas cabeças é possível reconhecer as vítimas. Espera-se pela recusa e desconhecimento do facto pelas autoridades moçambicanas, tal como fez em relação aos abusos em Tete e a sua não aceitação de chegada ao local de qualquer fonte independente para testemunhar o facto. «Devido ao estado dos corpos, o que pode tornar difícil a sua remoção e posterior eliminação de vestígios, está sendo mobilizada a gasolina para regá-los», disse uma fonte militar estacionada em Canda, estando a espera da resposta ainda ao dia de hoje. De acordo com a LUSA e a VOA, camponeses de Canda descobriram uma vala comum com 120 corpos, alguns dos quais em estado avançado de decomposição.
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GostoResponder3 h
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Comissão da polícia trabalhou com lideranças locais
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A TVM esta a fazer uma campanha de contra informaçao desde as primeiras de hoje no seu habitual "Bom dia Moçambique" que é uma coisa incrivel. Parabens haja criatividade.
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PRM não localiza nenhuma vala comum em Canda
Recentemente, a imprensa nacional e internacional circulou informações sobre a descoberta de uma vala comum com mais de 100 cadáveres no posto administrativo de Canda, em Gorongosa, província de Sofala. Diante desta situação, a PRM diz estar a fazer investigações no local, no entanto, até agora não foi encontrado nada que sustente a informação.
A fim de apurar a veracidade do assunto que causou um desconforto nos moçambicanos, foi constituída uma comissão de trabalho que se juntou a polícia e algumas lideranças locais, de modo que se identificasse os eventuais sítios onde se encontrariam os corpos. Até então, de acordo com a informação preliminar partilhada pela polícia, ainda não foi constada nenhuma vala comum com corpos humanos “e nem foi identificado nenhum denunciante que se dizia camponês a deixar qualquer informação”, disse Inácio Dina, Porta-Voz da PRM.
Contudo, a polícia apela aos órgão de comunicação social que fizeram passar esta informação para a devida e pronta colaboração na identificação desse suposto lugar e na veiculação de informação detalhada “para que em conjunto e de forma específica possamos esclarecer esta informação que preocupa os moçambicanos que vivem em cada canto deste país”, rematou.
Polícia moçambicana promete investigar vala descoberta com mais de 100 corpos
A vala comum foi descoberta por camponeses, na quarta-feira (27.04), na zona 76, no posto administrativo de Canda, Gorongosa, no centro do país.
O porta-voz da polícia de Sofala, Daniel Macuacua, afirmou que irá "continuar a interagir com os colegas [da Gorongosa] para poder perceber até que ponto pode vir a constituir verdade" a descoberta da vala comum.
Um grupo de camponeses terá encontrado, na quarta-feira (27.04), uma vala comum com mais de 100 corpos na zona 76, no posto administrativo de Canda, na Gorongosa, região centro de Moçambique.
Um grupo de camponeses terá encontrado, na quarta-feira (27.04), uma vala comum com mais de 100 corpos na zona 76, no posto administrativo de Canda, na Gorongosa, região centro de Moçambique.
Segundo os agricultores, a vala localiza-se numa área utilizada para a extração de areia para a reabilitação da Estrada Nacional 1, a principal estrada do país, num lugar próximo de uma mina de extração ilegal de ouro, entretanto abandonada devido à escalada da violência militar na região.
"A vala tem cerca de 120 corpos, uns já em ossadas e outros ainda em decomposição", afirmou um dos camponeses à agência Lusa. "Não há vestígios militares visíveis e alguns corpos estão sem roupas", descreveu um outro camponês.
O administrador da Gorongosa, Manuel Jamaca, ainda não confirmou nem desmentiu a descoberta da vala.
Vala em zona de elevado risco
Até ao momento, não há indícios que relacionem esta vala com a atual crise militar em Moçambique. No entanto, o Governo e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), a principal força da oposição, têm-se acusado mutuamente de homicídios e raptos dos seus membros.
A zona dos relatos da vala comum é considerada de elevado risco e difícil acesso, devido à presença frequente de homens armados, que tem condicionado na circulação de pessoas na região.
No últimos meses, têm-se intensificado os confrontos militares. A situação é particularmente tensa na região centro do país, sobretudo desde que homens armados da RENAMO tomaram, no último domingo (24.04), o posto administrativo de Chiramba, no distrito de Chemba, província de Sofala.
"A vala tem cerca de 120 corpos, uns já em ossadas e outros ainda em decomposição", afirmou um dos camponeses à agência Lusa. "Não há vestígios militares visíveis e alguns corpos estão sem roupas", descreveu um outro camponês.
O administrador da Gorongosa, Manuel Jamaca, ainda não confirmou nem desmentiu a descoberta da vala.
Vala em zona de elevado risco
Até ao momento, não há indícios que relacionem esta vala com a atual crise militar em Moçambique. No entanto, o Governo e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), a principal força da oposição, têm-se acusado mutuamente de homicídios e raptos dos seus membros.
A zona dos relatos da vala comum é considerada de elevado risco e difícil acesso, devido à presença frequente de homens armados, que tem condicionado na circulação de pessoas na região.
No últimos meses, têm-se intensificado os confrontos militares. A situação é particularmente tensa na região centro do país, sobretudo desde que homens armados da RENAMO tomaram, no último domingo (24.04), o posto administrativo de Chiramba, no distrito de Chemba, província de Sofala.
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- Data 29.04.2016
- Autoria gs/Lusa
- Palavras-chave vala comum, Moçambique, RENAMO, intabilidade, Gorongosa, Sofala, Canda, Chemba, Chiramba
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Descoberta vala comum com 120 corpos em Moçambique
Região da Gorongosa tem sido alvo de ataques da Renamo, que também denuncia ataques contra os seus homens nos últimos meses.
Um grupo de camponeses descobriu uma vala comum em Moçambique com cerca de 120 corpos, numa zona controlada pela Renamo e próxima de uma mina ilegal de extracção de ouro.
O serviço Voz da América – Portugal avança que a descoberta foi feita quarta-feira no posto administrativo de Candam, no interior da Gorongosa.
As testemunhas disseram que os corpos estavam numa antiga escavação a céu aberto, que era usada para a extracção de saibro – uma areia grossa destinada às obras de reabilitação da principal estrada de Moçambique, a EN1.
"São cerca de 120 corpos descarregados lá", disse à Voz da América – Portugal um dos camponeses. Não há qualquer informação oficial sobre a forma como as pessoas foram mortas, mas a testemunha, não identificada, disse que os corpos "podem ser de civis sequestrados e assassinados por questões políticas" ou "militares mortos em confrontos armados, entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança".
"A zona é complicada para a entrada, há muitas desconfianças e não vale a pena pôr a nossa vida em risco. Nesta confusão é complicado chegar lá", disse um dos funcionários do Parque Nacional da Gorongosa, também sob anonimato.
A Gorongosa é controlada pela Renamo – foi lá que o seu líder, Afonso Dhlakama, se refugiou no início do ano. A Resistência Nacional Moçambicana informou este mês que pelo menos 14 dos seus membros foram executados desde o início do ano, acções que atribui a esquadrões da morte.
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