OS desmandos que se registam no sector das florestas em Sofala têm a ver com a vulnerabilidade dos líderes comunitários, que a troco de valores monetários irrisórios permitem que cidadãos estrangeiros registados como compradores da madeira se lancem no seu corte e processamento, em violação à lei que confere este direito exclusivamente a nacionais, consideram concessionários florestais e operadores de licenças simples naquela região do país.
O fenómeno, que já está a criar elevados prejuízos económicos e sociais ao país e à região centro, em particular, voltou a ser levantado há dias pela governadora provincial, Maria Helena Taipo, num encontro com operadores florestais, líderes comunitários e administradores dos distritos onde abundam espécies florestais na província.
Mas os concessionários florestais e operadores de licenças simples não têm papas na língua e acusam mesmo alguns cidadãos de origem asiática, sobretudo chineses, de subornar régulos para a exploração ilegal de recursos naturais e de fuga ao fisco.
O presidente da Associação de Concessionários Florestais (ACFLOR) em Sofala, Rui Gonçalves, que louvou a iniciativa do Governo de se sentar à mesma mesa com os operadores visando procurar soluções para os problemas do sector, deplorou uma alegada dualidade de critérios na atribuição de áreas de exploração, o que, no seu entender, está a provocar um descontentamento generalizado entre os membros da agremiação.
Apontou a falta de reflorestamento e o facto de a taxa de 20 por cento resultante da exploração de recursos naturais não estar a ser canalizada às comunidades há já dois anos.
CONFIRMADO ENVOLVIMENTO DE AGENTES DA PRM NO ROUBO DE CORNOS DE RINOCERONTE
A Polícia da República de Moçambique (PRM) confirmou hoje o envolvimento de quatro agentes da corporação no roubo de 12 cornos de rinoceronte, dos 65 apreendidos no dia 12 de Maio do ano em curso, numa residência localizada na província meridional de Maputo.
Falando durante o habitual briefing semanal, o porta-voz da PRM, Pedro Cossa, apontou os agentes envolvidos como sendo Calisto, que ocupava o cargo de inspector da PRM e chefe da brigada da Polícia de Investigação Criminal; Faustino Artur, inspector principal da PRM; Victor Luís Arone e o subinspector da PRM, Tadeu Gaspar, sargento da PRM.
O grupo também inclui Elias Matusse, afecto na Direcção Provincial de Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural na Província de Maputo e os cidadãos Zefanias Aurélio e John Chaúque que terão produzido as réplicas para substituir os cornos genuínos, apresentadas à imprensa no dia confirmação do roubo e da sua detenção.
Na semana passada, o porta-voz da PRM ao nível da província de Maputo, Emídio Mabunda, confirmou o roubo dos cornos e detenção de seis indivíduos. Na ocasião, disse que ainda era prematuro avançar se agentes da PRM estariam envolvidos no caso.
Contudo, a ausência de envolvimento de agentes da PRM neste roubo seria impossível porque, segundo o próprio Mabunda, a indicação das pessoas que guarneceram o local onde estavam os cornos, que já estavam fora da alçada da PRM, tinha sido em coordenação entre aquela corporação e outros órgãos do Estado.
Quatro polícias envolvidos no roubo dos cornos de rinocerontes
Tráfico de animais
Quatro dos seis detidos em conexão com o roubo de cornos de rinocerontes na Matola são agentes seniores da Polícia da República de Moçambique.
A informação foi confirmada hoje, terça-feira, pela Polícia da República de Moçambique (PRM) na voz de Pedro Cossa, porta-voz do Comando Geral.
Esta informação contraria o pronunciamento do porta-voz da corporação da província de Maputo, Emídio Mabunda, que negou o envolvimento de membros da PRM.
O PAÍS – 02.06.2015
NOTA: Atenção que são "agentes seniores". Terão agido por si, ou por ordem de quem?
Creio que não vai ficar por aqui...
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
JOVENS VENDEM TALHÕES ATRIBUIDOS PELO GOVERNO
O Governo ofereceu talhões aos jovens no distrito de Inharrime, província meridional de Inhambane, que não estão a ser usados devidamente nem explorados para o fim próprio, mas sim a serem vendidos pelos respectivos beneficiários.
O facto foi descoberto semana passada pela direcção provincial da Juventude e Desportos, durante a reunião provincial da planificação das actividades para 2016.
Para além da venda, os jovens que receberam os talhões dos governos quer distrital quer dos conselhos municipais não estão a dar prosseguimento legal com vista a formalizar os passos subsequentes, mas a optar pela venda, segundo reporta terça-feira o Jornal Noticias.
Quirino Ngulube, director provincial da juventude e desportos, está desiludido com o comportamento dos jovens que não estão a fazer bom uso dos terrenos atribuídos e disse que esta a decorrer uma campanha de sensibilização para a valorização dos terrenos atribuídos.
Ngulube disse que desde 2010 até ao ano transacto foram atribuídos, em toda província, um total de 1132 talhões e emitidos os documentos de Direito de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT), assim como foram demarcados 5684 hectares para infra-estruturas desportivas.
Fausia Ricardo( FAR)/le
AIM – 02.06.2015
NOTA: “… 5684 hectares para infra-estruturas desportivas.“ Isto apenas na Província de Inhambane.
Será para campos de futebol, courts de ténis, pavilhões desportivos, etc., ou apenas para provas de “corta-mato”?
Repito: Para quando uma nova Lei de Terras?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted at 18:07 in Desporto, Ensino - Educação - Juventude, Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0)ShareThis
Joinvilense que defende o livre acesso de sul-africanos brancos na Europa vira assunto mundial ao lançar petição
Rodrigo Herhaus de Campos criou uma petição online que já soma 25 mil manifestações de apoio.
Leia tudo em
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King Frango usurpa machambas de 300 camponeses em Nampula
Trezentos e vinte e oito camponeses que se dedicam à produção de diversas culturas na chamada cintura verde da cidade de Nampula, mas concretamente no posto administrativo urbano de Namicopo, ameaçam marchar até aos edifícios do governo da província e do Conselho Municipal para pressionar as autoridades competentes a reverem o projecto de atribuição de mais de 500 hectares à King frango, uma das maiores empresas de produção de aves.
A disputa de terra continua a ser um dos problemas sem solução à vista na cidade de Nampula. Em Namicopo, os camponeses, alguns dos quais com mais de 50 anos de ocupação da parcela em disputa, alegam estar a ser vítimas de chantagem por parte dos funcionários daquela empresa e do pessoal que compõe a comissão dos produtores de Namicopo.
A alegada falta de transparência no processo de levantamento dos camponeses com direito a compensações constitui uma das principais causas do litígio. Outra razão prende-se com a exiguidade dos valores propostos pela empresa e com a coercividade na retirada dos camponeses que ainda continuam com as algumas culturas ainda por colher.
Na semana passada, a empresa anunciou o arranque dos pagamentos das referidas compensações a alguns camponeses para a sua retirada imediata da área, mas os critérios usados estão a ser contestados devido a uma alegada falta de justiça.
Carta aberta à "titia" Lizha James por ocasião de mais um show dedicado à pequenada pela passagem do 1 de junho, seu dia!!!
Cara "titia" Lizha James, escrevo em nome de muitas crianças Moçambicanas, das quais sou pai de três. Espero que o que estiver aqui escrito não seja mal interpretado, pois o principal objectivo é ajudá-la a melhor esta sua iniciativa. Trato-a por "titia" pois seria com este carinho que muitas crianças deveriam trata-la.
"Titia", eu admiro a sua iniciativa de anualmente promover eventos para agraciar as "crianças" Moçambicanas por ocasião do dia 1 de Junho, dia Internacional da Criança. Sorte tens “titia" Lizha por facilmente conseguires bons patrocínios para "bancarem" esse evento para "supostamente" ser para uma festa 100% para crianças... esse é o meu entendimento e se estiver errado as minhas sinceras desculpas!!!
A minha indignação
"Titia" Lizha James, a dois anos se não me engano, eu escrevi uma carta aberta para si pois no seu evento havia tudo para uma festança de adultos e nada para uma festinha de petizes pois os seus convidados dançavam e tocavam músicas impróprias para os nossos meninos... Depois dos seus espectáculos "titia" Lizha James, as nossas crianças tentam imitar o que lá viram, procuram se vestir como os artistas que lá viram... e tudo numa forma simplesmente escandalosa, pelo menos para uma festa de "1 de Junho". Graças a Deus os meus pequenos não frequentam os seus eventos pois à semelhança dos outros eventos...parecia mais um evento para adultos e não para crianças"...
Posted at 16:25 in Ensino - Educação - Juventude, Musica, vídeo, cinema | Permalink | Comments (1) ShareThis
Governo extinguiu unilateralmente a EMOCHM
É oficial. O Governo, numa cerimónia realizada ontem no Centro de Conferências “Joaquim Chissano”, em Maputo, formalizou unilateralmente a extinção da Equipa Militar de Observação da Cessação das Hostilidades Militares. A cerimónia foi orientada pelo chefe da delegação do Governo nas negociações, José Pacheco. A Renamo não esteve presente no acto de extinção da EMOCHM, alegando que o Governo não tem competências para o efeito. A EMOCHM abandona o país sem cumprir uma das suas principais missões: a integração das “forças residuais” da Renamo nas FADM e na PRM e a sua reinserção social e económica.
A Renamo considera que cabe à Assembleia da República extinguir a EMOCHM, que foi crida no âmbito do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares assinado pelo ex-Presidente da República, Armando Guebuza, e pelo presidente da Renamo Afonso Dhlakama, e confirmado pela Assembleia da República.
“Para nossa garantia jurídica, fizemos um requerimento ao Governo para nos dar o documento que diz que unilateralmente vai extinguir a EMOCHM. Também pedimos que nos tragam a devida procuração passada ao mais alto nível sobre a extinção”, explicou o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana, que diz que a Renamo acompanhou através da comunicação social o anúncio pelo Governo do fim da EMOCHM. Segundo Renamo, não houve consenso, na mesa das negociações, para a extinção da EMOCHM.
Comandante da EMOCHM diz que a missão foi um fracasso
O comandante da EMOCHM, o brigadeiro, Therego Seretse, do Botswana, que procedeu à entrega das chaves da sede da EMOCHM ao ministro a José Pacheco, disse que a missão foi um fracasso.
“Tinha a esperança de que, na altura da extinção da EMOCHM, iria anunciar a missão como um sucesso. O que assistimos hoje e o que podemos dizer não é o caso”, declarou o brigadeiro Therego Seretse. (Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 02.06.2015
Posted at 10:40 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (6) ShareThis
Entre o “timing” da guerra e o da paz
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Alguns já esfregam as mãos.
Entre sermões dedicados à paz dos paladinos religiosos, os hossanas para a mesma de organizações da sociedade civil, a mediatização de um pretenso carácter demoníaco da oposição que já vem sendo ensaiada há muito tempo, Moçambique vai caminhando lenta e inexoravelmente para a reedição da guerra.
O “timing” tende para a guerra.
É comum ouvir de políticos que todas “as cartas ou opções” continuam na mesa.
Será o caso para Maputo? Tudo indica infelizmente que sim.
Há uma escola política que não concebe que é possível compartilhar Moçambique numa posição de igualdade e de respeito mútuo. Partem do pressuposto histórico da sua participação na luta anticolonial para ganharem e manterem posições de superioridade sobre a sociedade no seu todo.
Há toda uma corrente de pessoas com influência nos decisores políticos que advoga uma posição de força e de continuidade do modelo político actual. Tudo pelo poder e nada de cedências no que se considere fundamental para o regime.
Toda a actuação do Executivo mostra que explora demagogicamente os “dossiers”, mas que, no essencial, não está disposto a ceder.
Posted at 10:37 in Noé Nhantumbo - Uma opinião | Permalink | Comments (2) ShareThis
01/06/2015
UGANDA: Mulheres tiram roupa para defender suas terras
Governo quer expulsar a população local para vender a área a investidores (BBC)
UM grupo de idosas numa vila no norte de Uganda fez algo considerado um tabu na região: tirou a roupa. Para expressar a sua revolta diante de dois ministros, soldados, polícias e centenas de pessoas da comunidade, elas começaram a se despir.
De acordo com a BBC, algumas sem blusas e outras totalmente nuas, gritavam: “Lobowa, lobowa!”, que significa “nossa terra” na língua Luo.
As que não se despiram, mostraram o seu apoio com cantos de lamentação enquanto as outras tiravam a roupa.
No dia do protesto, dois ministros chegaram ao local com inspectores que demarcariam as terras onde vivem as mulheres e o seu povo, conhecido como acholis.
Mas eles foram surpreendidos com o que viram.
Posted at 23:43 in África - SADC | Permalink | Comments (0) ShareThis
OBSERVADORES INTERNACIONAIS REGRESSAM AOS PAÍSES DE ORIGEM NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA
Os observadores militar internacionais, cuja missão era assistir o processo de cessação das hostilidades militares, regressam aos seus países de origem a partir da próxima quinta-feira, anunciou hoje o chefe da delegação do Governo, José Pacheco.
São, no total, 23 peritos militares estrangeiros oriundos da África do Sul, Cabo-Verde, Quénia e Zimbabwe, que depois de duas missões falhadas, a primeira com 135 dias, e a segunda de 60 dias, regressam aos seus países de origem.
Hoje, os observadores despediram-se do executivo, numa cerimónia marcada pela ausência do chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana, bem como os observadores daquele partido.
Integravam também este grupo, observadores provenientes de Portugal, Grã-Bretanha e Itália que, com o fim da primeira missão, com a duração de 135 dias, não mais regressaram a Moçambique. E os representantes dos Estados Unidos da América (EUA) nunca chegaram ao país.
Com o fim da primeira missão, o Governo e a Renamo voltaram a prorrogar a missão do órgão para mais 60 dias, igualmente infrutíferos. Por isso, o Governo, entendendo que estava apenas a despender dinheiro para um grupo ocioso, segundo Pacheco, decidiu, na semana passada, extinguir a EMOCHM.
Entretanto, desta vez, não são apenas estrangeiros que regressam às suas casas. Segundo Pacheco, os nacionais também estarão em suas casas, aguardando por novas ordens do executivo.
Posted at 23:11 in Defesa, Política - Partidos | Permalink | Comments (1) ShareThis
ILHA DE MOÇAMBIQUE: Apoio para preservação do património cultural
O DIRECTOR do Museu Nacional Smithsonian da História e Cultura Afro-americana, Lonnie Bunch, terminou ontem uma visita de 4 dias a Ilha de Moçambique, marcando passo na prestação de apoios para preservação e gestão do património cultural.
Lonnie Bunch pretende visitou o ponto de origem do navio de escravos São José, que viajava da Ilha de Moçambique para o Brasil, quando naufragou ao largo da costa da cidade do Cabo em 1794.
Esta histórica viagem trará à luz do dia importantes actividades de desenvolvimento da pesquisa arqueológica subaquática, preservação e gestão do património cultural directamente relacionada com a mais ampla história do comércio de escravos e o seu papel e impacto em Moçambique, de que a Ilha de Moçambique é um dos principais pontos de referência.
Pretende também trazer uma equipa americana de até nove pessoas da televisão CBS, a fim de captar este evento para o programa americano popular noticioso de “60 Minutes”, a ser feito em conjunto com dirigentes, pesquisadores e líderes comunitários moçambicanos sobre a importância da preservação do património cultural.
Posted at 18:52 in História, Ilha de Moçambique | Permalink | Comments (0) ShareThis
CERCA DE 46 MILHÕES DESAPARECEM DA DPA DE SOFALA
Um relatório do Centro de Integridade Pública (CIP), uma organização não-governamental, revela que as comunidades das zonas de exploração de madeira na província de Sofala, no centro de Moçambique, ainda não receberam os mais de 46 milhões de meticais (um dólar equivale a 31 meticais) dos 20 por cento a elas destinados.
O documento hoje publicado diz que os valores, ora em referência, foram depositados na conta da Direcção Provincial da Agricultura (DPA) entre 2010 e 2014, contudo ninguém sabe onde está o valor. A única certeza que se tem é que os operadores madeireiros depositaram-no naquela conta, domiciliada na Delegação do Banco de Moçambique, em Sofala.
Por via disso, está instalado o ambiente de tensão e suspeição em Sofala.
O relatório indica que os problemas começam a partir de 2010 até 2014.
Neste período, as licenças de exploração de madeira produziram uma receita de mais de 448 milhões de meticais e o dinheiro foi depositado pelos operadores florestais numa conta aberta no Banco Central, a favor da DPA de Sofala.
Contudo, os 20 por cento da receita, o equivalente a cerca de 89 milhões de meticais, deveriam ter sido canalizados às comunidades das regiões onde se exploram os recursos florestais.
Detidos em Maputo cinco chineses suspeitos de caça furtiva
Dirigentes do Comando-Geral da PRM, entre os quais um oficial do Departamento do Policiamento Comunitário no Comando-Geral da PRM, foram os primeiros a chegar ao local, e são acusados de terem tentado inviabilizar o trabalho do Comando Provincial e de proibirem a captação de imagens.
Cinco cidadãos chineses foram presos na noite do passado sábado, 30 de Maio, depois de terem sido apanhados em flagrante em caça furtiva na região de Reugue, posto administrativo do Sabié, no distrito da Moamba, província de Maputo.
A Polícia na província de Maputo informou que a detenção ocorreu por volta das 22h00 de sábado na fronteira com a África do Sul.
O porta-voz da Polícia na província de Maputo, Emídio Mabunda, disse ontem, domingo, ao “Canalmoz”, que os cinco chineses, com idades dos 25 aos 37 anos, foram detidos na posse de uma gazela, um gato do mato e um coelho mortos, que tinham acabado de caçar.
O mesmo porta-voz acrescentou que, na posse daqueles caçadores furtivos, foram apreendidas duas armas caçadeiras de calibre CZ 3006 e 12, uma pistola, 66 munições, 42 cartuchos e três holofotes.
Emídio Mabunda informou também que os cinco caçadores furtivos possuem uma licença de uso e porte de arma emitida em 21 de Novembro de 2013 e uma licença de caça com despacho de 6 de Junho de 2015.
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