sexta-feira, 1 de maio de 2015

TEMOS PROBLEMAS NO PARLAMENTO I


Jargão, linguagem coloquial e assimetria da informação
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Ficou provado que os deputados sabem pouco, não dominam nem se interessam em aprender os aspectos cruciais de um plano ou orçamento. Isto facilitou o trabalho dos governantes que passearam a sua classe e deram verdadeiras aulas gratuitas e que provavelmente ninguém as entendeu.

Enquanto as bancadas da oposição dizem que o plano económico e social e o orçamento não correspondem as expectativas da população, a bancada da Frelimo (com honrosas menções, como Alberto Vaquina por exemplo) diz que o programa e o plano representam a expressão do povo. Na verdade, os dois estão a enganar o povo incauto. É verdade que o plano não corresponde aos anseios do povo mas não por causa do que a oposição anda a dizer ou alegar.
Os anseios do povo são que a pobreza acabe hoje, os corruptos sejam todos detidos e deixe de andar em carros de caixa aberta e que o metro de superfície e o TGV liguem as províncias. Só que isso não vai acontecer hoje nem amanhã nem no próximo quinquénio, mesmo se um dos partidos da oposição estivesse a governar.
O plano não corresponde aos anseios do povo porque Moçambique tem sérias limitações na sua capacidade de mobilizar recursos para satisfazer as suas necessidades básicas. Só a incapacidade do estado em financiar totalmente o seu orçamento devia poupar os deputados de discursos falsos e demagógicos. A dívida interna e externa e donativos de que o nosso governo beneficia do exterior são no seu conjunto demonstradores de um estado deficitário. Não vi nenhuma inquietação dos deputados em relação a este problema. Como fazer para que tenhamos por exemplo um crescimento anual de dois dígitos e um estado superavitário neste quinquénio? É verdade que para tal deviam entender os fundamentos da nossa economia.
O segundo argumento falso vindo da oposição é que o facto do maior bolo do orçamento estar dedicado a despesa de funcionamento e não ao investimento demonstra o desinteresse do estado em tirar os moçambicanos da pobreza. Na verdade, a oposição poderia melhor explorar as consequências desta sua asserção reflectindo sobre a grandeza do nosso aparelho do estado e nas formas de como torná-lo mais eficaz, menos despesista e mais competente. Se tivesse que levar o assunto até a exaustão, os deputados iriam se esbarrar com o imperativo de emagrecer o estado, reduzir a despesa pública e outras tecnicidades que no final, contribuiriam para despedimentos em massa na função pública. Todos sabemos que para o volume de trabalho actual, há pessoas a mais na função pública. Mas esta, por ironia do destino, é a única forma de o estado redistribuir.
O terceiro e último argumento falso da oposição é simplesmente contraditório: antes de reprovarem o orçamento negociaram e aprovaram o seu próprio orçamento, muito despesista, diga-se. 1.2 biliões de meticais para, entre outras coisas, adquirir e ou reabilitar casas, viaturas, salário e muitos benefícios sociais, etc. É justamente o que criticam no orçamento geral do estado mas não tiveram a atenção de fazê-lo com o seu próprio orçamento, com a mesma estrutura de gastos.
Resumindo, o que os deputados não entenderam no geral foi que não é o orçamento em si que vai manter os moçambicanos eventualmente mais pobres. O orçamento é em si magro e deficitário mesmo se a Renamo ou MDM estivessem a governar hoje. Eles não teriam dinheiro de outro lugar caso não quisessem atropelar as regras orçamentais e endividarem-se ainda mais até o limite.
O que não vai tirar os moçambicanos da pobreza será a incapacidade dos deputados em fiscalizar e garantir a melhor aplicação do orçamento; garantir um melhor serviço ao cidadão; a transparência na gestão da coisa pública; a probidade de funcionários públicos; fim ou contenção de negociatas e negócios entre servidores do estado consigo próprio. Isto sim é o que vai baixar a qualidade de serviços, é o que vai piorar a vida da população; é o que vai fazer com que uma escola construída hoje volte a ser reerguida próximo ano; uma estrada construída hoje dilua com chuva miúda e volte a ser reerguida próximo ano.
A incapacidade em fiscalizar o estado é que vai possibilitar o enriquecimento rápido e ilícito de muito poucos que tem acesso aos polos de decisão. Os corruptos e todos lobistas estão a espera pela aprovação deste orçamento.
Ora, olhando para os 1.2 biliões de meticais do orçamento aprovado para a Assembleia da República, muito pouco está destinado para a actividade inspectiva do parlamento. E o mais intrigante é que o orçamento da Assembleia da República teve em conta as suas necessidades, contrariamente a maioria das economias do mundo e dos orçamentos familiares, que são feitos na base do rendimento; do que as famílias ou estado conseguem colectar/captar! Os parlamentares são ironicamente os mais privilegiados deste orçamento geral do estado comparado com qualquer outra instituição. 
Se garantirem que o Plano económico e social e o orçamento sejam executados tal como aprovados, então, termos a vida das populações a melhorar a cada ano.

Quando um deputado chega a comparar o custo de uma arma de fogo ao de sacos de farinha de milho; ou segurança de um estado ao sector de educação, então, temos problemas. Este deputado é demagogo porque está a querer explorar a ignorância de um povo para inferir a ideia de que as duas coisas, os dois sectores têm mesmo custo. Uma AKM de fogo pode significar 40 carteiras. É estranho que se diga que o sector de defesa e segurança está privilegiado neste orçamento quando ele não ultrapassa 3%. 
No próximo número falarei da queima de tempo, que é a principal marca destes tipos do parlamento, que dizem coisas estranhas e inúteis. 
Não estão a falar em meu nome. Estão a fazê-lo em nome das suas lideranças.
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  • Rob Sau "O terceiro e último argumento falso da oposição" Neste paragrafo voce falou tudo. 1 limpa a sua casa para falar da casa do outro! Emfim nao vamos a sitio nenhum!
  • Jaime Beleza Machava Falou e disse
  • Helio Banze ...Os anseios do povo são que a pobreza acabe hoje, os corruptos sejam todos detidos e deixe de andar em caros de caixa aberta e que o metro de superfície e o TGV liguem as províncias.....kakakakak Egidio Vaz
  • Egas Nhantumbo Depois de lê-lo percebo que este texto expressa o sentimento de povo e que não consegue expressar em palavras, ou pelo menos o meu sentimento. Deputados deveriam tirar proveito nela.
  • Edmilson Taula Tantos argumento convenciveis... E ni final Egídio vaz , aprovaria ou reprovaria o PES e OE 2015?
  • Elecas António grato pelo seu pensamento. Todos dias vômitam palavras dizendo em nome do povo, em nome do povo enquanto na verdade e em nome deles e suas famílias. colonização interna do pais
  • Artur Jorge Cecilia Capitao O maior problema é das liderancas. Uma bancada apenas fala oq ouviu naquela escola da Matola, outra oque vem ds Beira outra traborda o que se decide em Muxungue. E mais, parece que nao ha e nao pode haver iniciativa de um deputado que não seja da sua liderança. Há muita gente acho que tem ideias no entanto não tem espaço para expor. Egidio Vaz, mas defender uma dívida insustentável é lastimável.
  • Egidio Vaz Artur Jorge Cecilia Capitao, os deputados, esforçam-se pouco para perceber e tecer comentários sérios. Insultar apenas não ajuda. E a qualidade dos comentários revela a pouca seriedade destes para com os assuntos. As mudanças cosmeticas que se operam é porque os deputados produziram pouco também. Se pegarmos todas as declarações dos deputados e ver o que de facto o governo poderia aproeitar, chegariamos a conclusão de pouco ou quase nada. Não é de hoje que o parlamento é adusto em ideias. Alguém pegou cinco minutos e rejeitou o Plano com o argumento cinquentenário, porque a Frelimo jha 40 anos governa o país e nada acontece, logo não merece confiança. Quer dizer, este deputado deixou de ler o orçamento e ficou pensando nos 40 anos de independência e no papel da Frelimo em todos estes anos!
  • David Abilio Sim senhor. Palavras de um mestre numa aula de sapiência. Que pena que este tipo de análises não venham estampados na imprensa e sejam ouvidos nos melhores programas radiofónicos. Todos nós incluído os políticos havíamos de aprender para melhor contribuir na concepção e análise dos nossos programas e planos de desenvolvimento. Parabéns. Aguardo o que vem a seguir.
  • Carlos Batista Me parece que esta vai ser a legislatura menos produtiva do nosso parlamento ao olhar pelo nível de debate que tivemos a te agora.
  • Innocent H. Ab vamos criar aqui um parlamento sombra?
  • Mubutu Mubutu Por vezes me espanto com tamanha falta de percepção de alguns assuntos em debate na Assembleia da República vs a aprovação/reprovação. Alguns deputados discutem determinados assuntos sem o mínino de informação sobre os mesmos, resultado demagogia na fala.
  • Eurico Simone Ja diziam os bons....Para se obter respostas correctas, deve-se fazer perguntas certas ! (não certas perguntas!), Não e' novidade que o nosso parlamento e' uma total fantochada, parece que estão todos programados para dizerem coisas mecânicas, e repetidas, onde o maior foco e' provocar/ insultar o membro do outro partido e e outro responde e assim sucessivamente ...Ninguem tem o espírito de levantar questões ou discussões construtivas que realmente interessam o Pais ( mas sim o que o seu ego e bajulação desejam)... O seu POST , Egidio Vaz , no paragrafo 4, fala dum assunto que deveria ter sido discutido ( ou melhor implementado) desde a criação deste parlamento- a melhoria continua no nosso crescimento e redução do endividamento e dependência externa ( talvez isso não interesse o nosso governo mesmo)...com tanto assuntos por olhar as quase 250 cabeças estão preocupadas com as coisas mais insignificante !
  • Tomás Queface Temos que eleger Egidio Vaz nas próximas legislativas para mostrar o que é ser um BOM deputado. De facto em cima do muro como mero espectador tudo parece fácil e prático. 

    "A incapacidade em fiscalizar o estado é que vai possibilitar o enriquecimento rápido e ilícito de muito poucos que tem acesso aos polos de decisão. Os corruptos e todos lobistas estão a espera pela aprovação deste orçamento. " 

    Caro Egídio, não falemos do enriquecimento rápido e ilícito como uma possibilidade. Na verdade já é uma realidade. E como historiador sabe mais do que ninguém que essa realidade não é de hoje, carrega barbas. Logo, a ideia de que a incapacidade de fiscalizar o Estado é por si só como estando na origem do enriquecimento ilícito não passa de reducionismo.

    Peço que Egídio explique estas duas frases:

    "O orçamento é em si magro e deficitário mesmo se a Renamo ou MDM estivessem a governar hoje. Eles não teriam dinheiro de outro lugar caso não quisessem atropelar as regras orçamentais e endividarem-se ainda mais até o limite."

    "Se garantirem que o Plano económico e social e o orçamento sejam executados tal como aprovados, então, termos a vida das populações a melhorar a cada ano."

    De que maneira um plano económico social e um orçamento magro e deficitário podem melhorar a vida populações?
  • Stanley Simone Mundundu ...o maior bolo do orçamento estar dedicado a despesa de funcionamento e não ao investimento .....
  • Antonio Tembe o sistema de eleicao de deputados via listas partidarias tem cota parte no desempenho dos mesmos, basta estar na cabeca da lista para saber que vai entrar la, o resto vai se ver la mesmo, prepara-se para bater palmas e apanhar uma boa soneca enquanto outros falam por cinco anos e uma boa pre-reforma. de facto tanto os orgumentos da oposicao assim como da posicao nao se diferem em qualidade, enquanto o MDM na voz de nando Bismark parece ter apanhado nos "my love" o seu cavalo de batalha reclamando que os 50 autocarros sao insifientes ignorando estudos que dizem que mesmo se fossem 1000 para ciudade de maputo nao se resolvia o problema sem considerar outras variaveis, a Renamo como sem com argumentos acentes no partido cinquentenario e o seu governo quertao sem portanto explorar o que ha de mais importante nesse tempo, por exemplo, a governadora de sofala disse "e inconcebivel que sofala tenha falta de carteiras nas escolas enquanto e exportador de madeira" como se ele tivesse discoberto essa realidade agora que esta la mas enquanto ministra nunca soube, e se sabia nao altertou ao colega que governava a provincia o nao o fez junto ao conselho de ministros. a frelimo e o de sempre, o posicionamento dos deputados confunde-se com o do governo, para quem nao conhece ainda os novos membros do governo e deputados facilmente pode se confundir. enfim mais um dos indicadores da posicao no ranking do PNUD
  • Nilza Dacal Sogro Vaz, Adriano Maleiane tratou os deputados ontem como seus estudantes e do 1o ano kkkkkkk! E' preciso comecar se a pensar em quem mandar para o parlamento hi mpela. As pessoas que discutem assuntos serios sao sempre as mesmas, tem algumas que sao vazias. Eu como povo nao mereco isso. sorry, + falei
  • Antonio Tembe uma emenda rápida, a frelimo aprovou porque o programa responde aos anseios do povo, a oposição porque não responde, possivelmente haja vários povos moçambicanos em Moçambique. oiço sempre os deputados falarem de populações, isso mesmo, no plural popul...See More
  • Cachamba Amaral Comodismo é a isso que se chama. Se ninguém os questiona não há razão para se esforçarem.
  • Nelson Matsinhe A Renamo esta a discuti este orçamento, será que coloca na mesa o bolo para suas autárquias provinciais? Temo que haja aqui uma contrariedade, vão ver aprovado um orçamento que não tomou em consideração seus planos ou intenção de criar as autarquias ainda este ano, daí se poderá concluir que andamos numa brincadeira de entrever o povo com essa conversa. Eles estão cientes de que aquilo é uma utopia.
  • Manuel Jossefa Isto faz-me recordar alguém a dizer: a nossa grande pobreza, é de política. Leva-me a pensar que afinal, o que temos são grupos que se organizam contra outros não pela essência, mas sim pelo pão. Não para melhor servir o povo, mas para melhor se servir. A formação do Homem, como defendia Machel talvez nos leve a bom porto. Claro, não a breve trecho.
  • Egidio Vaz Tomás Queface, o orçamento poderá garantir a melhoria de vida nos termos a que se propõe realizar, sem a interferencia de comissionistas, lobistas, coruptos e desvios de aplicações. Ao ritmo de 7.5% de crescimento anual. Mas se estes todos abutres interferirem, o crescimento será menor e provavelmente nulo. É nestes termos quec hamo a responsabilidade dos parlamentares.
  • Caetano Chicane Se o orçamento do estado depender de impostos, devem analizarem também, quantos Moçambicanos em idade activa tem nuit e quantos pagam impostos e ainda estão no informal, quantos extrangeiros que operam seus negócios e não pagam impostos, todos estes e resto do povo querem serviços sociais garantidos.
  • Nilza Dacal pois sogro, e' responsabilidade daqueles Senhores que estao no parlamento fiscalizar, nao impedirem o Pais de ir avante e pedem palavra para saudar seus governantes. Basta pah
  • Joao Luis Gomes O que está a acontecer , é que os deputados em vez de procurarem cultivar o gosto pela procura de informações e consultas ou melhoras estarem atentos aos mercados internacionais acerca das bolsas de valores dos mercados internacionais , só andam nas bebedeiras , e fofocas , e quando entram na sala de discussão já vão com o voto negativista . E claro quem lê a sabe o que vai ao parlamento fazer leva todos os argumentos e sempre se sai bem .
  • Imerson Lucas deviamos demitir o parlamento.....
  • Filipe Nhalungo Falam para agradarem as suas lideranças, que pena
  • Carlos Cardoso Sao verdadeiros grupos parlamentares ! Que o imperioso 'e defender os intereces partidarios que o bem estar comum !
  • Tarcísio Azevedo "...antes de reprovarem o orçamento negociaram e aprovaram o seu próprio orçamento, muito despesista, diga-se. 1.2 biliões de meticais para, entre outras coisas, adquirir e ou reabilitar casas, viaturas, salário e muitos benefícios sociais, etc. É justamente o que criticam no orçamento geral do estado mas não tiveram a atenção de fazê-lo com o seu próprio orçamento, com a mesma estrutura de gastos."
    Tanto luxo para pessoas que só vão ao parlamento dizer que tal fulano chumbou tantas vezes na 10@ classe !
  • Dulce Bras Tudo parte do premissa de como foram eleitos os tais representantes do povo, se tivessemos um regime mas aberto em vez de selectivo teriamos um parlamento com deputados de qualidade e não quantidade que por vezes tem se limitado nos seus discursos e nã...See More
  • Claudio Pahua Para mim o caricato é saber que os discursos da oposição em nada valerão se tomarmos em conta que a bancada maioritária tem a prerrogativa de aprovar tudo que lhes convier, com ou sem os contra argumentos da oposição. A mim isso preocupado, meus caros...
  • Dias Tembe Esses ladrões só pensam neles mesmos pk qdo foi para aprovar o orçamento da AR ñ se discutiu quase nada até ao ponto de Katupa vir ao público dizer k mesmo aqueles mais de 1.2 bi são poucos.
  • Tiago Valoi Egidio, escreveste no passado que um dos problemas de Xenofobia na Africa do Sul reside no facto do E stado nao conseguir tornar o pais apetecivel, atraves da criacao do emprego.... Ora, hoje defendes a reducao do aparelho estatal,o que culminara com despedimentos em massa. Onde vai essa gente, se hoje, com um aparelho gordo, temos um dos mais elevados niveis de desemprego????
  • Azarias Chihitane Massingue Pois é claro, quem sabae sabe, custuma dizer um apresentador. Se fosse para classificar, eu dava nota 20 a este “post”. Um outro comentário acima diz que o problema é das lideranҫas dos respectivos partidos, também subscrevo. Normalmente dizemos representantes do povo, mas na verdade não representam povo algum, representam sim os seus Partidos e, em alguns casos a lideres dos partidos. Eu, um pacato cidadão, facilmente entendo que a maioria dos deputados não entende o que está a ser debatido mas como são bons no linguarajar, são primeiros a pedir palavra e, muitas vezes só para criar polémica e desviar o debate para assuntos marginais. Tudo comeҫa no modelo de nomeaҫão dos candidatos a deputados. São escolhidos porque são pessoas bons de verbo e não de ideias. Estão lá como forma de lhes agradecer por alguma acҫão por eles praticada e não precisamente porque estão dotados de capacidades intelectuais para debeter assuntos sérios. Estão pessoas no Parlamento que são unúteis no quarteirão onde vivem, porque nunca dizem coisa útil. Sim Sr. Egidio, o que disse é uma verdade verdadeira sobre a qualidade dos nossos deputados. Faltou escrever sobre os Pecados do executivo, disse no principoio que ambos estão a enganar o povo.
  • Lucia Rodrigues Francisco Estão aí apenas por interesses partidários e encherem as suas barrigas..... interessam-se lá como povo que os sustenta?
  • Nito Ivo AR é uma vergonha! Samora muito provavelmente os chamaria nomes feios!
  • Egidio Vaz Tiago Valoi, não não, não defendo isso. Se voltar a ler verá que estou a justificar uma das causas da despesa ser grande em relação ao investimento. Portanto estou a dizer que eles os,deputados falam o que não sabem ou fingem que não sabem. E também disse que o emprego é uma das formas de o estado redistribuir a renda
  • Tiago Antonio Julinho Julinho em outras palalavras diria.................... nao attire pedra em casa de vizinho, sabendo que a sua casa eh de vidro
  • Elídio Mavume Os deputados devem formalizar o pedido de aulas aos governantes.
  • Momade Adamo Sinto muita raiva e ira desses gajos. Será que existe uma forma de nos livrarmos dessa praga? Consequência de nós sermos obrigados a votar numa lista partidária repleta de anónimos incompetentes indicados por camaradagem e freguesia partidária.
  • Raposo Andrade Afundando, um Estado falhado
  • Benjamim Crenisio Merece ser escritor
  • Benjamim Crenisio Lembra de mim so filho de benjamim de massinga o vizinho da casa dos teus pais
  • Bone Waka Mazuze UFF... Mas ainda na cena da aprovacao disto e aquilo... PORQUE EH QUE OS DEPUTADOS NAO PEDEM A ABOLICAO DAS INSENCOES FISCAIS??? esses gajos VIVEM A BORLA pah... NAO PAGAM NA - DA.... k tal se reduzissem um pouco essas REGALIAS ????????????
  • Dinho Malua Gostava de te conhecer, poder te apertar a mão, e quiçá poder te abraçar e dizer NÃO ÉS GRANDE EM MASSA MAS NESSE CÉREBRO CORRE UM RIO DE CONHECIMENTOS. Estou rendido ao senhor Egidio Vaz. É sério....
  • Bicas LPasso Quando se tem um parlamento de "analfabetos" não se pode esperar muito deles. A maioria dos deputados nem sabem das materias que se tratam naquela casa do povo. Como é que se vão sentir dignos representantes do povo? Infelizmente o que acontece é que as ordens são expressas de fora, uns para aprovarem e outros para reprovarem e não se discute a essência e o alcance dos textos. O Governo só sai a ganhar enquanto que quem o deveria fiscalizar, tem problemas básicos de leitura. Bem haja Egidio Vaz pela sábia explanação.
  • Cristina Ussene Analfabetos? Quer dizer que o povo que os votou através dos seus partidos são analfabetos? O respeito é devido seja quem for e não se compra. Vamos respeitar amar e estimar os nossos representantes. Se algo está mal podemos contribuir com o nosso saber mas sem faltas de respeito. Deus abençoe os 250 Deputados e os encha de muita sabedoria para que possam atingir os anseios do Povo Moçambicano.
  • Geraldo Mandlate Certo, EV. Disse e bem. No geral, os deputados da oposicao podiam fazer mais. Por exemplo, é possivel saber o numero das pessoas que diariamente que procuram transporte na cidade de maputo e fazer relacao com o numero de autocarros necessarios por adquirir. Assim que o governo fala de ter comprado 50 para todo o pais todo, o que isso significa para cidade de Maputo? O governo podia dar numeros que podiam facilitar a avaliacao no fim do ano orcamental.
  • Faria Joao É a nossa turma da 1 classe dum programa monolingue em portuguêes em Magude
  • Augusto Manuel SIM PRIMEIRO ANSEIO DO POVO 'E VER OS CORRUPTOS E LADROES NA CADEIA, 2-POBREZA ACABAR EM CURTO PRAZO. PORQUE ENQUANTO OS CORRUPTOS E LADROES CONTINUAREM A VIVER LIVREMENTE SO DIRAO: ISTO 'E NOSSO...OS CAES LADRAM E A CARAVANA PASSA...
  • Enoque Macandza como torná-lo mais eficaz, menos despesista e mais competente
  • Enoque Macandza Todos sabemos que para o volume de trabalho actual, há pessoas a mais na função pública
  • Enoque Macandza não é o orçamento em si que vai manter os moçambicanos eventualmente mais pobres
  • Enoque Macandza O que não vai tirar os moçambicanos da pobreza será a incapacidade dos deputados em fiscalizar e garantir a melhor aplicação do orçamento
  • Enoque Macandza queima de tempo ... principal marca destes tipos do parlamento
  • Vassili Vassiliev O que fazer? Eles sao escolhidos. Nao sao eleitos por seus meritos.
  • Filipe Ribas O eterno problema da falta de leitura Egidio Vaz! Quanto ao Vaquina, a pergunta é: entende ele o que seja Orçamento Geral do Estado?
  • Manuel Dias Nao podia deixar de concordar com a analise. infelizmente para nos os deputados sao na sua maioria "ignorantes" até aqueles que tem estatuto de doutores. O governo nao trabalha, vive fazendo campanha politica durante 5 anos, isto alastra se ate a base. Gostava eu de saber quanto dinheiro estamos a dever e como estamos a pagar, estes lideres estao a hipotecar o pais ao ocidente se fazendo ricos.
  • Alberto Pawandiwa Egidio Vaz. Tiro chapeu. A questão que coloco é: se essas quesões todas que resultam do post tivessem sido colocadas, qual teria sido o sentido de voto? O proponente dos documentos aprovados nao teve presente essas questoes todas? Se as teve, nao deveria as tomar em conta nas suas propostas legislativas?
  • Carlos Chivambo Resumido tem muitos funcionários públicos vivendo acima da produção do país. Isto enquanto a variância dos custos de sobrevivência entre os funcionários for tão elevada e tendo em conta a produção global do país, a pobreza vai continuar gerando descendentes
  • Fernando Raibo De facto há muitos que pensam que ser deputado é esta sentado 5 anos no conforto e prontos. .. O salário as regalias as imunidades lá viram sem qualquer tipo de esforço. Assim foi, assim é, provavelmente assim será
  • Nelson Junior O problema nao é tanto ter problemas no dito parlamento mas,de ter grande grande problema na sociedade moçambicana,problema este que se torna evidente e se reproduz no parlamento....de uma forma geral o dito parlamento é a imagem de actual Moçambique....nao é minha intençao de falar mal de uma geraçao ou de critcar-la,mas,simplesmente de dar uma observaçao...O problema de Moçambique é a geraçao que nasceu no periodo da Frelimo: geraçao esta,que sempre está sempre à espera que os façam algo para ela,geraçao esta que sempre espera que o governo resolva os problemas dela,geraçao esta que quer ser toda formada de doutores,geraçao esta,que sentada nos escritorios,em frente do latptop ou computador limita-se em analises e em criticas...Esta geraçao transformou-se numa sociedade parasita-se bem que,esteja ela em activdidades laborais....é uma geraçao infatuada em dinheiros,carros de luxo, de telefones super-modernos...Com todo o meu respeito,podemos ser criticos à geraçao Guebuza,mas ela fez algo:...libertou o País do colonialismo portugues...podemos ser criticos à geraçao de 8 de Março mas ela permitiu que o País fosse gatinhando....e os trentenes e os quarentenes de hoje o que fazem para que as interminaveis conversaçoes entre a renamo e a frelimo no centro Joaquim Chissano produzam algo?...o que fazem para que os raptos terminem?...o que fazem para que o governo moçambicano seja menos corrupto?...Analises e criticas sem acçoes concretas,o Status Quo nao muda...quantos jovens formados,pensaram de ser policias para limpar essa sujidade no meio da policia? quantos jovens formados pensaram de serem militares para tirar o monopolio de poder ao partido frelimo?...senhores,se este Moçambique de 2015 é a vergonha da Africa os trentenes e os quarentenes tem tanta culpa...este nao é o Moçambique que pensavamos de ter-permitiram os politicos em transformar-se em autenticos larapios....a vossa passividade na politca real e activa permitiram a frelimo e a renamo de triansformarem Moçambique numa propriedade privada deles...senhores,nao critiquem o parlamento-mas,sim façam auto-critica...Voces,criaram um Moçambique que nao é Moçambique......doi ver moçambicanos a serem mortos na Africa do Sul.doi ver moçambicanas a irem para Angola e abrirem pernas aos generais...senhores,cresçam um pouco e sejam mais sérios.....
  • Nelson Junior PS!..Mas,voces sabem porque é que as conversaçoes entre a Frelimo e a Renamo no Centro Joaquim Chissano nao estao produzir frutos?...porque voces quase tem dois presidentes?...porque voces tem duas forças armadas?...a razao é simples,é porque os politicos nao tem respeito e medo de voces-fazem e desfazem,pois eles estao cientes que a populaçao ficará sempre passiva...e a maioria da populaçao é formada de ventenes,trentenes e quarentenes....gente esta que na sua maioria nasceu no período da frelimo....Quando a frelimo entrou em Moçambique eramos mais pobres,poucos instruidos (academicamente) mas eramos unidos-um povo excepcional que os paises vizinhos tinham inveja....porem,nestes 40 anos da Frelimo, a frelimo criou esta porcaria de geraçao, e esta porcaria de Moçambique-ao ponto ate de ter raptos entre moçambicanos...Que pena e que vergonha
  • Nelson Junior PS....sabe-se,que ha milionarios sul-africanos e angolanos-para nao falar dos brancos e paquistaneses que semanalmente,nas grandes mansoes com piscinas organizam orgias com jovens moçambicanas-incluindo menores...esta humilhacao,exploraçao vem de certa forma tolerada...e voces os ventenes,trentenes,quarentenes fazem finta que nao sabem de nada....senhoras e senhores moçambicanos de raça negra...o que se passa aí é uma vergonha das vergonhas...Os que deviam ser protegidos nao sao protegidos...e os que deviam proteger limitam-se nos mesmos analises e nas mesmas conclusoes em debates....Este nao é Moçambique que Eduardo Mondlane pensara de criar.....
  • Diolidia Mapandzene Concordo plenamente consigo. 
    Pior quando o Ministro da Economia e Finanças tentou explicar sobre dívida pública, aí só apanharam mesmo a palavra dívida, visto que o António Muchanga não teve o que comentar.
  • Claudio Portugal Portugal Este parlamento tem sim qualidade de debate politico mas e necessario que cada deputado deveria buscar um apoio tecnico pra sustentabilidade do mesmo
  • Nelson Junior O senhor Egidio falou de crescimento de 7,5%... e nao é o unico a referir este numero...O 7,5% tambem ouve-se nas salas de algumas organizaçoes internacionais....Senhores,nao nos enganem,o crescimento economico dum País verifica-se so e so quando o sistemas de educaçao,de saude,de transportes-em resumo a funçao publica é positiva e acessivel a todos...caso contrrio o 7,5% é simplesmente um numero baseado em dadod de estatisticas...e estes dados de estatisticas podem ser manipulados ou errados...senhores,olhem como vive o simples moçambicano...quantos morrem por falta de medicamentos,quantas crianças estao sentadas nas escolas....senhores,vejam o verdadeiro Moçambique,e nao o Moçambique do Banco Mundial,do Fundo Monetario Internacional ou dos vossos escritorios...Mais de metade da populaçao moçambicana vive na extrema pobreza...Vejam a vida nos distritos...Mas onde está esse vosso crescimento????...Digam-me la...Os vossos medicos sao da pessima qualidade,os vossos professores sao da pessima qualidade,os vossos policias sao da pessima qualidade,...senhores,...so vejam as vossas ruas e passeios ai em maputo.......
  • Francisco Azevedo Subscrevi algumas das colocações do Egídio. Mas Ilustre Egídio, no dia 14 de Março, ficou por responder. 1. A diferença essencial entre um Programa e um Plano reside em um dos instrumentos estar acoplado a uma orçamento?! 2. é possível executar um Plano(Táctico, Operacional, Estratégico) sem as respectivas actividades estarem orçamentadas?! 3. Na hierarquia dos instrumentos de planificação, o plano é hierarquicamente superior ao programa?! Os projectos integram-se nos planos ou nos programas?! 4. Será mesmo científico que Plano seja a Visão de médio e longo prazo e o Programa seja a execução operacional do Plano?! ACEITO DEBATER SE RESPONDER AOS QUESTIONAMENTOS QUE LEVANTEI.
  • Jaime Alfiado Bravo você é dos meus, sua análise bate perfeitamente .
  • Jaime Alfiado Refiro-me ao Egídio Vaz
  • Xavier Jorge Uamba Francisco Azevedo, gostei da sua observação.

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