A Comissão Política do partido Frelimo reagiu na tarde de ontem ao assassinato do constitucionalista Gilles Cistac informando em comunicado que se distancia de todas as acusações que apontam aquele partido como o mandante da execução do constitucionalista. “A Comissão Política repudia e distancia-se das acusações daqueles que, recorrendo a manobras dilatórias, acusam a Frelimo de ser responsável pela morte do académico.”
Para o partido no poder a sua responsabilização pela morte do constitucionalista visa “pôr em causa a governação da Frelimo”. O partido Frelimo felicita no seu comunicado a Polícia da República de Moçambique pelo trabalho que está a fazer no caso. Recorde-se que ontem a Polícia recebeu ordens para mentir descaradamente dizendo à imprensa que Gilles Cistac foi morto por um cidadão de raça branca. “Recebemos ordens superiores para dizer que Cistac foi morto por um branco para afastar as acusações de racismo que andam na imprensa”, disse-nos, na manhã de ontem, uma fonte superior da PRM. E, de facto, na tarde de ontem, Arnaldo Chefo, porta-voz da PRM na cidade de Maputo, veio a público dizer, sem qualquer prova, que quem matou Cistac foi um cidadão de raça branca.
CANALMOZ – 05.03.0215
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