POLÍTICA
Intelectual falou sobre a atual situação política e a insatisfação de parcela dos brasileiro
17 MAR2015
23h14
atualizado às 06h46
792
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O teólogo Leonardo Boff disse nesta segunda-feira, durante uma visita em Montevidéu, que os protestos contra o governo brasileiro se tratam de "ódio" contra as pessoas que saíram da pobreza no País, já que, em sua opinião, atualmente "o povo entra nos shoppings e voa em aviões".
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"No Brasil há uma raiva generalizada contra o PT, que é mais induzida pelos meios de comunicação, mas não é ódio contra o PT, é ódio contra os 40 milhões (de pobres) que foram incluídos e que ocupam os espaços que eram reservados às classes poderosas", avaliou.
Mais de 1 milhão de pessoas se manifestaram ontem em dezenas de cidades do Brasil por sua indignação com a corrupção na Petrobras e com a delicada situação do país.
Indagado sobre a situação da Venezuela, Boff considerou que o país governado por Nicolás Maduro se expõe a uma "contraofensiva" por se opor diretamente "às estratégias do império". Para Boff, há ingerência dos Estados Unidos "no mundo todo, por isso espionam a todos, não por diversão, mas porque querem conhecer o que pensam os políticos, os grandes capitães da indústria e os intelectuais, para que sua intervenção seja mais efetiva".
Boff, que foi membro da Ordem dos Frades Menores da Igreja Católica, considera que o papa Francisco se distingue do discurso "equilibrista" oficial, e que está "do lado correto, que é o lado dos pobres".
"Não é elite", diz manifestante sobre atos contra governo
Antes de chegar à conferência sobre ecologia pela qual viajou para Montevidéu, o intelectual brasileiro visitou o ex-presidente uruguaio José Mujica em sua chácara e disse que ficou "muito impressionado com o encontro".
"Encontrei um homem de grande profundidade, que pensa não somente no destino do Uruguai e da América Latina, mas no destino da humanidade, para onde vamos", comentou.
Leonardo Boff é um dos fundadores da Teologia da Libertação e foi declarado ontem cidadão ilustre de Montevidéu. Mais de 600 pessoas compareceram a sua conferência sobre ecologia e novos paradigmas na sede da prefeitura da capital uruguaia.
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Mais de 1 milhão de pessoas se manifestaram ontem em dezenas de cidades do Brasil por sua indignação com a corrupção na Petrobras e com a delicada situação do país.
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Boff, que foi membro da Ordem dos Frades Menores da Igreja Católica, considera que o papa Francisco se distingue do discurso "equilibrista" oficial, e que está "do lado correto, que é o lado dos pobres".
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Antes de chegar à conferência sobre ecologia pela qual viajou para Montevidéu, o intelectual brasileiro visitou o ex-presidente uruguaio José Mujica em sua chácara e disse que ficou "muito impressionado com o encontro".
"Encontrei um homem de grande profundidade, que pensa não somente no destino do Uruguai e da América Latina, mas no destino da humanidade, para onde vamos", comentou.
Leonardo Boff é um dos fundadores da Teologia da Libertação e foi declarado ontem cidadão ilustre de Montevidéu. Mais de 600 pessoas compareceram a sua conferência sobre ecologia e novos paradigmas na sede da prefeitura da capital uruguaia.
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