quarta-feira, 4 de março de 2015

Frelimo manda Associação dos Combatentes desmentir declarações do major general Madebe


O secretário-geral da ACLLN, Fernando Faustino, diz que as declarações do major Madebe não têm sentido. A justificação de Faustino não podia ser mis esfarrapada: `a Frelimo está a conduzir os destinos de Moçambique de uma forma exemplar´.


Num acto típico de desespero, o partido Frelimo, através da Associação dos Combatentes de Libertação Nacional (ACLLN), organização presidida por Armando Guebuza, veio a público para se distanciar das polémicas declarações do antigo combatente da luta de libertação nacional, o major general Henriques Madebe, feitas numa entrevista que concedeu à STV e publicada na noite desta segunda-feira.
Henriques Madebe não poupou críticas ao actual regime da Frelimo e ao seu presidente Armando Guebuza. Entre outras afirmações, Madebe disse que a Frelimo está moribunda, e nos próximos tempos será a oposição no panorama político nacional. `Esta não é a Frelimo de Mondlane, Sérgio Vieira, Óscar Monteiro, Marcelino dos Santos e nós outros. A Frelimo está desviada. Mesmo a população vê isso e diz que já chega´, disse o major acrescentando que o que está mal é a governação. `Nós lutamos contra o capitalismo, egoísmo, injustiça, monopolismo, mas agora são as mesmas coisas que estão a nascer fortemente. Quando ando nos bairros, tenho medo de dizer que sou combatente, porque as pessoas falam muito mal do Governo, até dizem que o mesmo é selvagem´, disse.
O major general Madebe denunciou em entrevista a pretensão da liderança do partido Frelimo em escorraçar os antigos combatentes para construir vivendas de luxo num negócio que conta com a participação do chefe de Estado e sua filha. `Há 39 anos vivemos lá. Aquele bairro é referência da unidade nacional dos antigos combatentes. Quando chegar lá perguntar por um antigo combatente terá informação sobre aonde ele está, se está na Zambézia ou Nampula. Mas nós não vamos deixar isso. Um búfalo quando é atingido não morre sem esmagar quem o atingiu´.
Comentando sobre a actual liderança de Armando Guebuza, Madebe foi mais contundente ao afirmar que `devia haver uma lei que obrigasse àquele que quisesse ser dirigente fosse ao psicólogo para ver se dá ou não para ser dirigente´.

Tais declarações vêm afundar ainda mais a imagem de Armando Guebuza que anda muito impopular. Sem outra alternativa, a Frelimo ordenou a ACLLN para se distanciar das declarações do major e manifestar o seu apoio a Armando Guebuza e ao Governo. 
Para fazer o papel, foi chamado o secretário-geral da ACLLN, Fernando Faustino, que deu uma conferência de Imprensa para informar que as declarações do major Madebe não têm sentido. A justificação de Faustino não podia ser mis esfarrapada: `a Frelimo está a conduzir os destinos de Moçambique de uma forma exemplar´.
`Há vozes estranhas que nos últimos dias têm vindo a dizer que o Governo nada faz para o País, daí que a maioria dos moçambicanos continua na pobreza´, disse rematando que tais declarações não constituem a verdade, alegadamente porque o partido Frelimo tem sabido conduzir o País para o alcance do desenvolvimento económico que todos os moçambicanos almejam.
Em clara missão de lavagem de imagem de Guebuza, Fernando Faustino diz que a ACLNN reconhece o papel do Governo e do presidente da República, Armando Guebuza, porque muita `boa coisa tem estado a ser feita´.
Quanto às constantes reclamações que têm sido feitas por alguns antigos combatentes e outros que alegam estarem a ser marginalizados por Guebuza, apesar de terem sacrificado a sua juventude pelo País, o secretário-geral de ACLLN diz não entender por que razão existe uma lei que assiste e assegura o estatuto dos combatentes. Lembre-se que os combatentes marginalizados recebem 200 a 300 meticais por mês.
Quanto ao caso do bairro militar denunciado também por Henrique Madebe, o secretário-geral da ACLLN diz não ter conhecimento sobre o referido projecto mas acredita que se isso for acontecer ninguém será retirado de qualquer maneira. `Aquele bairro é uma propriedade do Ministério da Defesa Nacional e as pessoas que estão lá foram colocados pelo Ministério, então se houver qualquer projecto naquele local o Ministério irá saber tratar bem todas as famílias que vivem naquele bairro´, assegurou o secretário-geral da ACLLN.

CANAL DE MOÇAMBIQUE – 12.06.2013
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Posted at 20:13 in Defesa, História, Política - Partidos | Permalink ShareThis




Comments

1
Pedro Simbine said...


Os madalas da frelimo tem que ser reformados ou mandados embora, t´a muita confuzão


2
Khanga Hanha Muzai said in reply to Zafanias Solimao...


Quem e esse Fernando Faustino?

Resposta= Ninguem

O que disse esse Fernando Faustino?

resposta = Nada

O que faz Essse Ferando Faustino?

Resposta= Roubar

O que quer Esse Fernando Faustino?

Resposta = continuar a roubar sem parar

Como lidar com esse Fernando Faustino?

Resposta = mandar lavar o rabo do chefe

Chega de aturar lunaticos, notem com cuidado quem esta a tentar desautorizar o major general Madebe, nao tem a folha de servico do Madebe, por isso o que v em de baixo nao atinge o que esta no topo.

Sem assunto esta a ACLLN

Khanga Hanha Muzai


3
ALIBABA said...


Este é o inicio do fim desta antiga formacäo política, aquele orgulho de defender o território e povo mocambicano perdeu o peso pois que a maior parte dos membros deste partido no miolo deles esta escrito dinheiro (guebuza) e mais nada, isto é mau.


4
Catava said...


FRELIMO é uma Bagunça!....


5
Zafanias Solimao said...


A frelimo é um bando de bandidos, assassinos, ladroes e violadores de catorzinhas, cheio de velhos podres que estão bêbedos de maldade.

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