Luísa Diogo diz que Moçambique será governado por uma mulher
A antiga primeira-ministra, Luísa Diogo, que recentemente perdeu a corrida interna partidária para candidata à Presidência da República, diz que, pelos avanços que se estão a registar no tocante ao género, Moçambique está próximo de ser governado por uma mulher.
Diogo, que falava em Maputo durante as comemorações do 7 de Abril, disse que tem a certeza absoluta de que o país, um dia, “será dirigido por uma mulher”.
Na ocasião, Diogo aproveitou para convocar as mulheres moçambicanas para avançarem na luta pela sua emancipação, acabar com o medo, mostrar dedicação e vocação, enfrentar os principais desafios que lhes são colocados e para ambicionarem cargos superiores sem, com isso, particularizarem os interesses.
“A mulher não pode ter medo de avançar nas áreas onde se diz que essa é a área de um homem. Apesar de todas as dificuldades e de todos os constrangimentos, deve procurar enfrentá-los com solidariedade, com harmonia, com cooperação mútua e diálogo entre si”, disse.
Diogo, que falava em Maputo durante as comemorações do 7 de Abril, disse que tem a certeza absoluta de que o país, um dia, “será dirigido por uma mulher”.
Na ocasião, Diogo aproveitou para convocar as mulheres moçambicanas para avançarem na luta pela sua emancipação, acabar com o medo, mostrar dedicação e vocação, enfrentar os principais desafios que lhes são colocados e para ambicionarem cargos superiores sem, com isso, particularizarem os interesses.
“A mulher não pode ter medo de avançar nas áreas onde se diz que essa é a área de um homem. Apesar de todas as dificuldades e de todos os constrangimentos, deve procurar enfrentá-los com solidariedade, com harmonia, com cooperação mútua e diálogo entre si”, disse.
Determinante na indicação da Verónica Macamo
Luísa Diogo diz que, enquanto primeira-ministra, sempre defendeu que a mulher devia ocupar um cargo superior ao seu e foi nessa base que a actual presidente da Assembleia da República chegou àquele cargo.
“Eu, quando era primeira-ministra sempre, lutei para termos uma presidente da Assembleia da República. Sempre defendi que tivéssemos uma presidente da Assembleia, e tivemos. Então temos de ter coragem; em todos os lugares, em todos os níveis, as mulheres devem lutar, por um lado, para trazer outras mulheres e, por outro, para ascender a patamares, mesmo acima do seu patamar”, afirmou.
Segundo Luísa Diogo, quando a mulher atinge um cargo superior, este não deve ser particularizado, mas deve servir para garantir que outras mulheres possam aceder a esse mesmo cargo ou a um cargo acima desse.
CANALMOZ – 09.04.2014
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