Pela morte de colega de quarto em 2007
Supremo italiano anula absolvição de Amanda Knox
Amanda Knox durante a leitura da
sentença em 2011. Esta foi agora anulada e o Supremo Tribunal de Itália mandou
repetir o julgamento Fotografia ©
Reuters
O Supremo Tribunal de Itália anulou hoje a
absolvição da norte-americana Amanda Knox e do italiano Raffaele Sollecito pela
morte de Meredith Kercher, uma estudante de Erasmus britânica, na noite de 1
para 2 de novembro de 2007, em Perúgia. O julgamento será agora repetido, em
Florença.
O tribunal italiano aceitou assim o recurso da procuradoria e da família de
Kercher, interposto depois de, a 3 de outubro de 2011, o tribunal de recurso de
Perúgia ter absolvido Knox e Sollecito, que era, à altura dos factos, seu
namorado.
Após essa sentença, que Knox ouviu em lágrimas, como mostra esta fotografia
da Reuters, a norte-americana, colega de quarto de Kercher, partiu para os EUA,
de onde não pode ser extraditada para Itália. A repetição do julgamento deverá
ser, assim, feita sem a sua presença.
Knox soube da decisão agora tomada pelo Supremo Tribunal de Itália em
Seattle, onde vive, enquanto Sollecito estava em Verona, onde estuda
informática. Ambos passaram já quatro anos sob detenção em Itália, enquanto
aguardavam a primeira decisão do tribunal de Perúgia.
"Não se trata de uma condenação, mas de uma anulação, com reenvio para um
outro tribunal. O novo processo significa que o tribunal decidiu que certos
detalhes devem ser aprofundados. A batalha continua", declarou Giulia Bongiorno,
advogada de Sollecito, citada esta manhã pela AFP.
Amanda Knox "está dececionada" com a decisão do Supremo Tribunal de Itália
mas não "se deixa abater porque sabe que é inocente", afirmou Carlo Dalla
Vedova, o advogado da norte-americana, citado pela mesma agência.
"Esta decisão servirá para estabelecer a verdade final sobre a morte de
Meredith", declarou, por seu lado, vitorioso, Francesco Maresca, advogado da
família Kercher. A irmã da vítima, Stephanie, afirmou estar satisfeita "com este
passo em frente" e considerou que "há ainda muitas questões sem resposta". O que
a família deseja, sublinhou, "é encontrar a verdade".
O único detido pela morte de Kercher é Rudy Guede, um marfinense que foi
condenado a 16 anos de cadeira numa sentença de 2010, num processo diferente em
que admitiu alguns dos factos que lhe foram imputados.
Kercher, que em 2007 tinha 21 anos de idade, era natural de Leeds e foi para
Perúgia estudar ao abrigo do programa de intercâmbio Erasmus. Foi encontrada
morta, ensanguentada, com 43 facadas no apartamento que partilhava com Knox, na
altura com 20 anos. Além disso foi igualmente violada, segundo revelou depois a
autópsia. Sollecito, por seu lado, tinha na altura 23 anos.
Para os investigadores, os três jovens envolveram-se numa noite de sexo,
álcool e drogas que acabou da pior maneira.
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