A vitória prepara-se, a vitória organiza-se
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- Publicado em sábado, 29 setembro 2012
O partido Frelimo acaba de realizar em Pemba o seu 10º congresso, um evento que coincidiu com as celebrações dos 50 anos da criação da Frente de Libertação de Moçambique.
O congresso da Frelimo aconteceu numa altura em que o país está a um ano das eleições autárquicas (de 2013) e a dois das eleições presidenciais, legislativas e provinciais (de 2014).
O congresso de Pemba, de um alto nível de organização logística, evidenciou a maturidade de uma formação política cinquentenária. As mais de três mil pessoas envolvidas, entre delegados, convidados e pessoal de apoio, trabalharam com as condições e o conforto exigidos num evento desta envergadura. Tudo foi tratado ao pormenor, inclusivamente, um banco de dados criado permitia saber, a cada dia, quais os participantes celebravam o seu aniversário, cantavam-se os parabéns, entregavam-se presentes.
Nada de outro mundo, numa altura em que o protocolo e a logística de grandes eventos passaram a ser, eles próprios, áreas de estudo e de negócio. Basta que se tenha ideias do que se pretende e se esteja disponível a abrir os cordões à bolsa — os especialistas encarregam-se de fazer as coisas acontecer!
Mas a grande lição do congresso da Frelimo é a teoria que é defendida pelo partido e pelos seus líderes há décadas: a vitória prepara-se, a vitória organiza-se!
Enquanto a Frelimo promove um grande movimento em torno do seu congresso, a começar pelas suas bases, com discussões em volta das linhas mestras da sua política e com a revitalização dos seus órgãos de direcção - das células às estruturas centrais, passando pelos comités distritais e provinciais —, numa clara acção de preparação para os pleitos eleitorais que se avizinham, os partidos da oposição, de um modo geral, mantêm-se no seu silêncio sepulcral.
Uns e outros ainda responderam ao convite da Frelimo para se fazerem presentes em Pemba, mas, regra geral, mesmo tendo a oportunidade de fazerem ouvir os seus ideais num pódio diante do poder, acabaram por usar o tempo de que dispunham pura e simplesmente para darem umas palmadinhas nas costas de quem os convidou.
Mesmo tendo a convicção de que precisa de menos esforço para triunfar, é a Frelimo que de alguma forma já está a movimentar-se em torno das próximas eleições. É a Frelimo que já está a preparar-se e a organizar-se para a vitória.
Os outros partidos políticos, que os há às dezenas no país, remetidos ainda ao ostracismo que lhes é característico nos períodos fora das campanhas eleitorais, pouco ou nenhum movimento fazem que possa evidenciar alguma preocupação face aos pleitos eleitorais de 2013 e 2014.
Sentados à sombra da bananeira durante os cerca de cinco anos de intervalo entre uma eleição e outra, aguardam que chegue a vez das campanhas eleitorais para que, desfrutando dos fundos públicos que são atribuídos aos concorrentes, possam adquirir umas camisetes e umas bandeirolas e, mobilizando alguns indivíduos, se fazerem à rua timidamente.
E depois, por alturas dos anúncios dos resultados, lá aparecerão os seus dirigentes a agarrarem-se aos já cansados e caducos discursos de fraudes eleitorais, esquecendo-se que, enquanto uns trabalham todos os dias, nos cinco anos de intervalo entre as eleições, outros fazem-no apenas em momentos cruciais, quando as eleições estão justamente à porta.
Neste quesito, julgamos que a oposição deveria ir beber a experiência da Frelimo: a vitória prepara-se, a vitória organiza-se!
O congresso da Frelimo aconteceu numa altura em que o país está a um ano das eleições autárquicas (de 2013) e a dois das eleições presidenciais, legislativas e provinciais (de 2014).
O congresso de Pemba, de um alto nível de organização logística, evidenciou a maturidade de uma formação política cinquentenária. As mais de três mil pessoas envolvidas, entre delegados, convidados e pessoal de apoio, trabalharam com as condições e o conforto exigidos num evento desta envergadura. Tudo foi tratado ao pormenor, inclusivamente, um banco de dados criado permitia saber, a cada dia, quais os participantes celebravam o seu aniversário, cantavam-se os parabéns, entregavam-se presentes.
Nada de outro mundo, numa altura em que o protocolo e a logística de grandes eventos passaram a ser, eles próprios, áreas de estudo e de negócio. Basta que se tenha ideias do que se pretende e se esteja disponível a abrir os cordões à bolsa — os especialistas encarregam-se de fazer as coisas acontecer!
Mas a grande lição do congresso da Frelimo é a teoria que é defendida pelo partido e pelos seus líderes há décadas: a vitória prepara-se, a vitória organiza-se!
Enquanto a Frelimo promove um grande movimento em torno do seu congresso, a começar pelas suas bases, com discussões em volta das linhas mestras da sua política e com a revitalização dos seus órgãos de direcção - das células às estruturas centrais, passando pelos comités distritais e provinciais —, numa clara acção de preparação para os pleitos eleitorais que se avizinham, os partidos da oposição, de um modo geral, mantêm-se no seu silêncio sepulcral.
Uns e outros ainda responderam ao convite da Frelimo para se fazerem presentes em Pemba, mas, regra geral, mesmo tendo a oportunidade de fazerem ouvir os seus ideais num pódio diante do poder, acabaram por usar o tempo de que dispunham pura e simplesmente para darem umas palmadinhas nas costas de quem os convidou.
Mesmo tendo a convicção de que precisa de menos esforço para triunfar, é a Frelimo que de alguma forma já está a movimentar-se em torno das próximas eleições. É a Frelimo que já está a preparar-se e a organizar-se para a vitória.
Os outros partidos políticos, que os há às dezenas no país, remetidos ainda ao ostracismo que lhes é característico nos períodos fora das campanhas eleitorais, pouco ou nenhum movimento fazem que possa evidenciar alguma preocupação face aos pleitos eleitorais de 2013 e 2014.
Sentados à sombra da bananeira durante os cerca de cinco anos de intervalo entre uma eleição e outra, aguardam que chegue a vez das campanhas eleitorais para que, desfrutando dos fundos públicos que são atribuídos aos concorrentes, possam adquirir umas camisetes e umas bandeirolas e, mobilizando alguns indivíduos, se fazerem à rua timidamente.
E depois, por alturas dos anúncios dos resultados, lá aparecerão os seus dirigentes a agarrarem-se aos já cansados e caducos discursos de fraudes eleitorais, esquecendo-se que, enquanto uns trabalham todos os dias, nos cinco anos de intervalo entre as eleições, outros fazem-no apenas em momentos cruciais, quando as eleições estão justamente à porta.
Neste quesito, julgamos que a oposição deveria ir beber a experiência da Frelimo: a vitória prepara-se, a vitória organiza-se!
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