quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

GOVERNO DE TRANSIÇÃO, A SOLUÇÃO DO PROBLEMA MOÇAMBICANO

A Perdiz - edição nº 9


        

A desconfiança e os receios contínuos da Renamo em relação à atitude do partido no poder em Moçambique, chegaram ao ponto insuportável, quer pelos sucessivos abusos do poder, a intolerância, a discriminação social e política, bem como a contínua viciação dos resultados eleitorais.

Como se pode entender pelo andar da carruagem, a ideologia que guia este modelo de governação do nosso país, por alguns dos antigos guerrilheiros da Frente de Libertação, instalou uma cultura de demonização dos rivais políticos, sendo a principal opção dos governantes, asfixiar por todos os meios até à morte todos aqueles que ousam pensar contrário ao seu partido.
Os 20 anos de Paz custaram sacrifício ao povo e a Renamo. Muito sangue derramado em Montepuez, Mocímboa da Praia, Moma, sem contar com as prisões dos seus Deputados da Assembleia da República, por reivindicarem eleições justas, transparentes e credíveis nos pleitos eleitorais, em particular nos de 1999.
Na verdade, devido a intransigência do partido no poder no nosso pais, torna – se necessário uma reciclagem do sistema político vigente. Como diria o Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama em declaração à PNN: «Pretendemos realizar a revolução popular para dissolver a Assembleia da República, o Governo e todas a autarquias do País».
Nesta perspectiva, é imperioso desalojar o actual Executivo e criar um Governo de transição em Moçambique.
Recordamos que a dado passo, o Líder da Renamo, disse que pretendemos dissolver todos os órgãos criados pelo Governo do dia, nomeadamente a Assembleia da República, o próprio Governo e Autarquias, tendo em conta que as mesmas foram criadas em resultado de votos que a Frelimo roubou.
É deveras importante notar que todas as instituições ligadas aos processos eleitorais como a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) são, entre outras, instituições a serem desmamadas do partido no poder.
Com um regime que confunde partido e Estado não se pode contar, sob risco de as instituições democráticas serem completamente dissolvidas ou tudo acontecer como uma autentica faixada como acontece hoje e todos assistimos a olho desarmado.
A Constituição da República passou à letra morta, como se diz que passou também o Acordo Geral de Paz, aliás, o Acordo Geral de Paz no dizer do Chissano, foi por ele redigido e os mediadores eram simples mensageiros, daí o colapso a que o povo está a assistir.
Alguns dizem que a Renamo é culpada por não ter feito nada à tempo, outros dizem que é preciso dar ainda mais uma oportunidade ao partido no poder.
Contudo, nós dizemos que todo o mundo anda tonto e com medo de perder mordomias com o poder, pois, todo moçambicano atento, consegue perceber que as instituições do Estado são todas do partido Frelimo, aliás, elas são o ninho das células do partido, circulam nelas papéis de registo de membros, e o funcionário que não os preencher como tal, é expulso ou nunca progride na carreira. Por estas e outras razões, é da responsabilidades do povo, sob direcção da Renamo limpar o Estado de toda sujeira para passar a ser de todos os cidadãos independentemente da sua filiação partidária, religiosa, raça, cor, poder económico, entre outros.
O povo não pode continuar a ser impedido à liberdade de circulação neste país, onde se pode testemunhar compatriotas que são tirados roupas pela FIR (Força de Intervenção Rápida) nas vias públicas com pretexto de controlo como acontece em Namialo e Rex na província de Nampula.
Efectivamente, urge tomar medidas para acertar o rumo do nosso barco, e isso precisa da participação de todos nós, políticos, intelectuais, sociedade civil e todo o homem de boa vontade nestes pais.
A única solução é na verdade o Governo de Transição neste país, para o bem de todos nós.

1 comentário:

Anónimo disse...

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