Carta aberta ao Gustavo Mavie
Por: Lourenço Maceda dos Santos
Coro senhor GUSTAVO MAVIE, é com todo prazer que escrevo esta carta para si, por razões que descreverei a seguir.
É com muita lamúria, tristeza e desapontamento que tenho por si, pelo facto de desvirtuar os assuntos sensíveis que mexem com a nação, e por consequente, o senhor escreve e publica nas redes sociais, com maior naturalidade e frieza, não porque o senhor sabe bem escrever, mas porque lamentavelmente, usa da sua prerrogativa académica, que também é colocada em xeque, teorias científicas para se fundamentar e ofuscar certos nomes de partidos políticos, principalmente, os da oposição.
Ora, se quer se valer da academia, usando teorias científicas para analisar fenómenos de natureza político, sou de opinião de que, até porque a ciência política, analisa os factos e fenómenos de forma imparcial, o que devia ser sua postura. A comportar-se assim, de forma parcial, tenho mil razões para acreditar, aos milhares de cidadãos que lhe acusam de receber dinheiro mensal, proveniente do partido Frelimo, para em nome de teorias academicistas lavar o nome desgastado deste partido político, sujando, ou jogando cartas mal escritas para outros partidos políticos da oposição, como é o caso do MDM e Renamo, respectivamente.
Esse comportamento faz do senhor GUSTAVO MAVIE, como um autêntico “lambe-botas” e faz crer que, mesmo com factos visíveis de corrupção, assassinatos, calotes de grandes envergaduras perpetrados pela Frelimo, o senhor não veja e nem tenha tempo para falar desses assuntos mais relevantes para essa sociedade.
O povo moçambicano está a sofrer, por causa de “dívidas odiosas e inconstitucionais”, mas o senhor nunca as abordou, passa a vida a lamber botinhas dos chefes, a vangloriar os seus feitos e das “dívidas odiosas e inconstitucionais”, a falar muito bem do partido que paga a sua consciência para que não seja consciente e use lupas de madeiras para não ver com olhos de ver as falcatruas do regime caloteiro que dirige porcamente este país.
Sabemos que não faz ou escreve conscientemente, mas se assim for, melhor escrever não se valendo de teorias ou como de académico fosse. Para um desafio, esperamos que nas suas próximas escrituras, analise com serenidade o processo das “dívidas odiosas e inconstitucionais”, e dê o seu ponto de vista e da constitucionalidade das mesmas, uma vez que, o Conselho Constitucional, tornou-as inconstitucionais.
Sabemos que não faz ou escreve conscientemente, mas se assim for, melhor escrever não se valendo de teorias ou como de académico fosse. Para um desafio, esperamos que nas suas próximas escrituras, analise com serenidade o processo das “dívidas odiosas e inconstitucionais”, e dê o seu ponto de vista e da constitucionalidade das mesmas, uma vez que, o Conselho Constitucional, tornou-as inconstitucionais.
A propósito, o senhor GUSTAVO MAVIE, veio ao público através da sua página a corroborar com o posicionamento da bancada parlamentar da Frelimo e do seu regime governamental fraudulento face as “dívidas odiosas e inconstitucionais”. Hoje, o povo quer saber como é que o senhor analisa sobre esse fenómeno fraudulento que deixou uma dívida insuportável na pele dos moçambicanos. Acha que o CC foi ousado na sua anulação. Sou de opinião de que, o senhor devia ser imparcial, sabemos que recebe dinheiro para fazer suas análises e que pretende com essas suas acusações aos partidos da oposição, ganhar vantagem, em troca de algum posicionamento. Trabalhe duro para isso.
A propósito, sabia que o seu chefe não é aclamado por consenso lá no partido como candidato único às eleições de 15 de Outubro? Fala muito de falta de democracia interna nos partidos políticos da oposição. Afirmar-se e proclamar-se através de imposição e ameaças a uma candidatura ao cargo de presidente de um país é democracia? Porquê que, cada reunião do comité central os seus patrões dizem sempre que “desta vez saímos mais coesos”? isso significa que há várias correntes e fracções no seio do partido que tanto o senhor idolatra. Então, não nos venha com histórias esquisitas para ofuscar nomes de outros partidos políticos. Se na verdade é analista, comece por analisar e falar com toda profundeza os “assuntos cadentes".
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