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Guerra no centro do País: Troço Vanduzi-Catandica cortado
- Ha relatos da destruição da ponte Nhangale
Maputo (Canalmoz) - O troço Vanduzi-Catandica na Estrada Nacional Número seis (N6), na província de Manica encontra-se cortado desde a madrugada de hoje, depois da abertura de buraco em plena estrada.
O comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique em Manica, Armando Mude confirmou há momentos ao CanalMoz em declarações exclusivas, a ocorrência atribuindo a acção aos homens armados da Renamo que segundo disse escavaram a estrada a uma profundidade de 50 centímetros e uma largura de um metro. De acordo com Armando Mude, pelo menos três carros foram queimados, sendo dois cavalos e um turismo. Um dos camiões cavalos segundo a fonte se dirigia ao Porto da Beira e o outro carregado de botijas de gás ia a Chimoio.
Armando Mude disse que a acção dos homens da Renamo teve colaboração da população daquela zona que os ajudou a escavar a estrada. Disse que não houve vítimas nem detenções, enquanto o trânsito continua interrompido. Mais pormenores nas próximas horas. (Redacção)
A coluna extensa de viaturas esta parada, os piriquitos estao desesperados, os tiros estao soando. Tudo comecou com um suposto plano de desactivar e destruir uma posicao dos comandos das "perdizes". A accao foi abortada antecipadamente, os comandos da renamo tiveram conhecimentos antes disto acontecer, as FDS foram recebidas com balas concentradas houve baixas avultadas. Tudo esta parado neste momento, a estrada esta cortada.
— com Nitafa Hi Nomo e 5 outras pessoas.
CATANDICA/ CLIMA TENSO.
A coluna extensa de viaturas esta parada, os piriquitos estao desesperados, os tiros estao soando. Tudo comecou com um suposto plano de desactivar e destruir uma posicao dos comandos das "perdizes". A accao foi abortada antecipadamente, os comandos da renamo tiveram conhecimentos antes disto acontecer, as FDS foram recebidas com balas concentradas houve baixas avultadas. Tudo esta parado neste momento, a estrada esta cortada.
A ser verdade e actual, apenas posso chamar COBARDIA
quem vocês querem atingir sabem muito bem onde encontrar, mas preferem prejudicar o pacato cidadão que precisa para além de liberdade, de vias de acesso para poder sobreviver.
Cobarde eh aquele que mesmo sabendo a quem quer atingir prefere atingir terceiros para ver se alcança seus objectivos.
Pois seus cobardes, se vocês intitulam os outros de fraquinhos onde até já chamaram de menininhas, porque não se dirigem a eles directamente? afinal quem tem medo afinal?
Se for depender de ambos lados morreremos todos numa luta que não eh nossa simplesmente porque uns têm objectivos a alcançar e os outros estão se lixando para o povo que vai morrendo na vossa briguinha de casal.
Porque não se fecham num quarto e resolvem logo vosso assunto.
Via catandica cortada, será resposta ao Comite Central da Frelimo ou seguindo conselhos de Chissano que defende Dialogo com fogo!!!
A renamo responde com fogo e cratera.
A EXPULSÃO DOS VENDEDORES DO TEMPLO
Vejo Jesus que vai entrando no recinto do Templo, com Pedro, André, João, Tiago, Filipe e Bartolomeu. Há uma grande multidão, tanto dentro, como fora do Templo. Grupos de peregrinos chegam, de todos os pontos da cidade. Do alto da colina, sobre a qual está construído o Templo, vêem-se as ruas da cidade, estreitas e tortas, fervilhar de gente. Parece que por entre o branco monótono das casas tenha sido estendida uma fita movediça de mil cores. Sim. A cidade tem o aspecto de um bizarro brinquedo, feito de fitas matizadas, entre dois fios brancos, e todas convergentes ao ponto onde brilham as cúpulas da Casa do Senhor.
Mas no interior há uma verdadeira feira. Todo recolhimento que havia no lugar santo se acabou. Uns correm, outros chamam, outros fazem negócios com seus cordeiros, gritam e imprecam por causa do preço exorbitante, enquanto outros empurram os pobres animais, que balem, para dentro dos recintos (são divisões rudimentares, feitas com cordas ou com estacas, em cuja entrada está o vendedor, ou o dono que seja, à espera dos compradores). Pauladas, balidos, blasfêmias, reclamações, insultos aos empregados não solícitos nas operações de ajuntamento e escolha dos animais, e aos compradores que regateiam os preços, ou que vão-se embora. E maiores insultos àqueles que previdentes, levaram o seu cordeiro.
Ao redor das bancas dos cambistas, outro vozerio. Compreende-se que, não sei se é sempre ou só neste tempo da Páscoa, o Templo funcionava como... Bolsa e Bolsa negra. O valor das moedas não era fixo. Havia um valor legal, certamente terá havido, mas os cambistas impunham um outro, apropriando-se de um tanto, marcado arbitrariamente pelo câmbio das moedas. E eu vos asseguro que eles não brincavam nessas operações de usura! Quanto mais alguém era pobre e vinha de longe, mais era depenado.
Os velhos, mais que os jovens, e os provenientes de fora da Palestina, mais que os velhos. Os pobres velhinhos olhavam e tornavam a olhar para o seu pecúlio, ajuntado, Deus sabe com quanto trabalho, durante um ano inteiro, e que eles agora o tiravam e o recolocavam junto ao peito cem vezes, indo de um cambista a outro, e acabavam talvez voltando ao primeiro que, então se vingava da inicial desistência deles, aumentando o ágio do câmbio... e as grandes moedas caíam, então, por entre suspiros, das mãos de seus donos, e passavam para as garras do usurário, e sendo trocadas por moedas menores.
Depois era outra tragédia nas escolhas, nos cálculos e suspiros diante dos vendedores de cordeiros, os quais, aos velhinhos já meio cegos, impingiam os cordeiros mais míseros.
Vejo voltar dois velhinhos, ele e ela, empurrando um pobre cordeirinho que deve ter sido achado defeituoso pelos sacrificadores. Pranto, súplicas, maus tratos e palavrões se cruzam, sem que o vendedor se comova. "Pelo que estais dispostos a gastar, ó galileus, é até muito bonito o que eu vos dei. Ide embora! Ou dai-me mais cinco moedas, para receberdes um mais bonito". "Em nome de Deus! Somos pobres e velhos! Queres impedir-nos de fazer a Páscoa, que talvez seja a última para nós? Não te basta o que quiseste cobrar por um pequeno animal?". "Saí do caminho, ó sujos! Está aproximando-se de mim o velho José. Ele me honra com a sua preferência. Deus esteja contigo! Vem, escolhe!". Entra no recinto e pega um magnífico cordeiro, aquele que é chamado o velho José, ou seja, o de Arimateia. Ele passa, soberbo e pomposo em suas vestes, sem olhar para os pobres, que gemem à porta, aliás, na entrada do recinto. Quase choca-se com eles, especialmente quando sai com o cordeiro gordo que vai balindo. Mas Jesus também já está perto. Também Ele já fez a sua compra, e Pedro, que provavelmente foi quem fez o negócio por Ele, vem puxando um cordeiro pequeno. Pedro queria ir logo ao lugar onde se faz o sacrifício.
Mas Jesus se afasta dali, indo para o seu lado direito, em direção aos dois velhinhos assustados, que estão chorando, hesitantes, nos quais a multidão esbarra, e aos quais o vendedor insulta. Jesus, que é tão alto, que as cabeças dos dois velhinhos ficam à altura do seu coração, põe uma mão sobre o ombro da mulher, e pergunta: "Por que choras, mulher?" A velhinha se vira, e vê este jovem alto, solene em sua bela veste branca, e com um manto também branco, tudo novo e limpo. Ela deve tomá-lo por um doutor, tanto pelas vestes, como pelo aspecto e, admirada, porque os doutores e sacerdotes não fazem caso do povo, nem protegem o povo contra a avidez dos vendedores, ela diz a razão por que estão chorando. Jesus se volta ao homem dos cordeiros: "Troca este cordeiro para estes fiéis.
Ele não é digno do altar, como também não é digno que tu te aproveites de dois velhinhos, porque são fracos e indefesos". "E Tu, quem és?" "Um justo". "A tua fala e a dos teus companheiros mostram que és um galileu. Pode haver algum justo na Galileia?". "Faz o que estou te dizendo, e sejas justo". "Ouvi! Ouvi o galileu defensor dos seus semelhantes! Ele quer ensinar a nós no Templo!". O homem ri, e zomba, imitando o sotaque dos galileus, que é o sotaque judaico mais cantado e o mais rico de doçura, ao menos assim me parece. Pessoas os rodeiam e outros vendedores e cambistas tomam a defesa de seu companheiro, contra Jesus. Entre os presentes, há dois ou três rabinos irônicos.
Um deles pergunta: "Tu és doutor?", de um tal modo, capaz de fazer até Jó perder a paciência. "Tu o disseste". "O que é que ensinas?". "Ensino o seguinte: a fazer da Casa de Deus casa de oração, e não um lugar de usura e de comércio. Isto é o que Eu ensino". Jesus está terrível. Parece o arcanjo posto à porta do Paraíso perdido. Não tem espada flamejante na mão, mas tem raios em seus olhos, e, com eles, fulmina os escarnecedores e os sacrílegos. Na mão não tem nada. Só a sua santa ira.
E com esta, caminhando rápido e com imponência, por entre as bancas, esparrama as moedas, que estavam cuidadosamente empilhadas conforme os seus valores, vira mesas e mesinhas, e tudo vai caindo, com estrondo, ao chão, entre um grande barulho de metais se ricocheteando, e de madeiras que se percutiam e gritos de ira, de susto e de aprovação. Depois, arrancando das mãos dos que cuidam dos animais, as cordas com que eles prendiam os bois, as ovelhas e cordeiros em seus lugares, faz com elas um açoite bem duro, cujos nós, que formam os laços corrediços, se transformam em flagelos, e o levanta, gira e abaixa, sem piedade. Sim, vos asseguro: sem piedade. (Continua)
2 comentários:
Cavar estradas,quimar carros e recursos,so pode ser atitudes de um grupo de pessoas que nao e possivel lhes atribuir qualquer adjective.Mas um dia,a razao vos julgara.Pena,para um punhado de pessoas que almejam um dia dirigir este pais.Porque nao tomarem o exemplo de Savimbe,que no lugar de destruir os recursos,explorava-os para alimentar a Guerra?
Sera verdade?Dizem que o vosso zarolho esta mal no palacio da gorongosa?Porque a natureza demora tanto de ajudar este Pais?O mae natureza,purifique Mocambique,sanea as sujidades,leve de volta o zarolho
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