abril 18, 2016
Redacção VOA
Carlos Agostinho do Rosário, primeiro-ministro de Moçambique
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Carlos Agostinho do Rosário reúne-se amanhã com o FMI.
A agência de notação financeira Moody's desceu nesta segunda-feira, 18, a classificação de Moçambique de B3 para Caa1, colocando o país ainda mais em território negativo, por causa da recompra de dívida da Empresa Moçambicana de Atum (Ematum).
A notícia surge no dia em que o primeiro-ministro moçambicano Carlos Agostinho do Rosário viaja para Washington para explicar a dívida do país ao FMI.
"A principal razão para a descida do 'rating' é a recente troca de dívida da Ematum, orquestrada pelo Governo de Moçambique, que a Moody's considera uma 'troca problemática' e, por isso, um incumprimento na dívida garantida pelo Governo", diz a agência em comunicado.
A Moody´s sustenta ainda a sua posição com a “pouca vontade do Governo de honrar futuras obrigações com a dívida, e isto suplanta o impacto positivo que a troca de dívida tem na liquidez externa por via da melhoria, a média termo, do perfil de amortização de dívida externa pelo Governo".
Esta queda de Moçambique acontece três dias depois de o Fundo Monetário Internacional(FMI) ter suspendido uma visita ao país e todo o tipo de cooperação até que o Governo de Maputo explique um empréstimo até agora secreto de mil milhão de dólares junto da Credit Suisse e o banco russo VTB.
Primeiro-ministro em Washington
Para tentar ultrapassar este impasse com o FMI, o primeiro-ministro moçambicano reúne-se amanhã, 19, aqui em Washington com o Fundo.
Carlos Agostinho do Rosário vai esclarecer as dúvidas sobre a dívida pública, em particular os empréstimos concedidos com garantia do Estado, entre eles referentes à dívida da Ematum e da Pro-Indicus.
Esta última despoletou a suspensão por parte do FMI.
A visita do primeiro-ministro vai durar quatro dias e será acompanhado de uma delegação técnica do Ministério da Economia e Finanças.
Redacção VOA
Carlos Agostinho do Rosário, primeiro-ministro de Moçambique
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Carlos Agostinho do Rosário reúne-se amanhã com o FMI.
A agência de notação financeira Moody's desceu nesta segunda-feira, 18, a classificação de Moçambique de B3 para Caa1, colocando o país ainda mais em território negativo, por causa da recompra de dívida da Empresa Moçambicana de Atum (Ematum).
A notícia surge no dia em que o primeiro-ministro moçambicano Carlos Agostinho do Rosário viaja para Washington para explicar a dívida do país ao FMI.
"A principal razão para a descida do 'rating' é a recente troca de dívida da Ematum, orquestrada pelo Governo de Moçambique, que a Moody's considera uma 'troca problemática' e, por isso, um incumprimento na dívida garantida pelo Governo", diz a agência em comunicado.
A Moody´s sustenta ainda a sua posição com a “pouca vontade do Governo de honrar futuras obrigações com a dívida, e isto suplanta o impacto positivo que a troca de dívida tem na liquidez externa por via da melhoria, a média termo, do perfil de amortização de dívida externa pelo Governo".
Esta queda de Moçambique acontece três dias depois de o Fundo Monetário Internacional(FMI) ter suspendido uma visita ao país e todo o tipo de cooperação até que o Governo de Maputo explique um empréstimo até agora secreto de mil milhão de dólares junto da Credit Suisse e o banco russo VTB.
Primeiro-ministro em Washington
Para tentar ultrapassar este impasse com o FMI, o primeiro-ministro moçambicano reúne-se amanhã, 19, aqui em Washington com o Fundo.
Carlos Agostinho do Rosário vai esclarecer as dúvidas sobre a dívida pública, em particular os empréstimos concedidos com garantia do Estado, entre eles referentes à dívida da Ematum e da Pro-Indicus.
Esta última despoletou a suspensão por parte do FMI.
A visita do primeiro-ministro vai durar quatro dias e será acompanhado de uma delegação técnica do Ministério da Economia e Finanças.
É nos momentos difíceis que se evidenciam as qualidades dos líderes, coesão das instituições e a consistência dos projectos. Digo isto porque, face aos problemas que o país vive o povo aguarda pelos pronuciamentos de quêm governa este País. Quem jurou servir ao povo moçambicano. A resposta urgente dada ao FMI, através da deslocação do Primeiro Ministro aos Estados Unidos mostra claramente quêm é o verdadeiro patrão em Moçambique.
A governação requer ética, está na hora de os governantes assumirem compromisso com o povo moçambicano e parceiros.
A governação requer ética, está na hora de os governantes assumirem compromisso com o povo moçambicano e parceiros.
Chego a concordar que neste país podemos caminhar sem separação de poderes, (parlamento, justiça é tudo governo).
O que a procuradoria está a fazer em relação aos que encaixaram mais de 1. 47 bilhões de dólares em reposição da honra e bom nome dos moçambicanos e o seu país?
O que a procuradoria está a fazer em relação aos que encaixaram mais de 1. 47 bilhões de dólares em reposição da honra e bom nome dos moçambicanos e o seu país?
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