segunda-feira, 18 de abril de 2016

Cabeças ocas querem a cabeça cheia de Armando Guebuza

Cabeças ocas

Todos falam, falam, falam, sem parar. Mas ninguém usa a razão e todos ignoram o facto. É assim mesmo que funcionam as pessoas de cabeças ocas.

Falam que os moçambicanos estão a ser enganados pela Frelimo. Falam que o Governo liderado por Armando Guebuza endividou Moçambique indevidamente, mas ninguém conhece ao certo os contornos desse endividamento, excepto quem negociou a contratação da dívida. Falam confundindo erros de procedimento com crime público. Falam tanto que até se esquecem que a Renamo está a destruir propriedade pública e de particulares nas províncias moçambicanas de Manica, Sofala, Tete e Zambézia. A razão que pode produzir a verdade sobre os eventos que ocorrem onde vivemos a ninguém interessa. Toda a algazarra só visa proteger crenças individuais. A tal coisa de preferir endeusar a ignorância para fugir do difícil exercício de racionar em busca da verdade, porque é trabalhoso. É verdade que a cabeça fica mais leve quando está oca, quando não a usamos para pensar. Mas também é verdade que a nossa vida fica cada vez mais miserável.

Ninguém duvida que Moçambique é um país responsável e sempre cumpriu com as suas obrigações, mesmo ante uma conjuntura doméstica e internacional desfavorável. Isso é assim porque este país é bem administrado. Doutro modo, o Estado moçambicano teria falido há muitos anos. E não falta quem deseje que assim seja.

Cabeças ocas querem a cabeça cheia de Armando Guebuza, a quem acusam de gangsterismo por ter rebentado os cordões à bolsa para infraestruturar Moçambique e viabilizar investimentos que já começam gerar mais-valias para o país. Cabeças ocas ignoram que as antigas potências colonizadoras querem os cordões da bolsa das suas ex-colónias bem apertadinhos, para perpetuar o colonialismo económico.

Armando Guebuza não fez mal por contratar dívida pública para Moçambique. Quiçá tenha feito mal por não ter procedido nos termos da lei, qual se diz por ai a todos os pulmões. Mas, sendo tal o caso, então que se apontem as disposições legais concretas que Armando Guebuza transgrediu. A este respeito, há quem argumenta que, ao avalizar as dívidas da Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM) e da Proindicus, junto a dois bancos externos, no valor total de «28.346.620 mil meticais» (sic), o Governo liderado por Armando Guebuza violou cumulativamente a disposição 2. (p) do artigo 179 da Constituição da República de Moçambique (CRM), que reza que «[É] da exclusiva competência da Assembleia da República autorizar o Governo, definindo as condições gerais, a contrair ou a conceder empréstimos, a realizar outras operações de crédito, por período superior a um exercício económico e a estabelecer o limite máximo dos avales a conceder pelo Estado» e o artigo 11 da Lei n.º 1/2013, de 7 de Janeiro, que aprova o Orçamento Geral do Estado para 2013. Diz-se que esta última disposição legal fixa o valor de «183.500 mil meticais» (sic) como o limite de avales e garantias que o Governo poderia emitir naquele ano. Ocorre, porém, que os números em referência («28.346.620 mil meticais» e «183.500 mil meticais») são estranhos ou mal grafados, não fazem sentido, o que dificulta compreender que violações concretas são imputáveis àquele Governo.

Cabeças ocas não notam que estes números usados para sustentar acusações de violação da lei por Armando Guebuza não fazem sentido. Com efeito, «183.500 mil meticais» não tem sentido! Talvez 183.500.000 MT (183 milhões e 500 mil meticais), 183.500 milhões de meticais (183.500.000.000 MT) ou 183.500 mil milhões de meticais (183.500.000.000.000 MT). A maneira simplificada de escrever estes números é 183,5 milhões (no primeiro caso); 183,5 mil milhões (no segundo caso) ou 183,5 biliões (no último caso) de meticais. Igualmente, o valor de 28.346.620 mil meticais não faz sentido. Talvez 28.346.620 (28 milhões, 346 mil e 620) ou 28.346.620.000 (28.346 milhões e 620 mil) meticais. Este valor pode ser escrito na forma simplificada como 28,3 milhões (no primeiro caso) ou 28,3 mil milhões (no segundo caso) de meticais. Qual é o caso?!

Contratar dívida pública para edificar infraestruturas quais sejam pontes, estradas, barragens, diques, linhas férreas, linhas de transmissão de energia eléctrica, oleductos, gasedutos, aeroportos, portos, escolas, hospitais, fontes de abastecimento de água potável e outras obras assim é até um acto de coragem e inteligente, pois estimula investimentos que resultam em mais valias para a economia nacional. Armando Guebuza teve a coragem e a inteligência necessárias para tomar essas decisões difíceis, pelas quais está hoje a ser crucificado, mas que não tardará que se traduzam em benefícios para a economia de Moçambique.

Com isto, não estou a defender o que tiver sido mal feito, se assim ficar provado. Mas considero cabeças ocas os indivíduos que acham que Armando Guebuza fez mal por contratar dívida pública para erguer infraestruturas. Mesmo a dívida comercial contraída por empresas nacionais emergentes com o aval do Estado, quais sejam os casos da EMATUM e da Proindicus, não é motivo para tanta especulação e celeuma, contanto que quem autorizou está entre nós e poderá ser responsabilizado, caso se prove que houve ilegalidades. Linchar alguém sem direito a um julgamento justo é mesmo obra de pessoas com cabeças ocas, na falta de pior designação.

Certamente, que há-de ter havido razões bem fortes—não pessoais, suponho—, ligadas quiçá à defesa da soberania do Estado moçambicano, ou à uma conspiração contra Moçambique, que terão levado a que certos actos praticados por Armando Guebuza, enquanto Chefe do Estado e do Governo de Moçambique, fossem mantidos em segredo. É isto que tem que ser apurado, antes que se apontem dedos acusatórios a quem quer que seja. Fazer acusações ou insinuações de que o elenco de Armando Guebuza, do qual Filipe Nyusi (actual Presidente da República) fez parte, procedeu arbitralmente, sem produção de devida prova, só pode mesmo ser obra de cabeças ocas.

O Comité Central da Frelimo, que não é uma cabeça oca, instruiu a Bancada Parlamentar da Frelimo na Assembleia da República de Moçambique para solicitar esclarecimentos ao Governo sobre a dívida pública e sobre as dívidas da EMATUM e Proindicus. Isso será feito. Esperemos por esse esclarecimento, sem nervosismos. O nervosismo esvazia a cabeça que acaba oca.

Recordar que dos dados inscritos no Orçamento do Estado moçambicano para 2013 indicavam que o envelope total de recursos programados para aquele ano era de 174,9 mil milhões de meticais, dos quais 113,9 mil milhões (64,8%) adviriam de receitas próprias do Estado moçambicano; 3,5 mil milhões (2,0%) da contratação do financiamento interno; e 57,4 mil milhões (32,8%) do financiamento externo. Estes são os valores de referência para avaliar o mérito de uma denúncia sobre más práticas do Governo dirigido por Armando Guebuza no período em referência.

Mais uma vez, eu não estou em defesa de ninguém, excepto da razão como recurso para a busca da verdade sobre os eventos. Verdade não é a mera concordância entre o evento e o conto sobre o mesmo. A verdade produz-se só mediante a razão. Ainda não apareceu ninguém a provar validamente que no consulado de Armando Guebuza houve falcatruas que resultaram no endividamento criminoso do Estado moçambicano. Não estou a ver um nacionalista convicto qual Armando Guebuza a envolver-se em negociatas que pudessem comprometer a luta pela preservação da independência e soberania de Moçambique.

Por pensar assim, considero importante e necessário questionar se a revelação de dívidas pretensamente contratadas de forma menos transparente, ou até ilegalmente, não faça parte de uma estratégia para travar o progresso de Moçambique, não permitindo que o país ganhe nada com a exploração dos seus abundantes recursos. É que, se for provado em definitivo que houve prática de actos à margem da lei pelo Governo de Moçambique, em 2013, quando Filipe Nyusi era Ministro da Defesa Nacional e circulava nos corredores a informação de que ele era o provável sucessor de Guebuza, então não é de excluir a hipótese de uma conspiração urdida para o fazer curvar ante a pressão das administrações dos países dos credores de Moçambique sobre como fazer a gestão dos negócios do Estado moçambicano com as transnacionais que operam neste país.

Imagino que dirão «lá está ele com a teoria da mão externa para defender o indefensável». Longe disso da minha cogitação! Que sejam responsabilizados os culpados pelo que correu mal, se os houver. Mas que se não descure que a mão externa é uma realidade que convive connosco desde o tempo da luta de libertação nacional. E por alguma razão está entre nós. Cabeças com miolo que funciona bem têm que questionar a estranha coincidência das revelações sobre escândalos financeiros em vários países com as revelações sobre descobertas de enormes quantidades de recursos naturais em alguns desses países. Cabeças ocas não fazem esse questionamento, porque condicionadas a permanecer preferencialmente ocas.

Por alguma razão eu estou com dificuldades de curtir as especulações que muitos consideram "revelações sobre escândalos financeiros". Suspeito que não sejam para moralizar o mundo, mas sim para forçar mudanças de regimes de modo a facilitar a introdução de um novo paradigma de neocolonização. É que o aparecimento de blocos económicos reginais ou de afinidade política está a ameaçar o monopólio do capital financeiro pelo bloco dos países ocidentais. Eu continuo, pois, à espera de saber a verdade com quem a está buscando via métodos correctos. Os ditos das cabeças ocas nem para diversão os uso, pois são perigosos para a viabilidade da minha nacionalidade. Preguiça mental é uma doença letal para a nacionalidade. Quem me dera que fossemos muitos que apreciamos a sensatez!

Desfazendo equívocos.

Politicamente, a Bancada Parlamentar da Frelimo (BPF) na Assembleia da República (AR) agiu bem ao reprovar a proposta da Renamo para a convocação do Governo para a esclarecer a dívida pública e as avalizações e garantias emitidas a favor de empreendimentos empresariais nacionais. A Frelimo reservou para si o direito de ser ela própria a solicitar a ida do Governo à AR para prestar esclarecimentos ao povo moçambicano sobre os contornos da dívida pública "oculta". Naturalmente que era preciso permitir que o Governo tivesse tempo para estudar os dossiers e encontrar as respostas para todas as perguntas que se colocam sobre essa dívida.

Temos dito: antes de tentar resolver um problema, estuda as suas causas e manifestações!

Como é que se esperava que a BPF desse pontos ao adversário, aceitando que o Governo dirigido pelo seu Partido fosse convocado a dar esclarecimentos sobre um problema cujas causas e manifestações são ainda rigorosamente desconhecidas?

O Governo de Moçambique, dirigido pela Frelimo, é responsável e vai esclarecer inequívoca e satisfatoriamente toda a dívida pública deste país. A Frelimo é do povo, pelo povo e para o povo. As dúvidas serão devidamente esclarecidas quanto tiverem sido encontradas as respostas para todas as questões que se colocam, quais sejam se houve de facto ocultação da dívida e as razões por detrás do "sim", se for caso, e da escolha deste momento para fazer as revelações dessas dívidas.
Jorge Antonio Calane Kito Kakakakakakka kakakakakakaa. Quer dizer não podes reconhecer que tas a andar por um caminho errado? Ainda presiste em em usar a estrada circular para chegares a chamaculo né? Não me diga que a Graça Machel é louca ao ixigir e criticar a posição do governo em plena reunião dos magnatas?
Veloso Joanete Kkkkkkk,palhacada bla bla bla xegaaaaaaaaa
GostoResponder6 h
Kim Fausto Naftal Mas nem precisa o Governo ir lá, porque um dos Deputados, que votou contra, pode se lhe derem espaço, explicar tim tim, por tim tim, os contornos da dívida. "Participou, por isso pode testemunhar na terceira pessoa do plural, as linhas com que se cozeu a dívida"
Mouzinho Zacarias Julião teu esforço intelectual para defender os que deixaram o país em rastos é patético.
Alex Tivane É possivel perder mais credibilidade? ou já perdeste tudo antes deste poste ridiculo?
Elson Guila Não acredito que você acredita no que escreveu. A BPF prestou um mau serviço ao Chumbar sim. Também, já estão tão habituados a chumbar tudo que vem da oposição que nem se deram tempo de analisar as possíveis consequências. Foi uma demonstração clara que a Frelimo não está sendo do Povo, pelo povo e para o povo. Todos aqueles deputados (da BPF), estão a representar alguém que não é o povo, muito menos os 58% que garantiram as mordomias.
Raúl Nhagumbe Sinceramente
Sandro Issufo Explicações são necessárias e urgentes, não percebo o que o Governo precisa de estudar, se as dividas foram contraídas pelo Governo da FRELIMO, que é o mesmo governo do dia. É só ir buscar os dossiers com título EMATUM e Proindicus....nada mais.
Alfredo Macuácua Esse pessoal da frel é ridículo; BPR propôs a ida do governo ao parlamento a fim "de dissipar" equívocos em torno do dossier da divida mas, a BPF pura e simplesmente chumbou a ideia. Os mesmos, já no conclave da Matola, "ordenam" o mesmo governo para o fim antes proposto pela BPR. Palhaçada autêntica!
Dioclécio Ricardo David Houve, inequivocamente, irresponsabilidade política da Frelimo como bancada e como força motriz do governo. É um erro de análise dizer que a bancada da Frelimo foi politicamente correcta. As razões são as seguintes: (i) como bancada atenta podia e devia ter previsto que outra bancada podia solicitar a ida do governo a Assembleia da República para explicar os prós e os contra de um dos temas controvertidos da nação; (ii) sob o ponto de vista simbólico, a bancada da Frelimo passa uma imagem de cúmplice e encobridor das potenciais ilicitudes cometidas pelo governo; (iii) o tempo veio a desacreditar os fundamentos da bancada parlamentar da Frelimo visto que o governo preocupou-se, e bem, em fazer uma viagem de mais de 24 h para América do Norte para explicar o que devia ter explicado aos deputados (da Julius Nyerere até 24 de Julho leva-se menos de 20 minutos); (iv) a história pode conspirar a desfavor da bancada parlamentar da Frelimo pois no FMI será certamente divulgada toda informação relativa às dívidas comercias contraídas pelo governo ao banco russo e suíço (?!) para além da concessionária que aquela instituição concedera a Moçambique; (v) o não da ida do governo ao parlamento é um expediente dilatório que foi agudizado pela descoordenação na emissão da informação ao público pois o governador do Banco de Moçambique disse não tinha sido registada a dívida da Proindicus naquela instituição; (vi) sob o ponto de vista do interesse público em aceder a informação parece que a bancada parlamentar da Frelimo gorou por completo os anseios de grande parte dos moçambicanos letrados; (vii) sua justificação de se estava a dar tempo para o governo se preparar com vista a dar explicações convenientes demonstra inequivocamente que alguns membros do governo não jogam na antecipação, não estão atentos aos assuntos da ordem do dia. Não estão preparados para qualquer eventualidade. É mais do que evidente que o slogan "o povo é meu patrão" foi esquecido porque o empregado deve estar à disposição dos representantes do povo. O presidente Nyusi não escapa a esta vergonhosa fuga à seringa pois ele é chefe do governo. Devia, se quisesse passar a imagem de honesto e transparente ter dado ordens contrárias ao partido que dirige. Entretanto foi complacente e dilatório.
Qualquer justificação que visa desculpação do governo é contra o interesse nacional e mostra que vale tudo para coisas inconfessáveis.
NB.: respeito todo o tipo de posicionamento e espero que o meu não seja aliado ao anti ou oposicionista. Apenas expressei a minha opinião, humilde - diga-se!
David Colaco Ribeiro O Governo precisava de tempo para estudar os dossiês e se preparar para as respostas ou precisava de tempo para arranjar argumentos para contornar e enganar o povo? Esse teu post parece—me um pouco contraditório com o outro que escreveste prof.
Télio Chamuço Julião João Cumbane tu sabes que nutro respeito por ti. Mas este teu post é um atentado à paciência!!!
É, simultaneamente, um insulto infeliz e uma infelicidade insultuosa. Como tiveste coragem de verter isso?
O governo precisa de tempo para estudar e esclarecer contornos de uma dívida contraída pelo.... próprio Governo?
O mais circense: dizes que o governo desconhece as causas e manifestações do problema.
Se o Governo (que contraiu a dívida) as desconhece, quem as conhece???
Rildo Rafael "Naturalmente que era preciso permitir que o Governo tivesse tempo para estudar os dossiers e encontrar as respostas para todas as perguntas que se colocam sobre essa dívida"... (Circo)...
Moniz S. Walunga Juliao Joao Cumbane, sorry, o conteudo do teu post e' simplesmente ridiculo, vazio, e mostra que ja' estas a ficar esgotado em ideias! Oh, God, este post nem parece ter sido escrito por uma pessoa do seu calibre intelectual! Puxa, se a Frelimo faz as coisas desse jeito, entao esta' explicado porqu^e neste Pais nao se consegue produzir um simples tomato ou cebola! Argh, para qu^e tentar travar o vento com rede galinheira?!? Simplesmente ridiculo, ridiculo, ridiculo.
Homer Wolf
Homer Wolf éh eh eh... the man is back. Vou partilhar
312 h
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Sanito Maria Olga Jorge
Sanito Maria Olga Jorge Kkkkkkkkk. Prof, distra!
212 h
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Catman Mandlazi
Catman Mandlazi Obrigado Dr! Agora já estou claro. Estava muito preocupado com a dívida. Com o seu esclarecimento,percebi que não teremos consequências negativas nenhumas.bom trabalho. ABAIXO CABEÇAS OCAS!!!
412 hEditado
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Sérgio Zameia
Sérgio Zameia Outras defesas so da para rir.mais os Mocambicanos despertaram a bom tempo prof.que pena
512 h
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Mauro Dinis Figueiredo
Mauro Dinis Figueiredo Somos lúcidos. ninguém vai cair nesta brincadeira
311 h
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Hermes Sueia
Hermes Sueia Transparência e legalidade são palavras chave quando se fala da rês pública........não nos distraia Professor Cumbane que nós não somos miúdos da creche 1 de Junho. Ou quer assunto para se aborrecer?
911 h
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Brazao Catopola
Brazao Catopola Vamos la a um briefing das cabeças ocas. As cabeças ocas tiveram acesso ao relatório do tribunal administrativo 2014 no qual reconhecia que houve violação da lei (vide o relatório citado). as cabeças ocas ouviram o ministro das finanças cessante dizer que só cometeu um erro. EMATUM. as cabeças ocas puderam ouvir de fora que o País não endividou se em apenas 875 mi use. mas muito mais o dobro e dentro de dias explodira a outra para além da que nos foi brindada pelo FIM. as cabeças ocas viram o ministro das finanças atuais dizer que foi esquecimento não terem falado desse valor ao fim e pior ainda a seguir disse que os assessores dos bancos estrangeiros se esqueceram de falar da dívida. as cabeças ocas viram o mesmo ministro dizer que não sabia da dívida fora a da EMATUM. as cabeças ocas ouviram o governador do banco mostrar que não tem controlo nenhum sobre a capacidade e xontrol financeiro do país ao afirmar publicamente que não sabia do dinheiro da dívida fora EMATUM. as cabeças ocas viram a bancada da Frelimo negar a participação do governo na explicação da dívida. as cabeças ocas ouviram o presidente da República orientar para que haja uma explicação aos moçambicanos sobre a divida. as cabeças ocas viram na TV um director do banco dizer que a divida de Moçambique ronda aos 8 BI usd. as cabeças ocas viram o governafor do banco dizer que a divida ronda aos 11 BI usd. agora a pergunta simples: não é mesmo de ficar com cabeça oca de tanta sujeira? Não vejo diferença nenhuma entre a maldade feita pela renamo e pelos roubadores. o que pões e causa é o tipo de xamboco que usas para escravizar e não o acto de escravizar. mesmo de ficar ou ser cabeça oca
2111 h
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Hermes Sueia
Hermes Sueia É caso para perguntar, porquê é que julgam que somos assim tão imbecis?
110 h
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Julião João Cumbane
Julião João Cumbane Este "briefing de cabeças ocas" do meu amigo e compatriota Brazao Catopola peca por trazer uma cronologia sem o reconhecimento de que cabeça oca não processa informação de modo a gerar conhecimento. Cabeça oca funciona qual boca de um réptil: não mastiga o alimento; engoli-o. Não entendo porquê que o Catopola e outros aqui neste "debate" não questionam tudo o que ouviram até agora sobre a dívida de Moçambique, mas assumem que o Governo de Armando Guebuza enganou dolosamente aos moçambicanos. Porquê se pensa e se crê que Guebuza faria isso?! Quem me responde?
110 h
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Hermes Sueia
Hermes Sueia O povo já pediu explicações. Cabe a quem esteve envolvido nas operações/engenharias dar o devido esclarecimento................é o mínimo.........ou o meu ilustre amigo Professor Cumbane acha que é exigir demais?
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Julião João Cumbane
Julião João Cumbane Não Hermes Sueia, não acho demais o pedido de explicações. Acho demais a pressa em apontar culpados. O princípio de presunção de inocência é para ser observado quando, por quem e com quem?...
19 h
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Hermes Sueia
Hermes Sueia Concordo caro amigo. Mas cá entre nós que ninguém nos está a ouvir.............estamos com as calças nas mãos. E era de todo escusado chegar até onde chegamos. Não foi por falta de aviso..........quem não deve não teme.
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Julião João Cumbane
Julião João Cumbane Como seria escusado, Hermes Sueia?! Porqur que não te admites pensar que isto tudo pode ter sido urdido para se chegar onde estamos? E que tal admitir que alguém falhou nos procedimentos, sem intenr? Porquê que se corre para pensar e crer no pior, nomeadamente que alguém roubou ou tentou roubar para benefício individual?...
19 h
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Hermes Sueia
Hermes Sueia Ninguém está a falar em roubo......estamos a falar de fazer as coisas como está legalmente previsto. Ou será que estas foram as primeiras operações externas financiadas com recurso ao crédito? Porque é que só estas estão a provocar este tumulto todo? Porque é que o FMI está zangado? Qual é a razão deste embaraço? Se as coisas tivessem seguido o seu curso normal, o cálice não estaria a transbordar. Não se faça de distraído Professor Cumbane...............honre a sua inteligência. Todos nós sabemos que roubo significa desviar a galinha do vizinho e ter direito a um linchamento na rua mais escura do bairro Chamanculo.
29 h
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Hermes Sueia
Hermes Sueia Divida pública inconstitucional: crime e castigo
Constituição da República:
"É da exclusiva competência da Assembleia da República:
(…)
autorizar o Governo, definindo as condições gerais, a contrair ou a
conceder empréstimos, a realizar outras operações de crédito, por
período superior a um exercício económico e a estabelecer o limite
máximo dos avales a conceder pelo Estado" (al.p. nº2 do Art.179).
Comentário: ao vetar o pedido de convocação do Governo para prestar esclarecimentos aos moçambicanos sobre os obscuros e ilegais empréstimos externos bilionários, a Assembleia da República não só bloqueou o direito do povo à informação, como sobretudo, enjeitou, atirando para a rua, uma de suas competências exclusivas!
Lei de Probidade Pública (da Lei nº 16/2012, de 14 de Agosto):
"O servidor público a quem, por dever do seu cargo, incumba o cumprimento de normas de execução do plano ou do orçamento e, voluntariamente as viole, é punido com pena de prisão quando:
a) Contraia encargos não permitidos por lei". [al.a) do artigo 77 :"Violação de normas de execução do plano e orçamento").
E disse Julio Cesar: "Alea jacta est"

29 h
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Hermes Sueia
Hermes Sueia Trecho roubado de um post de Tomas Vieira Mário...............
19 h
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Hermes Sueia
Hermes Sueia Professor Cumbane, acabei por cabular na integra o post de Vimaró...........subscrevo por inteiro. Ele é jurista.
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Julião João Cumbane
Julião João Cumbane Meu caro Hermes Sueia, tive acesso ao 'post' do nosso amigo Tomas Mario...!
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Brazao Catopola
Brazao Catopola Julião João Cumbane, interessante essa de mastigar a informação e só engoli la. o que deve ser mastigado a desinformação que consta da incoerência? Ok. queres que se mastigue o que se sabemos que quem tem responsabilidade na avaliação da dívida é o parlamento e o mesmo não só desconhecia como desconhece? Acho que queres inventar outro debate. A questão jamais foi termos uma dívida. Nunca foi esse o ponto de discórdia. mas um, a responsabilidade da dívida. isto implica saber para o que foi a dívida e se se usou para os devidos efeitos e, dois responsabilização sobre a divida, isto é, quem a fez sem responsabilidade que pague. estamos claros que não houve transparência. Queres defender o indefensável. Ninguém está contra Guebuza ter feito a dívida, mas todo mundo quer entender porque deve pagar por algo que não seguiu o trâmite legal e legítimo. este é o debate que queres fugir. A questão é que mastigaste muito o alimento e não deste conta que o mesmo é líquido é não podia ser mastigado mas saboreado
17 h
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David Colaco Ribeiro
David Colaco Ribeiro Esse prof. Julião João Cumbane só quer nos distrair. Se não fosse problema nenhum está dívida porque é que teria tanto mistério? As tais "cabeças ocas" ouviram o Governo por várias vezes a mudar os números desta tal dívida da EMATUM e, na altura, nem se falava da tal "ProIndicus". Acredito que o prof. que não tem cabeça Oca, recorda—se que quando o assunto EMATUM despertou, a tal dívida estava em USD 350 mio....e, de repente phaammm (como dizia o outro), a dívida pode estar em torno dos USD 11 Bis...cabeças ocas há muitas mesmo ew, até sinto pena delas.
15 h
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Cristiano Manejo
Cristiano Manejo Braaaavooo acho k as Cabeças ocas ja se aperseberam k o ilustre #Juliâo_Cumbane xta pra lhes enxer duma lavagem celebral. #LIKE
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Zeca Becane Felisberto Sibia
Zeca Becane Felisberto Sibia Assim e o povo, diferente do cidadão
210 h
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Jorge Antonio Calane Kito
Jorge Antonio Calane Kito Kakakakakakakaka, professor ainda vendem wide naquela esquina da mafalala
110 h
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Jerry Jeremias
Jerry Jeremias Radade Savela leia o poste e depois veja esse comentário.....
😅😅😅😅

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Mouzinho Zacarias
Mouzinho Zacarias Julião a defender com unhas e dentes os colocaram o país na falência .
310 h
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Belmiro Nataniel Cumbane
Belmiro Nataniel Cumbane Kkkkkkkk, este mural trás risos. A verdade é qe o neocolonialismo implantado pelo partido no poder já está na recta final, ocas como não as cabeças dos moçambicanos a verdade é que já descobrimos todas as vossas manobras dilatórias.
110 h
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Jerry Jeremias
Jerry Jeremias
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Juma Aiuba
Juma Aiuba Aguardando calmo e sereno a explicação do governo.
29 h
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Julião João Cumbane
Julião João Cumbane Assim é que é, caro Juma Aiuba!
19 h
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Zacas Guebas
Zacas Guebas
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Helio Munguambe Munguambe
Helio Munguambe Munguambe Kkkkk
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Jaime Carlos
Jaime Carlos tem sido recorrente o prof cumbane apelar ao debate de ideias e nao ataque aos donos das ideias. me parece que com este post esqueceu de se comportar como tem apelado. chamar os outros com os quais nao comunga a mesma ideia em relacao ao endividamento do pais de cabecas ocas eh atacar as pessoas e nao as ideias.
29 h
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Julião João Cumbane
Julião João Cumbane Estás equivocado, Jaime Carlos. Não chamei ninguém "cabeça oca". Defino cabeça oca como aquela que se furta ou é incapaz de ir à busca da razão que produzem a verdade sobre os factos observados. Não tenho melhor opção para qualificar uma cabeça que não está ao serviço da razão. Lamento!
19 hEditado
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Jaime Carlos
Jaime Carlos provavelmente o prof eh estaa equivocado. lendo bem o seu texto percebe-se perfeitamente que quase todos os verbos que usa estao na terceira pessoa .
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Julião João Cumbane
Julião João Cumbane Jaime Carlos, não vou discutir o que tu entendes do que eu escrevo/escrevi. Faz como se faz com a Bíblia! Se quiseres continuar a ter a minha atenção, focaliza-te no assunto do 'post': cabeças ocas.
18 h
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David Colaco Ribeiro
David Colaco Ribeiro Agora virou profeta prof.? Os teus escritos já se comparam aos dizeres da Bíblia?
25 h
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Laice Faustino Nkwemba
Laice Faustino Nkwemba Como tu mesmo disseste meu amigo Julião João Cumbane, cabeça oca aquele que não quer pensar e ver... cabeça oca
29 h
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Tomo Valeriano
Tomo Valeriano
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Alfredo Chambule
Alfredo Chambule Eu tenho apenas duas perguntas: 1) Quanto é que "devemos"? 2) A quem "devemos"?
E, se lá fora, alguém tem o direito de saber, porque razão até agora não fomos esclarecidos?

29 h
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André Mahanzule
André Mahanzule Professor estou muito tentado a concordar consigo e permita-me acrescentar ao seu raciocínio q numa casa com fome todos gritam e ninguém tem razão. De facto o dólar tem-nos estado a baralhar fortemente. Bem haja.
28 h
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Salomao Xerinda
Salomao Xerinda Kikikikiki. Rendi!
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Alfredo Macuácua
Alfredo Macuácua Pra mim, o governo DEVE esclarecer o seguinte: i) valor da dívida contraída; ii) onde e como foi aplicado o crédito; iii) apresentar o inventário dos bens adquiridos e respetivos comprovativos.
26 h
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Elcidio Alberto Maleane
Elcidio Alberto Maleane Mas a cabeça do Cumbane tem alguma coisa?
25 h
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Yaqub Sibindy
Yaqub Sibindy Terrorismo de Estado!

Esses terroristas estão a promover mais a popularidade de Dlhakama e prejudicar à imagem de Nyusi, principalmente junto da comunidade internacional que está sendo visto como um Chefe do Estado imputente, incapaz de mandar travar à onda de terror contra às vidas e propriedades dos membros da Renamo!

O desaparecimento físico da Renamo, vai endurecer cooperação internacional com o regime da Frelimo, pois ninguém vai ter prazer de financiar orçamento dum Estado que usa os fundos públicos para comprar armas afim de combater a oposição e consequentemente criar esquadrões da morte também para assassinar membros cidadãos civis da oposição!

À Frelimo à nível interno acaba ficando mais fragilizada e odeado por milhões de eleitores que dia e noite estão a ficando órfãos e viúvas dos seus entequeridos assassinados por crime de terem optado por partido Renamo, como a sua expressão política!

Esse é um Golpe de Estado contra o Nyusi!

CONCLUSÃO:

1 - Nyusi acaba com os esquadrões da morte ou,
2 - Os esquadrões da morte vão destruir definitivamente o seu mandato!

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Raul Junior
Raul Junior Facebook é mesmo para desabafos! Eu sempre fui pela nota positiva aos feitos de Guebuza. As governaçoes de Samora (11) e Chissano (18) meus conterrâneos não foram ousadas quanto foi a governação de Guebuza(10)! Nyusi no meio disso é óbvio que fica baralhado! Herdou o caso Dlakama que é um assunto dos antigos combatentes! Assim, pretende-se passar certificado de incompetência à juventude! Mas nós continuaremos a apoiar Nyusi. É vergonhoso vendermos a imagem negativa ou tentarmos dizer que as infraestruturas feitas por Guebuza não sejam úteis para o país. Afinal que Guebuza queriam? Um presidente sem sonhos? Mas todos sabemos que o ódio em volta da figura Guebuza resulta de aspectos culturais até religiosos: As igrejas, sobretudo de orientação cristã ensinam ódio entre pessoas! Não ensinam as pessoas a sonharem para ter vida condigna na terra! Prometem lhes paraísos após à morte! Como é que queremos fazer julgamentos sem tão pouco sermos especialistas? Neste país condenamos as pessoas antes de serem julgadas! Aliás sequer são notificadas!
14 h
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Akili Mali
Akili Mali Cabeças ocas!!!!!!!!
13 h
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Cristiano Manejo
Cristiano Manejo Essa foi uma das piores e grande decepçâo dos teu posts na defesa dos Abutres, pior qndo nos chamas de Cabeças ocas e vocé é intelinte + k quem nessa #Pàtria_Amada ? Julião João Cumbane

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