A verdade sobre a fundação da Resistência Nacional Moçambicana, de João Ferro Dias e Rodrigo Carlos Guedes
O combatente, na primeira pessoa
Concretizo, por fim, ao cabo de longos anos, um sonho
antigo. O sonho de transpor para a escrita as memórias de
tempos difíceis.
Primeiro em Moçambique, onde nasci, passando pela Rodésia, pelo Congo, por Angola e, por último, Portugal.
Anos de luta, de sacrifícios, de medos, de derrotas, vitórias.
Dos amigos que fiz, dos que perdi.
Das manipulações, aproveitando homens íntegros,inexperientes, idealistas, patriotas.
Das perseguições, dos combates, das lutas desiguais, dos avanços e recuos. Das mortes, das feridas que teimavam emnão sarar, dos gritos de dor. Dos pesadelos, de alguns sonhos, da liberdade.
Das famílias que ficaram para trás, dos filhos que não vimos crescer, alguns ainda por nascer.
Este livro reúne todas estas vivências, sustentadas em factos verídicos, e em documentos que tive a sorte e honra depreservar.
Ao materializar esta obra, não poderia deixar de homenagear o Eng° Pires Carvalho, homem de ideais e convicções, como eu, que assumiu papel preponderante no início do movimento de resistência em Angola, contra russos e cubanos.
Em sua memória, dedico-lhe uma mensagem de profundo apreço, pelo homem que foi, pela integridade de que nunca prescindiu, pela amizade e profundo sentido de camaradagem que emprestava à sua maneira de ser, junto daqueles que lhe eram queridos e com quem conviveu nas boas e nas más horas.
Uma outra palavra de sincera gratidão e enorme respeito, igualmente a título póstumo, para o Coronel Gilberto Santos e Castro. Pessoa de rara inteligência, invulgar sentido patriótico e ligado para sempre à história dos Comandos em Portugal, por ter sido o seu fundador. O seu legado vai muito para além dos anos que viveu. Permanecerá junto de nós e de todos aqueles que tiveram o alto privilégio de com ele privar.
Sobre o Orlando Cristina, parceiro de aventuras e desventuras, algarvio de gema e resistente moçambicano, seria impossível nada referir. Bravo como poucos, morto por gente desprovida de coragem. Estarás comigo para sempre, meu grande amigo!
Um voto de merecidíssimo louvor ao antigo secretário-geral da Renamo Evo Fernandes, cobardemente assassinado em Cascais, em 1987, por Alexandre Chagas, um ex-agente da PIDE. Estendo este louvor à viúva, Ivete Fernandes, digna lutadora, corajosa, guerreira.
Ao grande André Matsangaissa, primeiro comandante da Resistência Nacional Moçambicana, morto pela Frelimo a 17 de Outubro de 1979. Um grande homem, um líder, estratega como poucos, um destemido soldado.
Uma palavra de apreço ao antigo inspector da unidade rodesiana de polícia CID, Henry Elliot, que nos prestou - a nós, verdadeiros fundadores da Resistência - um precioso apoio, e nos transmitiu força e ânimo, até nas horas mais difíceis.
Aos bravos mentores da Resistência, camaradas de combate, de cumplicidades, de derrotas e vitórias: João Póvoa, Rui Silva - fuzilado em Maputo -, Zeca Oliveira, Silva, Godinho, Graciano e, por último, o grande amigo - em tudo o que de mais nobre existe quando nos referimos a uma amizade -Pedro Rodrigues, o Brasileiro. Tanto em Angola como em Moçambique, testemunhei a sua coragem, a sua conduta, a sua entrega.
Injusto seria não registar, nestas linhas, uma merecida homenagem a Afonso Dhlakama, actual líder da Renamo, homem profundamente solidário, astuto guerrilheiro, um líder sábio, que prezo como amigo, e que mantém viva a mais nobre causa que levou à criação da Resistência: a implantação da verdadeira democracia em Moçambique.
Referência ainda para o meu pai, a quem a expressão uamigo do seu amigo" assentou que nem uma luva. Sinto falta dos seus conselhos, sei o que me diria ao ler este livro: até que enfim, filho!
A minha ex-mulher, mãe dos meus dois filhos, que em conjunto com eles conseguiu suportar, naquele tempo, as minhas longas ausências. Souberam esperar pelo marido e pai, que tardava em voltar.
A minha companheira Maria José, a quem devo em grande parte a concretização deste projecto, que comigo perdeu muitas horas em pesquisas, recolhas, serões, recordações. Veio dela o grande impulso para finalmente avançar, com ela ganhei a coragem para seguir em frente com esta ideia. Bem hajas, por estares presente ao meu lado!
Por último, a todos os colegas e amigos que comigo lutaram, aos que sobreviveram e, acima de tudo, aos que lá ficaram, tombados no chão de uma pátria que também foi deles.
Portimão, Novembro de 2008 Rodrigo Carlos Guedes
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NOTAS:
Com 204 páginas, esta obra pode ser encomendada através do email rcarlosguedes@sapo.pt e estará disponível nas principais livrarias a partir da 2ª quinzena de Janeiro corrente. Os Autores procuram o contacto de alguma livraria que queira comercializar esta obra em Moçambique.
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Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Nota do autor sobre esta obra
Para um jornalista, escrever um livro é uma experiência talvez
comparável à de um realizador de pequenos filmes ou
documentários aventurando-se na sua primeira
longa-metragem.
Implica, antes de mais, assimilar novas regras, uma diferente
metodologia de escrita e, particularmente neste
caso, infindáveis
horas de pesquisa e recolha de informação, por se
tratar de uma
obra que relata determinados acontecimentos de época, que se
pretende
fiável e cronologicamente ordenada.
Já
para não falar nos incontáveis serões de convívio com este
grandioso mas humilde combatente, ou se quiserem
guerrilheiro,
personagem central desta história por ele contada. Homem de
ideais
convictos, por vezes impetuoso, de trato fácil, por quem
se cria uma natural empatia.
Tudo
o que se escreve neste livro tem origem em relatos do
próprio, rebuscados na sua memória, que reteve os
grandes planos
e
os pequenos detalhes de uma vida plena de peripécias, de
aventuras,
de lutas, de incertezas, de infortúnios.
Aqui e ali, pequenas contribuições de irmãos de
armas, que com
ele viveram os tempos difíceis do pós-25 de Abril
em África, nas
antigas colónias portuguesas.
Em
comum, não só a experiência vivida, entre bons e maus
momentos, mas também o regresso atribulado a uma pátria
que
lhes virou as costas,
que os rotulou de "retornados" e os
abandonou à sua sorte, como se fosse deles a culpa de uma
descolonização
mal planeada, mal conduzida.
Como se fossem
cidadãos menores por terem nascido em solo
africano, ou por, como sempre acreditaram, lutarem
para
defender a sua bandeira, o seu País, o mesmo País que
os
repudiou, que os ignorou, que
fingiu que não existiam.
Este livro, por vontade expressa deste grande combatente que
dá pelo nome de Rodrigo Carlos Guedes, também
acaba por ser,
de certa forma, um grito de revolta contra muitos
dos principais
actores políticos e militares daquela época, em especial dos
portugueses, que humilharam e se deixaram humilhar, que não
perdoaram e não se deixaram perdoar.
Mas, acima de tudo e de todos, é esta a sua contribuição para a
clarificação do processo de fundação da Resistência Nacional
Moçambicana, hoje Renamo, com os seus altos e baixos, com
avanços e recuos, da clandestinidade à
legitimação como partido
político.
Todos os intervenientes nas histórias relatadas ao longo das
páginas seguintes são apelidados pelos seus nomes
verdadeiros,
embora alguns sejam abreviados ou parcialmente
omitidos, por
vontade dos próprios ou, no caso dos infelizmente
já falecidos,
por respeito à sua memória.
Alguns poderão interpretar esta obra como
polémica, outros como
fantasiosa. A todos responderá Carlos Guedes com
o seu imenso
espólio de provas e documentos, alguns até
exclusivos, que soube
reunir
e catalogar para suportar uma memória já de si bem
treinada.
Para os leitores, uma certeza: verdades há muito
silenciadas são
dadas
finalmente a conhecer, ao longo das próximas páginas.
Da minha parte, registo não só o orgulho de
contribuir para este
projecto,
como também de poder contar com a amizade de um
homem que prezo com
muita estima. E que há muito merecia
que
esta obra finalmente se concretizasse.
O
Autor
Prefácio
Institucional
O Rodrigo Carlos Guedes é um profissional de
seguros com uma longa
e invejável experiência de vida. Aliás como todas as pessoas que marcam a diferença pela positiva, e sobressaem das
"massas" no mundo em que vivemos, é uma pessoa daquelas que pela sua
atitude lutadora e postura de vida pode trabalhar em qualquer ramo de actividade, e ter igual êxito que aquele que sempre
teve na sua profissão principal. Até ao dia em que me escreveu a pedir um pouco
do meu tempo para o receber aqui em Lisboa
não tinha tido ainda o prazer de o conhecer. Quando nos sentámos e ele,
directamente e "sem papas na língua", me disse ao que vinha,
patrocinar a publicação de um livro de memórias sobre a sua vida como
combatente de uma facção política em Moçambique durante a descolonização, tenho
que confessar que fiquei surpreendido.
Fiquei
também logo a matutar sobre a forma educada e suave como lhe transmitir a
mensagem, sem o magoar, de que este projecto
fugia completamente à politica habitual de patrocínios da nossa
companhia, política essa voltada para o apoio a actividades desportivas,
culturais e de responsabilidade social alinhadas
com o nosso lema "pela protecção dos valores da vida", por um lado, e com os nossos princípios e valores
éticos e morais (trabalho em equipa, integridade, respeito pelo ser
humano, frontalidade, eficiência, etc), por outro. Entretanto o Rodrigo Carlos
Guedes começa a falar sobre as histórias narradas e o conteúdo do seu livro com uma paixão tal, que uma entrevista de 30 minutos facilmente poderia ter-se alargado por
várias horas, não fosse terem-me
batido à porta a anunciar a reunião seguinte. O facto é que após uma
análise cuidadosa, não tive qualquer rebate de consciência em prometer o apoio
ao projecto.
Independentemente de se concordar ou não com
alguns aspectos políticos inevitavelmente expressos no livro, pois trata-se de
um documento histórico que retrata a
versão, o sentir e o viver de um dos lados ou facções durante os tempos
conturbados da descolonização de Moçambique, um processo feito de forma muita
controversa na opinião de muita gente, o facto é que o livro acaba por dar um
importantíssimo contributo para o esclarecimento cabalmente documentado de uma
parte importante da História contemporânea
de Portugal, uma que ainda está muito viva na memória de muitas pessoas,
e que desperta também, por isso, ainda, enormes paixões.
E esta vertente de apoio à preservação de uma parte
importante da História contemporânea de
Portugal, apenas e só, sem fazer quaisquer juízos de valor em relação ao
conteúdo, que vincula essencialmente o seu
autor, que leva a Liberty Seguros a apoiar o projecto e contribuir no
financiamento da sua publicação.
Ao Rodrigo Carlos Guedes, um lutador por excelência,
homem de família, com um apurado sentido
de lealdade à Pátria e um amor sem fim ao
nosso Portugal, felicitamo-lo por esta iniciativa.
José António Duarte de Sousa President & Chief Executive Officer
Liberty
Seguros (Portugal)
Prefácio à Obra
Não sei o que será mais difícil: se prefaciar um
livro de memórias de alguém cujo percurso apenas se conhece através da sua
leitura, se fazê-lo, já no conhecimento
do pedaço retratado da vida do seu autor. "Memórias de um combatente"
é um curto, mas apaixonante testemunho de
um português com P, que nos relata, em comovente simplicidade, alguns
episódios da sua vida, marcados por um mesmo espírito de entrega, de serviço e
de solidariedade.
E-me grato pertencer
ao grupo dos que têm o privilégio de o conhecer
- e de o ter como amigo - e de o ouvir contar os passos do seu caminho.
Por esta razão é-me também fácil reconhecer neste
livro a história vivida, cuja publicação, há muito se esperava. Quantas vezes o Carlos me confidenciou que
gostaria de publicar esta sua memória, antes que seu pai partisse.
Lamento que o não tenha conseguido, que seu pai já não tenha podido folhear este livro, afagando nele, com orgulho, cada
página deste capítulo de seu filho. Compensa-me, todavia, saber que não
partiu frustrado, já que ouviu o próprio Carlos relatar-lhe, com uma vivacidade
ímpar, as aventuras por que passou. A defesa
do Ultramar foi para muitos, entre os quais me incluo, um dever a
cumprir, identificado com a defesa da Pátria. Esta, multissecular, missionária
e civilizadora, imensa no território, multiracial
e integradora, foi sempre a única ideologia do Carlos Guedes. Servi-la
era o seu sonho.
E
se sonhava com a preservação das realidades que lhe eram queridas, por que não
havia de realizar os sonhos em que acreditava?
Vivia
em constante tensão. As notícias das tragédias africanas, vindas das novas
repúblicas, mantinham-no alerta e impeliam-no para a acção. Sentia-se chamado a
prevenir o assalto e a evitar o massacre. Se para os jovens da Metrópole ir combater
implicava ter que viajar para um outro continente e deixar por largo tempo os
seus entes queridos, para o Carlos Guedes, tudo se passava num mesmo lado e ao
lado dos que lhe eram próximos. O perigo e a guerra estavam, porém, por perto.
Com ele realizei, como era possível amar e defender Portugal e a sua obra, a
partir do Hemisfério Sul. Se a um tempo a partida lhe pareceu perdida em
Moçambique, passou a Angola para continuar o mesmo combate aos que espalhavam o
terror, massacrando populações indefesas: os "terroristas". Carlos
Guedes não tem a preocupação do falar "politicamente correcto".
Apenas conta o que foi e como foi. Não confunde guerrilheiros com terroristas,
mas não deixa de chamar "terroristas" aos que perpetrando crimes
hediondos, praticaram o terror.
E,
não lhes deu tréguas. Bateu-se com eles, mesmo na antiga Rodésia, também ela
inscrita no "mapa cor-de-rosa" e assaltada pelas mesmas hordas
destruidoras.
"Memórias de um combatente" é sobretudo a definição de um
homem de carácter.
António Sampayo e Mello
A sua obra (a do dias monteiro) é muito vasta e bem conhecida aqui no MPT, só que, distribuída por vários pseudónimos.
A esse, imagino-o com uma mão cheia de sementes de ódio e na outra com um “regador” com que vai semeando e intoxicando as mentes dos cada vez menos desprevenidos.
Sem certezas absolutas não se deve nem pode acusar ninguém. Quando o fazem desconfio sempre dos propósitos e quase sempre tenho razão para o dazer.
É bom termos sempre a mira afinada.
Matolinha.
Fique bem
-Memorias de um Mercenario branco em Africa!
Imagino quantas mulheres negras este criminoso tenha violado...e quantos negros tenha ele liquidado...Individuos como este,deveriao ser presos! Nunca fui um Pro-MPLA mas o Governo de Angola bem fez ele de ter fuzilad os brancos mercenarios capturados...Quem pensa de que pode ir para Africa,violar mulheres e matar negros inocentes deve ser preso e fuzilado -se for
necessario!
Ps...Nos Estados Unidos da America ha pena de morte para casos semenhantes a deste criminoso.Nao tenho tempo e nem quero ler este tipo de "livreto"....É um insulto à raça negra de vanglorizar-se por ter morto tantos negros e ter violado tantas mulheres negras
Ps...Ja ouvi e li algo sobre "mercenario" no passado.
umBhalane, estás a dar maningue matéria. Mas deixa-me somente responder por agora à questão dos impostos.
Sei que Salazar não brincava em serviço, como dizes, quando se tratava de sacar taco ao desgraçado do contribuinte.
O patrício do nórdico abordou as Finanças do Concelho e informou que queria pagar as contribuições mais juros (vocês aí chamam coimas à prática da usura). Um espertalhaço das Finanças que já tinha a casa em mira, a pagar pelo custo das contribuições (good business, win-win como se diz agora) arranjou maneira de "desencorajar" o patrício do nórdico: sai fora do jogo ou sais tu fora (isto é, saltas de Portugal).
Acabei de ler o teu livro há dias mas só hoje me foi possivel aqui vir dar a minha opinião.
Há muito que não começava um livro e o acabava no dia seguinte.Foi o que me aconteceu com o teu livro.
Depois conseguiste que voltasse 35 anos atrás e revivesse uma série de situações que só aqueles que estiveram em Moçambique nessa altura conseguem compreender.
Depois, já cá em Portugal, quando ninguém sabia de ti, andavas a fazer "tropelias" por outras paragens...
Agora, uma série de anos depois, venho a descobrir que uma série de situações que acompanhei pela imprensa escrita e televisão na altura, tinha o teu dedo rebelde por trás. Uma delas foi o massacre de Quifandongo de que tanto ouvi falar e não sabia que por lá tinhas andado.
Quero deixar aqui expressa a minha admiração por tudo o que fizeste e pelo Homem integro que tens sido até hoje.
Já agora se me permites quero dizer-te mais uma coisa. A partir de hoje deixas de ser o meu tio Rodrigo e passas a ser o meu tio...RAMBO
Zeca
http://www.algarvepress.com/
Se mais homens assim existissem , o mundo nao era de certeza tao mau.UM GRANDE BEM HAJA, AMIGO CARLOS GUEDES.
Foi pena que o resumisse tanto. Tem conteúdo que daria para três livros. Deve ter milhares de episódios que seriam muito interessantes que os pudesse relatar. Tem aqui um excelente argumento para um filme. Quantas vezes vemos argumentos na nossa TV filmes portugueses que não têm grande substrato.
Como tenho experiência militar sei bem avaliar o conteúdo do livro e o heroísmo que representa os factos relatados.
Espero que continue com novas publicações para bem do conhecimento dum período da nossa história recente, para a clarificação de muitos episódios que só quem os viveu é que sabe e os poderá relatar.
Parabéns Carlos Guedes. Esperamos pelo Segundo Livro
Morei em Untáli e conheci bem Angola e os locais por onde passaste.Saí de Luanda em Março de 74.
Sempre que necessitarem de adquirir o livro, este encontra-se á venda na papelaria Teorema e papelaria Algarve em Portimão.
Estou em negociações com algumas distribuidoras, para que o livro possa ser vendido a nível nacional.
Tive a oportunidade de adquirir e ler o seu livro, o qual muito me agradou.
VERDADEIRA!
Haja vista essa verdadeira democracia!
Enquanto isso a NASA achou água em marte!
- Tenha-se como sábio;
- Tenha-se como astuto;
- Tenha-se como solidário.
Daviz Simando deverá depositar esses créditos.
Tive o prazer de ler o livro; não conheço Moçambique, mas a sua leitura transportou-me a cenários reais, e ás lutas guerreiras de um homem e seus companheiros, os quais lutaram por causas em que acreditavam.
Gostei sobretudo da parte humana do livro, ou não fosse essa humanidade, parte integrante do carácter deste homem, escrito com H grande.
Tenho a felicidade de ter o Carlos Guedes como amigo, há muitos anos, amizade que se estende a ambas as famílias.
Quero acreditar que desse pouco rezará a História, salvo se para apontar maus exemplos da condição humana. A mesma que tantas vezes opôe irmão de sangue, transformando-os em inimigos mortais"
Este livro em particular ainda não li, mas tenciono ler.
Recomemdo a todos que nao leram ke o façam,pois mostra o lado ke muitos nao quiseram ver ou nao interessava ver.
Felicidades para o exito do livro ke já o é,esperamos pelo 2 ediçao.
Abraço deste seu amigo e colaborador.