Cidadãos pedem retirada do exército em Muxúnguè
Homens armados da Renamo voltaram a atacar na estrada nacional número seis no troço Save- Muxúnguè. O último ataque ocorreu cerca das 17 horas desta quinta-feira na região de Zove. Até aqui ainda não dados sobre eventuais vítimas mortais ou feridos.
Testemunhas no local contam que o ataque ocorreu quando faltavam 20 km para chegar a Muxúnguè e os guerrilheiros da Renamo disparavam apenas para as Forças de Defesa e Segurança e não para civis
"Foram 10 minutos de intensos ataques e de terror. Devido ao medo que senti, embati com a minha viatura na parte traseira de uma outra que estava a minha frente. Sai do carro e me escondi no mato. Os militares fugiram e nos abandonaram por completo", contou Givas uma das testemunhas.
Ainda segundo Givas o governo devia retirar o exército da região em conflito como forma de devolver a paz, pois os guerrilheiros da Renamo atacam apenas as forças governamentais e sem a presença delas as incursões militares podem cessar.
"Queremos pedir ao governo que pare de mandar militares porque eles não estão a fazer nada, estão a morrer. É triste ver aquilo, estão a plantar sangue naquela estrada. Eu peço as autoridades urgentemente, parem de mandar militares porque os guerrilheiros da Renamo não estão realmente a atacar civis. Se estivessem a atacar civis eu e a minha família já estaríamos mortos. Eles me viram e não atacaram o meu carro, as batas foram todas em direccão as Forças de Defesa e Segurança", disse a nossa testemunha visivelmente agastada.
Há mais de duas semanas os transportadores que passam pelo troço Save-Muxúnguè negaram de integrar a coluna de viaturas escoltada pelo exército, com de ataques dos guerrilheiros da Renamo alegadamente porque os homenas da perdiz atavam apenas militares.
O PAÍS – 20.06.2014
Há mais de duas semanas os transportadores que passam pelo troço Save-Muxúnguè negaram de integrar a coluna de viaturas escoltada pelo exército, com de ataques dos guerrilheiros da Renamo alegadamente porque os homenas da perdiz atavam apenas militares.
O PAÍS – 20.06.2014
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