Um inferno chamado Gorongosa
Quase todos os dias se travam batalhas, por vezes mortíferas, na Serra da Gorongosa. Os guerrilheiros da Renamo procuram, a todo o custo e todos os dias, cortar a logística para as Forças Armadas de Defesa de Moçambique e Força de Intervenção Rápida, instaladas nas antigas bases da Renamo de Mucodza, Santungira e Vunduzi, ao longo da estrada que sai da Vila Municipal de Gorongosa até ao Posto Administrativo de Vunduzi, bem como em Piro, Canda e Casa Banana. Desde Outubro até agora, já perderam a vida mais de 30 militares em confrontos que feriram muitos mais.
Na sexta-feira, a Renamo protagonizou mais um ataque violento que resultou no ferimento de três militares, com um deles a morrer no fim-de-semana. Na região de Mucodza, no domingo, a Renamo realizou outro ataque e, em resposta, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) decidiram contra-atacar, usando armamento pesado e disparando para a Serra da Gorongosa, local onde se supõe que esteja abrigado Afonso Dhlakama, líder da Renamo.
De acordo com a população que continua a viver na região, apesar dos intensos confrontos militares, não há registo de feridos nem de mortos. Até porque, pela disposição da Serra da Gorongosa e do tipo de armamento usado (B11), seria difícil, uma vez que a serra é composta de 17 montanhas, uma floresta densa, riachos e mais de 40 quilómetros de extensão. Por exemplo, pela Estrada Nacional número 1, são necessários mais de 120 quilómetros para descrever toda a Serra.
Fontes militares no terreno disseram que seria preciso usar, no mínimo, 10 aviões de ataque do tipo F16, dois helicópteros de ataque e artilharia pesada com armas do tipo 40 canos para pôr toda a Serra de Gorongosa em chamas. Pelo que os ataques de domingo e segunda-feira foram apenas para repelir os homens da Renamo. Alguns agentes da Força de Intervenção Rápida instalados em Gorongosa disseram, sob anonimato, que já não estão a aguentar o confronto com a guerrilha da Renamo e perguntam “afinal, quando é que isto acaba?”. E dizem que, quase todas as noites, são atacados. “Aqui não se dorme. Eles descem lá da montanha com lanternas chinesas e atacam-nos”, explicaram os agentes.
O PAÍS – 11.02.2014
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É a questão que se coloca é, porqué tanto derramento de sanque inocente? Será que é racional mortes de filhos do povo por temosia e arrogancia de alguns dirigentes!
É muito dificil acabar com uma guerrilha num terreno de acesso dificil, lembrem-se dos americanos e russos que foram humilhados no Vietname, Afeganistão e Chehenia respectivamente. Nada de planificar operações militares emocionalmente, sob o risco de serem humilhados.
Qualquer Operação deve ser planeado aos promenores, o que inclui o adestramento das tropas num terreno que se assemelha ao de teatro de operações.
Seria uma e grande vergonha se a elite tivesse vergonha, empobrecer terra fertil de Gorongosa. Contudo isto nao surpreende a ninguem uma vez que o dinheiro usam para comprar armas em vez de melhorar a situacao de seguranca alimentar, vias de acesso, hospitais/postos de saude,escolas (carteiras), agua, energia, meios de transporte saneamento do meio e mais...
- Essa guerra (a mocambicana) nao e nada mais do que um conflito de interesses;
- Em tempo de paz ( dos 16 anos) os militares (FADM) eram que nem como uns vagabundos. A diambular pelas estradas a pe, alguns com apenas um par de fardamento e, galoes ou divisas encardidas de tanto apanhar o sol;
- Em tempo de paz exercito foi esquecido, depreciou-se no tempo, tornou-se um exercito perdido, sem norte. Os salarios chagavam as migalhas, instalacoes eram assaltadas por criminosos a procura de armamento (AKM).
- Os generais andavam de bicicleta ou motinhas e outros morriam de desgosto e vergonha de ter sido militar.
- A causa para a qual eles defendiam foi uma aberracao;
- Em tempo de paz esperavam pelas melhores mordomias/consideracao e, ficaram surpreendidos pelas expulsoes cumpulsivas das casa onde viviam, das regalias que usofruiam;
Que mais podem fazer quando descobrirem o segredo de tanta humilhacao?!..;
- Conseguiram estrategicamente ganhar visibilidade;
- O prestigio perdido esta ganhando forma;
- No mundo do capitalismo selvagem, tudo sera feito para ganhar comissoes pelas compras do arsenal;
- Num estado de guerra nao declarada, tudo sera feito para perpetuar o ambiente hostil entre as elites/povo;
- O estado socio-economico deste povo, vai efervescendo para criar mais o descontentamento;
Este e o lado oposto da moeda que ninguem ainda se atreveu querer ver.
Diz-se: Na nossa casa quando nao ha pao todos nos, nos ralhamos e, no fim descobre-se que ninguem tinha razao.
o alto commando atacante esta bem resguardado nas suas mansoes e longe, bem longe disso tudo. as maes que esquevam as dores de parto, o sofrimento de nao saber onde esta e como estao os filhos. sao so carne para canhao ou antiaeres. nao interessam. assim como nao interessam os raptados ou extorquidos. mas vida ha so uma. nem com 10 mil vitorias eleitorais a vida clta a o k morreu.
deveria ter morrido assim? em nome de quem? e por causa de que?
"Eles descem lá da montanha com LANTERNAS CHINESAS e atacam-nos " puxa...ironia das ironias ..e logo com lanternas CHINESAS !!Como diriam amigos meus brasileiros (ESSA NÃO ...)
Não preciso comentar mais nada para concluir com o título "Um inferno chamado Gorongosa"
Alguem devia responder ao agente da FIR sobre esta inquietacão: “afinal, quando é que isto acaba?”.
Nota bem: responder aos FDS e mais nada!!!!!!!
MENTALIDADE
men·ta·li·da·de
substantivo feminino
1. Maneira individual de pensar e de julgar.
...
3. Estado psicológico.
4. Conjunto das faculdades intelectuais de um indivíduo.
...
http://www.priberam.pt/dlpo/MENTALIDADE [consultado em 11-02-2014].
Emprestei do Mangolê Yannick Afroman
http://www.youtube.com/watch?v=sKxYUucyX2w&list=PLFC1E2574E9004A52&index=1
http://www.youtube.com/watch?v=yyBqSqisr8o&list=PL6DBB77112A28A790
O INIMIGO JÁ ESTÁ CONCRETAMENTE DEFINIDO, E VERIFICADO.
Ife tensene tinadzmanga FIRlimo
NÓS todos vamos correr com a FIRlimo.
Na luta do povo ninguém se cansa.
E sempre a dizer sem cansar,
Fungula masso iué (abram os olhos).
A LUTA É CONTÍNUA