Futura CNE, segundo os consensos alcançados entre o governo e a Renamo
Frelimo vai indicar 5, a Renamo 4 e o MDM vai manter o único membro
- No sentido de dar uma imagem de um órgão mais ou menos apartidário, a Sociedade Civil deverá eleger um total de 7 membros, daí que um breve concurso público deve ser lançado nos próximos dias
Os 17 membros que deverão compor a futura Comissão Nacional de Eleições (CNE), tendo em conta o acordo alcançado no diálogo político entre o governo e a Renamo deverão estar repartidos em 3 grupos.
Com as magistraturas fora do órgão, a futura CNE deverá, segundo soube o media mediaFAX, estar composta por cinco membros indicados pela Frelimo, quatro indicados pela Renamo e somente um pelo Movimento Democrático de Moçambique. Quer isto dizer que, na verdade, a Frelimo vai manter os cinco membros que já tomaram posse na CNE e o Movimento Democrático de Moçambique também deverá manter o único membro que também tomou posse no órgão. Enquanto isso, a Renamo, que na actual CNE tinha o direito de indicar apenas dois membros, vai passar a ter um total de quatro. Portanto, no total, a representação partidária deverá reunir 10 dos 17 membros.
A ideia, segundo soubemos, é manter os actuais membros da Frelimo e MDM já na CNE, incluindo os 3 da Sociedade Civil, dos quais, o Presidente do órgão, Abdul Carimo. A Renamo deverá, de acordo com critérios e conveniências partidárias, indicar os seus quatro membros.
Sete para a Sociedade Civil
Com 10 membros provenientes dos partidos políticos, ficam 7 lugares por preencher. Entretanto, tendo em conta que a ideia dos consensos conseguidos não passa necessariamente por destruir a actual CNE, vai-se lançar um breve concurso público para o recrutamento de mais 4 membros da Sociedade Civil no sentido de completar sete membros.
Ou seja, no total dos 17 membros, a Sociedade Civil vai contar com sete membros.
A Renamo ainda acredita que com uma representação partidária quase paritária, será possível encontrar no seio da Sociedade Civil, figuras idóneas e apartidárias, capazes de assegurar uma gestão responsável, criteriosa e transparente dos processos eleitorais.
Ate sexta-feira, a Renamo deve remeter a proposta da nova lei eleitoral, cuja análise e discussão deverá, obrigatoriamente, respeitar os consensos alcançados no “diálogo politico”
MEDIAFAX – 13.02.2014
Manuel
Porem... Sociedade civil, qual essa sociedade que e civil que vai fazer diferente daquela sociedade que já esta la, que convenhamos nas ultimas eleições saiu-nos pior que a encomenda.
Por sociedade civil entendo entidades isentas de influencias político-partidárias. será que temos aqui? e mesmo tendo-as serão estas as preferidas do crivo do FAMOSO parlamento das votações.
A ver vamos