A empresa de transporte interprovincial de passageiros, Linhas Terrestres de Moçambique (LTM), pondera encerrar as portas por causa dos prejuízos financeiros que tem estado a acumular em consequência dos ataques a colunas de viaturas escoltadas no troço Muxúnguè-Rio Save, na Estrada Nacional número Um (EN1).
Na sequência dos vários ataques que têm sido protagonizados por homens armados naquela zona, na manhã segunda-feira (09), um autocarro da LTM, que fazia o trajecto Beira-Maputo, foi atingido num tiroteio protagonizado por mesmos homens numa zona entre Muxúnguè e Rio Save. Duas mulheres ficaram feridas e o motorista da firma contraiu lesões na face, sobretudo num dos olhos, devido aos estilhaços do vidro frontal atingido por um projétil.
Subhan Mustafá, director administrativo e sócio da LTM, explicou ao @Verdade que os homens armados intensificaram os ataques no troço Muxúnguè-Rio a partir de Novembro. No período eleitoral as viagens foram canceladas durante quinze dias e os prejuízos foram avultados. Poucas pessoas têm estado a viajar via terrestre por causa do medo de arriscar as suas vidas. Apenas viaja quem não tem opção de ir de avião ou por uma questão de urgência. Nesta época do ano, de festas e férias, as pessoas deslocam-se para as províncias com vista a visitar familiares, porém, a procura pelos transportes é baixa por isso o negócio já não rentável.
Força, dr. Paulino!
Pensamento de de: Machado da Graça
A Procuradoria-geral da República decidiu processar o economista Carlos Nuno Castel-Branco e os responsáveis pelos jornais Canal de Moçambique e mediaFax por causa de uma carta-aberta ao Presidente da República que o primeiro escreveu e os outros dois publicaram.
Aparentemente, devido ao conteúdo da carta.
Eu acho muito bem que isto esteja a acontecer. Só penso que a PGR está a ser muito modesta em relação ao âmbito desta acção. Isto porque, na manifestação do passado dia 31 de Outubro, vários milhares de pessoas gritaram, alto e bom som, o mesmo que aquele académico dizia na sua carta.
Não percebo, portanto, por que razão cada um daqueles milhares de manifestantes não recebeu também uma convocatória para ir responder a autos de perguntas. Eu, pelo menos, ainda não recebi e também lá estive.
Alice Mabota diz que Augusto Paulino está a cumprir “ordens superiores”
Processo contra Castel-Branco
A instauração de um processo-crime, por parte da Procuradoria-Geral da República
(PGR) contra o Prof. Castel-Branco e a notificação do “Canal de Moçambique” e o “mediaFAX” está a agitar a sociedade civil que fala mesmo de receio da ditadura em Moçambique. Alice Mabota, presidente da Liga dos Direitos Humanos (LDH), diz que caso o processo avance e termine em condenação as liberdades fundamentais estarão ameaçadas. Num longo texto publicado na sua página do Facebook, Alice Mabota acusa o PGR de agir quando recebe ordens superiores e não quando os cidadãos precisam.
Mabota desafia o procurador a processá-la também e a todos os moçambicanos que criticam a (des)governação de Armando Guebuza.
Eis a seguir o texto na íntegra:
Homens armados atacam posição militar na Gorongosa
Ataques no centro do país
Homens armados suspeitos de pertencerem à Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) atacaram, ontem, uma posição militar na região de Vunduzi, Gorongosa, centro de Moçambique, sem causar vítimas, disse à Lusa o chefe do posto.
Viola Caravina, chefe do posto administrativo de Vunduzi, disse que o grupo disparou contra a posição do exército durante a madrugada, mas recuou de seguida, sem ter causado vítimas.
“Hoje (ontem), às 04h00, os homens armados da Renamo atacaram uma posição das FADM (Forças Armadas de Defesa de Moçambique) na região de Vunduzi”, disse à Lusa Viola Caravina, admitindo haver uma “frequência de ataques”.
O PAÍS – 12.12.2013
11/12/2013
Sathundjira de novo com a Renamo
Homens armados, que ao que tudo indica são da Renamo, tomaram controle de Sathundjira região que desde 21 de Outubro estava sob controle de Forças Governamentais.
O Delegado Político Provincial da Renamo em Sofala, Horacio Caravete, confirma a recuperação de Sathunjira pelos homens de Afonso Dhlakama mas afirma que aconteceu na segunda-feira e que nesta quarta-feira (11) as forças governamentais tentaram reconquistar o local sem sucesso.
A fonte afirma que houve vítimas do lado governamental mas não soube quantificar.
O Delegado Político Provincial da Renamo em Sofala, Horacio Caravete, confirma a recuperação de Sathunjira pelos homens de Afonso Dhlakama mas afirma que aconteceu na segunda-feira e que nesta quarta-feira (11) as forças governamentais tentaram reconquistar o local sem sucesso.
A fonte afirma que houve vítimas do lado governamental mas não soube quantificar.
@VERDADE - 11.12.2013
NOTA: Será que o Ministro da Defesa poderá "hoje" andar assim em Sathundjira?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Português morto no Pescadores
UM cidadão identificado por H. Neves, 55 anos de idade, de nacionalidade portuguesa, foi assassinado na noite desta terça-feira, na sua própria residência no bairro dos Pescadores, na cidade de Maputo.
O caso deu-se cerca das 23.00 horas quando dois indivíduos, empunhando igual número de pistolas, arrombaram as portas da casa do malogrado e sem diálogo alvejaram-no mortalmente.
A nossa Reportagem soube que a vítima dedicava-se a ornamentação de cozinhas e tinha uma loja num dos complexos comerciais da capital, onde fazia a demonstração dos seus trabalhos.
Segundo Orlando Mudumane, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Maputo, as autoridades estão a trabalhar para apurar as reais causas deste crime.
Responsáveis de jornais moçambicanos chamados à justiça por publicarem críticas a PR
Responsáveis de dois jornais moçambicanos foram hoje notificados pela Procuradoria-Geral da República para interrogatórios por causa de publicarem uma carta de opinião em que se acusa o Presidente da República de pretender instalar o fascismo.
O Canal de Moçambique e MédiaFax, editados em Maputo, publicaram uma opinião do economista moçambicano Castel-Branco, em que se questiona se o chefe de Estado, Armando Guebuza, pretende instalar o fascismo no país, acusando-o de ser responsável pela atual crise política e militar em Moçambique.
"A crise político-militar que se está a instalar a grande velocidade faz lembrar as antecâmaras do fascismo. Em situações semelhantes, Hitler e Mussolini, Salazar e Franco, Pinochet e outros ditadores militares latino-americanos, Mobutu e outros ditadores africanos, foram instalados no poder, defendidos pelo grande capital enquanto serviam os interesses desse grande capital, e no fim caíram", lê-se na carta, que os dois jornais retiraram da conta de Facebook do autor.
LUSA – 11.12.2013
Renamo ganha terreno após retoma de base no centro de Moçambique - populares
A guarda armada do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, estendeu o raio de ação após retomar ao exército a base de Sadjundjira, Gorongosa, no centro de Moçambique, disseram hoje populares à Agência Lusa.
"Os homens da Renamo voltaram a governar Vunduzi (Sadjundjira). Além da base eles colocaram mais posições ao longo da estrada. A polícia e o exército recuaram para Mucodza", afirmou Dias Nhazonda, um transportador.
Os guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) retomaram no dia 27 de novembro a base de Sadjudnjira, assaltada e ocupada pelo exército a 20 de outubro, de onde saiu fugitivo para um lugar desconhecido o seu líder, Afonso Dhlakama, após render um grupo de guardas militares residentes.
LUSA – 11.12.2013
NOTA:
Será mesmo Sadjundjira? Esta aqui na foto? Porque só agora se sabe?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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