quinta-feira, 19 de junho de 2025

Avião com portugueses que pediram repatriamento de Israel aterrou em Lisboa

 


Esta operação de repatriamento foi coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

19 de junho de 2025 às 20:06

O avião que transporta os cidadãos portugueses que pediram o respetivo repatriamento de Israel, na sequência do conflito com o Irão, aterrou esta quinta-feira, pelas 19h45, no aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa.

Esta operação de repatriamento foi coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, e no aeródromo de Figo Maduro está presente o secretário de Estado das Comunidades, Emídio Sousa.

Os portugueses que voaram esta quinta-feira de Israel para Portugal, num avião da TAP que tinha chegada prevista para as 18:00, serão transportados para o aeroporto de Lisboa, onde os familiares os aguardam.

O Governo português anunciou esta semana o encerramento temporário da embaixada em Teerão, a par da continuação das operações de repatriamento no Médio Oriente.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.

Mais de 400 cidadãos da União Europeia, de países como Eslováquia, Lituânia, Grécia e Polónia, foram retirados de Israel na sequência do encerramento do espaço aéreo israelita devido às tensões na região, em voos apoiados pela Comissão Europeia.

49 passageiros

O secretário de Estado das Comunidades avançou que o avião que aterrou no aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa, transportou 69 pessoas, incluindo 48 portugueses, vindas de Israel, na sequência do conflito com o Irão.

Em declarações aos jornalistas, depois da chegada dos passageiros que pediram a Portugal o repatriamento, o secretário de Estado das Comunidades, Emídio Sousa, explicou que viajaram, no total, 69 pessoas - adultos e crianças. Destas, 48 são cidadãos portugueses e os restantes 21 são de outras nacionalidades - espanhola, alemã, israelita, checa, austríaca, búlgara, argentina e ucraniana.

"O número inicial eram 122, que tirámos de Israel e que depois a nossa Força Aérea fez o transporte do Egito para o Chipre e aí alguns foram para os respetivos países", acrescentou.

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