Esta operação de repatriamento foi coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Lusa
O avião que transporta os cidadãos portugueses que pediram o respetivo repatriamento de Israel, na sequência do conflito com o Irão, aterrou esta quinta-feira, pelas 19h45, no aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa.
Esta operação de repatriamento foi coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, e no aeródromo de Figo Maduro está presente o secretário de Estado das Comunidades, Emídio Sousa.
Os portugueses que voaram esta quinta-feira de Israel para Portugal, num avião da TAP que tinha chegada prevista para as 18:00, serão transportados para o aeroporto de Lisboa, onde os familiares os aguardam.
O Governo português anunciou esta semana o encerramento temporário da embaixada em Teerão, a par da continuação das operações de repatriamento no Médio Oriente.
A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.
Mais de 400 cidadãos da União Europeia, de países como Eslováquia, Lituânia, Grécia e Polónia, foram retirados de Israel na sequência do encerramento do espaço aéreo israelita devido às tensões na região, em voos apoiados pela Comissão Europeia.
49 passageiros
O secretário de Estado das Comunidades avançou que o avião que aterrou no aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa, transportou 69 pessoas, incluindo 48 portugueses, vindas de Israel, na sequência do conflito com o Irão.
Em declarações aos jornalistas, depois da chegada dos passageiros que pediram a Portugal o repatriamento, o secretário de Estado das Comunidades, Emídio Sousa, explicou que viajaram, no total, 69 pessoas - adultos e crianças. Destas, 48 são cidadãos portugueses e os restantes 21 são de outras nacionalidades - espanhola, alemã, israelita, checa, austríaca, búlgara, argentina e ucraniana.
"O número inicial eram 122, que tirámos de Israel e que depois a nossa Força Aérea fez o transporte do Egito para o Chipre e aí alguns foram para os respetivos países", acrescentou.
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