Este é um e-mail curto e serei direto: recebemos hoje não uma, mas SETE indicações para o One World Media Award. Este prêmio é dedicado a destaques da cobertura jornalística de países em desenvolvimento e aqui no Intercept ficamos muito felizes.
Primeiro, porque é ótimo receber uma notícia dessas em meio ao momento que estamos passando. É um reconhecimento tremendo ao trabalho de uma redação comprometida, pequena, jovem e que se desdobra para fazer um jornalismo que hoje é único no Brasil.
E, depois, porque as indicações evidenciam os pontos fortes do nosso trabalho. Olha só:
1. Fui indicado junto com a Cecília Olliveira na categoria mídia digital por conta da matéria sobre a munição utilizada nos tiroteios diários que acontecem no Rio de Janeiro. Por 100 dias catamos cartuchos após os tiroteios e mapeamos sua origem para responder à pergunta: de onde vem tanta bala?
2. A Tatiana Dias concorre na categoria Impacto Ambiental com a matéria sobre os planos alucinados de Bolsonaro e os militares para a Amazônia. Essa reportagem tem áudios e documentos inéditos para mostrar o medo que eles têm da China, de ONGs e da Igreja Católica.
3. A história dos indígenas que dependem da floresta e lutam contra a catástrofe climática na guerra de Bolsonaro pela Amazônia foi indicada na mesma categoria da Tatiana. A matéria é de Alexander Zaitchik e foi publicada no Intercept mais de um mês antes das queimadas virarem pauta mundial.
4. Amanda Audi, nossa repórter em Brasília, e Paulo Victor Ribeiro, estagiário em São Paulo, foram indicados na categoria novas vozes. Não enche de orgulho? (Dá uma olhada nas pautas que eles fizeram recentemente aqui, aqui, aqui e aqui.)
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