Três em um - Os últimos são os primeiros (Egídio Vaz)
Começo exactamente pelo “camarada”, salvo seja, Egídio Vaz na sua carta aos deputados, em que diz ir ser breve. Alongou-se demais nos elogios ao Presidente e nos comentários depreciativo às bancadas da oposição, dando de vez em quando uma patada aos velhos da Frelimo, que pouco já riscam, se é que alguém ali risca alguma coisa. Também chama maioria a um partido que só fraudulentamente tem maior número de deputados. Quer fazer entender que uma oposição em minoria parlamentar consegue alguma coisa. Egídio Vaz teve uma nova oportunidade de ficar calado. Esse seu discurso volta a lhe enterrar num buraco fundo. É um discurso de faz de conta, encomendado, tal qual as intervenções de todos os deputados, uns porque em minoria fraudulenta nada fazem, outros porque estão lá só para encher o saco a fim do mês. Egídio Vaz, pelo que vejo, ainda não aprendeu nada nos últimos 20 anos, passou a ser um fazedor de opinião para meia dúzia de Frelimos que vão ficar contentes. Mas esses fazedores de opinião são bem pagos, pois aqui na nossa terra não existem muitos. Quanto a si não lhe vejo nem capacidade de análise Histórica, económica, financeira e politica. Repense bem a sua vida e pense arranjar emprego nutro lugar sem necessitar de bajular para ter o seu ganha pão. Veja que o regime do dia não está para durar, e assim vai-se queimar. Olhe, aproveite a saída da embaixada da Dinamarca e vá lá pedir asilo político. De certeza que será bem recebido e poderá repor a verdade que lhe vai na alma. Bem não vou lhe deixar ainda, pois vou passar a falar da sua intervenção no painel da STV juntamente com o docente universitário Ismael Mussa . No meu entender convidaram um comentador do sistema que se chama Egídio Vaz e um comentador fora do sistema, talvez independente, daqueles que não aleijam nenhuma das partes. Mas é de si que vou falar, como fazedor de opinião de serviço. Atenção que essas pessoas são bem pagas em todo o mundo, para enganar os distraídos, enquanto o poder vai roubando. Ora depois de ouvir-lhe a si e ao académico Ismael Mussa, fiquei sem ter dúvidas sobre a linguagem clara e objectiva de Ismael Mussa. Quanto a si Egídio Vaz, verifiquei que embora não seja bem perceptível aquilo que fala, situação de que não o vou tem culpabilizar, bem pelo contrário, não gostei de ver que em cada três palavras pronunciadas duas eram daquelas caras e que ficaram por entender pela maioria das pessoas, pois era para si que falava. Bem falou no estado capturado, isso é verdade, também o presidente da republica sabe disso e quer recapturá-lo para si. Quanto aos assassinatos de cariz politica, o Egídio em falou. Falou sim nos jovens militares que vão morrer, como se não fossem eles a mando dos patrões que vão atacar os elementos da Renamo. O Egídio sabe que isto é verdade, ma não está a ser pago para isso. Então utilizou uma subjectividade aliada às tais palavras de um milhão de meticais, para nada dizer, ou seja ninguém compreender, mostrando simultaneamente o seu bom português que deve passar a vida a decorar. Mais falou da sua experiencia histórica dos últimos 20 anos. O senhor é um estoriador que não sabe o passado para no presente projectar o futuro, como adiantou Ismael Mussa. Egídio, faça as malas e vá para a Dinamarca, deixe-nos ficar, pois você está a estorvar, a queimar tempo sem nada dizer. Peça asilo politico acredite que terá melhor futuro.
Seguidamente vou-me referir ao Politólogo João Pereira, na sua longa intervenção quando foi entrevistado sozinho num painel da STV. João Pereira falou muito, mostrou claramente que a Frelimo está dividida em facções e mostrou caminhos para o presidente Nyussi acabar com essas facções, pois como disse Sérgio Vieira ao estar excluído do processo partidário, poderia levar a uma operação Lava Jacto, mostrou como com boas maneiras quais os caminhos para acabar com a oposição e implicitamente fazer aparecer novamente o Grande Império de Gaza, e ainda deu para ver que na sua opinião como terem uma boa governação, em que não roubassem tanto. João Pereira sabe muito, mas devem estar atentos às suas palavras. No fundo disse muito mais que Gilles Cistac, mas não vai ser morto pois indicou caminhos para se ter mais Frelimo, mais império de Gaza. Outro comentador que apoia uma grande Frelimo não dividida como está. Aponta caminhos para lá chegar e publicamente. É de preservar este politólogo e até o entrevistador que tem memória curta, pois afirmou que Dlhakama não aceita conversar. Esqueceu depressa que o quiseram assassinar, quando foi à cidade da Beira para conversar. Gato escaldado da água fria tem medo.
Este é um comentador autorizado pelo regime, só pode. Por último vejamos este Alemão Historiador, docente na Universidade Eduardo Mondlane. Por muito menos assassinaram Cistac. Estejam atentos ao que ele escreveu e depois vão ler o que eu vou concluir no fim.
O historiador alemão radicado em Maputo Gerhard Liesegang aponta a militarização do Estado moçambicano como a principal ameaça à paz, alertando para os riscos de uma "fascização "da esfera política no país.
"A militarização do Estado nos últimos tempos é uma ameaça veemente à paz", disse Gerhard Liesegang, em entrevista à Lusa, sustentando que, desde a sua investidura como Presidente da República de Moçambique, em janeiro de 2015, Filipe Nyusi apresentou um modelo de atuação militar que pode ser um obstáculo para a consolidação da democracia.
Numa altura em que a crise política em Moçambique se agrava com registos de confrontações militares entre as Forças de Defesa e Segurança e o braço armado do maior partido de oposição, a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), o historiador da Universidade Eduardo Mondlane observa que o país está a desenvolver uma "tendência unilateral", típica de ditaduras de alguns países africanos.
Ao referir-se ao triunfo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) nas eleições gerais de outubro de 2014, o historiador sustenta que a redução da margem de vitória conseguida pelo partido no poder há mais de 40 anos, com 57,03 % nas presidenciais e 55% no parlamento, aponta para a necessidade de reformulação do modelo centralizado vigente, sob pena de se agudizar a tensão política.
"Parece-me que há um grupo que quer tomar conta de tudo, até dos recursos, sem uma divisão mais aceitável", declarou Liesegang, sugerindo a introdução de um quadro constitucional mais flexível e abrangente, acomodando as exigências dos grupos sociais que se sentem excluídos.
Para Gerhard Liesegang as autarquias provinciais, proposta da Renamo chumbada pela Assembleia da República em 2015, não são "necessariamente a solução" para a crise política, na medida em que a estrutura económica do país ainda é frágil e incapaz de garantir que algumas províncias sobrevivam de forma independente.
"Os estados modernos que adotaram um modelo similar já mostraram que o sistema é muito oneroso e, financeiramente, Moçambique não teria capacidade para responder a estas exigências", afirmou, admitindo, no entanto, que este debate abra espaço para uma atualização da Constituição.
Liesegang, que trabalha em Moçambique desde 1969, assinala que os três anteriores chefes de Estado (Samora Machel, Joaquim Chissano e Armando Guebuza) desde a independência tinham noção da evolução histórica do problema político, mas entretanto, não conseguiram transmitir o seu legado para o atual Presidente.
"Além da militarização dos Estado, noto que há alguns elementos relativamente insensíveis e isso é um grande perigo para a paz", referiu.
Destacando a importância de uma educação que desenvolva a cultura de alternância política, tanto na sociedade como nas lideranças, o historiador observa que comunidade científica é relativamente fraca, considerando que o país precisa de académicos mais críticos e interventivos e de pensadores capazes de postular soluções para os problemas sociais.
"É necessária uma comunidade científica mais viva, ativa e capaz de apresentar soluções para a nossa realidade", sustentou o diretor-adjunto de investigação e extensão e professor auxiliar na Universidade Eduardo Mondlane, sublinhando que é imperiosa, acima de tudo, vontade política.
"A história não é tudo, mas é preciso que as pessoas que querem decidir sobre o futuro de uma nação tenham conhecimento histórica, sensibilidade e tolerância política", concluiu, apelando para a "urgente necessidade de interiorização de um espírito de paz" nas lideranças.
A Renamo ameaça governar à força nas seis províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, acusando o partido no poder, a Frelimo, de ter protagonizado uma fraude eleitoral no último escrutínio.
Este senhor esquece propositadamente que quem ganhou as eleições foi a Frelimo, fraudulentamente e depois vem com a desculpa que as províncias autónomas ficam muito caras. Dá uma martelada no cravo outra na ferradura.
Mais um Historiador…autorizado sem o fim do Cistac.
ESTES SENHORES SÃO OS CHAMADOS FAZEDORES DE OPINIÃO, QUE SÃO PORQUE AS CONTRATAM!
Comandante Gomes Zapata.
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