A Polícia libanesa desmantelou uma rede de prostituição e libertou 75 mulheres, sírias em sua maioria - informou uma fonte dos serviços de segurança à AFP nesta sexta-feira.
"Esta é a maior rede de tráfico sexual que já descobrimos desde o início da guerra na Síria" em 2011, declarou a mesma fonte, que pediu para não ser identificada.
As mulheres foram estupradas e agredidas, e algumas tinham marcas de "mutilação" em seus corpos, de acordo com um comunicado das Forças de Segurança Interna (FSI).
Os agentes agiram na região do Monte Líbano, ao norte de Beirute, onde "identificaram e prenderam um grupo de pessoas que haviam criado a rede de tráfico humano mais perigosa do Líbano", completou a nota.
Foram detidos dez homens e oito mulheres que vigiavam os apartamentos, nos quais as vítimas eram mantidas em cárcere privado, ainda segundo o comunicado.
Em nota posterior, as FSI acrescentaram que foram presos um médico e uma enfermeira que trabalhavam com os traficantes.
"Durante o interrogatório, o médico confessou que havia realizado cerca de 200 abortos", detalhou o texto.
O Líbano acolhe 1,1 milhão de refugiados da guerra na Síria, o que equivale a um quarto da população.
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