ATENÇÃO COMANDOS DA RENAMO AS FDS TEM USADO COMBOIOS DO VALE E AMBULANCIAS PARA TRANSPORTAR MATERIAL BÉLICO
Uma fonte fidedigna confidenciou-nos que a um Comboio que foi atacado no final do mês de março na zona de Mutarara,
mas o local não se sabe bem, a nossa fonte disse que um dos vagoes do meio tinha Armas e por cima colocaram lona e carvão p'ra enganar.
quando o comboio saía de MTZ algumas pessoas ligaram p'ra alguns membros da Perdíz que esta avir um comboio com Armamentos e vão descarregar no porto da Beira p'ra depois enviar a gorongosa.
dai as perdízes ficaram aspera quando chegou o comboio dispararam para o Maquinista e criaram alguns ferimentos, que não se sabe porque ate agora não ha Informações sobre onde parou o Maquinista ou em que hospital se encontra a receber tratamentos.
as perdizes quando valculharam no vagão tal referido por cima tinha lona e com um pouco de carvão p'ra enganar, e aseguir tambem tinha mais outra lona que separou o armamento e o carvão e as armas estavam em baixo da segunda lona.
a mesma fonte disse que eram boas armas pesadas e de qualidade, o vale junto com o governo esta investigando quem deu Informações la do outro lado, mas ate agora estão sem pistas la no vale.
É segunda vez que acontece tudo o que aconteceu e ainda no mês de março!
a primeira vez foi no dia 31 de março de 2014 e a segunda vez foi no final do mês de Março mas a fonte não se lembrou da data!
Quando dispararam pra o maquinista lhe atingíram e o comboio tinha que parar, as Perdízes festejaram as armas descarregando e carregando.
esta é a manobra da frelimo de querer invadír gorongosa.
Assim a frelimo e seus cães de caça ja tem outra tatica, estão usando Ambulancias como transportadora de armas p'ra sitios diversos.
Agora vamos ficar de olho com ambulancias e comboio.
atentos resistentes.
Terão os agentes da saúde virado guerreiros?
Os camiões eram da saúde, vindos de Maputo, pelo que parece, e foram parar junto a um estabelecimento sanitário onde funciona um armazém de medicamentos, ao lado de uma faculdade de medicina.
O aparato policial montado, que incluía policias de intervenção rápida, e o bloqueio ao acesso ate’ mesmo da única via longitudinal que ramifica da espinha dorsal nacional dando arrimo a um famoso bairro nascido na guerra dos 16 anos, despertou imediatamente a curiosidade de muitos citadinos e a todo custo houve quem conseguisse furar o cerco e certificar-se de que se tratava: era um descarregamento de armas.
Ao dia seguinte, um alto responsável do Ministério do Interior fez-se presente e deixou ordem: “desativar a base” inimiga mais achegada ao centro e alguma mais que possa ter mais facilidade de comunicação com os aqueles ‘homens residuais’ já conhecidos.
Foi desde então que Naphuco e Calipo começaram a jorrar sangue. Sangue esse que, as vezes, e’ transportado pelas viaturas do ministério da saúde para as salas de tratamento e ou morgues da mesma instituição, num silencio cúmplice dos profissionais da área. Alias, aquele jovem desertor das FADM que em certo dia, a luz do sol, foi levado a uma unidade sanitária para ser “ultimado’ e servir de exemplo aos futuros desertores, deixou-nos muito indignados com esta associação maligna entre fazedores de guerra e profissionais da saúde.
Receio porem que o pior se instale quando o povo perder a confiança com os agentes da saúde e tenham que ser corridos na hora de correr com aqueles que tratam opositores por inimigos.
Irmão e amigo, profissional de saúde, se não tens coragem de falar sobre o que te acontece, temos muitos portais para contribuíres na batalha revolucionaria, em anonimato, do que te fazeres agente detestável: não compactues com os criminosos!
Canal de opinião
Camarada Macondinho!
Por Adelino Timóteo
Camarada Macondinho,
A população de Nacarôa, onde você tem a sua casa de campo, seu acampamento de fim-de-semana, com dois contentores melhorados acoplados num só, com ar condicionado e retrete para defecar de gatas, permita-me o termo, está com saudades suas.
Também na minha cidade, onde nos seus áureos tempos de adolescente e jovem, como estudante liceal, o camarada andava de machimbombo pelas soturnas noites para rever os cadernos, porque não havia luz, em resultado de sabotagem dos bandidos armados, termo este cunhado e imposto aos jornalistas por Marcelino dos Santos para diabolizar a antiga guerrilha, a população está com saudades de si.
A população de Nacarôa, Camarada Macondinho, diz que o Camarada Samora Machel deve estar muito entusiasmado consigo, porque o camarada Macondinho foi o único ousado, depois dele, que quase conseguiu, em três vezes, matar o cabecilha dos bandos armados. E mais diz a população que o entusiasmo do camarada Samora Machel deve ser muito grande, porque toda gente viu os meios materiais e humanos que você mobilizou, para acabar de uma vez por todas com o banditismo, que ele próprio, Samora, não conseguiu, Chissano não conseguiu, Guebuza falhou, naquele dia 23 de Outubro de 2013, em Santungira, quando você mesmo era o líder daquela mesma empreitada.
O povo diz que tem visto todo o seu empenho sobrenatural na luta pelo retorno ao monopartidarismo, toda a sua abnegada dedicação pelo regresso ao totalitarismo, incluso manda dar-lhe as boas vindas, ainda que tardias, pelo seu regresso de Angola, onde você foi estagiar na alta academia de eliminação da liderança da oposição, onde você foi aprender, com o mestre Zedu, as tácticas dialécticas e militares, as piruetas e gincanas, para acabar com a cabecilha do banditismo.
O povo diz que certamente o camarada Samora deve estar não só entusiasmado, como orgulhoso, pelo esforço que tem demonstrado nas três frentes de luta contra o banditismo, nomeadamente na liquidação, limpeza e amnistia.
O povo, Camarada Macondinho, diz que também viveu grande entusiasmo, durante aqueles dias em que acompanhou pela televisão milhares de bandoleiros entregando-se ao nosso Governo. O que espanta ao povo é que, mesmo depois de tanta rendição, depois de desdobradas acções militares de recolha de armas em mãos alheias, os bandoleiros não acabaram. Parece que se multiplicaram por Inhambane, Sofala, Manica, Tete, Zambézia, mesmo aí em Nampula.
O povo está ciente de que nesta guerra há duas frentes, a urbana e a campestre. Na urbana, é onde ocorrem os raptos, assassinatos contra opositores; na campestre, é onde a guerrilha recolhe armas aos nossos soldados, que antes as têm recolhido na cidade. É o ciclo vicioso.
Como pode ver, diz o povo, o seu energético e desdobrado esforço para acabar com os bandoleiros, tem conhecido repercussões colaterais até na sua vida social, pois daqui a pouco o Camarada termina o seu mandado e, pelos vistos, pelo ritmo em que as coisas vão, com a guerra que se intensifica e se alastra, corre o risco de não ter acesso ao seu alojamento em Nacarôa.
Camarada Macondinho, no dia da Páscoa vimo-lo participando na missa. Todavia, uma fotografia que ilustra como o senhor dormia, espelha a sua crise de fé. Dirigir um país é como conduzir um carro, pois, se faltar perícia, pode chocar com o carro no posto ou no muro. Vê-lo cansado, a dormir, num acto sagrado, de intercessão com Deus, porque se lhe podia pedir a Paz, causou susto a muitos, apesar de compreendermos o esforço sobre-humano que tem desenvolvido nestes dias, para acabar com aqueles que pensam diferente dos membros do seu partido.
Pensemos juntos: a guerra, por mais sobre-humanos que sejamos, desvia-nos de todas as atenções e esgota a nossa capacidade física e intelectual de resistirmos ao cansaço. E, se bem que isso é verdade, então é tempo de arrumar a casa. Melhor negociar um acordo com dignidade, do que negociar humilhantemente um acordo.
E se é assim, não vejo o que lhe impede de telefonar ao seu desavindo irmão, para se encontrarem e juntos resolverem de uma vez por todas as vossas divergências, à luz do diálogo, sentados, como é o costume nas nações civilizadas, pois o povo diz que os seus filhos estão a morrer e não vêem de que sirva insistir no seu oculto plano quinquenal de liquidação da oposição.
E se é a língua portuguesa a causa de fracasso, de redundância que está na origem do aborto de todos os outros acordos, sugeria-lhe que, desta feita, se dialogasse em maconde e ndau. (Adelino Timóteo)
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