Juízes estão revoltados e indignados com a Polícia
Dizem que, além de investigar, está a tentar matar o carácter do juiz Silica
…e asseguram que todos estes (criminosos e seus protectores) sucumbirão diante do poder da justiça
O Palácio do Tribunal Supremo, na capital do país, acolheu sábado, o velório de Dinis Francisco Silica, juiz morto com cerca de 25 tiros de AKM, na manhã da quinta-feira da semana passada, em plena cidade de Maputo. Sem dúvidas que o assassinato bárbaro é resultado das acções do crime organizado que teima em enraizar-se em muitos sectores da vida do país, meio mundo condenou e pediu para quem de direito fizesse justiça, responsabilizando criminalmente os seus responsáveis.
A Associação Moçambicana de Juízes, presente do velório do juiz morto, voltou a jurar que não havia outra maneira de chorar a morte do seu colega senão trabalhar e trabalhar cada vez mais “contra as injustiças, o crime organizado e os protectores dos criminosos”.
Na mensagem lida na ocasião, a Associação Moçambicana de Juízes não deixou de tecer duras e contundentes críticas à forma como as autoridades policiais agiram logo depois da ocorrência. Segundo se viu, instantes depois do acontecimento, as autoridades policiais exibiram um total de 3.7 milhões de Meticais, supostamente retirados da viatura em que viajava Dinis Silica.
Gigante “Orlean” pretende resgatar Pemba
A Orlean Invest, uma empresa nigeriana com larga experiência no desenvolvimento de infra-estruturas de logística integrada na exploração e produção de petróleo e gás em África, já está a caminho de Moçambique, como um dos parceiros privilegiados para a emergente indústria de hidrocarbonetos, sobretudo do gás que abunda na bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado.
Com efeito, àquela multinacional foram adjudicadas as obras de construção da Base Logística de Pemba, uma infra-estrutura portuária que pretende ser o suporte de toda a cadeia de produção de petróleo e gás na bacia do Rovuma com o objectivo de oferecer aos operadores do sector todos os serviços necessários para o desenvolvimento da sua actividade.
Para realizar este e outros projectos, a Orlean Invest tem disponível um pacote financeiro no valor de um bilião de dólares norte-americanos, montante a ser empregue em fases, num período de dez anos. A primeira tranche de 150 milhões de dólares já está disponível a qual será empregue nas obras da edificação da base logística de Pemba.
Partido-estado reforçado e imposto a caminho das eleições
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
A democracia política em risco de continuar adiada
As opções quem vêm sendo implementadas pelo partido Frelimo e a sua liderança, nos últimos tempos, apontam para o fortalecimento dum comissariado político informal.
Não é por acaso que os órgãos do Estado responsáveis pelo cumprimento das leis e da Constituição pouco ou nada dizem, quando tais regras e procedimentos são atropelados.
É preciso e urgente que a oposição política não tenha ilusões sobre o futuro próximo que está em preparação e sendo desenhado nos think-tanks do poder do dia.
O desplante com que continuam verificar-se desvios e utilização escandalosa de recursos financeiros e materiais do Estado para financiar a realização de actividade partidárias não deixa margem para dúvidas de que, na Frelimo e sua liderança, ainda se acredita que Frelimo é sinónimo de Estado.
A democracia política em risco de continuar adiada
As opções quem vêm sendo implementadas pelo partido Frelimo e a sua liderança, nos últimos tempos, apontam para o fortalecimento dum comissariado político informal.
Não é por acaso que os órgãos do Estado responsáveis pelo cumprimento das leis e da Constituição pouco ou nada dizem, quando tais regras e procedimentos são atropelados.
É preciso e urgente que a oposição política não tenha ilusões sobre o futuro próximo que está em preparação e sendo desenhado nos think-tanks do poder do dia.
O desplante com que continuam verificar-se desvios e utilização escandalosa de recursos financeiros e materiais do Estado para financiar a realização de actividade partidárias não deixa margem para dúvidas de que, na Frelimo e sua liderança, ainda se acredita que Frelimo é sinónimo de Estado.
Armando Guebuza acusa oposição de falta de patriotismo
Quando faltam alguns meses para a realização das eleições, o Presidente da República e da Frelimo, Armando Guebuza decidiu imprimir mais vigor na campanha eleitoral ilegal que vem fazendo para o seu partido e para seu candidato. No final da reunião de quadros do seu partido no último final de semana, Guebuza decidiu virar as baterias contra os partidos da oposição, acusando-os de falta de patriotismo. Com as togas de juiz de causa própria, Guebuza disse que a Frelimo é o único partido patriota. Só não explicou porquê.
Guebuza acusou ainda os partidos da oposição de estarem preocupados com “obtenção de ganhos imediatos.” Mas sabe-se que Guebuza é quem mais ganhos imediatos tira do Estado para si e para sua família e, as vezes, ao arrepio da Lei.
Guebuza acusou ainda os partidos da oposição de estarem preocupados com “obtenção de ganhos imediatos.” Mas sabe-se que Guebuza é quem mais ganhos imediatos tira do Estado para si e para sua família e, as vezes, ao arrepio da Lei.
CANALMOZ – 12.05.2014
Governo pediu à Renamo para hoje não haver negociações
Por motivos de agenda não clarificados
A pedido do Governo moçambicano, hoje não haverá negociações no Centro Internacional de Conferências “Joaquim Chissano”, em Maputo.
Segundo apurou o Canalmoz de fontes ligadas ao processo de negociações, o Governo endereçou, na última sexta-feira, através dos habituais canais de contacto, uma carta ao seu parceiro, a Renamo, manifestando que, por questões de agenda, não poderá comparecer nas negociações.
Embora não tenham sido evocados motivos claros sobre o adiamento da ronda desta segunda-feira, as nossas fontes relacionam isso com a realização da I sessão extraordinária do Comité Central do partido Frelimo, que se realiza na Escola Central da Matola.
Desde há dois meses, as partes divergem quanto à missão dos observadores internacionais, com o Governo a exigir a desmilitarização incondicional dos homens da Renamo, e esta a exigir a sua participação nas Forças de Defesa e Segurança segundo um princípio de paridade.
As negociações poderão ser retomadas na próxima semana, em data a articular entre as partes, segundo as nossas fontes. (BA)
A pedido do Governo moçambicano, hoje não haverá negociações no Centro Internacional de Conferências “Joaquim Chissano”, em Maputo.
Segundo apurou o Canalmoz de fontes ligadas ao processo de negociações, o Governo endereçou, na última sexta-feira, através dos habituais canais de contacto, uma carta ao seu parceiro, a Renamo, manifestando que, por questões de agenda, não poderá comparecer nas negociações.
Embora não tenham sido evocados motivos claros sobre o adiamento da ronda desta segunda-feira, as nossas fontes relacionam isso com a realização da I sessão extraordinária do Comité Central do partido Frelimo, que se realiza na Escola Central da Matola.
Desde há dois meses, as partes divergem quanto à missão dos observadores internacionais, com o Governo a exigir a desmilitarização incondicional dos homens da Renamo, e esta a exigir a sua participação nas Forças de Defesa e Segurança segundo um princípio de paridade.
As negociações poderão ser retomadas na próxima semana, em data a articular entre as partes, segundo as nossas fontes. (BA)
CANALMOZ – 12.05.2014
Posted at 10:36 in Defesa, Eleições Gerais 2014, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
11/05/2014
ANC perde deputados mas assegura reeleição de Zuma
RESULTADOS definitivos das eleições gerais sul-africanos confirmam a vitória do Congresso Nacional Africano 62,15 por cento dos votos.
Estes números representam a perda de alguns assentos na nova assembleia nacional, mas não impedem que Jacob Zuma seja eleito para um segundo mandato na presidência.
Aliás, o ANC, que elegeu 249 deputados, menos 15 que nas eleições de há cinco anos, iniciou já as consultas com os seus membros para formar o próximo executivo.
De acordo com os resultados definitivos das eleições da passada quarta-feira, a Aliança Democrática (DA) levou 22,23 dos votos, conquistando 89 lugares no Parlamento e confirmando-se, novamente, como a principal força da oposição sul-africana.
A “surpresa” são os 6,35 por centro conseguidos pelo partido de extrema-esquerda, os Combatentes da Liberdade Económica (EFF).
As peripécias do recenseamento de Dhlakama
O AMBIENTE que rodeou o recenseamento eleitoral do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, na quinta-feira, ocorrido numa das margens do rio Nhadue, posto administrativo da Casa Banana, distrito de Gorongosa, foi marcado por várias etapas, algumas das quais espinhosas e com algum “suspense”.
Nesse dia, penúltimo do censo eleitoral, previa-se que as brigadas partissem da sede distrital de Gorongosa logo às primeiras horas da manhã. Todavia, a partida acabou sendo atrasada porque as autoridades eleitorais entenderam que deviam tratar até ao pormenor a questão de segurança.
Enquanto um grupo de peritos na área da defesa e segurança se reunia o semblante dos outros intervenientes na jornada, entre os quais os brigadistas, os jornalistas e os agentes policiais parecia tenso, porque circulavam informações de que a segurança no terreno estava comprometida.
Posted at 23:18 in Defesa, Eleições Gerais 2014, Política - Partidos | Permalink | Comments (8) ShareThis
DHLAKAMA DEFENDE UMA SOLUÇÃO PACÍFICA PARA O FIM DOS CONFLITOS
O presidente da Renamo, maior partido da oposição, Afonso Dhlakama, defende uma solução pacífica para pôr fim aos conflitos entre as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e os seus homens armados.
Citado pela televisão privada STV, Dhlakama disse não pretender alcançar o poder por via de armas. Ele acrescentou que o seu partido pretende encontrar soluções políticas para a construção de um estado sólido e exemplar no continente africano.
Há países que não fazem guerras, mas fazem golpes, como acontece na Guiné-Bissau, há, por exemplo, o caso do Mugabe e Tsvangirai, que está pendente. Não se resolve quase nada. Gostaria que eu e os meus irmãos da Frelimo pudéssemos dar um exemplo. Um exemplo para o continente africano. As pessoas não podem só falar de Mandela que deu um exemplo de um estadista africano. Tem que aparecer mais Mandelas, afirmou Dhlakama.Durante o contacto com a imprensa, o líder da Renamo mostrou-se satisfeito com o rumo das negociações que decorrem no Centro de Conferências Joaquim Chissano (CCJC), razão pela qual diz ter ordenado aos seus homens a parar com os ataques.
Citado pela televisão privada STV, Dhlakama disse não pretender alcançar o poder por via de armas. Ele acrescentou que o seu partido pretende encontrar soluções políticas para a construção de um estado sólido e exemplar no continente africano.
Há países que não fazem guerras, mas fazem golpes, como acontece na Guiné-Bissau, há, por exemplo, o caso do Mugabe e Tsvangirai, que está pendente. Não se resolve quase nada. Gostaria que eu e os meus irmãos da Frelimo pudéssemos dar um exemplo. Um exemplo para o continente africano. As pessoas não podem só falar de Mandela que deu um exemplo de um estadista africano. Tem que aparecer mais Mandelas, afirmou Dhlakama.Durante o contacto com a imprensa, o líder da Renamo mostrou-se satisfeito com o rumo das negociações que decorrem no Centro de Conferências Joaquim Chissano (CCJC), razão pela qual diz ter ordenado aos seus homens a parar com os ataques.
Posted at 22:11 in Defesa, Eleições Gerais 2014, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
ASSOCIAÇÃO DOS ESPOLIADOS DE MOÇAMBIQUE - CONVOCATÓRIA
Veja o documento em anexo.
PS: Contacto preferêncial: aemo@aemo.org
(Click na imagem para ampliar)
O Tratado de Tordesilhas 1494 - A Divisão do Mundo entre Portugal e Espanha (video)
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Caravelas e Naus um choque tecnológico no sec XVI na época dos Descobrimentos portugueses(video)
Posted at 19:42 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Musica, vídeo, cinema, Portugal | Permalink | Comments (0) ShareThis
Mamparra of the week: PRM
Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós
O mamparra desta semana é a Polícia da República de Moçambique (PRM), que terá contado com os préstimos de Nini Satar, segundo as suas cartas, para estancar a avalanche de sequestros que abala(ra)m o país nos últimos tempos.
Nas cartas que escreveu a Augusto Raul Paulino, o Procurador-Geral da República, Nini Satar explica ao mais alto magistrado do Ministério Público que, por iniciativa e recursos próprios, mesmo encarcerado, e para dissipar eventuais equívocos sobre a associação “maldosa” do seu nome a este nojento fenómeno, desencadeou uma investigação para ajudar a Polícia.
A nossa zelosa PRM, à qual cabe garantir a nossa segurança, afinal de contas não percebe patavina de combate ao crime. Precisa do Nini Satar para identificar, investigar, notificar e prender a escória da sociedade alegadamente envolvida nos raptos!!?
10/05/2014
Marcelino da Mata, o mais condecorado dos militares portugueses
Nasceu na Ponte Nova, Guiné, a 7 de Maio de 1940. É um Tenente-Coronel na reserva do Exército Português, nascido na Guiné Portuguesa, conhecido pelos seus actos de bravura e heroísmo praticados durante a Guerra Colonial, em 2412 operações de comandos, e que lhe dão o título de militar português mais condecorado da História do Exército Português.
A 2 de Julho de 1969 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.
<<Quem controlava quase toda a tropa nativa era eu .Tudo o que eu falava eles ouviam. O PAIGC só tinha cerca de 2000 homens e nós tínhamos à volta de 40 000. Cada companhia que estava na Guiné era constituída por uma só etnia, por isso cada companhia queria mostrar que era melhor do que a outra. Dizem que o PAIGC tinha uma zona libertada na Guiné, mas eu ia para onde queria, com quatro, cinco seis, sete ou oito homens. Eu tinha um corneteiro e quando chegávamos ao meio do mato eu mandava-o tocar a corneta. Só depois é que íamos para cima do PAIGC. Mandava tocar a corneta para eles verem que eu ia a caminho e que não tinha medo»A 2 de Julho de 1969 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.
Posted at 23:49 in 25 de Abril de 1974, Guiné - Bissau, História | Permalink | Comments (4) ShareThis
Apologia da dificuldade
O (in)debate político, sim apenas afunilado ao político porque o país, as suas utopias, os seus sonhos, os seus problemas os seus pretensos horizontes tudo isto é omitido pela miopia e estrabismo do "debatedores nacionais".
Sem pudor algum, os "debatedores nacionais" trocam os paradigmas e as paixões, divertem-se, mas eu acho que falam mesmo a sério quando procuram atirar as pessoas umas contra as outras ou denunciam supostos falsos amigos ou alianças que consideram frágeis e sem futuro.
Vive-se um período que se exalta a dificuldade de fazer, ao invés de se aprimorar a ousadia e a capacidade de se tentar. Escalpelizar os erros para aprimorar as tentativas e as hipóteses de se ser bem-sucedido. Fala-se ad nauseum de quem erra e queda-se mudo de quem tenta e suplanta as dificuldades.
Vejamos os seguintes exemplos:
a.) Crise político-militar: ao invés de analisarem os pontos fracos e fortes de cada actor, incluindo a terceira parte "non state actors" divertem-se a elaborar teses apocalípticas que vangloriam o enfraquecimento do estado perante uma grande enormidade política e constitucional que põem em perigo a existência do Estado incluindo a sua própria vida. Todavia concordam que nos EUA, UK e na Europa Dlhakama seria um proscrito;
Sem pudor algum, os "debatedores nacionais" trocam os paradigmas e as paixões, divertem-se, mas eu acho que falam mesmo a sério quando procuram atirar as pessoas umas contra as outras ou denunciam supostos falsos amigos ou alianças que consideram frágeis e sem futuro.
Vive-se um período que se exalta a dificuldade de fazer, ao invés de se aprimorar a ousadia e a capacidade de se tentar. Escalpelizar os erros para aprimorar as tentativas e as hipóteses de se ser bem-sucedido. Fala-se ad nauseum de quem erra e queda-se mudo de quem tenta e suplanta as dificuldades.
Vejamos os seguintes exemplos:
a.) Crise político-militar: ao invés de analisarem os pontos fracos e fortes de cada actor, incluindo a terceira parte "non state actors" divertem-se a elaborar teses apocalípticas que vangloriam o enfraquecimento do estado perante uma grande enormidade política e constitucional que põem em perigo a existência do Estado incluindo a sua própria vida. Todavia concordam que nos EUA, UK e na Europa Dlhakama seria um proscrito;
Renamo entre o suicídio e a sobrevivência política
Sempre que lhes dá na real gana os dirigentes da Renamo fazem ameaças, de forma a lembrar aos moçambicanos que estão ao alcance das suas armas.
A ameaça de activar antigas bases militares pelo país sôa, entretanto a falso.
Esta ameaça velada de António Muchanga é mais política, numa intenção em manter sitiados os moçambicanos, em especial o governo, entre o medo da guerra e uma paz podre,...um erro de cálculo. Na verdade o que se passa é que a Renamo começa a sentir-se asfixiada e cercada das exigências de uma cultura democrática do qual nunca teve apego, e nem esteve preparada.
A Renamo é que deve por-se a páu de uma potençial nova ordem que está a chegar.Uma nova ordem que a todo o custo deve ser recriada para estancar a cultura de violência, do terrorismo, destruição e chantagens com fins políticos.Crimes perpetrados de gente, pertencente a uma organização política, com assento parlamentar e no Concelho de Estado.
Cidadãos moçambicanos vêm sendo mortos e feridos ,entre crianças, mulheres, jovens, velhos, alguns simpatizantes do MDM, Frelimo, e outros partidos extraparlamentares. Somos uma Nação inteira ameaçada às mãos da Renamo.
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