quarta-feira, 14 de maio de 2014

Jornal Dossiers & Factos tenta passar por valente

Jornal Dossiers & Factos tenta passar por valente
Depois de uma verdadeira borrada que fez na sua edição de 05 de Maio corrente, o editor do Jornal Dossiers &Factos ao invés de reconhecer que escreveu errado e, por isso, pedir perdão a quem, porventura, tenha ofendido e aos seus leitores, deu-se ao prazer de voltar, na sua edição seguinte, de 12 Maio de 2014, de lançar fagulhas.
Seródio Towo pergunta, no seu editorial se os partidos da oposição não têm podres. É muito provável que tenham suas mazelas, pois, eles não são feitos de santos. Porém, o que está é inventar as tais mazelas e colá-las às pessoas. Para o presente caso, o seu jornal escreveu inverdades que, sem grande esforço mental, provei, em três artigos consecutivos e não num como o editor quis dar a entender, serem falsas e fabricadas por uma fonte duvidosa.
Aqui a culpa não reside na fonte que vendeu gato por lebre, mas, reside, basicamente, no jornalista que esvreveu e publicou o artigo sem cruzar as fontes, tal coo recomenda a técnica de fazer um bom jornalismo informativo. O articulista não pediu desculpas por ter dito que somente na Zambézia está instalado o Gabinete Eleitoral, alegadamente, para aproveitar a boleia da suposta popularidade de Manuel de Araújo. De igual modo, o articulista não se desculpou de ter mentido ao escrever que que Daviz Simango sempre que estiver fora da Beira é substituído, de forma recorrente, pela mesma pessoa. Será que não ouviu estes dois artigos ou fechou os olhos para não os ver?
Não se deve vilipendiar uma pessoa ou uma instituição alegando que, querendo, pode exercer o direito à resposta. Estou de acordo consigo quando diz : “A nossa missão é informar o público sobre o que acontece de interesse público e ninguém irá desanimar-nos”. Faltou acrescentar informar a verdade e mentiras e invencionices.
À próxima vez, tenha um pouco mais de cautela, consulte as fontes e cruze as informações antes de publicar qualquer artigo, que ão para evitar cair no ridículo.
Sem rancor, porque não pretendo abater a ninguém, leia os três artigos que publiquei nas redes sociais, rebatendo a notícia que publicou no seu jornal de 05 de Maio.
Um abraço amigo e colega, Seródio Towo!
Edwin Hounnou
1. As mentiras do Dossiers & Factos
Diz o jornal Dossiers & Factos, através do seu director-geral, Seródio Towo:
“Segundo as nossas fontes, esta terceira membrana, devido ao poder financeiro e o grau de amizade que possuem para com a pessoa do dirigente até tomam decisões a nível do partido sem no entanto fazerem parte da Comissão Política. Exemplos deste grupo sào as figuras de Nilton Soares e (Elias?) Mpuiri, que trabalha na área das Finanças do partido, bem como uma outra figura que trabalha como vereador institucional no município da Beira este último as nossas fontes dizem que inclusive tem procuração passada pelo presidente Daviz Simango, para assinar tudo o que for necessário quando este estiver ausente da cidade da Beira” – in Dossiers & Factos, 05 de Maio 2014.
Este texto não tem nenhuma característica de ser de um jornalismo sério. Parece mais panfletário e incendiário. Ora vejamos:
1. Quem trabalha na área de Finanças do partido – Nilton Soares ou o tal Mpuiri? (Repare para a imprecisão do texto).
2. Como se chama o vereador institucional preferido por Daviz Simango?
3. É ilegal nomear um substituto quando o presidente se ausentar da autarquia?
4. Que decisões de fundo tomaram o Nilton e Mpuiri?
Esta manhã falamos com os visados e eles disseram que o Mpuiri (talvez seja o Elias Mpuiri) não trabalha no sector de finanças do MDM. Tem outras funções mas não as de financeiro. O Nilton Soares diz não ter poderes para tomar seja qualfor a decisão que ultrapasse os órgãos instituídos e pediu para o jornal dar um único exemplo para elucidar aos seus leitores.
Igualmente, telefonamos para Daviz Simango que disse ser de lei nomear um substituto sempre que estiver ausente da autarquia e com poderes limitados. Nas suas ausências, o presidente do Conselho Municipal da Beira já indicou, para o substituir, o antigo vereador institucional Alexandre Vasco (no primeiro mandato), o vereador de Saneamento Jeremias Leandro (no segundo mandato), o verador de Finanças Francisco Majoi Majoi (tanto no segundo como terceiro mandatos) e o vereador Institucional José Domingos ( tanto no segundo como no terceiro mandatos).
Portanto, cai por terra abaixo a teoria de proteccionismo que o Dossiers &Factos designa de “segunda membrana”. Fazer um jornalismo sério não é fácil. No texto do jornal existem mil e uma imprecisões que só podem ajudar para desinformar o público leitor.
2. As leviandades do Dossiers & Factos
O Jornal Dossiers & Factos publicou, na sua edição de Segunda-Feira, 05 de Maio de 2014, uma série de mentiras e falsidades, tais como escreve que “...preocupa os membros do MDM, por sinal as nossas fontes, está relacionado com a situação de preparação das próximas eleições pelo facto de a direcção do partido, supostamente não interessada em criar gabinetes eleitorais a nível das províncias. As fontes explicam que apenas a província da Zambézia, uma das mais populosas do País é que já tem o gabinete eleitoral. (...) confiando na popularidade de Manuel de Araújo”.
Num breve contacto telefónico, esta manhã (06.05.2014) com Sande Carmona, porta-voz do MDM, o suposto genro de Daviz Simango, para entendermos as razões que pesam para o MDM não ter ainda instalado gabinetes eleitorais ao das nível das províncias. Carmona diz que “O MDM já tem instaldo os seus gabinetes eleitorais em todas as capitais provinciais, à excepção de Maputo-Província, facto que vai ter lugar ainda esta semana. A notícia veícula pelo Jornal Dossiers & Factos é, totalmente, falsa e infundada”.
Há motivos bastantes para se duvidar em que cama dorme a verdade no Jornal Dossiers e Factos? A busca permanente da verdade deve ser o lema de um bom jornal e a mentira a todos deve preocupar.
3. Jornal Dossier & Factos é mentiroso
O Jornal Dossiers e Factos mente (05 de Maio de 2014) quando diz “Dizem as nossas fontes, que Daviz Simango indicou para o cargo de porta-voz do partido MDM, o seu genro de nome Sande Carmona que em simultâneeo exerce as funções de presidente da Liga da Juventude....” .
Antes de elaborar um artigo que se pretenda que seja de fundo, o jornalista tem que se empregar a fundo, investigar os factos, ouvir as fontes, cruzar as informações e dar oportunidade as partes visadas para estabelecer o equilíubrio e informar com qualidade. Contrariamente ao bom jornalismo ou ao minimamente aceitável, o Dossiers e Factos, ouviu, e muito mal, uma parte e correu para escrever alguma que não corresponde à verdade.
Como se chama a filha de Daviz Simango, que é suposta mulher de Sande Carmona? Tudo quanto se sabe, Daviz Simango é pai de três rapazes, portanto, não tem nenhuma filha. Logo, Daviz Simango não pode ser o pai da mulher de Sande Carmona. Daqui se pode concluir que esta notícia é, totalmente, falsa. Aqui a culpa não é da suposta fonte do jornalista. A culpa é, inteiramente, do jornalista que não investigou, talvez por estar ao serviço de outros interesses.
Um bom jornalista prima pela verdade e o Dossiers e Factos pautou pela mentira e falsidade grosseira. A quem serve a mentira? Ao público leitor? – Não, de modo algum.
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