E...até à próxima 2ª feira(video)
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30/07/2014
Documentário sobre a poetisa e escritora Irene Mendes Gil
Tenho pouca informação acerca da vida dos meus avós em Moçambique, apesar de ter ido visitá-los três vezes e de ter lido “Uma Página por Dia” da minha avó.
Procuro entrar em contacto com quem os conheceu e privou em Moçambique, ou com quem esteve em contacto com a minha avó quando viveu em Lisboa.
O meu contacto é:
insg796@gmail.com
*Fisósofo e Professor Universitário
DIÁLOGO GOVERNO-RENAMO: Tudo adiado para próxima ronda
Ontem, as partes realizaram mais uma ronda e prometeram divulgar na próxima ronda, em definitivo, a natureza dos consensos alcançados, sobretudo no que diz respeito aos qualificadores dos mecanismos de garantia para a implementação de todo o processo que levará à desmilitarização, integração nas Forças de Defesa e Segurança (FDS) e inserção social e económica dos homens armados do maior partido da oposição no país.
Falando à imprensa no final da ronda, o chefe da delegação governamental, José Pacheco, afirmou que as partes fecharam em definitivo as linhas de aproximação à volta dos termos de referência para os observadores militares internacionais e concluíram os mecanismos de garantia da implementação desses mesmos termos de referência.
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ISENÇÕES ADUANEIRAS DA FRELIMO
Carta do Comité Central confirma negócio ilícito do Partido no Poder
A investigação sobre a ‘venda’ de isenções aduaneiras pelos partidos políticos, iniciada pelo Centro de Integridade Pública (CIP), este ano, apurou mais evidências que revelam os contornos criminais do negócio que desvia milhões de meticais dos cofres do Estado, através da sonegação de impostos.
Enquanto os partidos políticos sem assento parlamentar têm envolvimento em importações de viaturas que são posteriormente vendidas a terceiros, violando o artigo 22 do Decreto 34/2009, o partido no poder, a Frelimo que nasceu do movimento que ‘libertou a terra e os homens’, destaca-se pela venda de isenções aos grandes agentes comerciais para importação de mercadorias diversas.
Leia aqui Download CIP-a_transparencia_07.2014
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Governo e Renamo ainda sem acordo sobre fim da crise
"A Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) trouxe à mesa do diálogo alguns elementos adicionais sobre o mecanismo de garantias e, perante esta apresentação, o Governo achou por bem receber e fazer uma avaliação", afirmou o chefe da delegação do Governo, José Pacheco, sem especificar as alegadas novas exigência do principal partido da oposição.
Pacheco, que é também ministro da Agricultura, adiantou que as matérias levadas à mesa negocial pela Renamo têm a ver com o interesse do movimento em garantir a "qualificação do que pode constituir os mecanismos de garantia".
"Queremos ver se os qualificadores encaixam com todos os consensos alcançados. Já se está a ver a meta do diálogo, para começarmos com a implementação, que é um desafio de traduzir em atos", frisou o chefe da delegação do Governo.
Posted at 17:01 in Defesa, Eleições 2014 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Governo moçambicano e Renamo ainda sem acordo sobre fim da crise
"A Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) trouxe à mesa do diálogo alguns elementos adicionais sobre o mecanismo de garantias e, perante esta apresentação, o Governo achou por bem receber e fazer uma avaliação", afirmou o chefe da delegação do Governo, José Pacheco, sem especificar as alegadas novas exigência do principal partido da oposição.
Pacheco, que é também ministro da Agricultura moçambicano, adiantou que as matérias levadas à mesa negocial pela Renamo têm a ver com o interesse do movimento em garantir a "qualificação do que pode constituir os mecanismos de garantia".
LUSA – 30.07.2014
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15 DE OUTUBRO DE 2014: AS ELEIÇÕES DE TRANSIÇÃO
Vocalizado por ReadSpeaker Não consegue ouvir? | |
O consenso alcançado - na Segunda-feira, dia 28 de Julho, na 66ª ronda negocial entre o governo da Frelimo e a Renamo, no Centro de Conferências “Joaquim Chissano” - sobre o documento base alusivo ao fim das hostilidade no país, dissipa as nuvens que, por longo período, pairaram na opinião pública dos moçambicanos sobre a efetiva realização das eleições gerais marcadas para 15 de Outubro. Tendo aumentada a certeza da sua realização, o que é que se pode esperar das eleições de 15 de outubro?
À semelhança das relações de produção de uma determinada economia, as quais estão destinadas a permanecer inalteradas enquanto forem constantes as forças produtivas, um determinado sistema político, de juri ou de facto, reproduzir-se-á no espaço e no tempo, enquanto permanecer inalterado o equilíbrio de forças dos seus atores.
Não obstante a literatura política atribua às primeiras eleições multipartidárias (as de 1994) o índole de “eleições de transição”, em muitos aspectos não o foram e, não o podiam ser. Não qualificaram, de facto, para ser chamadas, rigorosamente, “eleições de transição, em primeira instância, porque as dinâmicas em si que desembocaram nos processos de democratização do sistema político moçambicano foram pilotadas substancialmente pelo partido no poder em conivência com as maiores potências internacionais e, o envolvimento das forças políticas da oposição e do resto dos moçambicanos foi subordinado aos interesses e conveniências do partido no poder, a Frelimo e, portanto, um envolvimento dos cidadãos de tipo plebiscitário. A utilidade política das transformações operadas na primeira metade de década Noventa foi, principalmente, aquele de acomodar o partido Frelimo na nova ordem mundial a seguir à sua transmutação de partido filo-comunista para um partido de filiação “liberal-democrático”; inscrever o Estado moçambicano no elenco dos países de sistema multipartidário; e acomodar a Renamo no sistema jurídico moçambicano, transformando-a de um movimento apelidado desestabilizador (bandidos armados) para um partido político.
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Rio Tinto vende minas de carvão em Moçambique a grupo indiano
O acordo abrange a mina de carvão de Benga e outros projetos em curso na província de Tete, no centro-norte de Moçambique, segundo um comunicado da Rio Tinto hoje divulgado, e não envolve outros ativos da empresa no país.
A Rio Tinto iniciou a atividade mineira em Moçambique em 2011 quando adquiriu por 3,7 mil milhões dólares (2,7 mil milhões de euros) as posições detidas pela australiana Riversdale Mining.
Lusa – 30.07.2014
Mugabe: “Moçambique é a Frelimo, não há mais ninguém”
"Este é o nosso candidato e vamos apoiá-lo daqui", declarou o chefe de Estado do Zimbabwe, acrescentando que a oposição em Moçambique vai ter o mesmo resultado do Movimento para a Mudança Democrática, de Morgan Tsvangirai, que no ano passado perdeu as eleições presidenciais zimbabweanas, com 34% dos votos, num acto eleitoral denunciado pela União Europeia, EUA e Reino Unido.
Posted at 14:26 in Eleições 2014 Gerais, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (2) ShareThis
GOVERNO TENTA CAPTURAR DLHAKAMA EM GORONGOSA
+ FADM DERROTADAS EM MABOTE (INHAMBANE) E CHIGUBO (GAZA)
Depois de alcançar consensos nas mesa do dialogo, as tropas governamentais fizeram ontem, 29/07, uma tentativa de desdobramento na zona de piro, a poucos km da serra de Gorongosa para capturar o líder da Renamo. O grupo dos super comandos, um pelotão com 30 homens que se esgueirava sorrateiramente em direção a montanha foi interceptado e repelido por uma patrulha das tropas de guarda de Afonso Dlhakama e 17 militares foram mortos e 13 ficaram gravemente feridos. O governo de Moçambique ainda continua a reforçar os efectivos militares a volta da serra que se empenham em operações secretas para tentar capturar ou assassinar o líder da Renamo visto que os consensos alcançados em Maputo foram muito contra a vontade do governo e tal aceitação resulta do facto de estar num beco sem saída nomeadamente a derrota militar e a recusa da África do Sul e Zimbabwe em prestar ajuda militar (faremos um post sobre o assunto).
DESASTRE DE GRANDES PROPORÇÕES EM MABOTE
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O “Fio da memória”
joaodesousa47@gmail.com
Não tenho por hábito trazer para este espaço os meus problemas. Mas desta vez, e porque a história é, quanto a mim, bizarra e sem pés nem cabeça, decidi partilhar convosco o que me aconteceu em 2011, numa altura em que exercia a função de correspondente da Rádio Moçambique na África do Sul. O telefone toca e eu atendo. Uma colega minha, que lamentavelmente funcionou única e exclusivamente como caixa de correio, pergunta-me se eu lhe podia esclarecer sobre os inconvenientes que podiam resultar pela transferência do horário do programa “O Fio da memória”.
Respondi dizendo que na mudança de horário de qualquer programa devemos sempre observar duas questões fundamentais. É imperioso que se pergunte ao ouvinte a sua opinião. Há várias formas de fazer isso. O ouvinte foi e continua a ser a razão da nossa existência. É ele que paga a Taxa de Radiodifusão. Em segundo lugar, tratando-se dum programa comercial, é importante contactar o patrocinador e esclarecer-lhe dos motivos da mudança. Pode ser que o patrocinador diga sim, mas também pode acontecer que ele diga não. Se disser não e consequentemente desistir de patrocinar, o programa fica sem publicidade. Ficando sem publicidade não há quem pague o tempo de antena. Traz prejuízos para a instituição.
António Muchanga confirmado segundo da lista em Maputo
- Na cidade capital do País, o cabeça de lista é o académico António Namburete, em Sofala é Manuel Bissopo, em Nampula é Ossufo Momade, em Manica é Saimone Macuiana e na Zambézia é Abdala Ossifo
A Renamo, o ainda maior partido da oposição em Moçambique, manteve o conselheiro do Estado, António Muchanga, como o segundo colocado na lista dos candidatos a deputados da Assembleia da República pelo círculo eleitoral da província de Maputo. António Muchanga, segundo se sabe, está neste momento encarcerado nas celas da Brigada Operacional da Machava depois de ter perdido imunidade e posteriormente detido em circunstâncias consideradas estranhas e politicamente preparadas. Aliás, a forma e os mecanismos usados para a posterior legalização da prisão de António Muchanga foram considerados também estranhos pela advogada Alice Mabota, para quem as autoridades atropelaram tudo que é lei para conseguirem a legalização da prisão do acusado.
EMATUM continua uma burla misteriosa mesmo com PCA apresentado
O mistério da empresa com contornos corruptos criada pelo Presidente da República Armando Guebuza com a conivência do ministro das Finanças Manuel Chang e do actual candidato do partido Frelimo às eleições presidenciais Filipe Nyusi começa a ter rostos.
Na terça-feira, ficou conhecido publicamente o presidente do Conselho da Administração da EMATUM (Empresa Moçambicana de Atum). Chama-se António Carlos do Rosário.
No término da assembleia-geral realizada ontem na cidade de Maputo, o PCA da EMATUM – empresa nebulosa que, mesmo antes de ter NUIT, foi avalizada positivamente pelo Estado moçambicano a um crédito internacional de 850 milhões de euros – recusou-se a tornar público os nomes dos restantes membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal,
A assembleia-geral tinha seis pontos de agenda, nomeadamente a apresentação e apreciação do Relatório de Contas do exercício findo em Dezembro de 2013; apreciação e deliberação do plano e orçamento para 2014; apresentação e aprovação da proposta de resultados; eleição dos membros do Conselho Fiscal para o exercício de 2014/2015; Apresentação e aprovação da proposta da comissão de remunerações para os órgãos sociais e outros assuntos de interesse da sociedade.
Major das FADM morre em confrontação com homens armados da Renamo
Um major das Forças Armadas da Defesa de Moçambique morreu em combate, e cinco militares ficaram gravemente feridos quando, no passado domingo, se confrontaram com homens armados da Renano, no povoado de Matleu, localidade de Papatane, distrito de Mabote, província de Inhambane.
Oficialmente ninguém quer falar do assunto, mas fontes dos Serviços de Urgências no Hospital Rural de Vilanculos confirmam a entrada de militares feridos na noite de domingo, para além de fontes militares que confirmaram a morte do major em combate.
Os militares foram emboscados quando tentavam tomar uma antiga base da Renamo, na noite do passado domingo, dia 27 de Julho.
A patrulha acabou em tragédia, pois um militar morreu no local e cinco elementos ficaram feridos, entre os quais alferes e praças.
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Governo moçambicano e Renamo negociam hoje acordo final para fim de hostilidades
A ronda negocial de hoje, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo, segue-se ao consenso que as duas partes alcançaram na segunda-feira sobre o documento base para o fim da crise no país, faltando finalizar o ponto relacionado com as garantias de aplicação do entendimento.
"Esta ronda teve características muito especiais pelo facto de termos alcançado consensos para o documento base. Este documento de base já agrega todos os elementos essenciais do processo de cessação das hostilidades militares", disse o chefe da delegação do Governo, José Pacheco, em conferência de imprensa no final do encontro de segunda-feira com a delegação da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana).
LUSA – 30.07.2014
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