2021 começa com mais uma vitória da Frelimo
Posted on 02/01/2021 at 20:34 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Geral, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
03/01/2021
OS BRAVOS FRANCESES NÃO SE RENDEM, MAS RECUAM
Por Francisco Nota Moisés
CABO DELGADO - Afungi evacuada pela Total (2)
"BRAVES FRANÇAIS, RENDEZ-VOUS (Les Misérables, Victor Hugo)
"LA GARDE RECULE, MAIS NE SE REND PAS" (Les Misérables, Victor Hugo)
Começa hoje uma evacuação em massa de Afungi, na sequência do último ataque a uma aldeia localizada a 7 km dos acampamentos há 4 dias.
Só hoje estão previstos 5 ou 6 voos.
(Recebido de Pemba)
"Braves Français, Rendez-vous (Bravos franceses, rendam-se)." Foi um apelo ouvido do lado dos Britânicos à tropa napoleónica na Batalha de Waterloo na Bélgica em 1815, onde Napoleão foi finalmente derrotado antes dele se entregar a um navio da Marinha britânica e antes dos ingleses o exilarem para a Ilha de Santa Helena no Atlântico. "La Garde recule, mais ne se rend pas (A Guarda [imperial francesa] recua, mas não se rende)," foi o a observação que saiu do lado da tropa francesa.
Na verdade a tropa francesa foi derrotada por tropas combinadas britânicas do duque de Wellington e prussas do General Blucher, mas não se rendeu.
Se tal apelo e observação que aparecem nos Les Misérables de Victor Hugo foram uma realidade, não é possível verifica-la. Embora Victor Hugo, filho dum dos mais brilhantes generais de Napoleão, talvez o maior escritor francês, e talvez ainda um sem o seu igual na Europa literária do seu seculo, diz no seu imensíssimo romance que ele investigou e estudou a batalha de Waterloo e dedica mais de 100 paginas do livro sobre o assunto, não devemos nos esquecer que Les Misérables e uma obra de ficção no qual o autor tinha a liberdade de não ser cem por cento verídico ou de inventar algumas coisas.
No romance Victor Hugo condena Napoleão por ser um perturbador da paz na Europa que queria viver em paz.
Verdadeiro ou inventado, o acontecimento de apelo e da observação foi encenado em Afungi em que os ousados rebeldes do Norte apelaram aos bravos franceses da Total em Afungi para se renderem, mas os gauleses, em vez de se renderem, recuaram apavorados e apressadamente depois de despachar mais de 300 trabalhadores moçambicanos para os seus lugares de origem e os estrangeiros arrumaram as malas para a sua fuga precipitada para a sua Franca eterna (La France éternelle).
Este acontecimento de Afungi e um feito de armas dos rebeldes. Uma vitoria sem paralelos s que brilhará com letras douradas nos anais da historia dos rebeldes do Norte de Moçambique. O evento marca uma grande vitoria contra indivíduos que encorajaram e colaboraram com o regime terrorista da Frelimo para escorraçar e miserar os nativos das suas terras para lhas entregar para a implementação daquele projeto diabólico de exploração de gás e que os rebeldes podem escalar com a sua marinha de almadias para o destruir com dinamites visto que a Frelimo jamais nunca empreendeu projetos para beneficiar o povo, mas sim para enriquecer os bolsos dos seus lideres larápios no poder.
Pelo que não há simpatia por aqueles senhores estrangeiros nem pela Frelimo que com os estrangeiros desmazelaram o povo de Moçambique por interesse deles se ter revelado unicamente para a exploração e posterior roubo desenfreado dos recursos do pais.
Com esta grande vitoria os rebeldes ganharam um grande impulso para continuarem com a sua luta contra o regime terrorista da Frelimo. A tropa já derrotada da Frelimo estará mais desmoralizada ainda. Grande admiração por este feito de armas.
A Frelimo não conseguiu fazer os portugueses sair de Cabora Bassa, mas os rebeldes do Norte escorraçaram os aventureiros estrangeiros que desgraçaram o povo do Norte, principalmente os Muânis e os Macuas.
Pongezi na hongera tele tele kwa wapiganaji wa kule Kaskazini ya Musumbiji (swahili: felicitações e cumprimentos aos combatentes do Norte de Moçambique).
Grande admiration pour ce fait d'armes des rebelles du Nord Mozambique (grande admiração por este feito de armas dos rebeldes do Norte de Moçambique.
Hoop hoop, hooray! for the northern Mozambican rebels.
Posted on 03/01/2021 at 17:15 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)
MOZAMBIQUE News reports & clippings 513 3 January 2021 por Joseph Hanlon
Total evacuates Afungi, correctly predicting 1 Jan attack
Insurgents reached the gates of the Afungi LNG project on Friday 1 January. After a series of ever closer attacks, Total evacuated most of its staff from Afungi and Palma last week. Fighting continued yesterday, and the military has banned sea traffic to Afungi and Palma.
Insurgents have been moving north and closing in on Afungi:
+ Since August insurgents have controlled Mocimboa da Praia, 55 km south of Afungi.
+ 9 December: insurgents attacked Mute (also Muite), 21 km south of Afungi. The insurgents then were repelled with the assistance of DAG (mercenary) helicopters. President Filipe Nyusi personally confirmed the attack and went on to say “Three days ago, the enemy wanted to approach Afungi. But thanks to our young people they were unsuccessful. Our young fighters have been accepting their role in this combat." But he spoke too soon.
+ 24 December: Insurgents returned to Mute, burning houses and taking food. The group of 80-120 insurgents was again ousted after heavy fighting, with deaths and injuries.
+ 29 December: Insurgents attacked Monjane (also called Mondlane) just 5 km south of the Afungi border fence; again there was fighting. A military patrol was ambushed on the road from Monjane north to Patacua on the edge of the Afungi zone, with two military and one insurgent killed. There was also an attack on Olumbe (also Olombe) on the coast 14 km south of the Afungi boundary, with people kidnapped. This accelerated the flight of Total staff. (Bloomberg 29 Dec, 1 Jan;
Intelyse 25 Dec; Pinnacle News 29 Dec, 2 Jan; Lusa 10, 29 Dec; AIM 11 Dec)
+ Friday, 1 January: There were attacks on the resettlement village of Quitunda which is in the Total area but outside the fence, and on the Riot Police (UIR) camp on the main road to the Afungi development, just at the gates of the project. There was some fighting and casualties, but it is difficult to establish the seriousness of these two attacks. Pinnacle News (2 Jan) reports that the fighting was continuing late yesterday. The rainy season has started and insurgents have been gathering food reserves in most raids, and the UIR camp is the main kitchen for the joint military police task force.
Leia aqui
Posted on 03/01/2021 at 12:13 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
Jornal DOMINGO de 03.01.2021
NOTA: Mais uma vez se esquece de noticiar o acontece em Cabo Delgado, em especial em Afungi desde o dia 31.12.2020.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 03/01/2021 at 11:58 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
SITREP – INSURGENT ACTIVITIES IN AND AROUND THE DUAT AT AFUNGI PENINSULA, PALMA DISTRICT
Date of Incident: 01 JANUARY 2021
Time of Incident: 22:00
Location of Incident: Quitupe Village, Afungi Peninsula, Palma District
Proximity to Pemba – 230km
At 22:00 on the evening of 01 December 2021, in the village of Quitupo inside the DUAT (close to the Airport), a brief exchange of fire between members of the Joint Task Force (JTF) and 2 x insurgents that were hiding in one of the houses, occurred. This was the result of information of the possible presence of the insurgents in one of the houses, prompting members of the Joint Task Force (JTF) to investigate.
The insurgents opened fire and was subsequently killed by JTF returning fire. No properties were destroyed.
Earlier the JTF succeeded in stabilizing the security situation around Afungi as clashes with insurgents occurred on 30 / 31 December 2020 and during 01 January 2021 in the Monjane and Mondlane villages. 40 houses were destroyed in Mondlane village and the insurgents were forced to withdraw from the area late on 31 Dec 20 due to effective counterinsurgency operations by the JTF. Several insurgents were killed in the skirmishes. Following the withdrawal of the insurgents, a note was left behind stating that Palma would be attacked on 05 January 2021, advising the population to leave the area.
Meanwhile, due to the deteriorating security situation, a decision was taken by Total to evacuate several of their employees from the LNG Project at Afungi and during the day on 01 January 2021, about 500 x Total personnel were evacuated from the Afungi LNG site to Pemba. Several local employees were also requested to remain at home in Palma until further notice. The subcontractors linked to the LNG project were handed the discretionary mandate to decide whether they want to evacuate or not.
COMMENT: The incident at Quitupo village inside the DUAT and very close to the Afungi Airport and Camp Pioneer, is of major concern and could have grave implications for the LNG Project. The presence of insurgents close to the airfield and Camp Pioneer is very worrying as it could impact on aircraft landing at the airfield. Despite this security concern, it is likely that the remaining Total employees in Afungi would be evacuated to Pemba over the weekend. The insurgents would probably take advantage of the current security situation by maintaining pressure on the Afungi Peninsula. It is also likely that the Government would reinforce the JTF and would try to pacify the Oil Companies not to completely withdraw. The insurgents are, as expected, concentrating, attacks in the Palma district, in a clear effort to prevent the GSF to commence with a planned offensive to recapture MdP.
(Recebido por email)
Posted on 03/01/2021 at 11:32 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
02/01/2021
STV-Jornal da Noite 02.01.2021(video)
Posted on 02/01/2021 at 20:12 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
"Guerra" em Cabo Delgado só tem solução com acordo com Tanzânia, diz investigador
O investigador português Fernando Jorge Cardoso defende que "a guerra" na província moçambicana de Cabo Delgado só terá um fim quando for assinado um acordo com a Tanzânia, que contemple a cedência de parte das receitas do gás natural em Moçambique.
Para o professor e investigador do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE — Instituto Universitário de Lisboa, com experiência na análise de assuntos africanos, parte dos confrontos em Cabo Delgado estarão contidos no primeiro trimestre do próximo ano, mas a solução final passa por um acordo com a Tanzânia, país de onde vêm, ou por onde passam e se refugiam, muitos dos combatentes ‘jihadistas’ que hoje operam naquela região de Moçambique.
“É muito provável que no primeiro trimestre do próximo ano parte da guerra, – não do conflito, porque isso é uma coisa muito mais abrangente – esteja contida, mas não resolvida”, afirmou.
Após as derrotas militares, “muitos dos insurgentes vão fugir para o sul da Tanzânia, mas sempre a pensar voltar. Então a solução para a guerra passa por negociações com aquele país”, frisou.
O investigador lembrou que a fronteira norte de Moçambique é toda feita com a Tanzânia, país “onde o conflito [com ‘jihadistas’] não está resolvido”.
Por outro lado, “o governo tanzaniano nunca esteve satisfeito com a forma como foram desenvolvidas as decisões por parte dos consórcios internacionais de gás”, localizando as suas fábricas e outros empreendimentos tudo do lado moçambicano e nada no sul do seu país, destacou.
O que significa que é preciso haver “uma melhoria das relações” entre os dois países, considerou Jorge Cardoso, o que, no seu entender “só é possível se o governo tanzaniano entrar na partilha de alguns dos benefícios do gás”.
Isto, acredita, “interessa ao Governo moçambicano e aos consórcios internacionais, públicos e privados [que vão explorar o gás natural em Moçambique e que estão a realizar na região um dos maiores investimentos em África] fazer algum trabalho neste sentido”.
Por outro lado, Fernando Jorge Cardoso considera também fundamental uma maior participação do Conselho Islâmico de Moçambique na resolução do conflito.
Posted on 02/01/2021 at 12:30 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (0)
CABO DELGADO - Afungi evacuada pela Total
Posted on 02/01/2021 at 12:16 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Gás - Petróleo - Biodiesel, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
01/01/2021
Petrolífera Total reduz operações e número de trabalhadores
A petrolífera francesa Total anunciou hoje que reduziu as operações e o número de trabalhadores envolvidos no projeto de gás natural em Moçambique devido aos ataques terroristas perto das instalações, o último a cinco quilómetros.
"A Total reduziu temporariamente a sua força de trabalho no local em resposta ao ambiental atual", disse a petrolífera em respostas à agência de informação financeira Bloomberg, não revelando, no entanto, o número de trabalhadores que foram mandados para casa nem por quanto tempo.
"A situação está em constante avaliação", acrescentou apenas a petrolífera que lidera o projeto de exploração de gás natural no norte de Moçambique, um investimento de 20 mil milhões de dólares e que é o maior investimento privado na África subsaariana.
A violência no norte de Moçambique tem-se intensificado nas últimas semanas, com o último ataque a ocorrer na semana passada e a apenas cinco quilómetros do local onde decorrem as obras para a instalação de uma central de gás natural liquefeito, num projeto liderado pela Total, que os insurgentes dizem que pode ser o próximo alvo.
Para além do problema da violência, a Total destacou também que a pandemia de covid-19 também contribuiu para a decisão de reduzir a força de trabalho no local.
Moçambique está a tentar controlar a insurgência armada na província de Cabo Delgado, que começou em outubro de 2017 e já terá morto mais de 2.500 pessoas, motivando mais de meio milhão de moçambicanos a abandonarem as suas casas para fugir à violência.
O projeto da Total, a que se junta o da italiana Eni e da norte-americana Exxon Mobil, tem o potencial de transformar a economia do país quando começarem a ser exportadas as enormes quantidades de reservas de gás natural que estão no norte do país, nomeadamente ao largo da costa, e que vão colocar o país no topo da lista dos maiores exportadores mundiais.
O segundo ataque próximo aos megaprojetos de gás em dezembro ocorreu na terça-feira, após um primeiro que ocorreu no dia 07 de dezembro na aldeia de Mute, a menos de 25 quilómetros da área onde está a ser construída a zona industrial de processamento de gás natural da Área 1 da bacia do Rovuma.
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Semanário Savana nº 1408 de 01.01.2021
Posted on 01/01/2021 at 21:01 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Zona de comércio livre de África entrou em vigor
Aplicação prática deverá demorar anos
Entrou em vigor no dia de ano novo a zona de comércio livre de África que se espera venha a retirar milhões de pessoas da pobreza.
Mas peritos económicos avisam que na verdade a entrada em vigor da Área de Comércio Livre Continental Africana ( AfCFTA na sigla inglesa) é meramente simbólica porque a sua aplicação prática deverá demorar anos.
A zona de comércio livre vai juntar 1.300 milhões de pessoas num bloco económico avaliado em 3,4 triliões de dólares sendo a maior área de comércio livre desde o estabelecimento da Organização Mundial de Comércio.
Os apoiantes da iniciativa afirmam que vai aumentar o comércio entre os países africanos permitindo ao continente desenvolver as suas própria redes comerciais e financeiras. O Banco Mundial estimou que a introdução do comércio livre em África poderá retirar dezenas de milhões de pessoas da pobreza até 2035.
“Há uma nova África a emergir com um sentido de urgência e objectivos e uma aspiração de se tornar auto-suficiente”, disse o presidente do Gana Nana Akufo-Addo durante uma cerimónia virtual on-line de lançamento da zona.
Muitos obstáculos ainda presentes
Contudo muitos obstáculos – a forte burocracia, más infaestruturas e proteccionismo bem enraízado entre alguns dos seus membros – terão que ser ultrapassados para a zona de comércio livre atingir o seu potencial.
A AfCFTA deveria ter sido lançada a 1 de Julho mas isso foi adiado devido à epidemia da COVID-19 que tornou impossível levar a cabo negociações.
Contudo a pandemia deu também ao projecto um novo ímpeto, disse Wamkele Mene, secretário-geral do secretariado da AfCFTA.
“A Covid-19 demonstrou que África está demasiado dependente da exportação de produtos primários, demasiado dependente de redes globais de fornecimentos”, disse Mene.
“Quando essas redes globais são afectadas sabemos que África sofre”, acrescentou.
Todos os países africanos excepto a Eritreia assinaram o acordo e 34 já o ratificaram, mas analistas como W. Gyude Moore – antigo ministro liberiano e agora membro do Centro para o Desevolvimento Global – dizem queo verdadeiro trabalho para a aplicação do acordo começa agora.
“Ficaria muito surpreendido se pudessem ter tudo a funcionar no espaço de 24 horas”, disse ele à agência reuters.
“Para se falar de sucesso a longo prazo temos que olhar ao tempo que levou a Europa (a atingir uma zona de com’ercio livre). Foi um processo de décadas”, acrescentou.
Os desafios históricos
Desafios históricos como uma fraca rede de estradas a caminhos-deferro, instabilidade política, burocracia fronteiriça excessiva e corrupção não vão desaparecer de um dia para o outro.
Para além dissoum anexo ao acordo definindo as “regras de origem” ainda não completado e isso é um passoessencial para se determinar que produtos podem ser sujeitos a tarifas alfandegárias.
Para já 41 dos 54 membros do acordo já apresentaram calendários para a redução das tarifas pois os paises membros tem que eliminar gradualmente 90% das tarifas. As economias mais avançadass têm um prazo de cinco anos e os menos desenvolvidos10 anos.
Outras 7% das tarifas em produtos considerados sensiveis terão mais tempo e 3% poderão ser excluídos.
Ziadou Hamoui , da Aliança Sem Fronteiras (Borderless Alliance) disse que finalizar esse calendários e comunicar isso às empresas tem que ser feito rápidamente.
Contudo o esforços de aplicação do acordo deverão também encontrar resistência de grupos domésticos. Receios de se ser prejudicado face a vizinhos mais competitivos levou alguns países a manifestarem ceticismo quanto ao projecto.
Os apoiantes da zona de comércio livre dizem no entanto que os passos iniciais para a sua aplicação irão levar de imediato um aumento do comércio inter-africano.
“A integração económica não é um acontecimento, é um processo”, disse Silver Okajol, chefe de gabinete do Secretariado da AfCFTA.
“Temos que começar em algum lugar”, acrescentou
VOA – 01.01.2021
Posted on 01/01/2021 at 20:49 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Jihadistas de Moçambique ganham terreno à medida que o governo recusa ajuda
Nação africana sitiada quer ser autossuficiente mesmo quando a situação se torna 'terrível'
Moçambique tem travado uma batalha em grande parte perdida com insurgentes islâmicos em sua província de Cabo Delgado, no norte de Cabo Delgado, em 2020, cedendo o controle de cidades e portos importantes, apesar de inúmeras operações militares para retomá-los.
No entanto, o governo continua relutante em aceitar ajuda de países vizinhos para enfrentar a insurgência de três anos, na qual cerca de 2.400 militantes, soldados e civis morreram, e outros 570.000 foram deslocados.
Essa relutância provavelmente encorajará os jiadistas, que são conhecidos localmente como Al-Shabaab ("a juventude") e afirmam ter ligações com o grupo terrorista Estado Islâmico, a intensificar sua luta em 2021 para esculpir um califado na província, acreditam analistas de segurança regional.
Ofertas de assistência internacional para lidar com a rebelião no Cabo Delgado, rico em recursos, entraram em Maputo desde abril, quando ficou claro pela primeira vez que as tropas e a estratégia militar de Moçambique estavam lutando para manter os insurgentes afastados.
Mas até hoje o partido Frelimo do presidente Filipe Nyusi, que governa o país desde que a independência de Portugal foi negociada em 1975 após 10 anos de guerra, tem contado com empresas de segurança do setor privado da Rússia e, mais recentemente, da África do Sul, para combater os militantes.
No entanto, a escalada da situação o deixou sob pressão para aceitar o apoio em larga escala das partes interessadas ocidentais e dos vizinhos de Moçambique, pois temem que a insurgência se espalhe para seus quintais.
Liesl Louw, pesquisadora sênior do Instituto de Estudos de Segurança da África do Sul, diz que a situação em Cabo Delgado é terrível, com o Al-Shabaab expandindo sua presença para 10 dos 17 distritos da província nas últimas semanas.
Ela acredita que a criação de uma força regional apoiada por uma clara estratégia militar desenvolvida pela União Africana seria a melhor maneira de ajudar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique a derrotar os insurgentes.
"Uma vez alcançado, a UA poderia pedir à comunidade internacional que financiasse o plano, mas tudo isso levaria tempo. Nesse ínterim, é provável que o Al-Shabaab continue com suas táticas, dado seus sucessos em 2020", diz ela.
No entanto, Louw diz que o governo da ex-colônia portuguesa parece estar relutante em aceitar ajuda externa por medo de que isso possa minar a soberania duramente conquistada do país.
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Posted on 01/01/2021 at 20:37 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião | Permalink | Comments (0)
STV-Jornal da Noite 01.01.2021(video)
Posted on 01/01/2021 at 20:15 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
DIÁRIO DE NOTÍCIAS(Lisboa) de 01.01.2021
Posted on 01/01/2021 at 12:32 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
NOTÍCIAS de Maputo 01.01.2021
Posted on 01/01/2021 at 12:06 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Tribunal ordena arresto de bens da mais antiga livraria moçambicana
O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo ordenou o arresto de bens da livraria centenária Minerva, na baixa da capital moçambicana, disse hoje à Lusa fonte ligada à instituição.
A decisão é consequência de uma dívida de quase um milhão de meticais (10 mil euros) que a Minerva tem com um fornecedor e que devia ter sido saldada nos últimos seis meses, o que não aconteceu, indicou a fonte, acrescentando que a situação financeira da livraria “não é nada boa”.
Como resultado, os bens da Minerva foram hoje arrestados, sob olhar de quem passava pelas recém-inauguradas instalações da mais antiga livraria moçambicana, na avenida 25 de Setembro, uma das principais da capital.
As instalações, que congregam uma livraria e um restaurante, foram inauguradas em novembro de 2019 e eram destinadas à venda de livros e material informático, além de propor experiências gastronómicas.
Posted on 01/01/2021 at 12:01 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
CONDIÇÕES SOCIOECONÓMICAS DAS MULHERES ASSOCIADAS NA PROVÍNCIA DE NAMPULA: ESTUDOS DE CASO NOS DISTRITOS DE MALEMA, RIBAUÉ E MONAPO por Aleia Rachide Agy(2019)
RESUMO
Em contextos rurais o papel da mulher, no que diz respeito à produção agrícola, centra-se nas culturas de subsistência, cabendo-lhe também um conjunto de responsabilidades relacionadas com tarefas domésticas e com a prestação de cuidados à família. Com o seu trabalho a mulher participa no processo de desenvolvimento de Moçambique, embora a sua prestação seja subvalorizada e, em alguns casos, descriminada.
Na região Norte do país, com destaque para a província de Nampula, os níveis de participação da mulher em associações de camponeses têm aumentado nos últimos anos. Este facto confere-lhe uma maior participação e envolvimento na produção e na comercialização de culturas de rendimento.
Esta pesquisa realizou um diagnóstico socioeconómico em 11 associações de camponesas situadas nos distritos de Malema, Ribaué e Monapo, na província de Nampula. De forma particular, foram identificados os níveis de vulnerabilidade das mulheres associados ao nível do acesso ao rendimento, à saúde, educação e habitação, assim como ao nível da participação pública.
Leia aqui
Posted on 01/01/2021 at 11:45 in Antropologia - Sociologia, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
31/12/2020
STV-Jornal da Noite 31.12.2020(video)
Posted on 31/12/2020 at 20:27 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Jornal O AUTARCA(Beira) de 28, 29 e 31.12.2020
Posted on 31/12/2020 at 20:05 in Jornal O AUTARCA, Cidade da Beira | Permalink | Comments (0)
Musica de Moçambique - ALVARITO - Sofrimento(1996)
Alvarito - Sofrimento - 01 - Monami
Alvarito - Sofrimento - 02 - Cansera
Alvarito - Sofrimento - 03 - Sofrimento
Alvarito - Sofrimento - 04 - El Ta Tchorá
Alvarito - Sofrimento - 05 - A Minha Sogra
Alvarito - Sofrimento - 06 - Lá vai ela
Alvarito - Sofrimento - 07 - Mulher foi embora
Alvarito - Sofrimento - 08 - Negrona
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