RENAMO - Comunicado nº 02
COMUNICADO Nº. 02
A Renamo vem através do presente comunicado manifestar o seu mais contundente protesto as declarações do negociador-chefe do governo, o senhor José Pacheco que alegam que as Forcas de Defesa e Segurança encontram-se em Gorongosa-para proteger a S.Excia o presidente Afonso Dhlakama. Estas declarações contrariam as anteriormente proferidas pelo ministro Gabriel Muthisse aquando do apelo para a retirada de tropas feito via teleconferência por S.Excia o presidente Afonso Dhlakama, que rejeitou liminarmente a retirada de tropas em Gorongosa alegando questões de soberania. O governo de Moçambique engana a opinião publica nacional e a comunidade diplomática no pais publicando mentiras e calunias através de órgãos de comunicação públicos tendenciosos e parciais para ocultar as suas intenções maléficas de assassinar Afonso Dlhakama ou impedi-lo de fazer pré-campanha e outras actividades politicas. Neste preciso momento o governo concentrou varias unidades militares equipados com diversas pecas de artilharia pesada em Kanda e Vunduzi prontas para fustigar a serra e aniquilar o presidente Afonso Dhlakama e os seguranças.
A Renamo vem através do presente comunicado manifestar o seu mais contundente protesto as declarações do negociador-chefe do governo, o senhor José Pacheco que alegam que as Forcas de Defesa e Segurança encontram-se em Gorongosa-para proteger a S.Excia o presidente Afonso Dhlakama. Estas declarações contrariam as anteriormente proferidas pelo ministro Gabriel Muthisse aquando do apelo para a retirada de tropas feito via teleconferência por S.Excia o presidente Afonso Dhlakama, que rejeitou liminarmente a retirada de tropas em Gorongosa alegando questões de soberania. O governo de Moçambique engana a opinião publica nacional e a comunidade diplomática no pais publicando mentiras e calunias através de órgãos de comunicação públicos tendenciosos e parciais para ocultar as suas intenções maléficas de assassinar Afonso Dlhakama ou impedi-lo de fazer pré-campanha e outras actividades politicas. Neste preciso momento o governo concentrou varias unidades militares equipados com diversas pecas de artilharia pesada em Kanda e Vunduzi prontas para fustigar a serra e aniquilar o presidente Afonso Dhlakama e os seguranças.
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Vale Reassentamento - Cateme(Tete) (video)
Veja em
http://vimeo.com/21440171
Paridade na chefia/comando das FDS em vias de aceitação
SEGUNDO FONTES COM CONHECIMENTO APROFUNDADO DO ANDAMENTO DAS CONVERSAÇÕES
Ocenário de uma próxima aceitação pelo Governo da reclamação da Renamo referente à aplicação de critérios de “composição paritária” no comando das FA e FIR é admitido em meios com conhecimento aprofundado do andamento das conversações.
Esta informação vem destacada na mais recente edição do África Monitor Intelligence – uma publicação lusa geralmente muito bem informada em matérias relacionadas com os países africanos da língua portuguesa. Até ao presente, publicamente as autoridades moçambicanas rejeitaram sempre tal reclamação, considerando-a exorbitante/absurda. A mudança de atitude que agora supostamente se desenha é atribuída nos mesmos meios à intenção do Governo de privar a Renamo da “única razão” que ainda invoca para justificar o auto-acantonamento da sua ala militar, bem como dar vazão à recusa de se desarmar.
A cedência do Governo é atribuída ao seguinte cálculo político:
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“Tudo faremos para retirarmos nosso líder das matas”
Com vista a fazer a pré-campanha eleitoral
-Garante o porta-voz da Renamo, António Muchanga
O porta-voz do maior partido da oposição no país, António Muchanga, assegurou semana finda, em Maputo, que tudo será feito para viabilizar a campanha do seu líder e candidato natural para as próximas eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais, marcadas para 15 de Outubro próximo.
Muchanga, que falava à margem da teleconferência de imprensa concedida pelo seu líder, disse que nada irá impedir o seu líder sair das matas de Gorongosa para vir a cidade, onde deverá iniciar a sua pré-campanha à semelhança dos seus adversários políticos.
Com efeito, a Renamo encontra-se neste momento a recolher assinaturas para oficializar a candidatura do seu líder Afonso Dhlakama, apesar dele se encontrar refugiado a cerca de um ano nas matas de Gorongosa.
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Beira e Chimoio novamente às escuras
Está interrompido, outra vez, desde as primeiras horas desta quarta-feira (28), o fornecimento de energia eléctrica às cidades da Beira e de Chimoio, nas províncias de Sofala e de Manica, em consequência da avaria da subestação de Chibata, assegurou ao @Verdade, Alberto Banze, porta-voz da Electricidade de Moçambique (EDM).
Segundo o nosso interlocutor, esquipas da EDM estão a trabalhar com vista a avaliar a dimensão do dano. Refira-se que no princípio deste ano a mesma subestação registou uma avaria cuja reparação levou quase 10 dias, tendo causado prejuizos a milhares de cidadãos e empresários daquelas parcelas do país. O novo equipamento montado na referida subestação, ora danificado, custou perto de um milhão de dólares àquela empresa pública.
@VERDADE – 28.05.2014
Posted at 10:36 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0) ShareThis
Governo em campanhas de “Educação Patriótica” na FIR
Para evitar greve
O Governo moçambicano está a promover campanhas de “Educação Patriótica” nas unidades das Forças de Defesa e Segurança, sobretudo na Força de Intervenção Rápida (FIR), como forma de conter o nível de descontentamento dos agentes em missão operativa na região centro do país. A FIR é uma força especial que é muito usada pelo Governo para perseguir a oposição e espancar manifestantes. Debate-se com a falta de pagamento de subsídios e gozo de férias.
“Nos últimos dias, foram afectos, em todas as unidades da FIR, oficiais com tarefas de mobilizar os agentes para serem patriotas e não andarem a falar na imprensa da situação que vivem”, disse um oficial afecto à FIR numa das províncias da zona sul, acrescentando que “argumenta-se que deve haver compreensão, porque o país está em crise”.
O motivo da campanha de “Educação Patriótica”, segundo as nossas fontes, é, para além de fazer compreender aos agentes da situação actual, mobilizá-los para “não andarem a dizer o que vai mal na corporação”.
O Governo moçambicano está a promover campanhas de “Educação Patriótica” nas unidades das Forças de Defesa e Segurança, sobretudo na Força de Intervenção Rápida (FIR), como forma de conter o nível de descontentamento dos agentes em missão operativa na região centro do país. A FIR é uma força especial que é muito usada pelo Governo para perseguir a oposição e espancar manifestantes. Debate-se com a falta de pagamento de subsídios e gozo de férias.
“Nos últimos dias, foram afectos, em todas as unidades da FIR, oficiais com tarefas de mobilizar os agentes para serem patriotas e não andarem a falar na imprensa da situação que vivem”, disse um oficial afecto à FIR numa das províncias da zona sul, acrescentando que “argumenta-se que deve haver compreensão, porque o país está em crise”.
O motivo da campanha de “Educação Patriótica”, segundo as nossas fontes, é, para além de fazer compreender aos agentes da situação actual, mobilizá-los para “não andarem a dizer o que vai mal na corporação”.
Sociedade civil denuncia tentativa de controlo do pensamento
Caso Castel-Branco
“Deploramos todas e quaisquer medidas de condicionar a liberdade académica em Moçambique e apelamos a todos os partidos para defender o direito ao debate e à discórdia”, lê-se numa petição a ser enviada ao gabinete do PGR
O economista e professor universitário moçambicano, Carlos Nuno Castel-Branco, foi ouvido, na segunda-feira, pela Procuradoria-Geral da República, num processo instaurado pela própria PGR, alegadamente porque Castel-Branco faltou ao respeito ao Presidente da República, Armando Guebuza. A reacção à acção da PGR não tardou. Uma petição da autoria de docentes universitários e de membros da sociedade civil, nacionais e estrangeiros, deverá ser enviada ao PGR. Os requerentes condenam qualquer tentativa de coartar as liberdades individuais no país e apelam ao PGR para proteger as liberdades civis fundamentais, incluindo a liberdade de expressão.
“Como académicos e pesquisadores condenamos todas e quaisquer medidas de condicionar a liberdade académica em Moçambique e apelamos a todos os partidos para defender o direito ao debate e à discórdia”, lê-se na petição.
“Deploramos todas e quaisquer medidas de condicionar a liberdade académica em Moçambique e apelamos a todos os partidos para defender o direito ao debate e à discórdia”, lê-se numa petição a ser enviada ao gabinete do PGR
O economista e professor universitário moçambicano, Carlos Nuno Castel-Branco, foi ouvido, na segunda-feira, pela Procuradoria-Geral da República, num processo instaurado pela própria PGR, alegadamente porque Castel-Branco faltou ao respeito ao Presidente da República, Armando Guebuza. A reacção à acção da PGR não tardou. Uma petição da autoria de docentes universitários e de membros da sociedade civil, nacionais e estrangeiros, deverá ser enviada ao PGR. Os requerentes condenam qualquer tentativa de coartar as liberdades individuais no país e apelam ao PGR para proteger as liberdades civis fundamentais, incluindo a liberdade de expressão.
“Como académicos e pesquisadores condenamos todas e quaisquer medidas de condicionar a liberdade académica em Moçambique e apelamos a todos os partidos para defender o direito ao debate e à discórdia”, lê-se na petição.
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PR reconduz Machatine Munguambe como juiz-presidente do Tribunal Administrativo
Guebuza reafirma política de desmandos
O Presidente da República, Armando Guebuza, no uso das suas competências, reconduziu Machatine Munguambe no cargo de juiz-presidente do Tribunal Administrativo, onde irá cumprir o segundo mandato.
A recondução acontece numa altura em que, enquanto juiz-presidente, Munguambe e o seu colégio gozam de má fama na sociedade, e há quem tenha mesmo chegado a sugerir a sua demissão do cargo. É que, no ano passado, um relatório de auditoria externa às contas do TA, levado a cabo pela Deloitte & Touche, detectou irregularidades que constituem uma gestão danosa e irresponsável dos dinheiros daquele Tribunal.
O Presidente da República, Armando Guebuza, no uso das suas competências, reconduziu Machatine Munguambe no cargo de juiz-presidente do Tribunal Administrativo, onde irá cumprir o segundo mandato.
A recondução acontece numa altura em que, enquanto juiz-presidente, Munguambe e o seu colégio gozam de má fama na sociedade, e há quem tenha mesmo chegado a sugerir a sua demissão do cargo. É que, no ano passado, um relatório de auditoria externa às contas do TA, levado a cabo pela Deloitte & Touche, detectou irregularidades que constituem uma gestão danosa e irresponsável dos dinheiros daquele Tribunal.
27/05/2014
Conferência do FMI sobre África leva Christine Lagarde a Maputo
O crescimento económico registado em África durante a crise internacional será um dos temas da conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI) "África em Ascensão", que arranca na quinta-feira, em Maputo, com a participação da diretora-geral da instituição, Christine Lagarde.
Cinco anos após a realização da Conferência da Tanzânia, o FMI organiza em Moçambique um novo encontro dedicado a África, propondo uma reflexão sobre a "resistência" que o continente demonstrou face à propagação dos efeitos do abrandamento dos mercados mundiais e aos desafios que os países africanos enfrentam na definição de políticas económicas sustentáveis e inclusivas.
Intervenções de Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, de Armando Guebuza, Presidente moçambicano, e de Manuel Chang, ministro das Finanças de Moçambique, deverão assinalar, na quinta-feira, a abertura do encontro, numa cerimónia que ficará também marcada pela transmissão de uma mensagem em vídeo do diplomata ganês Kofi Annan, ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas.
LUSA – 27.05.2014
Posted at 21:48 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, África - SADC | Permalink | Comments (1) ShareThis
Escoltas de viaturas só acabam quando haver segurança no centro de Moçambique - Polícia
As escoltas militares de viaturas num troço da principal estrada de Moçambique só serão desativadas quando se atingir a "estabilidade e segurança" das pessoas, disse hoje à Lusa o vice-comandante da Polícia.
"O estado precisa garantir a segurança dos transeuntes naquele troço, é o nosso dever assegurar que as pessoas viajem tranquilas", declarou Basílio Monteiro, vice-comandante da Polícia moçambicana, sobre as escoltas na N1, entre Save e Muxúnguè, na província de Sofala, no centro do país e cenário da tensão político-militar dos últimos meses opondo o exército e o principal partido de oposição, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
Basílio Monteiro falava em Chimoio, Manica, centro de Moçambique, durante a cerimónia de empossamento do novo comandante provincial da Polícia.
LUSA – 27.05.2014
Posted at 21:46 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
Em Nome do Povo de Lara Pawson: "O 27 tem muitas verdades e Neto não era um herói"
“Em Nome do Povo - O Massacre que Angola Silenciou” , um livro de relatos de gente que viveu o Fraccionismo, directa ou indirectamente.
O 27 de Maio de 1977 marca um momento na vida de muitos angolanos que até hoje pouca gente sabe explicar. À falta de respostas definitivas ou certezas absolutas, a investigação de Lara Pawson, jornalista britânica, resultou no “Em Nome do Povo - O Massacre que Angola Silenciou” , um livro de relatos de gente que viveu o Fraccionismo, directa ou indirectamente.
O livro que para muita gente vem trazer mais perguntas do que respostas é para a sua autora, um passo para abrir a discussão e gerar a reflexão e é também o seu contributo para a História de Angola.
Saiba por que motivo uma britânica escreveu sobre o 27:
O livro que para muita gente vem trazer mais perguntas do que respostas é para a sua autora, um passo para abrir a discussão e gerar a reflexão e é também o seu contributo para a História de Angola.
Saiba por que motivo uma britânica escreveu sobre o 27:
Ouça aqui:
Posted at 21:19 in Angola - Cabinda, História, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (1) ShareThis
Filho do comandante da PRM em Angoche acusado de assassinar a namorada
O filho do comandante da Polícia da República de Moçambique (PRM) no distrito de Angoche, na província de Nampula, é indiciado de matar, premeditadamente, com recurso à agressão física, uma cidadã que em vida respondia pelo nome de Fátima José das Neves, de 38 anos de idade, com a qual mantinha uma relação amorosa, há dois anos.
A vítima vivia no bairro de Pule e encontrou a morte na madrugada da sexta-feira passada (23), na sua própria residência. Os familiares da finada contaram que Pedro Pachuela passou a ferro o cadáver de Fátima Neves.
Ainda são desconhecidas as razões que levaram aquele cidadão a cometer um crime dessa natureza. Contudo, supõe-se que ele agiu dessa forma brutal por motivos passionais uma vez que a namorada recusa viver maritalmente com ele.
SE QUISER VIR A MAPUTO: Governo disposto a apoiar Dhlakama
GOVERNO está disposto a trazer o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, a Maputo, para conversar com o Presidente da República, Armando Guebuza, com vista a encontrar uma saída para o clima de instabilidade político-militar que se vive no país.
O facto foi ontem anunciado pelo chefe da delegação do Executivo à mesa do diálogo com o maior partido da oposição em Moçambique, José Pacheco. Segundo afirmou, o Governo pode suportar todos os custos decorrentes da sua deslocação à capital do país e deseja que Afonso Dhlakama esteja saudável e não seja sacrificado pelos seus homens no diálogo político.
Para sustentar esta posição do Governo, José Pacheco afirmou que Afonso Dhlakama viveu em Maputo, transferiu-se depois por livre e espontânea vontade para a cidade de Nampula e, mais tarde, foi a Santungira e em nenhum momento foi hostilizado pelo Governo.
Falando a jornalistas no final de mais uma ronda de diálogo, José Pacheco explicou que o Executivo reitera que o diálogo com a Renamo se funda em quatro pilares, nomeadamente a cessação dos ataques a alvos civis e militares, a sua desmilitarização de modo a se tornar um partido político, a integração dos seus homens armados e a sua reinserção social e económica.
Posted at 11:52 in Defesa, Eleições 2014 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (2) ShareThis
"Não estamos, como vês, a falar de um pequeno problema"
MARCO DO CORREIO por Machado da Graça
Olá amigo Jerónimo
Como estás de saúde? E a tua família? Do meu lado está tudo normal, felizmente.
Mas, mais uma vez, bastante preocupado.
Desta vez não são preocupações políticas. São provocadas por notícias, muito assustadoras, que nos chegam da fronteira entre o Zimbabué e a Zâmbia. Mais exactamente da barragem de Kariba.
A barragem, uma das maiores de África, parece estar em riscos de ruir dentro dos próximos três anos. Problemas estruturais que não te sei explicar bem, porque de engenharia de barragens nada sei. Mas gente que sabe mostra-se muito preocupada e isso assusta-me.
Porque se a barragem de Kariba ruir, uma imensa massa de água vai descer pelo vale do Zambeze, a enorme velocidade, matando milhões de pessoas no Zimbabué, na Zâmbia e em Moçambique.
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