Wednesday, May 21, 2014

Recordando o passado do ANC em Moçambique

Albie Sachs, camarada da senhora Ruth First que morreu num atentado à bomba no CEA no campus da UEM no final da década 80.
Albie perdeu o braço direito arrancado pela explosão de uma bomba armadilhada no seu carro, (Volkswagen/fusca) em Maputo na Julius Nyerere em frente à Embaixada Portuguesa em 1988.
História meus caros a história ensina-nos muita coisa.
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  • Li Pain O nosso chiveveano Archer Fausto ajudou a transportar o Professor Albie Sachs para o hospital nesse dia terrível para a memória de muitos. Foi uma fase difícil para os militantes do ANC na época. Boa memória, mano Mablinga.See Translation
  • Mablinga Shikhani O que me surpreende mais é a ingratidão do ANC, depois dos massacres todos em Moçambique, "da invasão silenciosa", do apoio à Renamo, da destruição de infra-estruturas, a morte de Samora e membros do executivo às mãos do Apartheid o Museu anti-Apartheid nao tem imagens de nenhum Mocambicano, mas tem de Che Guevara...

    Estórias.
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  • Rosa da Costa Lembro desse dia muito bem como se fosse ontem.See Translation
  • Carlos Serra Passei naquele local pouco tempo depois, vi o carro, o sangue, terrível...See Translation
  • Mablinga Shikhani Eu também, mas já lá não estava. Via-o aos fins de semana, ele tinha o hábito de percorrer a Julius Nyerere a pé... Foi um fim-de-semana e a TVE passou no noticiário.

    Crónicas de sangue. O Apartheid para muitos é apenas uma palavra, para outros tantos uma ferida viva.
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  • Edson Mucambe Onde posso ler mais sobre isto Mablinga Shikhani?
  • Li Pain Na verdade Ruth First era esposa de Joe Slovo...quanto a ingratidão de alguns sectores do ANC, mano Mablinga, escapou-lhe o "efeito" Acordos de Nkomati em 1984, que na verdade esteve sempre subjacente no relacionamento daquele partido com o povo de Moçambique. Aquele acordo foi considerado uma verdadeira traição a causa internacional, anteriormente defendida e apregoada... Mwalimu Nyerere desempenhou um papel importante no apaziguamento da crispação advinda, apesar de ter ficado negativamente impressionado com os subscritores moçambicanos...See Translation
  • Mablinga Shikhani Edson Mucambe o Fausto Archer ainda é vivo (ex-campeão de nacional de boxe Pluma) a Rosa da Costa também, sempre pode ter o testemunho de pessoas que viram e assistiram o evento. Outras imterpretações pode ter na Frelimo, Marcelino dos Santos é a pessoa certa, o Embaixador Fazenda era na altura, se a memória não me trai, Director do Núcleo de Apoio aos Movimentos de Libertação, o sociólogo Gulamo Taju pode assistir, julgo, os historiadores Maria Paula Meneses , Vitorino Sambo, Joel das Neves Tembe podem dar algum subsídio e o "primo Google" para a sapa inicial.See Translation
  • Mablinga Shikhani Sim, Li Pain e Manuel J. P. Sumbana já corrigi o lapso. Sempre associo os dois. Talvez a morbidez dos atentados me leve a fazer isso. O Carlos Serra deu-me um toque inbox. Polite. Obrigado vizinho.See Translation
  • Edson Mucambe Por enquanto será mesmo o "primo google" lol. Ou mesmo o primo Mablinga com seus comentários no facebook
  • Sérgio Santimano fotografia do José Cabral !!!See Translation
  • Mablinga Shikhani Os comandos sul-africanos eram eficientes, na moradia geminada entre o BCI da Julius Nyerere e as embaixadas viviam de um lado o Josefate Machel, irmão de Samora e de outro um cidadão tanzaniano de nome Salim, acho, ficou durante muito tempo na cornija do edifício uma marca de obus disparado pelos boeres, julgo, se a memória nao folga, por alturas do atentado ao professor Albie Sachs.

    Nessa mesma altura, foi abatido um avião espião não tripulado que filmava a zona da Presidência da Ponta Vermelha aos escritórios presindeciais, o aparelho de fabrico israelita, antepassado dos drones, foi cair na ilha Xefina, tinha câmaras de alta precisão. Uma dúvida me assola desde entao. Sendo um avião telecomandado e considerando as tecnologias da época só podia estar a ser controlado de um navio que estivesse próximo. Tempos de guerra.
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  • Mablinga Shikhani ah Edson Mucambe o Sérgio Santimano pode dar alguns subsídios, afinal vivia perto. Uma ajuda ó "mestre"?See Translation
  • Manuel J. P. Sumbana Ok. Eu ja estava a pensar que estava com lapsos de memória. Albie escreveu um livro intitulado 'Running to Maputo' (se a memória nâo me trai) e mesmo depois do atentado manteve o seu senso de humor com que deliciou os estumantes moçambicanos em Londres nos principios dos anos 90.See Translation
  • Sérgio Santimano é verdade nao viva muito longe ainda ouvi o estrondo …mas na altura segui para o meu trabalho (AIM), pouco depois estava com José Cabral na escola de fotografia do Rangel no laboratório para em conjunto escolhermos a foto para enviarmos para o Mundo via tele-foto a nossa especialidade na AIM …entre outras é claro …um abracoSee Translation
  • Sérgio Santimano porque foi assim num domingo …o Albie preparava-se para ir para a praia. Julgo e agora posso falahar neste mesmo dia estaria ele com o mestre Malangatana a vêr o projecto com as criancas ??? Aí eu estava, mas pode ter sido um outro dia, antes do ediondo atentado racista !!!See Translation
  • Gito Katawala Em 1986 um amigo que acabava de regressar de uma ESBEC me perguntou se eu tinha algum recorte do Acordo de Incomati, e eu lhe disse que tinha a revista "Tempo", e la ele me disse que o o comandante escreveu no "Granma" na ltura do acordo que Mozambique e Machel se tinham vergado ao imperialismo e que nao mereciam o reconhecimendo de resistencia e sacrificio. Pouco depois viria a sentenca, Samora Machel foi o primeiro da "Linha da Frente" e ate em certa medida dos "Nao ALinhados" a mudar radicalmente de lingo e foi recebido na 1600 Pensilvania em Washington DC e 10 Downing St em Londres.

    O outro lado da historia, hehehehe!!!
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  • Edson Mucambe Tou a adorar esta lição de história. Os sábios e VELHOS (elders) nos ensinam hoje. Mas uma pergunta só. Como a felino deixava isso tudo acontecer? Estavam só em defesa, não reagiam aos boeres? E uma pergunta já antiga minha. Nesse tempo dos 80. O regime do apartheid estava com problemas internos sérios, pk concentrar esforços fora do país ao invés de resolver a revolta interna?
  • Maria Paula Meneses Caros, vejam este depoimento do próprio Albie http://youtu.be/pS4g5sPU5eUSee Translation
    Albie Sachs: On turning six, during World War II, Albie Sachs received a card fr...om his father expressing the wish that he would grow up to be a soldier in th... See more
  • Mablinga Shikhani Sim, Sérgio Santimano, ele esteve com Malangatana, que mo contou pessoalmente. O mesmo lado da história Gito Katawala, "quando não consegues matar uma cobra com pau curto, tente o comprido".

    Na minha ignota e modesta percepção, "se" Maputo insistisse a guerra poderia chegar à capital e talvez tomasse contornos mais graves ainda. E a queda de Maputo significaria o adiar do fim do Apartheid.
    Lembro-me de, ajudem-me por favor, era um miúdo e as coisas nao eram bem claras, que se aventou a nível da cúpula do Edtado, a movimentação da capital para um ponto diferente de Maputo, que estivesse estrategicamente fora do alcance de uma acção curta do exército regular sul-africano.

    Na praça dos Heróis há nos blocos de cimento um pedaço de um Mirage francês abatido nestas acções de repelir as incursões dos sul-africanos. O ANC precisa de lições de história e de apelar à memória.

    Conjecturas: worst case scenario vis a vis best case scenario: Nkomati was best case scneario for all Front Line States.

    Nunca se perguntaram porquê Mugabe e Seretse Khama antes dele, nao se engajaram como Machel no apoio ao ANC?
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  • Maria Paula Meneses Sobreviver no contexto da Africa do Sul do apartheid e da vizinhança da Rodésia do sul não foi fácil. Se lerem os jornais da época irão ver os exercícios permanentes de violência que a Africa do Sul de então realziava contra países vizinhos. Esta violência, era explicada na altura por a África do Sul se assumir como a 'pátria' do capitalismo e, África, opondo-se aos movimentos nacionalistas que apelidava de 'braços armados do comunismo'. Vejam este depoimento do Albie http://youtu.be/xl6tOhJ9hmQSee Translation
    South African Supreme Court Justice Albie Sachs in a conversation with UC Berkel...ey's Harry Kreisler talks about personal survival in the context of the trans... See more
  • Mablinga Shikhani Ainda estudante, para os trabalhos da faculdade, pude falar, pela mão do Gulamo Taju,
    com o velho Marcelino dos Santos e ele disse: "o ANC nunca ia libertar a África do Sul atacando esquadras!". Take your conclusions
    Edson Mucambe
    A crise interna que refere não é tão linear assim, as convulsões sociais eram quase um quotidiano desde Sharpeville, 1976 e cresciam a cada dia, mais pela consciência de liberdade do que pela acção mobilizadora do ANC e da acção do seu braço armado o Umkomto we Sizwe.

    Uma tia que viveu na RSA desde menina, conta como era o quotidiano dos estudantes no Soweto, muito activos e rebeldes, Mandela relata no seu "Long Walk to Freedom", a COSATU completava de certa forma, com as greves este social havoc. Ora a situação interna se enquadra mais nestes parâmetros, sem demérito da orientação política do ANC.

    Mas não era algo que afectasse a capacidade operativa cirúrgica, de inteligência e de apoio à Renamo e UNITA do regime racista que contava com o importante concurso dos EUA, Israel, RFA, França...
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  • Maria Paula Meneses Bem, em entrevistas feitas a antigos militares de Moçambique a conclusão a que cheguei é que os militares do ANC não eram muito disciplinados nem empreendiam grandes ações. Creio que a mais importante foi o ataque à Sasol http://www.sahistory.org.za/date.../sasol-plant-under-attackSee Translation
    www.sahistory.org.za
    The attacks on SASOL I, NATREF and SASOL II took place on the night of 31 May/1 ...June 1980 in order to coincide with Republic Day. The attack was organised by Solomon Mahlangu of the Umkhonto weSizwe Special Operations. Initial reconnaissance was undertaken during July 1979 and two teams of chosen ca… See more
  • Maria Paula Meneses Eu e alguns colegas escrevemos um trabalho, que está publicado, sobre o acordo ALCORA, entre Portugal (por causa das suas então colónias de Moçambique e Angola), a Rodésia do Sul e a África do Sul... está á venda, creio eu, no Maputo.See Translation
  • Mablinga Shikhani O que se estende aos guerrilheiros da ZANU-PF da ZIPRA. O que catapulta a "segunda" (depois da UDI de Smith) independência da Rodésia do Sul e o nascimento do Zimbabwe, foi a presença de forças das FPLM o destacamento dos "Internacionalistas" sob comando do General Fernando Matavel, que chegou, perdão se for lapso, a ser Comandante Militar Provincial em Manica. Os internacionalistas desfilaram no Rufaro Stadium a 18 de Abril de 1980.See Translation
  • Maria Paula Meneses Solidariedade, era o que se chamava então. A Zapu e a Zanu realizavam, desde 1970-72, ações conjuntas com a FRELIMO, ao que entendi das entrevistas que fiz.; e isso explica o ódio de Ian Smith ao aumento das ações e a virulência dos contra-ataques rodesianos - Mukumbura, Inhaminga, etc.See Translation
  • Mablinga Shikhani Nyazónia, Doerói, os tanques de gasolina da Royal Dutch Shell no porto da Beira, Odzi e os apoios ao MNR. Machel foi de facto o Grande Emancipador da região, visionário em muitos aspectos.See Translation
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  • Lucinda Gomes Albie vivia no prédio ao lado da Embx. Portuguesa, que hoje tem o café Royal . Foi no dia 7 de Abril ( feriado), e só por acaso nesse dia não desci para apanhar sua boleia (honda civic ) para a praia no Bairro Triunfo . Quando ouvi o estrondo, pensei que Maputo estava ser bombardeado. Mas quando vi o fumo (estava no 9 andar),pensei e o Albie. Desci a correr e fui ter com ele , tinha sido projectado para o meio da estrada, e como mostra a foto do Cabral tinha o braço quase decepado e sofria muito com dores. Colocamo-lo na carrinha da Tve que o levou para o Hospital ...See Translation
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  • Gito Katawala Eu creio que o mal foi subestimar a capacidade de repressao do regime do apartheid. Enquanto na Linha da Frente com "agitacao" astuta dos mocambicanos se cantava muito e com recurso a referencias heroicas do tempo de Ngungunhane, Matibejane, Kuphula Munu or Mataka. Pois cantamos que venham, e eles vieram, atacaram ate dentro do perimetro da Ponta Vermelha.

    Eu creio que Samora Machel com um provavel conselho do Aquino de Braganca e Rui Baltazar fizeram as contas e concluiram que resistir o ocidente era infrutifero. Aceito que se use levianamente a desculpa da intervencao do apartheid nos Paises da Linha da Frente com apoio dos USA, UK e Israel, pois na altura era mais facil encontrar nestes bodes expiatorios as desculpas de todas as nossas insuficiencias. Cuba continua ate hoje. Mas deliberadamente omite-se a quantidade de negocios que haviam entre estes paises e Mocambique e o papel que eles desempenharam quando foi da Ajuda Humaniataria, USAID, OXFAM, SAVE THE CHILDREN, so para dar um exemplo. Tambem se esquecem sobre os poucos oficiais que foram aprender contra inteligencia com a MOSAD. Muitos se qequecem, ou genuinamente nao se lembram que haviam muitos "dirigentes" politicos que propalavam a veia marxista leninista em publico, mas tinham os filhos ou familiares a estudarem nas escolas do ocidente, ou alguns que foram aprender Ingles a custa da cooperacao com a UK. O que chamarmos isso?

    Em 1990, eu tive colegas do ANC no ISRI, na altura todos tinhamos simpatias e eramos da "internacional". Mas ao longo do tempo ficou provado que nem deviamos esforcar-mo-nos a pedir ao ANC que demostre alguma gratidao, cabe a eles mesmos despirem-se dos preconceitos ou seja la o que for e darem o merito aos mocambicanos por terem abracadoo a causa deles.

    P.S. Sera que os Tanzanianos acham que nos os agradecemos?
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    11 hrs · Like · 2
  • Lindo A. Mondlane Recordo muito bem esse dia..vivia na armando tivane, peguei a minha 28 e me acerquei ao local, nao imaginava que uns anos depois ia viver o pesadelo do ataque aos escritorios do anc ao lado da miinha casa ja rm 87..6oi realmente aterrador...o pior com a 5* esquadra a 300 m..temposSee Translation
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  • Lindo A. Mondlane Foi depois mablinga..isso foi no ataque posterior em que foram atacados 4 pontos numa madrugada de 1987, recordo bem porque violentaram ao lado da minha casa, durante uns 20 min..jacob zuma entao frequentava essa residencia vizinha..o abate do drom foi em 1983...ou 84..muito antes do obus da julius nyerere..recordo que entao mataram um casal creio na rua jose mateus...q aparentemente nao tinha muito q ver com ANCSee Translation
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  • Paulo Cossa No acordo de nkomate Samora trai o ANC.Max ele foi estratega os BOERS podiam ter invadido toda a zona sul como fizeram em Angola.
  • Paulo Cossa Uma grande licao gratuita de historia.thanks to everyone.
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  • 3 hrs · Like · 1
  • Mablinga Shikhani De alguma forma Gito Katawala de alguma forma, mas acima disso estava também a "certeza da justeza da causa". Nao sei quem terá feito Samora arrepiar caminho na sua epopeia libertária aberta e enveredar por outras vias, mais subtis e menos perigosas, bem em teoria, considerando que o Apartheid continuou os ataques e o sustento do seu monstro muito tempo depois de N'komati, Louis Nell, vice-ministro dos NE sul-africano visitou sucessivas vezes a Casa Banana em Gorongosa, como atestam documentos apreendidos aquando do assalto ao QG do MNR.

    Lindo A. Mondlane, sim é muito provável, os factos ainda estao espalhados e deste lado, fora as notícias da época, como diz a Maria Paula Meneses, nao existe, ou nao conheço uma apontamento conciso dos eventos.

    A eficiência dos comandos bóeres nao se distancia da eficiência da inteligência americana na sua célula de Maputo que infiltrou-se em alguns sectores da defesa moçambicana, Alcido Marcos Chivite ainda é vivo, embora falho da razão. Vide o livro A CIA em Moçambique, escrito por Alves Gomes parece-me (o meu exemplar oferecido por um tio ficou para trás em casa de meus pais e desapareceu como outros tantos livros, revistas e jornais).

    Yana, cantou uma canção bastante ilustrativa dos factos que relatamos: "Que venham!" E numa estrofe dizia que "em troca de um Pionner..." o que demonstra a triangulação quase perfeita entre Washington, Pretoria e a Renamo na Total Strategy.

    Enquanto a Renamo incendiava o país numa estratégia de terror, Pretória sabotava o sul e realizava operações bifurcadas na desestabilização da máquina defensiva da RPM e caçava os elementos do ANC, Matola, Armando Tivane, Agostinho Neto esquina com a Filipe Samuel Magaia... O que vemos hoje nas televisões no Iraque, Líbano, Tripoli já nos foi dado a conhecer pelos algozes do Apartheid.
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  • Tania Jaqueline Mucavele Muita agradecida. Soube bem ter esta grande licao de historia. Como disse o Antonio Grispos, "estou enriquecida". Thanks a lotSee Translation
  • Joao Jussar Camarada Mablinga, o avião não tripulado que foi derrubado pelas nossas baterias anti-aéreas era controlado por um outro avião que vinha a uma boa distância. Este avião tinha por missão, enviar o sinal na torre terrestre que controlava o drone. Claro que podia ser também atravês de um navio (não ha memória da Africa do Sul possuir um navio de gênero na altura), mas sempre iria precisar de um avião ou satélite (o que não parece ser o caso). Gito Katawala, a zanga do bloco socialista contra os acordos de incomati, tiveram eco em todo o mundo. Se se recordarem, foi nesta altura que até as portas das academias militares e outras instituições de formação para a área de defesa e segurança foram fechadas para moçambicanos, desde os membros do Pacto de Varsóvia, passado pela pátria do Kadafi até Cuba, ja não aceitavam novos ingressos na defesa e segurança. Meu grupo na Pátira de José Martin, não teve opção de escolher esta importante área quando terminou o secundário para vir defender a pátria. Mas não nos esqueçamos que foi o próprio Gorbachev que "autorizou" Machel e alguns países na política de prestroika (abertura) e glasnot (transparência) a olharem para outros mercados, porque CAME (Comité de Ajuda Mútua Economica) já não consiguia subsidiar países aspirantes ao socialismo. Lembremo-nos tambem que o pedido de adesão a este bloco económico socialista de Moçambique nunca foi aprovado, era apenas um observador.See Translation
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  • Pedro Tiago E... terrorismo só há agora. o Apartheid foi sempre santinho, que o mundo foi obrigado a conceder perdão...See Translation
  • Mário Ferro É um erro dizer que foi o Gorbachev que autorizou o que quer que fosse. A estratégia de política externa de Moçambique já tinha sido alterada há muito, mesmo antes de Gorbachev chegar ao poder.See Translation
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  • Mablinga Shikhani Obrigado camarada Joao Jussar, exactamente tio Mário Ferro...See Translation
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  • Mário Ferro Lembro-me muito bem deste terrível acto de terrorismo. Foi num domingo de manhã, solarento. Albie preparava-se para ir à praia quando a bomba explodiu na altura em que ele ou abria a porta do carro ou punha o motor a funcionar...See Translation
  • Sérgio Santimano Abria a porta
  • Joao Jussar Caro Mário, talvez tenha razão, mas lí muitos livros sobre o assunto e o que vem a memória neste momento é do Sellström que fala do apoio Sueco aos países da africa austral que tem uma importante informacao sobre isso.See Translation
  • Celso Manguana Manguana Lembro me tambemde ter passado pelo local pouco tempo depois ! Ruth First era esposa de Joe Slovo lider da partido comunista sul africano e Comadante do umkontho We sizwe!See Translation

2 comments:

Gito Amado said...

Muito importante pra todos moçambicanos, sou de opiniao que todo moçambicano tinha que ler estas verdadeiras lições e em seguida fazer a escolha de um verdadeiro partido. Thanks a todos que escreveram essas lições.

Arlindo Nhantumbo said...

Factos relevantes da nossa História. Em data que não posso houve a explosão de carro armadilhado, próximo da sede do Transportes Públicos de Maputo, cidade de Maputo.